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Anatomia dos órgãos genitais masculinos

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Anatomia II 
Letícia H. Cossa 
ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS 
ANOTAÇÕES GERAIS DA AULA: 
 Há um período gestacional que é comum aos 
dois gêneros. Mas a partir das 12 semanas é 
possível identificar a diferenciação sexual. 
 Os testículos iniciam seu desenvolvimento na 
cavidade abdominal. À medida que o feto se 
desenvolve o tamanho dos testículos não 
continua crescendo na mesma intensidade. 
GUBERNÁCULO: Cordão fibroso que liga os 
testículos fetais ao fundo do escroto e governa a 
descida dos testículos. 
 
→ Testículos expostos a altas temperaturas 
propiciam o desenvolvimento de tumor testicular. 
A glande é recoberta parcialmente pelo prepúcio, 
pele queratinizada que tem a função de proteger o 
pênis. 
O trígono anal é comum aos dois gêneros. O 
musculo transverso superficial divide os dois 
trígonos. 
Trígono genital: transverso superficial e 
transverso profundo, lateralmente há o 
isquiocavernoso e o bulboesponjoso. 
Há uma túnica vaginal no peritônio. 
Em processo de ejaculação ocorre a contração do 
MÚSCULO CREMASTER. Mas ele não é o 
responsável pela ejaculação em si. Tem coloração 
translúcida. 
DARTOS – músculo responsável por aproximar 
os testículos do organismo em situações de frio 
extremo para que não se perca temperatura. 
Túnica vaginal – protege testículos, epidídimo, 
canais eferentes e todas as outras regiões. 
Os testículos são fundamentais para a produção de 
testosterona. 
Superior aos testículos tem o epidídimo 
A glande é uma dilatação do corpo esponjoso. 
Cele e vesico são termos relacionados à bexiga. 
Órgãos genitais masculinos internos: 
 Testículo. 
 Epidídimo. 
 Ducto deferente. 
 Ducto ejaculatório. 
 Uretra prostática e membranosa. 
 Próstata. 
 Glândula seminal. 
 Glândula bulbouretral. 
Órgãos genitais masculinos externos: 
 Pênis e uretra esponjosa. 
 Escroto. 
TESTÍCULOS: são as gônadas masculinas; 
 Produzem os espermatozoides e hormônios 
masculinos (testosterona, por ex.). 
 Estão suspensos no escroto pelos funículos 
espermáticos. Geralmente o esquerdo é mais 
baixo que o direito. 
 A superfície de cada testículo é coberta pela 
túnica vaginal que é um saco peritoneal 
fechado que circunda parcialmente o testículo. 
Anatomia II 
Letícia H. Cossa 
Túnica albugínea: face externa fibrosa e 
resistente que se espessa em uma crista sobre sua 
face interna posterior como o mediastino do 
testículo. 
Camadas do testículo: de mais externa para mais 
interna. 
1. Pele; 
2. Derivada da túnica dartos; 
3. Originária do músculo obliquo externo; 
4. Túnica cremastérica; originada do oblíquo 
interno; 
5. Túnica espermática interna; originada do 
músculo transverso. 
6. Túnica vaginal; originada do peritônio; 
7. Túnica Albugínea – sustentação do testículo; 
separa os testículos em lobos; determina a cor 
do escroto. 
Fossa navicular - é a parte esponjosa da uretra 
masculina localizada na porção glande-pênis. É 
essencialmente a parte direita antes do orifício 
uretral externo. 
 
Epidídimo: estrutura alongada na face posterior 
do testículo. Os ductos eferentes do testículo 
transportam espermatozoides da rede para o 
epidídimo 
 
FORMAÇÃO DO ESPERMA: 
1. Espermatozoides produzidos nos testículos e 
armazenados no epidídimo 
2. Glândulas seminais liberam liquido rico em 
frutose; 
3. Próstata secreta o líquido que neutraliza a 
acidez da uretra e das secreções vaginais 
4. Glândulas bulbouretrais liberam secreção 
durante a excitação sexual. 
Funículo espermático: conjunto de estruturas 
anatômicas e seus envoltórios relacionados aos 
testículos, os quais atravessam o canal inguinal. 
 Canal deferente; 
 Artéria testicular; 
 Plexo venoso pampinioforme; 
 Nervo gênito-femoral. 
VASECTOMIA: método cirúrgico para 
esterilizar homens. São realizadas incisões na 
parte superior nos ductos deferentes, acima do 
escroto. A produção dos espermatozoides 
continua igual, mas eles não alcançam os ductos 
ejaculatórios e a uretra. O fluxo ejaculatório então 
é constituído apenas pelas secreções das glândulas 
anexas. Os espermatozoides não expelidos 
degeneram no epidídimo e na parte proximal do 
ducto deferente. 
 Ducto deferente: é a continuação do ducto do 
epidídimo. 
 Tem paredes musculares espessas e firmes. 
 Inicia-se na cauda do epidídimo no polo 
inferior do testículo. 
 Ascende posterior ao testículo medial ao 
epidídimo; 
 É o principal componente do funículo 
espermático; 
 Penetra a parede abdominal anterior através do 
canal inguinal. 
 Termina unindo-se ao ducto da glândula 
seminal para formar o ducto ejaculatório. 
 Durante a parte pélvica de seu trajeto, o ducto 
deferente mantém contato direto com o 
peritônio. 
Anatomia II 
Letícia H. Cossa 
 
