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Patologia Forense, Medicina Legal e Bioética - Tanatologia Médico Legal

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Patologia Forense, Medicina Legal e 
Bioética 
Luccas Guerrier - 103 
 
TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL 
 
 
CONCEITO 
➢ Parte da Medicina Legal que estuda a morte e as suas repercussões na esfera 
do Direito. 
➢ Morte Encefálica - Resolução CFM nº 1.480/97; Artigo 3º, da Lei 9.434, de 4 de 
fevereiro de 1997. Quando se dá a parada total e irreversível das atividades 
encefálicas. 
 
 
CRITÉRIOS PARA UM DIAGNÓSTICO DE MORTE 
➢ A morte não se dá num único instante; se produz por etapas sucessivas, em 
determinado espaço de tempo. 
➢ Apesar de todas as dificuldades para estabelecermos normas de definição 
simples, inequivovas e objetivas para a prova de morte, propõe-se um único 
padrão, baseado nos seguintes critérios: 
➢ Ausência total de resposta cerebral, como perda absoluta da consciência; 
➢ Abolição dos reflexos cefálicos; pupilas fixas 
➢ Ausência da respiração espontânea por 5 minutos; 
➢ Causa do coma conhecida; 
➢ Estruturas vitais do encéfalo lesadas irreversivelmente. 
 
https://vassouras.myopenlms.net/course/view.php?id=1590
https://vassouras.myopenlms.net/course/view.php?id=1590
DESTINOS DO CADÁVER 
 
➢ Após a morte, o corpo pode ter os mais variados destinos. 
▪ Inumação simples 
✓ Destino mais comum; 
✓ Após aquisição da certidão de óbito, o cadáver é supultado em cemitérios 
públicos 
✓ Segue critérios do Código Sanitário. 
▪ Inumação com necrópsia 
✓ Em mortes violentas está disciplinada pela lei processual penal; 
✓ Em mortes naturais, somente será realizada com a permissão dos 
representantes legais; 
✓ Após a necrópsia a inumação segue o ritmo comum. 
▪ Imersão 
✓ Corpos são submersos na água. 
▪ Destruição 
✓ Colocar os cadáveres à destruição dos abutres 
▪ Cremação 
✓ Cadáver transformado em cinzas em forno na temp de 800 a 1000º C por 1 a 2h 
▪ Peças anatômicas 
✓ Não necessitam de preenchimento de um atestado, mesmo que o destino seja 
o sepultamento; 
✓ Hospital fará relatório para a administração do cemitério. 
▪ Partes do cadáver 
✓ Desde que se permita a identifcação criteriosa, não há por que deixar de 
expedir atestado. 
 
 
ATESTADO DE ÓBITO 
 
 
➢ Documento que tem como finalidades principais confirmar a morte, definir a 
causa mortis e satisfazer o interesse médico-sanitário. 
➢ “Nenhum sepultamento ocorrerá sem certidão de oficial de registro do lugar do 
falecimento, extraída após lavratura do assento de óbito, em vista de atestado 
de médico, se houver no lugar, ou, em caso contrário, de duas pessoas 
qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte.” 
(Lei nº 6.015/73, com as corrigendas da Lei 6.126/75, em seu artigo 75.) 
➢ Serviços de Verificação de Óbitos (SVO) ficam encarregados de atestar a morte 
dos falecidos sem assistência médica ou quando acharem conveniente ao 
interesse da saúde pública. 
➢ Em municípios sem SVO o fornecimento de atestado de óbito será realizado 
pelos médicos da Secretaria de Saúde e na sua falta, por outro médico da 
localidade, constando que a morte ocorreu sem assitência médica. 
➢ Nas mortes violentas a responsabilidade é dos Institutos Médico-Legais. 
➢ Outra finalidade do atestado de óbito é esclarecer a causa da morte: natural ou 
violenta. 
➢ Morte natural ou Morte com antecedentes patológicos: é aquela oriunda de 
um estado mórbido adquirido ou de uma perturbação congênita. 
➢ Morte violenta tem origem por ação externa e mais raramente interna, onde se 
incluem o homicídio, o suicídio e o acidente. 
➢ O atestado de óbito tem também interesse médico-sanitário, para elaboração 
de estatísticas de causa mortis. 
 
