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1 QUIMICA CELULAR

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JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
BIOENERGÉTICA E QUÍMICA CELULAR 
 
 Os organismos vivos são compostos por somente uma pequena 
seleção dos 92 elementos que ocorrem naturalmente 
 Quatro deles – carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e 
oxigênio (O) – perfazem 96,5% do peso de um organismo 
 Os átomos desses elementos sao ligados um ao outro por 
ligações covalentes (fortes), formando moléculas 
 Uma vez que as ligações covalentes geralmente são 100 vezes 
mais fortes que a energia térmica presente nas células 
 Os átomos não são separados por essa excitação térmica e as 
ligações sao rompidas apenas em reações especificas com 
outros átomos ou moléculas. 
 Duas moléculas diferentes podem ser unidas por ligações não 
covalentes, que sao muito mais fracas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGUMAS FORMAS DE ENERGIA IMPORTANTES PARA 
AS CÉLULAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ÁGUA É MANTIDA COESA POR LIGAÇÕES DE 
HIDROGÊNIO 
 
 Quando uma região da molécula de água carregada 
positivamente, um dos dois átomos de H se aproxima de uma 
região carregada negativamente, do O de uma segunda molécula 
de agua, a atração elétrica entre elas pode resultar em uma 
ligação de hidrogênio. 
 São muito mais fracas do que as ligações covalentes e são 
facilmente rompidas pelo movimento cinético aleatório que reflete 
a energia térmica das moléculas 
 Moléculas sao denominadas hidrofílicas para indicar que 
“gostam de agua”. 
 Moléculas hidrofóbicas que “não gostam de agua”, Não 
possuem carga elétrica e formam poucas ligações de hidrogênio 
ou nenhuma, de modo que não se dissolvem em agua 
 
 
 
QUATRO TIPOS DE INTERAÇÕES NÃO 
COVALENTES CONTRIBUEM PARA MANTER A 
ASSOCIAÇÃO ENTRE AS MOLÉCULAS EM UMA 
CÉLULA 
 
 Três tipos de ligações não covalentes: 
1 Atrações eletrostáticas (ligações iônicas), 
2 Ligações de hidrogênio e 
3 Atrações (ou forca) de van der Waals. 
 Ha ainda um quarto fator que promove a atração das moléculas: 
a força hidrofóbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As interações iônicas resultam da atração de um íon com carga 
positiva - um cátion - por um íon carregado negativamente - um 
ânion. No cloreto de sódio (NaCl), por exemplo, o elétron da 
ligação oriundo do átomo de sódio é transferido completamente 
para o íon de cloro 
 Não tem uma orientação geométrica específica ou fixa porque o 
campo eletrostático ao redor dos íons - sua atração por uma 
carga oposta – é uniforme em todas as direções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
 As ligações de hidrogênio são interações não covalentes que 
determinam a solubilidade de moléculas não carregadas na água. 
 Uma ligação de hidrogênio é a interação de um átomo de 
hidrogênio com carga parcial positiva em um dipolo molecular, 
como a água, com elétrons não pareados de um outro átomo, na 
mesma molécula ou em outra. 
 Normalmente, um átomo de hidrogênio forma uma ligação 
covalente com apenas um outro átomo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As interações de van der Waals são forças de atração fracas 
causadas por dipolos transitórios 
 Quando dois átomos aproximam-se entre si, criam uma força de 
atração fraca e inespecífica denominada interação de van de 
Waals. 
 Essas interações inespecíficas resultam das flutuações aleatórias 
momentâneas na distribuição dos elétrons de qualquer átomo, 
que originam uma distribuição temporária e desigual de elétrons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O efeito hidrofóbico causa a adesão das moléculas apolares 
umas às outras 
 Como não contêm grupos carregados nem momento dipolo e 
não se tornam hidratadas, as moléculas apolares são insolúveis 
ou quase insolúveis em água; ou seja, são hidrofóbicas. 
 As ligações covalentes entre dois átomos de carbono e entre 
átomos de carbono e hidrogênio são as ligações apolares mais 
comuns nos sistemas biológicos. 
 Os hidrocarbonetos - moléculas compostas apenas por carbono 
e hidrogênio - são quase insolúveis em água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A complementaridade molecular devido a interações não 
covalentes leva ao ajuste específico entre biomoléculas 
 
 Dentro e fora das células, íons e moléculas constantemente 
colidem. 
 Quando se encontram, em geral duas moléculas simplesmente 
se repelem, pois as interações covalentes que as uniriam são 
fracas e têm uma existência temporária sob temperaturas 
fisiológicas. 
 No entanto, as moléculas que exibem complementaridade 
molecular - um tipo de encaixe como a chave e a fechadura 
entre suas formas, cargas ou outras propriedades físicas – 
podem formar múltiplas interações não covalentes quando 
próximas. Quando duas moléculas estruturalmente 
complementares colidem entre si, essas múltiplas interações 
fazem com que se mantenham unidas. 
 
