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ANATOMIA – DRENAGEM GERAL DO CORPO MEMBRO INFERIOR VEIA FEMORAL • Acompanha sua artéria, surgindo no hiato adutor como continuação da veia poplítea e terminando posteriormente ao ligamento inguinal como veia ilíaca externa; • A veia é posterolateral à artéria femoral no canal adutor distal. Mais proximalmente no canal, e no trígono femoral distal (em seu ápice), a veia localiza-se posteriormente à artéria; proximalmente, na base do triângulo, a veia localiza-se medialmente à artéria; • A veia femoral profunda une-se à veia femoral posteriormente, e a veia safena magna entra anteriormente. As veias que acompanham as artérias epigástrica superficial, circunflexa ilíaca superficial e pudenda externa juntam-se com a veia safena magna antes de entrarem no hiato safeno; • Normalmente, há quatro ou cinco valvas na veia femoral: as duas mais constantes fi cam imediatamente distais à entrada da veia femoral profunda e próximas do ligamento inguinal; VEIA FEMORAL PROFUNDA • É anterior à sua artéria e recebe tributárias correspondentes aos ramos desta artéria. Através dessas tributárias, ela conecta-se distalmente à veia poplítea e proximalmente às veias glúteas inferiores; VEIA SAFENA MAGNA • Veia mais longa do corpo, inicia-se distalmente como uma continuação da veia marginal medial do pé, terminando na veia femoral a uma pequena distância do ligamento inguinal; • Ascende imediatamente anterior ao maléolo tibial, cruza o terço distal da face medial da tíbia obliquamente em direção anteroposterior para alcançar sua borda medial; depois, sobe um pouco atrás da borda da tíbia, até o joelho; • Proximalmente, esta veia é posteromedial ao côndilo tibial medial e ao côndilo femoral (localizando-se na largura de uma mão, posteriormente à borda medial da patela), subindo, em seguida, pela face medial da coxa; • Em seu curso pela coxa, a veia safena magna é acompanhada por ramos do nervo cutâneo femoral medial. No joelho, tanto o ramo safeno da artéria genicular descendente (a artéria safena) quanto, na perna e no pé, o nervo safeno são anteriores à veia safena magna; • Ela tem 10-20 valvas, que são mais numerosas na perna do que na coxa; • Em quase toda sua extensão, a veia repousa na fáscia superficial, mas possui muitas conexões com as veias profundas, especialmente na perna; • No tornozelo, a veia safena magna drena a planta do pé através das veias marginais mediais; • Na perna, está frequentemente conectada à veia safena parva e às veias profundas através das veias perfurantes; • Distalmente ao joelho, em geral recebe três grandes tributárias: a da face anterior da perna, a da região maleolar tibial (conectando- se com algumas veias perfurantes) e a da panturrilha (comunicando-se com a veia safena parva); • Acima do arco venoso crural posterior, veias perfurantes unem-se à veia safena magna ou a uma de suas principais tributárias em dois sítios principais. O primeiro sítio está no nível superior da panturrilha (indicado por seu nome), o tubérculo perfurante tibial; o segundo sítio está no terço inferior/médio da coxa, onde a veia perfura o teto fascial profundo do canal subsartorial para se juntar à veia femoral; • Na coxa recebe várias tributárias, entre elas: veia posteromedial da coxa (às vezes é chamada de veia safena acessória, embora alguns restrinjam o termo acessório para a tributária posteromedial inferior) e veia anterolateral da coxa (veia cutânea femoral anterior, geralmente começa de uma rede anterior de veias na coxa distal e cruza o ápice e a metade distal do trígono femoral para alcançar a veia safena magna. Quando ela atravessa o hiato safeno, as veias epigástrica superficial, circunflexa ilíaca superficial e pudenda externa superficial unem-se a ela); • As veias epigástrica superficial e circunflexa ilíaca drenam a parede abdominal posterior, que também recebe tributárias da região proximolateral da coxa. A veia epigástrica superficial ou femoral pode se conectar às veias torácicas laterais através de uma