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TPM em Indústrias de Processo Publicado por Tokutaro Suzuki As Indústrias de Processo têm uma necessidade particularmente urgente em sistemas de gerenciamento de equipamentos colaborativos como TPM que pode absolutamente garantir operação segura e estável. Em TPM em Indústrias de Processo, consultores de qualidade do ilustre JIPM (Instituto Japonês de Manutenção da Planta) documentam acessos para a implementação do TPM em Indústrias de Processo. Capítulos individuais focam em temas como processo ambiental e equipamentos tanto como em estrutura e cálculos de perda de processo, manutenção autônoma, melhoria de equipamentos e processos, e qualidade de manutenção. Este material tem como objetivo as Indústrias de Processo. Implementadores em indústrias de baixa fabricação também acharão este livro útil. Qualquer gerente com baixa interrrelação operador/máquina, gerenciando equipamentos grandes, ou conduzindo atividades extensivas de melhoria vão querer ler este livro. TPM Em Indústrias de Processo Publicado por Tokutaro Suzuki TPM EM INDÚSTRIAS DE PROCESSO Publicado por Tokutaro Suzuki Originalmente publicado pelo Instituto Japonês de Manutenção de Fábricas PRODUCTIVITY productivity press Productivity Press * New York Originalmente publicado como Sochi Kogyno no TPM, copyright c 1992 pelo Instituto Japonês de Manutenção da Planta. Tradução para o Inglês copyright c 1994 pela Imprensa Productivity, uma Divisão de Kraus Productivity Organizations, Ltd. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida ou utilizada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo cópia, gravação ou qualquer tipo de armazenamento ou sistema de recuperação, sem permissão por escrita do publicante. Cópias adicionais deste livro estão disponíveis. Descontos podem ser dados em casos de várias cópias através do Departamento de Vendas (800-394-6868). Outras averiguações envie para: Productivity Press 444 Park Avenue South, Suite 604 New York, NY 10016 Telefone: 212-686-5900 Fax: 212-686-5411 E-mail: info@productivityinc.com Capa por Jay Cosnett Digitação e gráficos por Caroline Kutil, Michele Saar, e Gayle Asmus Impresso e encadernado por Edwards Brothers nos Estados Unidos Informação Catalogada e Publicada na Biblioteca do Congresso TPM em processos industriais / publicado por Tokutaro Suzuki. p. cm. Inclui referência bibliográfica e índice. ISBN 1-56327-036-6: 1. Manutenção de planta – Gerenciamento 2. Gestão Produtiva Total I. Tokutaro Suzuki. TS192.T72 1994 658.2‟02-dc20 94-9749 CIP mailto:info@productivityinc.com Conteúdos Mensagem do Publicante Prefácio Contribuintes 1 Descrição Geral de TPM em Indústrias de Processo Tokutaro Suzuki Origem e Desenvolvimento de TPM Aspectos Especiais de Indústrias de Processo Definição de TPM Gerenciamento de Equipamento em Indústrias de Processo Desenvolvimento de TPM Atividades de Desenvolvimento Fundamentais para TPM. 2 Maximizar a Eficiência de Produção Ainosuke Miyoshi Eficiência de Produção em Indústrias de Processos Eficiência Global da Planta Maximizando a Eficácia das Variáveis de Produção Melhoria Contínua Referências 3 Melhoria Focada Koichi Nakazato O Que é Melhoria Focada? Perdas e os Seis Maiores Resultados Melhoria Focada na Prática Aproximação Passo-a-Passo para a Melhoria Focada Técnicas Analíticas para Melhorias Análise de PM Programa de Redução de Falha-Perda Programa de Melhoria de Perda de Desempenho Programa de Redução de Perda-Defeito Programa de Simplificação de Processo Conclusão Referências 4 Manutenção Autônoma Koichi Nakazato Desenvolvendo um Programa de Manutenção Autônoma Produção e Manutenção são Inseparáveis Classificação e Alocação de Tarefas de Manutenção Estabelecer Condições Básicas do Equipamento Implementação Passo a Passo da Manutenção Autônoma Preparação de um Plano Mestre de Manutenção Autônoma Auditorias de Manutenção Autônoma 5 Manutenção Planejada Makoto Saitoh Hisao Mizugaki A Gestão do Equipamento em Indústrias de Processo A Manutenção Planejada para Indústrias de Processo O Sistema de Manutenção Planejada Melhoria na Eficácia da Manutenção Construindo um Sistema de Manutenção Planejada Implementação Passo a Passo da Manutenção Planejada Referências 6 Gestão Antecipada Hisamitsu Ishii A Necessidade da Gestão Antecipada Custo do Ciclo de Vida Projeto MP O Sistema de Gestão Antecipada A Prática de Gestão Antecipada do Equipamento O Controle de Comissão Coletando e Utilizando Tecnologia de Projeção do Produto e Informações sobre Projeção MP 7 Manutenção da Qualidade Ikuo Setoyama Manutenção da Qualidade em Indústrias de Processos Manutenção da Qualidade em TPM Pré-condições para o Sucesso da Manutenção da Qualidade Elementos Básicos de um Programa de Manutenção da Qualidade Implementação da Manutenção da Qualidade: Estudo de Caso Quem é Responsável pela Manutenção da Qualidade? Construindo Qualidade Através da Gestão Antecipada Referências 8 Treinamento de Habilidades da Operação e da Manutenção Hisamitsu Ishii Educação e Treinamento em TPM Seis Passos para Dar Impulso às Habilidades de Manutenção e Operação 9 TPM em Departamentos Administrativos e de Suporte Makoto Harada A Necessidade do TPM em Departamentos de Apoio e Administrativos Implementação do TPM em Departamentos de Apoio e Administrativos Promoção do TPM nos Departamentos de Apoio e Administrativos Melhoria do Trabalho Funcional Melhoria Focada Administrativa Manutenção Autônoma Administrativa Referências 10 Construção de um Sistema Seguro, Ambientalmente Amigável Ikuo Setoyama O TPM e a Segurança e Gestão Ambiental Zero Acidentes e Zero Poluição Estratégias Chave para Eliminar Acidentes e Poluição Procedimentos Passo a Passo para Eliminar Acidentes e Poluição Exemplo de Auditoria Estratégias Específicas para Eliminar Acidentes e Poluição Referências 11 Atividades de TPM em Grupos Pequenos Akira Ichikawa Características de Atividades de TPM em Grupos Pequenos Propósito e Operação de TPM em Grupos Pequenos Os Papéis dos Grupos Pequenos em Cada Nível 12 Mensuração da Eficácia do TPM Ainosuke Miyoshi A Filosofia do Estabelecimento de Objetivos Mensurando a Eficácia do TPM Tipos de Indicadores Avaliando o TPM Mensurando os Benefícios do TPM Referências Apêndice Implementação do TPM Fora do Japão O Prêmio PM Índice Mensagem do Editor O TPM melhora os resultados de negócios