 
As forças de atração fracas de interações 
não covalentes são importantes na 
determinação de prorpiedades e funções de 
biomoléculas como proteinas, acidos 
nucleicos, carboidratos e lipídeos. 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
ALGUMAS MOLÉCULAS POLARES FORMAM 
ÁCIDOS E BASES EM ÁGUA 
 
 Núcleo de hidrogênio carregado positivamente, um próton (H+). 
 Próton pode se dissociar facilmente do seu parceiro original e se 
associar ao átomo de oxigênio de uma molécula de agua, 
gerando um íon hidrônio (H3O+). 
 As substâncias que liberam prótons quando dissolvidas em 
agua, formando, assim, H3O+, sao denominadas ácido. 
 Para evitar o uso de números incômodos de manusear, a 
concentração de H3O+ e expressa usando uma escala 
logarítmica denominada escala de pH. A agua pura tem pH 7,0 
e é considerada neutra, isto e, nem acida (pH < 7) e nem básica 
(pH > 7). 
 Os ácidos sao classificados como fortes ou fracos, dependendo 
da sua tendência a doar prótons para a agua. 
 A base e o oposto de ácido. 
 Qualquer molécula capaz de aceitar um próton de uma 
molécula de agua é denominada base. 
 O hidróxido de sódio (NaOH) é uma base (os termos alcali ou 
alcalino também sao usados) porque ele se dissocia facilmente 
em soluções aquosas formando íons Na+ e OH-. 
 O interior das células também e mantido próximo da neutralidade 
pela presença de ácidos e bases fracos (tampões) que podem 
liberar ou receber prótons próximos do pH 7, o que mantem o 
ambiente celular relativamente constante sob uma grande 
variedade de condições. 
 Quanto maior a concentração do íon hidrônio mais ácida é a 
solução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS CÉLULAS SÃO FORMADAS POR 
COMPOSTOS DE CARBONO 
 
 Os compostos de carbono formados pelas células são 
denominados moléculas orgânicas. 
 Por outro lado, todas as demais moléculas, inclusive a água, são 
denominadas moléculas inorgânicas. 
 Combinações de átomos, como as dos grupos metila (–CH3), 
hidroxila (–OH), carboxila (–COOH), carbonila (–C=O), 
fosfato (–PO3 2), sulfidrila (–SH) e amino (–NH2), ocorrem 
repetidamente nas moléculas feitas por células. 
 
 LIBERAM PRÓTONS 
COM FACILIDADE 
 
 
 
MANTÊM PRÓTONS 
FIRMES DISSOLVIDOS 
EM ÁGUA 
 
 
 
As células contêm quatro famílias principais de 
moléculas orgânicas pequenas 
 
 Os três tipos principais de macromoléculas biológicas - proteínas, 
ácidos nucleicos e polissacarídeos – são polímeros compostos 
por múltiplas moléculas pequenas ligadas covalentemente 
denominadas monômeros pode servir como subunidade de 
alguma macromolécula ou como fonte de energia. 
 De modo geral, as células contêm quatro famílias principais de 
moléculas orgânicas pequenas: os açucares, os ácidos graxos, 
os nucleotídeos e os aminoácidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DAS MOLÉCULAS NAS CÉLULAS 
 
 Composição aproximada de uma célula bacteriana em massa. A 
composição deuma célula animal é semelhante, mesmo que o 
volume seja aproximadamente 1.000 vezes maior. Observe que 
as macromoléculas predominam. Os principais íons inorgânicos 
incluem Na+, K+, Mg2+, Ca2+ e Cl– 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁCIDO 
FORTE 
ÁCIDO 
FRACO 
 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por 
ligações peptídicas. 
 Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleotídeos unidos 
por ligações fosfodiéster 
 Os polissacarídeos são polímeros (açúcares), como a glicose, 
unidos por ligações glicosídicas 
 Formação de uma ligação covalente entre duas moléculas de 
monômeros geralmente envolve a perda líquida de um hidrogênio 
(H) de um monômero e uma hidroxila (OH) de outro monômero - 
ou a perda de água – reação de desidratação ou (condensação). 
 A decomposição ou clivagem desta ligação no polímero, 
liberando uma subunidade monomérica, reação – de hidrólise. 
 Energeticamente, as reações de condensação são 
desfavoráveis e, portanto, a formação de polímeros requer um 
suprimento de energia 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMINOÁCIDOS QUE DIFEREM APENAS EM SUAS 
CADEIAS LATERAIS COMPÕEM AS PROTEÍNAS 
 