veia toracoepigástrica, que corre superficialmente na face anterolateral do tronco. Essas veias conectam as áreas superior e inferior de drenagem da cava; • As veias pudendas externas profundas unem-se à safena magna no hiato safeno; VEIA POPLÍTEA • Sobe através da fossa poplítea até a abertura no músculo adutor magno, onde se torna veia femoral; • Sua relação com a artéria poplítea muda à medida que a veia sobe. Distalmente, ela encontra-se medial à artéria, entre as cabeças do músculo gastrocnêmio ela é superficial (posterior) a ela e, proximal à articulação do joelho, ela é posterolateral à artéria; • Tributárias = veia safena parva, as veias correspondentes aos ramos da artéria poplítea e veias musculares; VEIA SAFENA PARVA • Começa posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral; • No terço inferior da panturrilha, ela sobe lateralmente ao tendão calcâneo, disposta sobre a fáscia profunda e coberta apenas pela fáscia superfi cial e pela pele. Inclinando-se medialmente para atingir a linha média da panturrilha, ela penetra na fáscia profunda, dentro da qual sobe sobre o músculo gastrocnêmio, emergindo apenas entre a fáscia profunda e o gastrocnêmio; • Continuando sua ascensão, ela segue entre as cabeças do músculo gastrocnêmio e em seguida progride até sua terminação na veia poplítea na fossa poplítea, acima da articulação do joelho; • Tributárias = conecta-se à veias profundas no dorso do pé, recebe muitas tributárias cutâneas na perna e envia vários ramos comunicantes proximal e medialmente para se unir à veia safena magna. Na perna, a veia safena parva encontra-se próxima ao nervo sural. Ela tem 7-13 valvas, uma próxima a sua terminação; • Seu modo de terminação é variável: pode se unir à veia safena magna na parte proximal da coxa ou pode se bifurcar, com um ramo unido à veia safena magna e o outro unido às veias poplíteas ou femorais profundas posteriores. Às vezes, ela termina distalmente ao joelho nas veias safena magna ou nas veias musculares surais profundas; VEIAS PROFUNDAS • O sistema venoso profundo é responsável por cerca de 90% da drenagem venosa dos membros inferiores, sendo as veias musculares da panturrilha juntamente com as veias tibiais posteriores, fibulares, tibiais anteriores e poplítea as responsáveis pela formação da bomba músculo-venosa da panturrilha, principal sistema aspirante-propulsor do membro inferior; • As veias tibiais posteriores acompanham a artéria tibial posterior. Essas veias recebem tributárias de todos os músculos da panturrilha (especialmente do plexo venoso solear = geralmente no interior do músculo sóleo existem de três a oito seios venosos longitudinais, mais freqüentemente três: um lateral e um intermédio, que terminam em veias fibulares, e um medial, que termina em veias tibiais posteriores) e conexões oriundas das veias superficiais e das veias fibulares; • As veias fibulares, correndo com suas artérias, recebem tributárias provenientes do sóleo e das veias superficiais; • As veias tibiais anteriores, continuações das veias que acompanham a artéria dorsal do pé, deixam o compartimento anterior (entre a tíbia e a fíbula) e passam através da extremidade proximal da membrana interóssea. Elas unem-se às veias tibiais posteriores para formar a veia poplítea, na borda distal do poplíteo; BRUNA MALTA OBSERVAÇÕES • Na planta do pé, as veias superficiais formam um arco cutâneo plantar através das raízes dos dedos e também drenam para os plexos marginais medial e lateral, especialmente denso no coxim adiposo do calcanhar. Ela faz conexão com o arco venoso plantar cutâneo e outras veias profundas, mas drena principalmente para as veias marginais. As veias da planta são parte importante do sistemade ”bomba venosa“ do membro inferior auxiliando na propulsão do sangue na direção do coração; • Os sistemas venosos superficiais e profundos são unidos pelas veias perfurantes; • CAMINHO DAS VEIAS PROFUNDAS DO PÉ: veias digitais plantares (plexos nas regiões plantares dos dedos) + veias digitais dorsais → quatro