consideravelmente e garante um ambiente de trabalho seguro, agradável, e produtivo por otimizar o relacionamento entre as pessoas e os equipamentos que eles trabalham. Recentemente, muitas indústrias de processo no Japão têm lucrado com o TPM, e ainda mais recentemente, divisões de companhias americanas como Dupont, Exxon, e Kodak têm utilizado o TPM em seus locais de trabalho. Para ter um custo- efetivo, plantas de processo devem operar continuamente por longos períodos. Acidentes e paradas envolvendo até mesmo uma parte de equipamento pode fechar uma planta por completa e por em risco vidas e o meio ambiente.Perdas financeiras podem ser devastadoras. Indústrias de Processo necessitam de um sistema colaborativo de gerenciamento de equipamento como o TPM que pode garantir segurança, operação estável a baixo custo. Através dos anos, tem sido um prazer assistir a evolução e a maturação de estratégias de melhoria efetiva como o TPM no Japão. Nós devemos muito ao Japan Institute of Plant Maintenance pelo contínuo comprometimento para documentar os processos por trás dos excelentes resultados alcançados em companhias que usam o TPM. Ao traduzir novos materiais quando se tornam disponíveis, nós podemos claramente ver novos conceitos e métodos vindo a preencher as necessidades prévias. TPM em Indústrias de Processo, publicado por Tokutaro Suzuki, apresenta quase uma década de experiência Japonesa no campo de métodos de TPM e conceitos desenvolvidos na fabricação e montagem industrial no ambiente de processos. Como no Programa de Desenvolvimento de TPM original, TPM em Indústrias de Processo, inclui capítulos em cada atividade fundamental do TPM. Porém, desde a primeira publicação do Desenvolvimento de TPM no Japão em 1982, muitos conceitos novos e refinamentos foram inseridos no programa básico, em adição ao novo foco de processos ambientais. Este livro, publicado no Japão em 1992, inclui capítulos em novos tópicos, tais como manutenção da qualidade (QM) e programa de segurança. Mais a seguir, os capítulos do programa como manutenção planejada e gestão antecipada (MP design) estão mais claros e mais compreensíveis, e refletem 10 anos de observação e aplicação. O capítulo 12 em mensuração e indicadores de gerenciamento serão particularmente de grande ajuda para gerentes que procuram meios de expressar resultados de TPM com mais eficiência. Como muitos antecessores de nossa série de TPM, este livro responde às perguntas que os leitores vem fazendo desde o primeiro texto básico, Programa de Desenvolvimento de TPM, publicado em Inglês em 1989. Por exemplo, os tipos de perdas encontrados nas Indústrias de Processo diferem de várias formas daquelas encontradas na fabricação e montagem industrial. Nós temos frequentemente recebido perguntas sobre categorização, mensuração, e avaliação de perdas nos ambientes de processo. Este livro detalha pela primeira vez como de forma geral a eficiência da planta é calculada e revisada, com exemplos numéricos, a filosofia e estratégias para redução de perdas no ambiente de processo. Outras perguntas freqüentes questionam os métodos para promoção dos programas mais fundamentais de TPM – atividade do projeto funcional de time para redução de perda de equipamento alvo. Neste livro, estas atividades são referidas como “melhoria focada” porque nas indústrias de processos, a prioridade para estas atividades intensas de time é o crescimento de eficiência, não apenas de equipamentos individuais, mas também de todo o processo ou planta. Projetos individuais podem ser “focados” nos processos gargalo ou na necessidade de simplificação do processo, por exemplo. Um capítulo longo do JIPM escrito pelo consultor Koichi Nakazato, explica como esta atividade pode ser efetivamente planejada e coordenada em grande escala – informação que será de grande ajuda para os gerentes de TPM em ambos os processos e em ambientes de fabricação. Outra parte importante no desenvolvimento de TPM é a manutenção autônoma feita pelo departamento de produção. Os principais objetivos e atividades da manutenção autônoma são os mesmos em qualquer ambiente de fabricação – mudar a compreensão das pessoas e hábitos de trabalho ao usar equipamentos como ferramentas instrucionais, enquanto se aproximam de uma performance de qualidade, restaurando e controlando a deterioração e corrigindo anormalidades. Indústrias de Processo, entretanto, tiveram que se adaptar a certos aspectos do planejamento de manutenção autônoma e focos do programa. A pergunta chave do ambiente de processo é: como os operadores conseguem efetivamente fazer a limpeza, inspeção, lubrificação e atividades de melhoria associadas com a manutenção autônoma quando o número, variedade, complexidade do processo e tamanho do equipamento e planta são mais altos comparados ao número de operadores? Este livro revela como superar a baixa proporção de operador-máquina com sugestões práticas detalhadas para limitar o equipamento a ser incluso no programa, cuidadosamente planejando e coordenando a atividade piloto e o desdobramento lateral, e desenvolvendo alguns passos ao mesmo tempo. Nas implementações de TPM Americanas, a manutenção autônoma é frequentemente limitada a “transferência de tarefas” – treinamento e relocação de operadores em trabalhos de PM com equipamentos pedidos em seu estado atual. No acesso mais progressivo recomendado neste livro, as atividades focam primeiramente na compreensão e condições de melhoria, para então, definir e relocar o trabalho. Enquanto o equipamento é restaurado as causas da deterioração são descobertas e controladas através da melhoria de manutenibilidade, o trabalho pedido muda. É particularmente importante para muitas companhias de planos de longo prazo, minimizar pessoal de operação e aumentar a operação não assistida. Atividades de curto-prazo podem envolver operadores que façam e melhorem a eficiência de manutenção periódica e reparos. O foco de longo prazo de um programa de TPM maduro, entretanto, deveria melhorar a confiabilidade e manutenibilidade para que futuras responsabilidades do operador possam consistir somente em inspeção. Nós somos agradecidos ao time de autores, consultores de tempo integral do Japan Institute of Plant Maintenance, pela documentação e compartilhamento de experiências de implementação. Suas introspecções são baseadas em muitos anos de trabalho