 É vascularizado pela artéria do ducto 
deferente, originada de uma artéria vesical 
superior e termina sofrendo anastomose com a 
artéria testicular. 
Ducto ejaculatório: é um ducto curto de +- 2cm 
constituído pela fusão do ducto deferente e o 
ducto seminal. Começa na base da próstata e 
terminam ao desembocar o sêmen na porção 
prostática a cada lado do utrículo, em uma 
dilatação conhecida como colículo seminal. 
Uretra masculina: tem a função de conduzir a 
urina e o sêmen. É mais longa que a feminina e 
apresenta curvaturas. Divide-se em três partes: 
 Uretra prostática: inicia no óstio interno da 
uretra, em nível do colo da bexiga, 
atravessando toda próstata da base ao ápice. 
Nesta porção encontramos o colículo seminal, 
a crista uretral e a o seio prostático. 
 Uretra membranosa: é a menor porção da 
uretra, liga a uretra prostática e a esponjosa a 
si. É o segmento mais estreito da uretra. 
Atravessa o diafragma urogenital, sendo 
circundado pelo esfíncter da uretra, que 
controla voluntariamente a micção. Curva-se 
anteriormente para penetrar no corpo 
esponjoso. Essa curvatura, associada a pouca 
espessura faz com que seja suscetível a 
ruptura. 
 Uretra esponjosa: é a maior porção da uretra. 
Atravessa o bulbo, corpo e glande do corpo 
esponjoso. No nível da glande apresenta uma 
dilatação conhecida como fossa navicular, e na 
glande abre-se para o meio externo através do 
óstio externo da uretra. 
 
Glândulas seminais: elas encontram-se em 
posição obliqua superiormente à próstata e não 
armazenam espermatozoides. 
 Secretam um liquido alcalino espesso com 
frutose e um agente coagulante. 
 As extremidades superiores das glândulas 
seminais são recobertas por peritônio. 
Próstata: é a maior glândula acessória do sistema 
genital 
masculi
no. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tamanho da próstata varia com a idade. Em 
homens mais jovens, tem aproximadamente o 
tamanho de uma noz, mas pode ser muito 
maior em homens mais velhos. 
 O istmo da próstata situa-se anteriormente à 
uretra. É fibromuscular e as fibras musculares 
representam a continuação superior do 
músculo esfíncter externo da uretra para o colo 
da bexiga e contém pouco ou nenhum tecido 
glandular. 
Anatomia II 
Letícia H. Cossa 
 
 
Pênis: é o órgão de cópula masculino, ímpar de 
aspecto cilíndrico em estado de flacidez. É 
comum à saída da urina e do sêmen. 
 É formado por três camadas de tecido erétil: 
corpo esponjoso e os corpos cavernosos, 
delimitados por tecido fibroso. 
 Os tecidos eréteis são formações lacunares que 
se enchem de sangue durante a ereção. 
→ Corpos cavernosos: estruturas pares, unidas 
para formar o corpo do pênis, posteriormente, 
divergem entre si para formar o corpo do 
pênis. 
→ Corpos esponjosos: estrutura impar, 
atravessada pela uretra esponjosa. 
Estruturas do pênis: glande, prepúcio e bulbo 
 
 
 O frênulo do prepúcio é uma prega mediana 
que vai da camada profunda do prepúcio até a 
face uretral da glande do pênis. 
 Ligamento suspensor do pênis: é uma 
condensação da fáscia profunda que se origina 
na face anteriorda sínfise púbica. 
 Ligamento fundiforme do pênis: massa ou 
condensação irregular de colágeno e fibras 
elásticas do tecido subcutâneo que desce na 
Anatomia II 
Letícia H. Cossa 
linha mediana a partir da linha superior da 
sínfise púbica. 
 O pênis é irrigado principalmente pelas 
artérias pudendas internas. 
Escroto: saco fibromuscular cutâneo para os 
testículos e estruturas associadas. 
 Situa-se posteroinferiormente ao pênis e 
abaixo da sínfise púbica. 
 
Inervação dos órgãos internos da pelve: 
 Os ductos deferentes, as glândulas seminais, 
os ductos ejaculatórios e a próstata são 
ricamente inervados por fibras nervosas 
simpáticas. 
 As fibras simpáticas pré-ganglionares 
originam-se de corpos celulares na coluna 
intermédia de células dos segmentos T12–L2 
(ou L3) da medula espinal. 
 Durante um orgasmo, o sistema simpático 
estimula a contração do músculo esfíncter 
interno da uretra para evitar a ejaculação 
retrógrada. Ao mesmo tempo, estimula 
contrações peristálticas rápidas do ducto 
deferente, e a contração e secreção associadas 
das glândulas seminais e da próstata que 
garantem o veículo (sêmen) e a força 
expulsiva para liberar os espermatozoides 
durante a ejaculação. 
 
 
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