 Os constituintes monoméricos das proteínas são 20 aminoácidos 
 Resíduos quando incorporados a um polímero proteico. 
 Todos os aminoácidos consistem em um átomo de carbono a 
central α ligado a quatro grupos químicos diferentes: um grupo 
amino (NH2), um grupo carboxila ou ácido carboxílico (COOH) 
(daí o nome aminoácido), um átomo de hidrogênio (H) e um grupo 
variável, denominado cadeia lateral ou grupo R. 
 Uma vez que, excetuando a glicina, o carbono α é assimétrico em 
todos os aminoácidos, 
 Essas moléculas podem ocorrer de duas formas especulares, 
denominadas, por convenção, isômeros D(dextro) e L (levo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os aminoácidos com cadeias laterais apolares são 
hidrofóbicos. Quanto maior for a cadeia lateral apolar, mais 
hidrofóbico será o aminoácido. 
 As cadeias laterais de alanina, valina, leucina e isoleucina são 
hidrocarbonetos lineares ou ramificados que não formam um 
anel, razão pela qual se denominam aminoácidos alifáticos. 
 Todos estes aminoácidos são apolares, como a metionina, 
que é semelhante, mas contém um enxofre. 
 Fenilalanina, tirosina e triptofano têm anéis aromáticos 
grandes, hidrofóbicos 
 Os aminoácidos polares são denominados hidrofílicos 
 Arginina e lisina possuem cadeias laterais carregadas 
positivamente e são chamadas de aminoácidos básicos; 
 Ácido aspártico e ácido glutâmico têm cadeias laterais 
carregadas negativamente devido à presença do ácido 
carboxílico (suas formas carregadas são denominadas 
aspartato e glutamato). 
 Um quinto aminoácido, a histidina, tem uma cadeia lateral 
contendo um anel com dois nitrogênios, denominado imidazol, 
que pode mudar de carregado positivamente para não 
carregado, depende das alterações na acidez do seu ambiente: 
 As atividades de muitas proteínas são moduladas por 
mudanças na acidez (pH) ambiental, por meio da protonação 
ou desprotonação das cadeias laterais da histidina. 
 Asparagina e glutamina não são carregadas, mas têm cadeias 
laterais polares contendo grupos amida com grande 
capacidade de estabelecerem ligações de hidrogênio. 
 As ligações dissulfeto estabilizam a estrutura enovelada de 
algumas proteínas. 
 O menor aminoácido, a glicina, tem um único átomo de 
hidrogênio como grupo R. 
 Cisteína, triptofano e metionina não são aminoácidos comuns: 
juntos, constituem aproximadamente 5 % dos aminoácidos de 
uma proteína típica. 
 Quatro aminoácidos - leucina, serina, lisina e ácido glutâmico - 
são os mais abundantes, totalizando 32 % de todos os resíduos 
de aminoácidos em uma proteína típica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os seres humanos e outros animais sintetizam 11 dos 
20 aminoácidos. Os outros nove são considerados 
aminoácidos essenciais e devem ser incluídos na 
dieta para permitir a produção normal de proteínas. São 
fenilalanina, valina, treonina, triptofano, isoleucina, 
metionina, leucina, lisina e histidina. 
 
 Proteínas celulares revelam que elas contêm mais de 100 
diferentes aminoácidos. 
 Isso ocorre devidos as diversas transformações e incorporações 
que ocorrem na proteína. 
 Adição de grupos acetila (CH3CO) e uma diversidade de outros 
grupos químicos adição de um fosfato (PO 4) aos grupos hidroxila 
nos resíduos de serina, treonina e tirosina, processo conhecido 
como fosforilação. 
 Muitas proteínas secretadas e proteínas de membranas contêm 
resíduos glicosilados, e a modificação reversível de grupos 
hidroxila em serinas e treoninas específicas, por um açúcar 
denominado N-acetilglicosamina, também regula as atividades 
proteicas. 
 Hidroxilação de resíduos de prolina e lisina no colágeno 
 A metilação de resíduos de histidina nos receptores de 
membrana e a ᵞ carboxilação de glutamato nos fatores de 
coagulação do sangue como a protrombina. 
 A desamidação de Asn e Gln nos ácidos correspondentes, Asp e 
Glu. 
 