com muitas companhias diferentes. Nosso agradecimento especial ao Mr. Yoshiki Takahashi, Vice-presidente e Secretário Geral do JIPM, por permitir esta edição em inglês, e a John Loftus por sua excelente tradução. Agradecemos também ao pessoal da Productivity Press e freelancers que ajudaram a criar este livro: Julie Zinkus pela cópia-edição e leitura; Catchword, Inc. pela leitura e índice; Karen Jones e Jennifer Albert pelo gerenciamento de edição; Bill Stanton e Susan Swanson pelo design e gerenciamento de produção; Caroline Kutil, Michele Saar, Gayle Asmus, e Harrison Typesetting, Inc. pela digitação e preparação de arte; Jay Cosnett pelo design da capa. Norman Bodek Presidente, Productivity, Inc. Connie Dyer Diretor de Pesquisas e Desenvolvimento de TPM Productivity, Inc. Prefácio Mais de duas décadas se passaram desde que o Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM) começou a promover o TPM. Embora o TPM tenha sido desenvolvido na fabricação e montagem industrial, ele é agora ativamente adotado em indústrias de processo. Companhias japonesas que introduziram o TPM são atualmente divididas em aproximadamente cinqüenta – cinqüenta entre os dois tipos de indústrias. * O TPM foi originalmente introduzido por usuários de equipamentos, mas agora está sendo implementado por fabricantes de equipamentos. Está também se estendendo em departamentos de produção para englobar Pesquisa e Desenvolvimento, departamentos de apoio e administrativos, e vendas. Interesse em TPM está crescendo por todo o mundo. Pessoas em toda parte estão começando a perceber que o TPM é uma das chaves para alta produtividade, excelência em qualidade, baixos custos, e pequeno tempo de processamento. O acesso original do JIPM para implementação de TPM foi descrito no Programa de Desenvolvimento de TPM (publicado em inglês em 1989 pela Productivity Press). O programa descrito naquele livro estava inclinado para a fabricação e montagem industrial, porém, teve que ser adaptado para preencher as necessidades das indústrias de processo. Para refletir estas adaptações e recentes desenvolvimentos de TPM em ambos os tipos de indústrias,o JIPM decidiu preparar duas novas edições feitas especificamente para cada tipo de indústria. O programa de implementação descrito na edição de indústrias de processo foi feito com características do processo industrial em mente. O livro identifica as oito maiores perdas comuns para todas as indústrias de processo no Capítulo 2 e descreve o pensamento contido na identificação e eliminação de falhas no processo e equipamento. Ele também explica a aplicação de análise PM em projetos de melhoria focada, usando exemplos de indústrias de processo no Capítulo 3. Experiência extensiva em TPM tem amplamente demonstrado a eficiência da aproximação passo a passo. O Capítulo 4 detalha um processo de implementação passo a passo de manutenção autônoma especialmente feita para a aplicação em indústrias de processo. O Capítulo 5 descreve como um acesso passo a passo pode ser usado eficazmente para o desenvolvimento de um sistema planejado de manutenção. Na revisão de gestão antecipada de equipamento deste livro (Capítulo 6), ênfase máxima é dada em estágios de difícil compreensão com o objetivo de diminuir períodos de comissão e alcançar um início livre de problemas. Capítulos adicionais também descrevem programas passo a passo para desenvolvimento de um sistema de manutenção da qualidade (um método de construir qualidade dentro do produto através do equipamento) (Capítulo 7), e para educar e treinar os operadores de alto-calibre e técnicos de manutenção agora necessários nas indústrias de processo (Capítulo 8). Departamentos de apoio e administrativos no Japão têm demonstrado interesse crescente em TPM, o Capítulo 9 é sobre esta nova área. Programa de segurança é também descrito nesta nova edição de indústrias de processo (Capítulo 10), porque a eliminação de acidentes e poluição é parte integral dos oito pontos das atividades de TPM descritos neste livro. O Capítulo 11 explica as diferenças entre atividades de pequenos grupos de TPM e o círculo de atividades de CQ (Controle de Qualidade) e sugere métodos para energizar grupos pequenos como força que comanda por trás do TPM. O capítulo final discute a filosofia de objetivos, detalha os tipos de desempenho dos indicadores usados em companhias hoje em dia, e dá exemplos de benefícios alcançados com o TPM. As indústrias de processo estão apenas começando a fazer uso do TPM, e muitas companhias são esperadas de introduzi-lo no futuro. Por parte de todos os autores, esperamos que este livro possa de alguma forma ajudar companhias a introduzir o TPM corretamente e experimentar seus benefícios. Tokutaro Suzuki Vice Presidente, Japan Institute of Plant Maintenance Diretor, Instituto de Pesquisa Geral de TPM ______________ * Nota do publicante: Nos EUA, um pouco mais de um terço das companhias pesquisadas que implementaram o TPM em 1990 foram em indústrias de processo. Esta porcentagem está crescendo nos dias de hoje. Contribuintes Editor de Supervisão: Tokutaro Suzuki Vice Presidente, Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM) Diretor, Instituto de Pesquisa Geral de TPM Autores: Tokutaro Suzuki (como descrito acima) – Capítulo 1 Ainosuke Miyoshi – Capítulos 2 e 12 Consultor Principal, Japan Institute of Plant Maintenance Diretor, Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico Koichi Nakazato – Capítulos 3 e 4 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Gerente, Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Hisao Mizugaki – Capítulo 5 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Makoto Saitoh – Capítulo 5 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Hisamitsu Ishii – Capítulos 6 e 8 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Ikuo Setoyama – Capítulos 7 e 10 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Makoto Harada – Capítulo 9 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica Akira Ichikawa – Capítulo 11 Consultor de TPM, Japan Institute of Plant Maintenance Instituto de Pesquisa Geral de TPM, Centro Técnico, Divisão Técnica TPM EM INDÚSTRIAS DE PROCESSO Descrição Global do TPM em Indústrias de Processo As indústrias de processo do Japão introduziram uma manutenção preventiva (PM) relativamente cedo porque o rendimento e padrão de