veias metatarsais plantares (seguem pelos espaços intermetatarsais) + veias dorsais (através de veias perfurantes) → arco venoso plantar profundo → veias plantares mediais e laterais = se comunicam com as veias safenas magna e parva (antes de formar as veias tibiais posteriores, atrás do maléolo medial); • As veias tibiais anteriores são continuações das veias satélites da artéria dorsal do pé. Elas deixam a região extensora entre a tíbia e a fíbula, passam através da extremidade proximal da membrana interóssea e unem-se às veias tibiais posteriores, na borda distal do músculo poplíteo, para formar a veia poplítea; PAREDE TORÁCICA • As veias intercostais acompanham as artérias nomeadas de forma similar nos espaços intercostais; • As pequenas veias intercostais anteriores são tributárias das veias torácicas internas e musculofrênicas; as veias torácicas internas drenam para a veia braquiocefálica apropriada; • As veias intercostais posteriores drenam para trás e a maioria drena diretamente ou indiretamente para a veia ázigo à direita e para as veias hemiázigo ou hemiázigo acessória à esquerda. As veias ázigo exibem uma grande variação em sua origem, trajeto, tributárias, anastomoses e terminação; • As veias torácicas internas são veias comitantes da metade inferior da artéria torácica interna. Próximo às terceiras cartilagens costais, as veias se unem e ascendem medialmente à artéria para terminar em sua veia braquiocefálica apropriada; • A veia intercostal superior esquerda drena as segunda e terceira (às vezes quarta) veias intercostais posteriores esquerdas. Ela ascende obliquamente para a frente através da face esquerda do arco da aorta, lateralmente ao nervo vago esquerdo e medialmente ao nervo frênico esquerdo, para se abrir na veia braquiocefálica esquerda; • As veias intercostais posteriores acompanham suas artérias em 11 pares. Próximo à coluna vertebral, cada veia recebe uma tributária posterior que devolve o sangue dos músculos do dorso e da pele, e dos plexos venosos vertebrais. A primeira veia intercostal posterior ascende anteriormente ao colo da primeira costela, arqueando para a frente, acima da cúpula pleural, para terminar na veia braquiocefálica ou vertebral ipsilateral; BRUNA MALTA MEDIASTINO SUPERIOR VEIA ÁZIGO • Se inicia a partir da face posterior da veia cava inferior, no nível – ou abaixo deste – das veias renais, embora a origem não seja constante; • Anteriormente ao corpo da décima-segunda vértebra torácica, a veia ázigo recebe um grande vaso formado pelas veias lombar ascendente direita e subcostais, o qual passa adiante e à direita da décima-segunda vértebra torácica por trás do pilar direito: na ausência de uma veia ázigo lombar, este tronco comum pode formar a veia ázigo propriamente dita; • A veia ázigo lombar ascende anteriormente às vértebras lombares superior. Ela pode passar por trás do pilar direito do diafragma ou atravessá-lo, ou pode atravessar o hiato aórtico à direita da cisterna do quilo; • A veia ázigo ascende no mediastino posterior até o nível da quarta vértebra torácica, onde ela se arqueia para a frente, acima do hilo do pulmão direito. Ela termina na veia cava superior, antes que esta última penetre no pericárdio; • Se encontra anteriormente aos corpos das oito vértebras torácicas inferiores, ao ligamento longitudinal anterior e às artérias intercostais posteriores direitas. O nervo esplâncnico maior direito, e o pulmão e a pleura direitos, são relações laterais direitas. O ducto torácico e a aorta e, onde a veia se arqueia para a frente, o esôfago, a traqueia e o nervo vago direito são relações laterais esquerda; • A veia ázigo se encontra próxima à face pósterolateral direita da parte torácica da parte descendente da aorta; VEIA HEMIÁZIGO • É formada do lado esquerdo a partir das três veias intercostais posteriores inferiores, um tronco comum formado pelas veias lombares ascendentes e subcostais, e pelas tributárias esofágicas e mediastinais; • Ascende anteriormente ao nível da coluna vertebral até o oitavo nível