CAUSA JURÍDICAS DA MORTE 
➢ Um dos objetivos da Tanatologia Médico-Legal é estabelecer o diagnóstico da 
causa jurídica da morte – homicídio, suicídio ou acidente. 
➢ Homicídio: destruição do homem pelo homem de forma injustificada (dolosa, 
culposa ou preteritencional). 
➢ Suicídio: morte autoprovocada com evidências, sejam elas implícitas ou 
explícitas de que a pessoa pretendia/ tinha intenção de morrer. 
➢ Acidente: acontecimento casual ou inesperado que sofre um indivíduo, ou que, 
sendo previsível, não ocorreu por ignorância, negligência ou imprudência da 
vítima. 
➢ Para tal o perito deverá fazer o exame do corpo, analisar o resultado da 
inspeção do local de morte. 
➢ A necrópsia constitui-se numa etapa de grande importância. 
➢ Deverão ser analisadas as lesôes externas e internas. 
➢ Deverão ser observadas também: 
▪ Lesões de defesa 
▪ Lesões encontradas na vítima provocadas pelo agressor 
▪ Sede dos ferimentos 
▪ Direção da(s) ferida(s) 
▪ Direção do projétil de arma de fogo 
▪ Distância do tiro 
▪ Residuograma 
▪ Número de ferimentos 
▪ Exame do indiciado suspeito de autoria do crime 
▪ Exame de manchas de sangue 
▪ Arma usada 
▪ Mudança do local da vítima 
▪ Perfil psicológico da vítima 
▪ Teste de parafina(resíduos de combustão de pólvora) 
▪ Prova do rodizonato de sódio(presença de sais de chumbo) 
▪ Exame de local de morte( Criminalística ) 
 
 
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA MORTE 
➢ Para se constatar a certeza da morte, é necessária a observação dos 
fenômenos cadavéricos: 
 1)Abióticos, avitais ou vitais negativos; 
 2)Transformativos. 
 
➢ Fenômenos Abióticos: 
 Imediatos e Consecutivos. 
➢ Fenômenos Transformativos : 
 
 Destrutivos e Conservadores. 
➢ Fenômenos Abióticos Imediatos : 
▪ Perda de consciência 
▪ Perda de sensibilidade 
▪ Abolição da motilidade e do tono muscular 
▪ Máscara da morte 
▪ Cessação da respiração 
▪ Cessação da circulação 
▪ Cessação da atividade cerebral 
➢ Fenômenos Abióticos Consecutivos : 
▪ Desidratação 
▪ Decréscimo de peso 
▪ Pergaminhamento da pele 
▪ Dessecamento das mucosas dos lábios 
▪ Modificação dos globos oculares 
▪ Esfriamento do corpo 
▪ Manchas de hipóstase cutâneas (manchas de posição ou livores cadavéricos) 
▪ Manchas de hipóstase viscerais 
▪ Rigidez cadavérica 
▪ Espasmo cadavérico 
 
➢ Fenômenos Transformativos Destrutivos : 
▪ Autólise: série de fenômenos putrefativos anaeróbicos que se verifica na 
intimidade da célula. 
▪ Putrefação: consiste na decomposição fermentativa da matéria orgânica por 
ação de diversos germes e alguns fenômenos daí decorrentes. 
 
❖ Marcha da Putrefação: a putrefação segue uma determinada evolução 
passando por quatro períodos: 
 Período da Coloração: De 20 a 24 horas após o óbito; dura de 7 a 12 dias, 
dependendo das condições climáticas; Aparecimento de mancha esverdeada 
abdominal; Nos recém-nascidos e nos afogados a mancha verde é torácica. 
 Período Gasoso: Período de 7 a 30 dias após o óbito; surgimento gases de 
putrefação; circulação Póstuma de Brouardel – flictenas; projeção da língua, olhos, 
distenção do abdome. 
 Período Coliquativo: De 30 dias a 3 anos após o óbito; dissolução pútrida do 
cadáver; liquefação dos tecidos; surgimento de grande numero de larvas e insetos. 
 Período de Esqueletização: Ossos e pêlos. 
 