produção, qualidade, segurança e o ambiente dependem quase que totalmente do estado da planta e do equipamento. Os sistemas de manutenção de prevenção e produção* introduzidos pelas indústrias de processo japonesas são de grande importância na melhoria da qualidade do produto e produtividade. Eles contribuíram significantemente para um progresso total em gerenciamento de manutenção e perícia em tais áreas como a introdução de organizações de manutenção especializadas, criação de sistemas de gerenciamento de equipamentos, melhoria em tecnologia de equipamentos, e crescimento de produtividade de manutenção. ______________ * A manutenção preventiva foi introduzida no Japão vinda da América em meados dos anos 50, quando as indústrias de processo japonesas estavam começando a se organizar depois da guerra. Manutenção produtiva, desenvolvida nos anos 60, incorpora disciplinas como projeção, de manutenção, de prevenção, engenharia de confiabilidade e manutenibilidade, engenharia econômica para aumentar a eficiência econômica de investimento em equipamento. ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO TPM Enquanto as indústrias de processo focavam em manutenção preventiva e produtiva, as indústrias de fabricação e montagem investiram em novos equipamentos em um esforço de diminuir o trabalho intensivo. O equipamento usado por estas indústrias tornou-se altamente automatizado e sofisticado, e o Japão agora é o líder mundial no uso de robôs industriais. Esta tendência com relação à automação, combinado com a tendência de produção de tempo correto, estimularam o interesse em melhorar o gerenciamento de manutenção nas indústrias de fabricação e montagem. Isto deu origem ao acesso único japonês chamado de manutenção produtiva total (TPM), uma forma de manutenção produtiva que envolve os empregados. A Expansão do TPM O TPM primeiramente se enraizou na indústria automobilística e rapidamente se tornou parte da cultura de corporação de companhias como Toyota, Nissan, e Mazda, e seus fornecedores e afiliados. Também foi introduzido por outras indústrias de eletrodomésticos, microeletrônicas, ferramentas de máquinas, plásticos, filmes, e muitas outras. Tendo introduzido a manutenção preventiva, as indústrias de processo começaram a implementar o TPM. Um grande número de indústrias de processo introduziram o TPM nos últimos anos em indústrias como de comida, borracha, refinamento de óleo, produtos químicos, farmacêuticos, gás, cimento, fabricação de papel, ferro e aço, e impressão. Inicialmente, atividades de TPM eram limitadas a departamentos diretamente envolvidos com equipamentos, tais como de produção. Como mostra a Figura 1-1, porém, departamentos de apoio e administrativos, enquanto ativamente dando suporte TPM à produção, estão agora usando o TPM para aumentar a eficácia de suas próprias atividades. Métodos e atividades de melhoria de TPM também estão sendo adotados no desenvolvimento de produtos e departamentos de vendas. Esta última tendência destaca a crescente inclinação ao considerar processos e equipamentos de produção no estágio de desenvolvimento do produto, em um esforço de simplificar a produção, melhorar a garantia de qualidade, e envolver e reduziro período de implantação para novas produções. Estes assuntos são de interesse particular das indústrias de processo atuais como a diversificação de produtos continua e o ciclo de vida do produto diminui. Interesse em TPM fora do Japão tem crescido nos últimos anos. Muitas companhias nos Estados Unidos, Europa, Ásia, e América do Sul estão planejando ou já estão ativamente seguindo o TPM.* ______________ * Ver apêndice para revisão de implementação de atividades de TPM nos Estados Unidos e outras partes do mundo. Porque o TPM é Tão Popular? Há três razões principais porque o TPM se expandiu tão rapidamente entre a indústria japonesa e porque companhias fora do Japão estão se interessando: Ele garante resultados dramáticos, visivelmente transforma o local de trabalho, e aumenta o nível de conhecimento e habilidades dos empregados de produção e manutenção. Estágio de TPM 1: TPM Departamento de Produção Estágio de TPM 2: TPM em toda companhia envolvendo produção, desenvolvimento, vendas, e administração Figura 1-1. Do Departamento de Produção de TPM até toda Companhia de TPM Resultados Significativos Tangivelmente Companhias que praticam o TPM invariavelmente alcançam resultados positivos, particularmente na redução de paradas de equipamento, minimizando perdas de tempo e pequenas paradas (indispensável em plantas que funcionam somente com máquinas programadas/automáticas), diminuindo defeitos de qualidade e reclamações, impulsionando a produtividade, reduzindo trabalho e custos, inventários, eliminando acidentes, e promovendo o envolvimento dos empregados (como mostra na crescente submissão de sugestões de melhorias). (Ver Tabela 1-1.) Transformando o Ambiente da Fábrica Através do TPM, um ambiente sujo, enferrujado, coberto de graxa, com vazamento de fluídos, e coberto de poeira, pode renascer um ambiente agradável e seguro. Clientes e visitantes ficam impressionados com tais mudanças, e confiam nos produtos da companhia. Transformando os Empregados da Planta Ao começar as atividades de TPM para garantir resultados concretos (melhorando o ambiente de trabalho, minimizando paradas, melhorando a qualidade, reduzindo mudanças através do tempo, e outros), os empregados se tornam motivados, aumentando o envolvimento, e surgindo sugestões de melhoria. As pessoas começam a pensar no TPM como parte do trabalho. Gerenciamento Principal Planejamento Finanças Pessoal Negócios Gerais Produção Desenvolvimento Vendas Fábrica Fábrica Fábrica Fábrica TPM Estágio 1 TPM Estágio 2 Administração FELIPE DA CONCEICAO Destacar Tabela 1-1. Exemplos de Resultados de TPM Benefícios Tangíveis P .... Produtividade líquida até 1.5 – 2 Número de paradas repentinas abaixo de 1/10 – 1/250 da linha base Descrição global da eficácia da planta 1.5 – 2 Q .... Razão de defeito de processo abaixo de 90% Reivindicações do cliente abaixo de 75% C .... Custos de produção abaixo de 30% D .... Produto e inventários de trabalho em processo dividido em partes iguais S .... Acidentes 0 Poluição 0 M .... Sugestões de melhoria até 5 – 10x Benefícios Intangíveis Alcançar gerenciamento próprio por completo – os operadores cuidam de seus próprios