torácico, cruzando em seguida a coluna vertebral posteriormente à aorta, ao esôfago e ao ducto torácico, e termina na veia ázigo; • Sua extremidade inferior está frequentemente conectada à veia renal esquerda; VEIA HEMIÁZIGO ACESSÓRIA • Desce à esquerda da coluna vertebral e recebe veias derivadas do quarto ou do quinto ao oitavo espaços intercostais esquerdo; ela cruza a sétima vértebra torácica para se unir à veia ázigo; • A veia hemiázigo acessória às vezes recebe as veias bronquiais esquerdas e pode se unir à veia hemiázigo; neste caso seu tronco comum se abre na veia ázigo; OBS: DUCTO TORÁCICO • Se estende da segunda vértebra lombar até a base do pescoço; • Começando a partir do pólo superior da confluência próxima à borda inferior da décima-segunda vértebra torácica, o ducto torácico atravessa o espaço retrocrural do músculo diafragma com a aorta, as veias ázigo e hemiázigo, em seguida ascende no mediastino posterior, à direita da linha mediana, entre a parte torácica da parte descendente da aorta (à sua esquerda) e a veia ázigo (à sua direita); • A coluna vertebral, as artérias intercostais direitas derivadas da aorta, e os segmentos terminais das veias hemiázigo e hemiázigo acessória são relações posteriores; • No nível do corpo da quinta vértebra torácica, o ducto gradualmente se inclina para a esquerda, entra no mediastino superior e em seguida ascende para a entrada torácica ao longo da borda esquerda do esôfago. Nesta parte de seu trajeto, o ducto é primeiro cruzado anteriormente pelo arco da aorta e em sequência segue posteriormente para o segmento inicial da artéria subclávia esquerda, em contato íntimo com a pleura mediastinal esquerda; • Na região cervical, seu arco se eleva a 3 a 4 cm acima da clavícula e se curva anteriormente à artéria e veia vertebrais, ao tronco simpático esquerdo, ao tronco tireocervical ou seus ramos, ao nervo frênico esquerdo e à borda medial do músculo escaleno anterior. Ele passa posteriormente à artéria carótida comum, ao nervo vago e à veia jugular interna esquerdos. Finalmente, o ducto desce anteriormente à primeira parte cervical arqueada da artéria subclávia esquerda e termina através da abertura na junção das veias subclávia e jugular interna esquerda; • Ele é ligeiramente sinuoso, estreitado a intervalos, e parece varicoso; VEIA CAVA VEIA CAVA SUPERIOR • Devolve o sangue ao coração a partir dos tecidos acima do diafragma. Ela tem aproximadamente 7 cm de comprimento e é formada pela junção das veias braquiocefálicas por trás da borda inferior da primeira cartilagem costal direita, próximo ao esterno; • Ela desce verticalmente por trás dos primeiro e segundo espaços intercostais e termina na porção superior do átrio direito atrás da terceira cartilagem costal direita; • A traqueia e o nervo vago direito estão posteromediais, o pulmão e a pleura direitos estão posterolaterais e o hilo do pulmão direito encontra-se posterior. O nervo frênico direito e a pleura direita encontram-se lateralmente à direita, e o tronco braquiocefálico e a parte descendente da aorta encontram-se lateralmente à esquerda, com a aorta se sobrepondo à veia cava superior; • As tributárias da veia cava superior são a veia ázigo e pequenas veias derivadas do pericárdio e de outras estruturas mediastinais; BRUNA MALTA VEIA CAVA INFERIOR • Devolve o sangue para o coração a partir dos tecidosabaixo do diafragma. Ela passa através do diafragma entre o folheto direito e a área central do centro tendíneo do músculo diafragma ao nível da oitava e nona vértebras torácicas, e drena para a parte inferoposterior do átrio direito; • A veia cava inferior é formada pela junção das veias ilíacas comuns, anteriores ao corpo da quinta vértebra lombar, um pouco para a sua direita; • Ela é cruzada obliquamente pela raiz do mesentério e seus vasos e nervos contidos, e pela artéria gonadal direita. Ela se localiza atrás do peritônio da parede abdominal posterior e da terceira parte do duodeno e ascende por trás da cabeça do pâncreas e em seguida da primeira parte