 
➢ Fenômenos Transformativos Conservadores: 
 
▪ Saponificação ou Adipocera 
 Processo conservador que se caracteriza pela transformação do cadáver em 
substância de consistência untuosa, mole ou quebradiça, de tonalidade amarelo-
escura, dando uma aparência de cera ou sabão. 
▪ Mumificação 
 Processo transformativo conservador, podendo ser produzido por meio natural 
ou artificial. 
▪ Maceração 
 Processo especial de transformação que sofre o cadáver do feto no útero 
materno, do sexto ao nono mês de gravidez. Fetos retirados do útero post-mortem 
sofrem maceração asséptica. 
▪ Calcificação 
 Fenômeno transformativo conservador que se caracteriza pela petrificação ou 
calcificação do corpo. 
 Ocorre mais frequentemente nos fetos mortos e retidos na cavidade uterina; 
conhecidos como litopédios (crianças de pedra). 
▪ Corificação 
 Fenômeno transformativo conservador raro, encontrado em cadáveres queforam acolhidos em urnas metálicas fechadas hermeticamente. 
 O cadáver submetido a tal fenômeno apresenta a pele de cor e aspecto de 
couro curtido recentemente; abdome achatado e deprimido, musculatura preservada 
e órgãos em geral amolecidos e preservados. 
 
ESTIMATIVA DO TEMPO DE MORTE 
➢ Tanatocronodiagnose, Cronotanatognose ou Diagnóstico Cronológico da 
Morte 
 É o espaço de tempo verificado em diversas fases do cadáver e o momento em 
que se verificou o óbito. Quanto maior o espaço, mais dificultosa a perícia. 
➢ Exige-se uma aproximação tão exata quanto possível. 
➢ São vários os fatores internos e externos que influenciam no processo da 
morte, acarretando numa cronologia variada de caso para caso. 
➢ A estimativa do tempo de morte é estudada no conjunto dos seguintes 
fenômenos: 
 
 
ESFRIAMENTO DO CADÁVER 
➢ dependará da idade, da causa mortis, da compleição física de cada indivíduo e 
do meio ambiente; 
➢ 0,5ºC será a queda de temperatura do corpo nas três primeiras horas; 
➢ da quarta hora em diante, decréscimo de 1,0ºC até o equilíbrio com o meio 
ambiente. 
▪ Livores de hipóstase 
✓ Ação da gravidade sobre o sangue, logo que cessada a circulação, com 
acumulo, nas regiões mais baixas do corpo de de glóbulos e plasma, 
preenchendo veias e capilares; 
✓ Começam a aparecer em torno de 2 a 3 h após a morte, fixando após 12 h. 
▪ Rigidez cadavérica 
✓ Fenômeno que pode ser tardio ou precoce; 
✓ Surge na mandíbula e nuca da 1ª a 2ª hora após o óbito; 
✓ Da 2ª a 4ª hora nos membros superiores; 
✓ Da 4ª a 6ª hora nos músculos torácicos e abdominais; 
✓ Entre a 6ª e a 8ª hora post-mortem nos membros inferiores; 
✓ A flacidez muscular (desaparecimento do rigor mortis) se dá progressivamente 
e na mesma sequência – Lei de Nysten – surgindo em torno de 36-48horas 
depois da morte. 
 
▪ Gases de putrefação, segundo Brouardel – perfurando-se o abdome dos 
cadáveres e aproximando a chama de uma vela, observa-se: 
✓ No 1º dia: gases não inflamáveis; 
✓ No 2º dia: gases inflamáveis; 
✓ No 3º dia: gases não inflamáveis. 
▪ Perda de Peso 
▪ Mancha verde abdominal 
✓ Devido a sulfoxihemoglobina 
✓ Localizada na fossa ilíaca direita 
✓ Surge entre 24 e 36 h após a morte 
✓ Estende-se a todo o corpo depois do 3º ao 5º dia, com acentuação da 
tonalidade 
▪ Cristais de sangue putrefeito 
✓ Surgem depois do 3º dia de morte 
✓ De tonalidade castanho azulado 
▪ Crioscopia do sangue 
▪ Crescimento de pêlos da barba 
▪ Conteúdo estomacal 
▪ Conteúdo vesical 
▪ Fundo de olho – Tabela de Reimann e Prokop 
▪ Líquido cefalorraquidiano 
▪ Análise da fauna cadavérica 
 
MORTE SÚBITA, MORTE AGÔNICA E SOBREVIVÊNCIA 
 
➢ Morte súbita 
 É aquela de efeito imediato, instantâneo, havendo entre seu início e fim apenas 
alguns minutos, não dando tempo para um atendimento mais efetivo. 
➢ Morte agônica ou tardia 
 É aquela que se arrasta por dias ou semanas após a eclosão da causa básica. 
➢ Sobrevivência 
 É o decurso de tempo entre a lesão fatal e a morte. 
➢ A sobrevivência possuí um significativo valor nos casos de comoriência. 
 