equipamentos sem direcionamento. Eliminar paradas e defeitos e estabelecer confiança e atitude própria. Fazer de locais sujos, e engraxados, limpos, claros e alegres. Dar a visitantes da planta uma melhor imagem da companhia e conseqüentemente, obter mais pedidos. O TPM ajuda os operadores a entender seus equipamentos e amplia o alcance da manutenção e outras tarefas que eles podem tomar conta. Ele os capacita a fazer novas descobertas, adquirir novos conhecimentos, e apreciar novas experiências. Ele fortalece a motivação, gera interesse e preocupação pelo equipamento, e procura manter os equipamentos em ótimas condições. Características Especiais das Indústrias de Processo Certas características únicas e preocupações distinguem as indústrias de processo das indústrias fabricação e montagem onde o TPM nasceu. Sistemas de produção distintos. O termo “indústrias de processo” cobre uma grande variedade de indústrias incluindo refinamento de óleo, petroquímicas, produtos químicos gerais, ferro e aço, geração de energia, gás, fabricação de papel, cimento, alimentos, farmacêuticos, e têxteis. Fábricas de processo nestas indústrias empregam uma mistura de diferentes regimes de produção que vão de produção continuamente integrada à produções puramente em série. Também, a tendência em direção a diversificação de produtos crescentes e de alta variedade, de pequena produção tem levado em muitos casos a ambos os processos de produção de fabricação/montagem na mesma fábrica. Equipamentos distintos. Nas indústrias de processo, os processos de produção consistem em uma combinação de operações de unidade tais como pulverização, dissolução, reação, filtragem, absorção, concentração, cristalização, separação, modelagem, secagem, esfriamento, e anteparos, junto com o manuseio e transporte de várias substâncias. Os equipamentos incluem unidades estáticas como colunas, tanques, trocadores de calor, caldeiras, e fornalhas; máquinas de rotação como bombas, compressores, motores, e turbinas; e os sistemas de tubulação, elétricos, e de instrumentação que os conectam. Uso de equipamentos estáticos. O uso de equipamentos estáticos é uma característica particularmente valiosa nas indústrias de processo. A natureza especial de tais equipamentos requer atividades de TPM que foquem no relacionamento entre condições de processo e qualidade do produto e inclua técnicas para diagnosticar corrosão, rachaduras, queimaduras, obstruções, vazamentos e outros. Controle centralizado e poucos operadores. Diferente das indústrias de fabricação e montagem, o controle em indústrias de processo é centralizado. Muitas indústrias de processo empregam produções contínuas, integradas com o controle centralizado de equipamentos complexos. Um grande número de equipamentos é geralmente controlado por poucos operadores. Problemas diversos relacionados aos equipamentos. Em adição a obstruções, vazamentos, e outros problemas de processo, os equipamentos de indústrias de processo são geralmente afetados por problemas como rachaduras, rupturas, corrosão, ataque, fadiga, partes soltas, caindo, desgastes, distorções, queimaduras, curto circuitos, isolamentos com defeito, fios quebrados, falta de operação, vazamentos e superaquecimento. Os problemas mais comuns, entretanto, são corrosões, vazamentos e obstruções. Alto consumo de energia. Muitos processos em indústrias de processo, tais como dissolução, reação, cristalização, cozimento, e secagem, são intensos no uso de energia elétrica, combustível, água e outros. Unidade de reserva e desvios geralmente usados. Para aliviar os efeitos de paradas é prática padrão instalar equipamentos reservas, desvios, e outros. Alto risco de acidentes e poluição. Alguns processos utilizam substâncias perigosas ou venenosas e são operadas em altas temperaturas e pressões, correndo risco de explosões e poluição da planta e seus arredores. Isto faz com que a fábrica possua gerenciamento restrito e essencial, tão bem como deve seguir vários regulamentos necessários. Ambiente de trabalho pobre. Produtos intermediários e finais feitos em indústrias de processo usualmente consistem em cargas de pó, líquidos ou sólidos. Como é considerado inevitável que o ambiente de trabalho ficará sujo como resultado destas substâncias espalhadas, abundantes, vazando, entre outras, tais condições freqüentemente causam problemas no equipamento. Parada para manutenção. Parada para manutenção é uma das maiores características das indústrias de processo. Cuidadosamente planejada, sistematicamente implementada, a parada para manutenção é considerada o meio mais eficazde prevenção de quebras. Entretanto, como a parada para manutenção pode ser considerada como perda de tempo e intenso trabalho, também é muito cara. Encontrar o meio mais eficaz de fazer a parada para manutenção visando custos e perdas que ela causa é, portanto, uma preocupação permanente das indústrias de processo. Definição de TPM Como atividades antecipadas de TPM foram objetivadas em departamentos de produção, o TPM foi originalmente definido pelo Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM) para incluir as cinco estratégias seguintes: 1. Maximizar a eficácia global do equipamento. 2. Estabelecer um sistema de PM compreensivo, cobrindo a vida do equipamento. 3. Envolver todos os departamentos que planejam, usam e mantém os equipamentos. 4. Envolver todos os empregados desde a alta gerência até os empregados de chão de planta. 5. Promover o PM através de gerenciamento motivacional, isto é, grupos pequenos de atividades autônomas. Agora, porém, o TPM é aplicado entre muitas organizações – em muitos departamentos de pré-produção e desenvolvimento de produto, também em departamentos administrativos e de vendas. Para refletir esta tendência, o JIPM introduziu uma nova definição de TPM em 1989, com os seguintes componentes estratégicos: 1. Construir uma constituição incorporada que maximizará a eficácia dos sistemas de produção. 2. Usando uma metodologia de chão de fábrica, construir uma organização que previna todo tipo de perda (assegurando zero acidentes, zero defeitos e zero falhas) para a vida do sistema de produção. 3. Envolver todos os departamentos na implementação do TPM, incluindo desenvolvimento, vendas e administração. 4. Envolver todos – desde a alta gerência até os empregados de chão de fábrica. 