 
 
HIDROFÓBICOS HIDROFÍLICO 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
 A acetilação, adição de um grupo acetila ao grupo amino do 
resíduo N-terminal, é a forma mais comum de modificação 
química de aminoácido, afetando cerca de 80% de todas as 
proteínas: 
 
 
 
 
 
 
CINCO NUCLEOTÍDEOS DIFERENTES SÃO USADOS 
PARA FORMAR ÁCIDOS NUCLEICOS 
 
 Dois tipos de ácidos nucleicos similares quimicamente, DNA 
(ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico), são as 
principais moléculas celulares transportadoras de informação 
genética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No RNA, a pentose é a ribose; 
 No DNA, ela é a desoxirribose que na posição 2' tem um próton, 
em vez de um grupo hidroxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As bases adenina, guanina e citosina → são encontradas no DNA 
e no RNA; 
 A timina é encontrada apenas no DNA, 
 A uracila, apenas no RNA. 
 A adenina e a guanina → são purinas, que contêm um par de 
anéis fusionados; 
 A citosina, a timina e a uracila → são pirimidinas, que contêm um 
anel único. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS MONOSSACARÍDEOS LIGADOS 
COVALENTEMENTE FORMAM POLISSACARÍDEOS 
LINEARES E RAMIFICADOS 
 
 As unidades básicas dos polissacarídeos são açúcares simples, 
ou monossacarídeos. 
 Os monossacarídeos são carboidratos formados, literalmente, 
por combinações covalentes de carbono e água na razão um para 
um. 
 Hexoses (glicose, manose e galactose) e pentoses são mais 
comuns 
 Epimerase enzima importante na interconversão entre glicose, 
manose e galactose. 
 Todos os monossacarídeos contêm grupos hidroxila (-OH) e 
um grupo aldeído ou um grupo cetona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os dissacarídeos, formados a partir de dois monossacarídeos, 
são os polissacarídeos mais simples. 
 A lactose, composta de galactose e glicose, é o principal açúcar 
do leite; 
 A sacarose, composta de glicose e frutose, é o principal produto 
da fotossíntese. 
 O carboidrato de reserva mais comum em células animais é o 
glicogênio, um polímero de glicose muito longo e altamente 
ramificado. 
 Os fluidos lacrimais e gastrintestinais humanos contêm lisozima, 
uma enzima capaz de hidrolisar peptideoglicano da parede 
celular bacteriana. 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 Muitos polissacarídeos complexos contêm açúcares modificados 
ligados covalentemente a vários grupos pequenos, em especial 
amino, sulfato e acetil. 
 Essas modificações são abundantes em glicosaminoglicanos, 
principais componentes polissacarídicos da matriz extracelular, 
 
OS FOSFOLIPÍDEOS ASSOCIAM-SE NÃO 
COVALENTEMENTE, FORMANDO A ESTRUTURA 
BÁSICA DE BICAMADA DAS BIOMEMBRANAS 
 
 As biomembranas são lâminas grandes e flexíveis organizadas 
em bicamada. 
 Estabelecem os limites das células, organelas intracelulares, 
além de formar a superfície externade alguns vírus. As 
membranas definem o meio intra e extracelular 
 As unidades fundamentais de todas as biomembranas são os 
Fosfolipídeos 
 Os fosfolipídeos consistem em duas cadeias longas de grupos 
acil graxos apolares ligados (geralmente por uma ligação éster) 
a grupos altamente polares pequenos, incluindo um fosfato e uma 
molécula orgânica pequena, como o glicerol (tri-hidroxipropanol) 
 Os ácidos graxos consistem em uma cadeia de hidrocarbonos 
(acil) conectada a um grupo carboxila (-COOH). 
 Os ácidos graxos com todas as ligações simples são 
denominados saturados; 
 Aqueles com ao menos uma ligação dupla é denominada 
insaturados. 
 Os ácidos graxos insaturados com mais de uma ligação carbono-
carbono dupla são referidos como poli-insaturados 
 Os mamíferos são incapazes de sintetizar dois ácidos graxos 
poli-insaturados "essenciais", ácido linoleico (Cl 8:2) e ácido 
linolênico (Cl 8:3), que devem ser adicionados à sua dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ácidos graxos são ligados covalentemente por um tipo de reação 
de desidratação denominada esterificação 
 Perde o OH do grupo carboxila do ácido graxo e um H do grupo 
hidroxila de uma outra molécula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma consequência importante da ligação dupla carbono-carbono 
(C=C) em um ácido graxo insaturado é que duas configurações 
estereoisoméricas, cis e trans, podem ocorre 
 A ligação dupla cis introduz uma dobra rígida na cadeia acil de 
um ácido graxo saturado que, de outra maneira, seria reta e 
flexível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em geral, os ácidos graxos insaturados em sistemas biológicos 
contêm apenas ligações duplas eis. Os ácidos graxos saturados 
sem a dobra podem compactar-se firmemente e, assim, ter 
pontos de fusão mais altos do que os 
 As principais moléculas graxas na manteiga são triglicerídeos 
com cadeias acil graxas saturadas, razão pela qual ela é sólida 
à temperatura ambiente. 
 Os óleos vegetais, compostos por triglicerídeos com grupos acil 
graxos insaturados, via de regra são líquidos à temperatura 
ambiente. 
 
