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Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre PARASITOSES INTESTINAIS AMEBÍASE Causada devido a ingestão de água ou alimentos contaminados pelo protozoário Cisto contamina e, dentro do hospedeiro, se transforma em trofozoíto (adere as células epiteliais do IG, libera enzimas líticas que resultam na destruição da mucosa) IG com amebas – formação de úlceras, com reação inflamatória discreta de início Obs. bolinhas brancas (figura 1) são as regiões ulcerativas – botão de camisa (local de proliferação) Figura 2 – lesão envolve parte da submucosa – nesta região, processos inflamatórios adjacentes podem se unir (infiltrado leucocitário – resultante do processo inflamatório, migração de células de defesa para a região, com o intuito de destruir os protozoários) Colo estreito e base larga – úlcera em botão de camisa Pode ser confundido com macrófago – o trofozoíto (semelhança celular) O trofozoíto pode invadir o tecido através das Criptas ou através da ulceração na submucosa GIARDÍASE Outra parasitose decorrente da ingestão de águas e alimentos contaminadas com o protozoário Cisto – trofozoíto no estomago Ele pode ser encontrado na luz intestinal ou aderido a superfície epitelial do intestino Esta invasão da mucosa tem consequências nas microvilosidades – elas podem ser destruídas e interfere na absorção de nutrientes Obs. atapetamento – processo de ficar aderido a mucosa intestinal através do sulco suctorial (região específica do parasita) – formação de um tapete de parasitas Hiperplasia dos folículos de Gaudi – característica da giardíase crônica (sintoma de diarreia crônica) – tecido linfoide associado ao tecido digestivo Não tem poder invasor – mecanismo de ação através do atapetamento da mucosa intestinal pelos trofozoítos (lesão da mucosa intestinal; má absorção) – impede o contato do nutriente com a camada intestinal, ajudando na má absorção ESTRONGILOIDÍASE É uma helmitese – parasitose causada por helmito Contaminação através da penetração da larva 3N pela pele do indivíduo ou por algum segmento do tubo digestivo Ao adentrar o corpo, segue em direção ao ID e lá transforma-se em fêmeas patogenéticas – produzem ovos que ficarão depositados na mucosa intestinal (luz – aderidos); tais ovos se transformam em larvas que também irão ficar aderidas na luz intestinal Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre A maioria das larvas e ovos são destruídos pelo sistema imune. Contudo, pacientes imunocomprometidos vem a desenvolver um quadro chamado de “síndrome da hiperinfecção “– população parasitarias vai aumentar e obstruir a luz intestinal (raro) Síndrome da hiperinfecção – larva perfura a parede intestinal e penetra/invade a mucosa ENTEROBIOSE – ENTEROBIUS VERMICULARES Contaminação através de mãos contaminadas ou ingestão de alimentos contaminados com os ovos Ovoposição na região anal (pregas) – coceira que contamina as mãos – transmissão Ingerido: região intestinal e se transformarão em fêmeas e machos que acasalam e produzem ovos – fêmeas gravidas migram para a região perianal, onde faz a oviposição Ovoposição eclode e migra para o apêndice (pode causar apendicite – lume dilatado com processo inflamatório difuso) Direita – fêmea (visualização dos ovos) ESQUISTOSSOMOSE Causada por penetração da cercaria na pele (principalmente o pé) Verme adulto com diferenciação morfológica – habita vênulas do plexo hemorroidário superior e as ramificações mais finas das veias mesentéricas, onde acasalam e fazem a ovopisição Esses ovos podem ser carregados pelas fezes ou podem ser carregados pela circulação portal e ficam retidos em granulomas em diversos tecidos do hospedeiro Maior incidência – granuloma no fígado (hepatoesplenomegalia) Granuloma no intestino: Granuloma é a defesa em torno do ovo numa tentativa de defesa corporal contra o parasita
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