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Desafio Estruturação de um plano de contas

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Com o objetivo de receberem as informações, com antecedência, para participarem da 
Assembleia Geral Ordinária AGO da Empresa J&F Comércio Exterior S/A, os acionistas 
receberam o conjunto completo das demonstrações contábeis do período 01/01/XXX1 à 
31/12/XXX1. Na AGO será tratado entre outro assunto a aprovação das Demonstrações 
Contábeis do exercício encerrado em 31/12/XXX1 da J&F Comércio Exterior S/A. 
Porém os acionistas que não tem formação na área contábil e trata-se da primeira AGO que 
participam. Na primeira leitura das peças contábeis, em especial o balanço patrimonial e a 
demonstração do resultado do exercício, eles não entenderam as informações constantes 
nestas demonstrações. 
Entre as dúvidas estavam como se atribuía o nome a cada conta contábil no Balanço 
Patrimonial e porque as contas não estavam em ordem alfabética no Balanço Patrimonial. Já 
na apresentação da demonstração de Resultados do Exercício, os acionistas acharam sua 
apresentação muito confusa, pois na sua visão, bastava fazer a soma dos números, não havendo 
necessidade de vários subtotais. 
Diante do exposto, você deverá explicar as normas que norteiam a estruturação de um Balanço 
Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício. 
O modelo adotado para o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados do Exercício, 
obedece a Lei 6.404/76, os princípios contábeis, e o pronunciamento CPC-26. De acordo com 
estas normas, de uma forma resumida temos: 
O Balanço Patrimonial, que apresenta o patrimônio da entidade é um considerado uma 
demonstração estática, ou seja, como se fosse uma fotografia do exato momento em que os 
números de ativo, passivo e patrimônio líquido foram apurados ao final do exercício. Para a 
apresentação do balanço patrimonial deve ser observado dois critérios legais para exposição 
das contas. 
Primeiro critério legal: No ativo as contas são apresentadas em ordem decrescente de 
liquidez, ou seja, as contas de maior liquidez são as primeiras a serem apresentadas logo as 
últimas contas são aquelas com menor grau liquidez. Para os passivos, em ordem decrescente 
de exigibilidade, ou seja, as contas que a empresa tem a pagar que pode comprometer a 
continuidade da empresa são apresentadas primeiro. 
Segundo critério legal: A norma legal, ainda específica que os ativos e passivos serão 
classificados em Circulantes e Não Circulantes, sendo as contas que compõem o circulante 
representam as de curto prazo (realizadas em até 12 meses) já as contas do não circulante são 
aquelas de longo prazo (realizadas com prazo superior à 12 meses). 
A Demonstração de Resultado do Exercício é dinâmica, pois a sua intenção é demonstrar para 
os usuários de informação contábil, como o resultado se forma, fazendo apurações 
intermediárias e dedutivas, sendo a Receita Líquida de Vendas o resultado das Receitas 
Brutas de Vendas deduzidas dos Impostos Incidentes sobre Vendas. O Lucro Bruto é a 
Receita Líquida de Vendas deduzida do Custo de Mercadoria Vendida. O Resultado 
Operacional é o Lucro Bruto com o abatimento das Despesas Administrativas, Comerciais e 
Financeiras e outras receitas e/ou despesas. Posteriormente calculam-se os tributos sobre o 
lucro, e depois da subtração destes temos o Lucro Líquido. 
Por último, temos a esclarecer que a nomenclatura das contas utilizada pelo Contador é 
baseada na literatura sobre o tema, e determinada pelo ramo de atividade de cada empresa, 
pois as contas contábeis de uma empresa de serviços e de uma empresa industrial, cada uma 
deve atender às suas necessidades próprias do segmento de negócios. A nomenclatura das 
contas, ainda observa as previsões legais que define que tipo de contas deverão ser 
apresentadas em cada grupo e subgrupo, ou seja, tem alguma flexibilidade em nível analítico, 
porém não pode deixar de observar as características de cada grupo, subgrupo e atividade fim 
da empresa, além de ter o papel de apresentar a composição do patrimônio com 
transparência. 
Dessa forma, tendo em vista que os demonstrativos estão de acordo com a lei, e tem uma 
lógica contábil para atender à necessidade de análise dos usuários da informação contábil, 
inclusive os acionistas, informamos a impossibilidade de atender a sua determinação.

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