 
➢ Comoriência 
 Se duas ou mais pessoas morrem na mesma ocasião, não se podendo provar 
quem faleceu primeiro, presume-se, pela legislação civil brasileira, que elas tiveram 
mortes simultânea (comoriência). 
➢ Primoriência 
 Em casos de comoriência, se houver condições de provar quem faleceu 
momentos antes. Tal fato altera sensivelmente a cronologia da morte. 
É a que ocorre sem qualquer justificativa, de forma duvidosa, e para a qual não se tem 
uma evidência de ter sido ela de causa violenta ou por antecedentes patológicos. 
➢ Morte por Inibição 
 É aquela que se traduz praticamente pela suspenção súbita e inesperada das 
funções vitais, sem que, antes ou depois de tal fato, exista uma explicação convincente 
da sua ocorrência. Pode ser causada por leves traumatismos sobre zonas reflexógenas. 
➢ Morte Suspeita 
➢ Lesões In Vitam e Post-Mortem 
 O diagnóstico diferencial das lesões produzidas em vida ou depois da morte 
possibilita a elucidação de muitas questões que possam surgir. A cronologia dos 
ferimentos pode se verificar nas seguintes etapas: 
i. Lesões produzidas bem antes da morte; 
ii. Lesões produzidas imediatamente antes da morte; 
iii. Lesões produzidas logo após a morte; 
iv. Lesões produzidas certo tempo depois da morte. 
 
 Janssen classificou tais eventualidades em reações definitivamente vitais, 
reações intermediárias e reações seguramente depois da morte (in Forensic 
histopathology, New York: Springer-Verlag, 1984). 
 
 
 
 
NECROPSIA MÉDICO-LEGAL 
➢ Exame Necroscópico, autópsia, necroscopia, tanatoscopia ou necropsia são 
termos semelhantes na prática médico-legal. 
➢ Necropsia (necros = morto + scorpion = observar) é um procedimento médico 
que visa analisar analisar as alterações orgânicas após a morte. É subdividida 
em três tipos: 
I. Necropsia médico-legal ou forense, que se destina a identificar o processo da 
morte em casos de violência ou causa duvidosa. 
II. Verificação de óbito, realizada em casos de morte não violenta de pessoas sem 
acompanhamento médico regular. 
III. Necropsia hospitalar, realizada por médicos anatomopatologistas, em 
pacientes internados, falecidos em decorrência de doenças. 
➢ Trata-se de trabalho de suma importância, árduo, nem sempre bem 
compreendido e/ou compreendido pela sociedade. 
➢ A necropsia deverá ser realizada sabendo de sua importância no 
aprimoramento da Medicina e como instrumento de controle da qualidade do 
seu próprio exercício. 
➢ A técnica consiste no estudo das alterações do todos os órgãos após a morte, a 
partir de três etapas: 
I. Exame Macroscópico (observação a olho nudos órgãos retirados), o qual 
fornecerá material para a próxima etapa; 
II. Exame Microscópico, onde deverão ser observadas as alterções celulares; 
III. Correlação dos achados macro e microscópicos com dados da história do 
paciente, podendo então estabelecer a causa da morte, a doença de base e 
outras doenças existentes. 
 
➢ A necrópsia não serve apenas para identificar a causa do óbito, tendo diversas 
funções: 
1) Controle da qualidade do diagnóstico e do tratamento 
2) Fonte de informação 
3) Material para ensino 
4) Material para pesquisa 
5) Reconhecimento de novas doenças 
6) Reconhecimento do efeito do tratamento 
7) Esclarecimento de casos 
 
EXUMAÇÃO 
• Considerada a mais árdua e repulsiva das perícias médico-legais. 
• Consiste no desenterramento do cadáver. 
• Averiguar uma exata causa de morte passada despercebida. 
• Esclarecimento de um detalhe, numa identificação , ou na confirmação de um 
diagnóstico. 
• Por necessidades sanitárias ou transladação do corpo sepultado. 
• Por mais avançado o estágio de decomposição sempre é possível num exame 
cuidadoso, chegar-se a algumas evidências.

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