5. Conduzir atividades de zero perda através de atividades de grupos pequenos. Gerenciamento de Equipamento em Indústrias de Processo O gerenciamento de equipamentos em indústrias de processos tem três aspectos como mostram a Figura 1-2. O primeiro envolve planejamento para todo o ciclo de vida do equipamento. O balanço de custo tecnológico deve ser seguido nas fases de engenharia e manutenção – desde que uma peça de equipamento foi primeiramente planejada até sua substituição final. O segundo aspecto se preocupa com o tipo de manutenção que será feito, a metodologia (preventiva, corretiva, preditiva, entre outras) e sua freqüência (tanto pré-estabelecida como não). Para eliminarem falhas, as companhias devem sabiamente combinar estas diferentes metodologias de manutenção. Figura 1-2. O Conceito de Gerenciamento de Equipamento O terceiro aspecto envolve alocar responsabilidades para a manutenção, que é, decidir se as tarefas serão feitas autonomamente por operadores de produção ou por especialistas de manutenção. No momento, departamentos de produção e manutenção atacam algumas tarefas de manutenção independentemente e algumas em colaboração. Os limites podem ser mudados, todavia, como os equipamentos estão se tornando cada vez mais automatizados e requerem pouca intervenção humana. Os tipos de equipamentos sendo gerenciados devem ser levados em consideração. A combinação de estratégias adotadas para alcançar zero paradas, zero defeitos e Metodologia de Manutenção M a n u te n ç ã o E s p e c ia liz a d a M a n u te n ç ã o A u tô n o m a M a n u te n ç ã o d e P a ra d a M a n u te n ç ã o P re v e n ti v a M a n u te n ç ã o C o rr e ti v a Manutenção Planejada Planejamento Design Construção Operação Manutenção Divisão de Responsabilidade Ciclo de Vida do Equipamento M an ut en çã o Co rre tiv a M an ut en çã o Pr ev en tiv a M an ut en çã o Es pe cia liz ad a M an ut en çã o de P ar ad a Ma nu ten çã o Nã o- Pla ne jad a Ma nu ten çã o Pla ne jad a Grau de Planejamento de Manutenção Objeto de Controle Colunas e tanques Trocadores de temperatura Sistemas elétricos Instrumentação Tubulação Fornos Máquinas de rotação Manutenção Operação Construção Projeção Planejamento Ma nu ten çã o Au tôn om a Metodologia de Manutenção Divisão de Responsabilidade Ciclo de Vida do Equipamento M an ut en çã o Pr ed itiv a M an ut en çã o Co rre tiv a M an ut en çã o Pr ev en tiv a M an ut en çã o Es pe cia liz ad a M an ut en çã o de P ar ad a Ma nu ten çã o Nã o- Pla ne jad a Ma nu ten çã o Pla ne jad a Grau de Planejamento de Manutenção Objeto de Controle Colunas e tanques Trocadores de temperatura Sistemas elétricos Instrumentação Tubulação Fornos Máquinas de rotação Manutenção Operação Construção Projeção Planejamento Ma nu ten çã o Au tôn om a Metodologia de Manutenção Divisão de Responsabilidade Ciclo de Vida do Equipamento M an ut en çã o Pr ed itiv a zero acidentes varia dependendo da categoria específica do equipamento, como colunas, tanques, trocadores de temperatura, tubulações, máquinas rotativas, sistemas elétricos, instrumentação e fornos. Desenvolvimento de TPM O TPM é normalmente implementado em quatro fases (preparação, introdução, implementação e consolidação), que podem ser divididas em 12 passos. (Ver Tabela 1-2.) Fase de Preparação (Passos 1-5) É de vital importância que a fundamentação do programa em TPM seja cuidadosamente e integralmente planejada. Se o planejamento for mal feito, modificações e correções repetitivas serão necessárias durante a implementação. A fase de preparação começa com a decisão da alta gerência em introduzir o TPM e ficará completo quando o desenvolvimento do plano mestre tiver sido formulado. Passo 1: A Alta Gerência Anuncia Sua Decisão de Introduzir o TPM Todos os empregados devem saber por que a companhia está introduzindo o TPM e estar atentos de sua necessidade. Levantamento de custos de matéria prima e materiais intermediários, queda de preços de produtos, e outros problemas no ambiente de negócios estão forçando as indústrias a se organizarem mais efetivamente. Muitas companhias estão adotando o TPM como meio de solucionar problemas internos complexos e espantar tormentas econômicas. A alta gerência deve considerar estes pontos cuidadosamente antes de anunciar sua decisão de introduzir o TPM. Quando a alta gerência tomar esta decisão, contudo, ela deve declarar a intenção de ver o programa de TPM até o fim. Isto informa a todos os empregados e partes interessadas que o gerenciamento compreende o valor de longo-termo do TPM e providenciará suporte físico e organizacional necessário para resolver os vários problemas que poderão aparecer durante a implementação. A preparação para o TPM começa formalmente quando este anúncio for feito. Tabela 1-2. Os Novos Doze Passos do Programa de Desenvolvimento de TPM Passo Ponto Chave Preparação 1. Formalmente anunciar decisão tomada de introduzir o TPM A alta direção anuncia o programa em uma reunião interna; publicação em revista da companhia. 2. Conduzir educação introdutória e campanha publicitária do TPM * Gerente sênior: treinamento de grupo para níveis específicos de gerentes. *Empregados: apresentação em slides 3. Criar uma organização de promoção do TPM * Comitê diretivo e sub-comitês especializados. *Coordenação do TPM 4. Estabelecer política e objetivos básicos do TPM * Estabelecer linhas de base e alvos. * Prever efeitos 5. Esboçar um plano mestre de implementação do TPM Do estágio de preparação ao de aplicação para o Prêmio PM. Introdução 6. Começo das iniciativas do TPM Convidar clientes, afiliados e sub-contratantes. Implementação 7. Construir uma constituição corporativa designada a maximizar a eficiência da produção Perseguir a máxima eficiência de produção. 7.1 Conduzir atividades de melhoria focada Atividades de time de projetos e de grupos pequenos de trabalho.7.2 Estabelecer e organizar programa de manutenção autônoma Proceder passo-a-passo com auditorias e certificados de aprovação em cada passo. 7.3 Implementar programa de manutenção planejada * Manutenção corretiva * Manutenção de parada * Manutenção preditiva 7.4 Conduzir treinamento de habilidade de operação e manutenção Educação de grupo para líderes de grupo os quais, então, passarão o treinamento para os membros. 