do duodeno, separada dessas estruturas pelo ducto biliar comum e pela veia porta. Acima do duodeno, ela é novamente coberta pelo peritônio da parede abdominal; • O ureter direito, a segunda parte do duodeno, a borda medial do rim direito e o lobo direito do fígado estão todos lateralmente ao lado direito da veia cava inferior; • A aorta, o pilar direito do diafragma e o lobo caudado do fígado estão todos do lado esquerdo da veia cava inferior; • A veia cava inferior abdominal normalmente recebe as veias ilíacas comuns em sua origem e as veias lombares, gonadal direita, renais, suprarrenal direita, frênicas inferiores e hepáticas durante seu trajeto; Veias lombares • Quatro pares de veias lombares coletam o sangue através de tributárias dorsais derivadas dos músculos lombares e da pele. Estes ramos se anastomosam com tributárias de origem lombar das veias ázigos e hemiázigos; • As tributárias abdominais para as veias lombares drenam o sangue que advém das paredes abdominais posterior, laterais e anterior, incluindo o peritônio parietal; • As tributárias abdominais drenam para as veias epigástricas superiores e daí através das veias torácicas internas para a veia cava superior, enquanto as tributárias dorsais transportam sangue para o sistema ázigos e hemiázigos, e daí para a veia cava superior; Veia lombar ascendente • A veia lombar ascendente conecta as veias ilíacas comuns, iliolombares e lombares. Ela se localiza entre o músculo psoas maior e as raízes dos processos transversos lombares; • Ela em geral se une à veia subcostal para formar a veia ázigos à direita e a hemiázigos à esquerda. Essas veias seguem adiante sobre o corpo da 12ª vértebra torácica e passam abaixo dos pilares do diafragma e para dentro do tórax; Veias gonodais • Somente a veia gonadal direita se une à veia cava inferior diretamente. Ela se abre em sua face anterolateral direita em um ângulo agudo, logo inferior ao nível da veia renal esquerda; Veias renais • Se localizam anteriormente às artérias renais e se abrem na veia cava inferior quase em ângulos retos; • A veia esquerda se localiza na parede abdominal posterior, posteriormente à veia esplênica e ao corpo do pâncreas. Próximo à sua abertura na veia cava inferior, ela se localiza anteriormente à aorta, com a artéria mesentérica superior logo acima dela; • A veia renal direita se localiza posterior à segunda parte do duodeno e às vezes à parte lateral da cabeça do pâncreas; Veia suprarrenal • Drena diretamente para a veia cava inferior ao nível da 12ª vértebra torácica; Veias frênicas inferiores • Seguem sobre a superfície inferior do tendão central do diafragma. Elas drenam para a face posterolateral da veia cava inferior ao redor do nível da décima vértebra torácica; VEIA PORTA • A veia porta-hepática começa no nível da segunda vértebra lombar e é formada pela convergência das veias mesentérica superior e esplênica; • Se localiza anteriormente à veia cava inferior, posterior ao colo do pâncreas obliquamente para a direita; • Ascende atrás da primeira parte do duodeno, do ducto biliar comum e da artéria gastroduodenal. Neste ponto ela está diretamente anterior à veia cava inferior; • Entra no bordo direito do omento menor, ascende anteriormente ao forame epiploico para chegar à extremidade direita do hilo hepático e depois se divide em ramos principais direito e esquerdo que acompanham os ramos correspondentes da artéria hepática na direção do fígado; • No omento menor, ela se localiza posteriormente ao ducto biliar comum e à artéria hepática; • O ramo direito da veia porta geralmente recebe a veia cística e entra no lobo direito do fígado; • O ramo esquerdo recebe somente a veia umbilical obliterada pelo ligamento redondo que se conecta a sua porção vertical; BRUNA MALTA MEMBRO SUPERIOR VEIA AXILAR • A veia axilar é a continuação da veia basílica. Ela começa na borda inferior do m. redondo maior e sobe em direção à borda externa da primeira costela, onde se torna a veia subclávia; • Ela se une com a veia braquial próximo ao