 Ácidos graxos trans e ácidos graxos saturados têm 
propriedades físicas similares; 
 Tendem ao estado sólido à temperatura ambiente. 
 Seu consumo, está associado ao aumento dos 
níveis de colesterol no plasma e é desaconselhado 
por alguns nutricionistas. 
 
 
 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
COMO AS CÉLULAS OBTÊM ENERGIA DOS 
ALIMENTOS 
 
 As proteínas, os lipídeos e os polissacarídeos, os constituintes da 
maior parte dos alimentos, devem ser degradados em moléculas 
pequenas antes que nossas células possam usa-los, tanto como 
fonte de energia. 
 Os açucares sao moléculas combustíveis especialmente 
importantes. 
 Eles sao oxidados em várias etapas, controladamente, até 
dióxido de carbono (CO2) e agua. 
 O principal processo de oxidação dos açucares e a sequência de 
reações conhecida como glicólise, que produz ATP sem a 
participação de oxigênio molecular (O2 gasoso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A glicólise é uma via central na produção de ATP 
 
 Cada uma das 10 etapas é catalisada por uma enzima diferente. 
 Observe que a etapa 4 cliva um açúcar de seis carbonos em 
dois açúcares de três carbonos, de modo que o número de 
moléculas nas etapas que seguem é duplicado. 
 A etapa 6 inicia a fase de geração de energia da glicólise. 
 Uma vez que duas moléculas de ATP são hidrolisadas na 
primeira fase, a fase de investimento de energia, a glicólise leva 
à produção líquida de duas moléculas de ATP e duas moléculas 
de NADH por mol de glicose. 
 O piruvato e convertido em produtos que sao excretados pelas 
células, como etanol e CO2, no caso das leveduras usadas na 
fabricação de cerveja e de pão, ou lactato, no caso do musculo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS AÇÚCARES E AS GORDURAS SÃO 
DEGRADADOS A ACETIL-COA NAS 
MITOCÔNDRIAS 
 
 O piruvato produzido no citosol pela glicólise a partir dos 
açucares é transportado para a mitocôndria das células 
eucarióticas. 
 Ai, ele e rapidamente descarboxilado por um complexo 
gigantesco de três enzimas, denominado complexo da piruvato 
desidrogenase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOEL NERES DE SOUZA – PSE/UFAM 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vias de produção de acetil-CoA a partir de açúcares e gorduras. 
 
 Nas células eucarióticas, a mitocôndria é o local onde a acetil-
CoA é produzida a partir desses dois tipos principais de 
moléculas de alimento. 
 Mitocôndria é o local onde ocorre a maior parte das reações de 
oxidação celulares e onde a maior parte do ATP é produzida. 
 Os aminoácidos também podem entrar na mitocôndria e serem 
convertidos em acetil-CoA ou em algum outro intermediário do 
ciclo do ácido cítrico. 
 
O CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO GERA NADH PELA 
OXIDAÇÃO DE GRUPOS ACETILA A CO2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ciclo de oxidação dos ácidos graxos. 
 O ciclo é catalisado por uma série de quatro enzimas e ocorre na 
mitocôndria. 
 Cada volta do ciclo encurta a cadeia de ácido graxo em dois 
carbonos (mostrados em vermelho), gerando uma molécula de 
acetil-CoA, uma molécula de NADH e uma molécula de FADH2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A glicólise e o ciclo do ácido cítrico fornecem os precursores 
Necessários para a síntese de várias moléculas biológicas 
importantes 
 Aminoácidos, nucleotídeos, lipídeos, açúcares e outras 
moléculas servem como precursores de várias das 
macromoléculas da célula. 
 Neste diagrama, as setas pretas indicam uma única reação 
catalisada por uma enzima. 
 As setas vermelhas geralmente representam vias com muitas 
etapas que são necessárias para produzir os produtos indicados.

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