8. Construir um sistema de gestão antecipada para novos produtos e equipamentos Desenvolver produtos que são fáceis de se usar e equipamentos que são fáceis de se usar. 9. Construir um sistema de manutenção da qualidade Estabelecer, manter e controlar as condições para zero defeitos. 10. Construir um sistema eficaz de administração e apoio * Aumentar a eficiência da produção – apoio. * Melhorar e tornar mais eficiente as funções administrativas e os ambientes de escritórios. 11. Desenvolver um sistema para gerenciar saúde, segurança e meio ambiente Assegurar ambientes sem acidentes e poluição. Consolidação 12. Manter uma completa implementação do TPM e aumentar níveis * Inscrever-se para o Prêmio PM. * Objetivar melhores alvos. Passo 2: Educação introdutória do TPM Antes do programa de TPM poder ser implementado ele deve ser entendido. Para isto, algumas pessoas devem assistir seminários externos e treinamento interno. Passo 3: Criar uma Organização de Promoção do TPM O TPM é promovido através de uma estrutura de sobreposição de grupos pequenos. Como a Figura 1-3 mostra, neste sistema os líderes de grupos pequenos em cada nível organizacional são membros de grupos pequenos do próximo nível mais alto. A alta gerência também constitui um grupo pequeno. Este sistema é extremamente eficaz para organizar as políticas e os objetivos da alta gerência dentro de uma organização. Figura 1-3. Sobreposição de Atividades de Pequenos-Grupos É necessário estabelecer uma coordenação do TPM responsável por desenvolver e promover estratégias eficazes de promoção do TPM. Para ser eficaz, a coordenação deve ser dirigida por um pessoal permanente, de tempo integral, assistido por vários comitês e sub- comitês. Suas funções incluem preparar o plano mestre do TPM e coordenar sua promoção, planejando meios de manter as várias atividades do TPM em andamento, lançando campanhas focadas, disseminando informações e organizando publicidade. A coordenação tem um papel importante no gerenciamento de implementação de manutenção autônoma e atividades de melhoria focada (ver Capítulo 3 e 4). Passo 4: Estabelecer Política e Metas Básicas do TPM A política básica do TPM de uma companhia deve ser uma parte integral de sua política de negócios e deve indicar as metas e direcionamentos das atividades a serem cumpridas. (Ver Figura 1-4.) As metas do TPM devem ter relação com as metas de longa e meia extensão dos negócios e devem ser decididas apenas depois de consulta entre todos os envolvidos, incluindo a alta gerência. O programa do TPM dura o período de tempo que estas metas requerem para alcançar seus objetivos. Presidente Superintendentes da Fábrica Gerentes de Setor Gerentes de Subsetor Líderes de Grupo Empregados Comuns Comitê de Promoção de TPM em toda a Companhia (Conselho de Líderes de Grupo) Comitê de Promoção de TPM na Fábrica Comitê de Promoção de TPM na Seção Comitê de Promoção de TPM na Subseção Pequeno Grupo de Local de Trabalho (Círculo de PM) Figura 1-4. Exemplo de Política e Metas Básicas do TPM (Kansai NEC) Expressar metas numéricas o quanto possível. Para estabelecer metas, comece estabelecendo linhas de base claras. Estas devem providenciar uma idéia breve da situação atual e serem expressas parcialmente quantitativamente e parcialmente qualitativamente. Estabelecer metas quer dizer, objetivar um nível desejado de realização acima de uma linha de base específica. Decidir quanto acima da linha de base deve ser estabelecida a meta é sempre a questão mais difícil. Metas devem ser desafiadoras, mas também alcançáveis. Ver Capítulo 12 para mais informações em como estabelecer metas e indicadores de progresso. Passo 5: Esboçar um Master Plan do TPM Para formular um master plan para implementação, primeiro decida que atividades devem ser seguidas para alcançar as metas do TPM. Este é um passo importante, porque ele faz as pessoas pensarem sobre os meios mais eficientes de ligar lacunas entre as linhas de base e as metas. As oito atividades principais do TPM são: Melhoria Focada Manutenção Autônoma Manutenção Planejada Educação e Treinamento Gestão Antecipada Manutenção da Qualidade Atividade de Departamentos de Apoio e Administrativos Gerenciamento de Segurança e Ambiental Outras atividades importantes incluem: Manutenção de Diagnóstico e Preditiva Gerenciamento de Equipamento Desenvolvimento de Produtos e Projeção de Equipamento e Construção Política Básica de TPM • Com a participação de todos, objetivar zero paradas e zero defeitos e procurar maximizar a efetividade geral do equipamento • Criar equipamentos bem engenhados e usá-los para construir qualidade • Desenvolver pessoal competente para equipamentos e fazê-los exercitar seus potenciais ao máximo • Criar em ambientes de trabalho alegres e energéticos Política Anual e Metas de TPM para toda a Companhia Política F Y 1986 Política F Y 1987 Política F Y 1988 1. Estabelecer uma constituição corporativa lucrável 2. Promover uma campanha “Corte de Custo Total pela Metade” 3. Promover o TPM Objetivo de Setembro de 1988 (relativo à linha base de Abril de 1986) Número de falhas 1/100 ou menos Número de pequenas paradas: 1/20 ou menos (Tempo entre pequenas paradas): (4 h ou mais) Processamento de produtividade: pelo menos 50% mais alto Taxa de desperdício de materiais: 1/3 ou menos Custo total: 60% ou menos Número de acidentes por paradas: 0 Política Básica de TPM • Com a participação de todos, objetivar zero paradas e zero defeitos e procurar maximizar a efetividade geral do equipamento • Criar equipamentos bem engenhados e usá-los para construir qualidade • Desenvolver pessoal competente para equipamentos e fazê-los exercitar seus potenciais ao máximo • Criar em ambientes de trabalho alegres e energéticos Política Anual e Metas de TPM para toda a Companhia Política F Y 1986 Política F Y 1987 Política F Y 1988 1. Estabelecer uma constituição corporativa lucrável 2. Promover uma campanha “Corte de Custo Total pela Metade” 3. Promover o TPM Objetivo de Setembro de 1988 (relativo à linha base de Abril de 1986) Número de falhas 1/100 ou menos Número de pequenas paradas: 1/20 ou menos (Tempo entre pequenas paradas): (4 h ou mais) Processamento de produtividade: pelo menos 50% mais alto Taxa de desperdício de materiais: 1/3 ou menos Custo total: 60% ou menos Número de acidentes por paradas: 0 Estas atividades precisam de orçamentos e devem ser supervisionadas apropriadamente. Um plano deve ser feito para cada atividade