m. subescapular e com a veia cefálica próximo da extremidade costal; outras tributárias são as veias satélites dos ramos arteriais da artéria axilar; • Ela se localiza medialmente à artéria axilar, superpondo-a parcialmente. O nervo peitoral medial, o fascículo medial do plexo braquial, o nervo ulnar e o nervo cutâneo medial do antebraço se localizam entre a artéria e a veia; VEIA SUBCLÁVIA • É uma continuação da veia axilar. Ela se estende da borda externa da primeira costela até a borda medial do músculo escaleno anterior, onde se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica; • A clavícula e o músculo subclávio são anteriores, a artéria subclávia é posterossuperior, separada pelo músculo escaleno superior e pelo nervo frênico; a primeira costela e a pleura são inferiores; • Em sua junção com a veia jugular interna, a veia subclávia esquerda recebe o ducto torácico: a veia subclávia direita recebe nesta mesma situação, o ducto linfático direito; VEIA BRAQUIAL • Próximo à margem inferior do músculo subescapular; elas se unem à veia axilar. O ramo medial, entretanto, geralmente se une com a veia basílica antes de se tornar axilar; • São veias profundas, que se posicionam como guarda-costas adjacentes à artéria braquial - uma cursa em seu lado medial, e a outra em seu lado lateral; VEIA CEFÁLICA • Ela se curva proximalmente em torno da região lateral do antebraço para ganhar seu aspecto anterior, e recebe veias a partir de ambos os aspectos do antebraço. Distalmente ao cotovelo um ramo, a veia intermédia do cotovelo, diverge proximomedialmente para alcançar a veia basílica; • Ascende na frente do cotovelo, superficialmente a um sulco entre o músculo braquiorradial e o músculo bíceps braquial, cruza superficialmente o nervo cutâneo lateral do antebraço, ascende lateralmente ao músculo bíceps braquial e entre o músculo peitoral maior e o músculo deltoide, onde se une ao ramo deltóideo da artéria toracoacromial; • Entrando na fossa infraclavicular para passar atrás da parte clavicular do músculo peitoral maior, ela perfura a fáscia clavipeitoral, cruza a artéria axilar e se une à veia axilar logo abaixo do nível clavicular; VEIA BASÍLICA • Se origina do lado medial da rede venosa dorsal; • A veia basílica começa no dorso da região radiocárpica, cruza a margem medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço, seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Perfura a fáscia do braço para terminar numa veia braquial; • Na face anterior do cotovelo, a proeminente veia intermédia do cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela recebe vários afluentes da face anterior do antebraço e origina a veia mediana profunda que penetra a raiz fascial da fossa cubital para se unir às veias acompanhantes da artéria braquial. VEIA INTERMÉDIA DO ANTEBRAÇO • Drena o plexo venoso palmar superficial e ascende através da parte anterior do antebraçopara se juntar à veia basílica ou cubital mediana OBS: CAMINHO DAS VEIAS MS • Fossa metacarpal → parte ulnar → v. basílica → segue pela parte flexora ulnar → desemboca nas veias braquiais no hiato basílico (terço médio do braço, local de passagem do N. Cutâneo medial do antebraço) → onde a V. braquial entra pela fáscia do músculo; • Fossa metacarpal → parte radial → V cefálica (mais fina do antebraço, faz ângulo de 90 graus) → segue no sulco bicipital lateral → veia axilar (na fossa de Mohrenheim = infraclavicular) → subclávia → braquiocefálica → cava superior; • Essas duas veias se encontram na fossa cubital por meio da Veia intermédia do cotovelo; PESCOÇO E CABEÇA VEIA JUGULAR EXTERNA • Drena principalmente o couro cabeludo e a face, embora também drene algumas partes mais profundas. A veia é formada pela união da divisão posterior da veia retromandibular com a veia auricular posterior e começa perto do ângulo da mandíbula logo abaixo ou na glândula parótida; • Desce do ângulo até a clavícula média, correndo obliquamente, superficial ao esternocleidomastóideo, até a raiz do pescoço. Aqui ela atravessa a fáscia profunda e termina na veia subclávia, lateral ou anterior ao escaleno anterior; • A jugular externa recebe a jugular externa posterior e, próximo de sua extremidade, as veias cervical transversa, supraescapular e jugular anterior. Na glândula parótida, é frequentemente unida por um ramo da jugular interna. A veia occipital ocasionalmente junta- se a ela; Veia jugular externa posterior • Começa no couro cabeludo occipital e drena a pele e os músculos superficiais que se situam posterossuperiores no pescoço. Ela geralmente se une à parte média da veia jugular externa; BRUNA MALTA Veia jugular anterior • Surge próximo ao osso hioide a partir da confluência das veias submandibulares superfi ciais. Ela desce entre a linha média e a margem anterior do esternocleidomastóideo. Curvando-se lateralmente na região inferior do pescoço, abaixo do esternocleidomastóideo mas superficial aos músculos em fi ta infra-hióideos, une-se à extremidade da veia jugular externa ou pode entrar na veia subclávia diretamente; • Em geral, existem duas veias jugulares anteriores, unidas logo acima do manúbrio por um arco jugular transverso grande, recebendo as tributárias tireóideas inferiores; VEIA JUGULAR INTERNA • Recolhe sangue do crânio, cérebro, partes superfi ciais da face e grande parte do pescoço; • Começa na base do crânio no compartimento posterior do forame jugular, onde é contínua com o seio sigmoide. Na sua origem, é dilatada como o bulbo superior, que se situa abaixo da parte posterior do assoalho timpânico; • Desce na bainha carótica e une-se com a veia subclávia, posterior à extremidade esternal da clavícula, formando a veia braquiocefálica; • Cruza anterior ao ducto torácico. As artérias carótida interna e comum e o nervo vago são mediais à veia: o nervo situa-se entre veia e artérias, mas posterior a elas; • Superficialmente, a veia jugular interna é sobreposta acima e, em seguida, coberta abaixo pelo esternocleidomastóideo e é cruzada pelo ventre posterior do digástrico e pelo ventre superior do omo- hióideo; • Superiores ao digástrico, a glândula parótida, o processo estiloide, o nervo acessório e as artérias auricular posterior e occipital cruzam a veia; • O seio petroso inferior, as veias facial (tributárias = submentual, tonsilar, palatina externa (paratonsilar), submandibular, veia acompanhante do nervo hipoglosso (algumas vezes), faríngea e tireóidea superior), lingual, faríngea, tireóidea superior e média e, ocasionalmente, a veia occipital são todos tributários da veia jugular interna. A veia jugular interna pode comunicar-se com a veia jugular externa; VEIA BRAQUIOCEFÁLICAS Direita • Se inicia posteriormente à extremidade esternal da clavícula direita. Ela desce quase verticalmente para se unir à veia braquiocefálica esquerda, formando a veia cava superior, posteriormente à borda inferior da primeira cartilagem costal direita, próximo à margem direita do osso esterno; • Se encontra anterolateral ao tronco braquiocefálico e ao nervo vago direito; a pleura direita, o nervo frênico direito e a artéria torácica interna direita estão posteriores a ela acima, e se tornam laterais abaixo; • Tributárias = veias vertebral direita, torácica interna direita, tireóidea inferior e, às vezes, as veias intercostais posteriores direitas; Esquerda • É mais longa que a direita; • Desce obliquamente para a direita, posterior à metade superior do manúbrio do esterno, até a extremidade esternal da primeira cartilagem costal direita, onde ela se junta à veia braquiocefálica direita para formar a veia cava superior; • Ela cruza anteriormente às artérias torácica interna, subclávia, tronco braquiocefálico e carótida comum esquerdas, nervos frênico e vago esquerdos, e a traqueia. O arco da aorta encontra-se inferior a ela; • Tributárias = veias vertebral, torácica interna, tireóidea inferior, intercostais superiores esquerdas, e às vezes as primeiras veias intercostais posteriores esquerdas, as veias tímicas e as veias pericárdicas;
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