e integrado ao plano mestre. Fase de Introdução – Passo 6: Começo das Iniciativas de TPM Uma vez que o plano mestre foi aprovado, o começo do TPM pode acontecer. O começo deve ser planejado a cultivar uma atmosfera que aumente a determinação e inspire dedicação. No Japão, o começo se dá com uma reunião que envolve toda a companhia e clientes, afiliados e sub-contratantes são convidados. Na reunião, a alta gerência confirma seu interesse em implementar o TPM e relata seus planos já desenvolvidos e o trabalho realizado durante a fase de preparação. Fase de Implementação (Passos 7-11) Durante a fase de implementação, atividades relacionadas, planejadas para alcançar os alvos mostrados no plano mestre são colocadas em ação. A ordem e o tempo das atividades nos Passos 7-11 devem ser planejadas para cumprir as característicasparticulares da companhia, divisão ou fábrica. Algumas atividades devem ser feitas ao mesmo tempo. As atividades fundamentais do TPM estão resumidas a seguir. Fase de Consolidação – Passo 12: Manter Níveis e Aperfeiçoar No Japão, o primeiro estágio do programa do TPM termina quando a companhia ganha um Prêmio PM. Entretanto, as atividades do TPM da companhia não devem parar por aí. Encaixe-as firmemente na cultura da corporação e continue a fazê-las mais eficazes. Uma companhia cresce por estar continuamente buscando metas cada vez mais altas – metas que refletem a visão do que a companhia acredita que ela possa se tornar. Negócios estão lutando para traçar seus planos de desenvolvimento no século 21. Os seus programas de TPM devem ser capazes de suportá-los nisto. Recentemente, mais companhias estão percebendo a importância de se colocar em prática as melhorias que seu programa inicial de TPM traz. Tais companhias estão introduzindo os próximos estágios às suas atividades com o objetivo de ganhar o Prêmio Especial PM. ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO FUNDAMENTAL DO TPM As companhias devem selecionar e implantar atividades que alcançarão as metas do TPM efetivamente e eficientemente. Mesmo que companhias diferentes escolham atividades levemente diferentes, as oito descritas abaixo são as mais comuns. Elas foram mostradas para revelar excelentes resultados quando apropriadamente usadas, elas são a fundação e o suporte para o desenvolvimento de qualquer programa de sucesso de TPM. Passo 7-1: Melhoria Focada A melhoria focada é uma atividade de melhoria usada por times multifuncionais, composta por pessoas como engenheiros de produção, pessoal de manutenção e operadores. Estas atividades são feitas para minimizar o nível das perdas que foram cuidadosamente medidas e avaliadas. Em adição às sete maiores perdas vistas nas indústrias de fabricação e montagem, os processos industriais têm três tipos adicionais de perdas: perdas relacionadas a pessoas tais como erros nas operações e perdas no rendimento de matéria prima; perdas de gerenciamento como manutenção de paradas e perdas de energia. (Capítulo 2, Maximizar a Eficiência de Produção, providenciar uma revisão detalhada da metodologia usada para identificar, mensurar e atacar as várias perdas individuais que ocorrem nas indústrias de processo.) Nas indústrias de processo, as atividades de melhoria focada são direcionadas a um objeto específico como um processo, um sistema de fluxo, um item de equipamento, ou um procedimento de operação. Por exemplo, o projeto do processo deve ser uma parte integral do desenvolvimento e da melhoria do produto. Um projeto de melhoria focada pode conter temas vitais relacionados, como estabelecer critérios para seleção de processos e suas condições, descobrindo deficiências nas condições do processo, e descobrindo e elimiando lacunas entre condições de processo atual e ideal. A tendência em relação a operações não assistidas (automatizadas) é bem avançada nas indústrias de processo e aumentará ainda mais adiante no futuro. Por esta razão, idéias para estabilizar os processos e eliminar quebras de equipamentos, equipamentos parados e pequenas paradas são também tópicos importantes para a Melhoria Focada. Quando o foco é estritamente no equipamento, os times seguem métodos semelhantes aos desenvolvidos nas indústrias de fabricação e montagem. Eles documentam e analisam as maiores perdas relacionadas ao equipamento, depois estudam o equipamento cuidadosamente para identificar as condições de processo que serão requeridas para assegurar o cumprimento de sua função. Se o foco é no processo, no fluxo produtivo, no equipamento, ou em procedimentos de operação, a atividade de melhoria focada é fundamentada nos métodos efetivos de análise da causa, tais como análise dos 5 porquês e análise PM. O Capítulo 3, Melhoria Focada, providencia uma revisão detalhada do planejamento e gerenciamento das atividades dos times de melhoria focada, métodos usados, estratégias para perdas específicas e exemplos de casos. Passo 7-2: Manutenção Autônoma A manutenção autônoma, detalhada totalmente no Capítulo 4, é uma das atividades mais distintas do TPM. Depois que a manutenção preventiva foi introduzida no Japão vinda da América, operação e manutenção foram formalmente separadas. Assim como os operadores perderam sua posse dos equipamentos, eles gradualmente perderam o sentido de responsabilidade em mantê- los. A manutenção autônoma praticada no TPM reverte esta tendência. Operadores se envolvem em rotinas de manutenção e atividades de melhoria que param com a deterioração acelerada, controlam a contaminação e ajudam a prevenir problemas com o equipamento. Visto que indústrias de processo empregam um pequeno número de operadores em relação ao número e tamanho dos equipamentos, estratégias para alcançar metas de manutenção autônoma devem ser adaptadas de qualquer forma aos métodos tradicionais seguidos nas indústrias de fabricação e montagem. Quando a manutenção autônoma for planejada para ambientes de processo individual, os times de planejamento devem: Considerar como os passos de manutenção autônoma podem ser conduzidos de forma mais efetiva em diferentes tipos de equipamentos Investigar a importância relativa dos diferentes itens de equipamentos e determinar métodos de manutenção apropriados Priorizar tarefas de manutenção Alocar responsabilidades apropriadamente entre pessoal de produção e de manutenção especializada Atividades de manutenção autônoma são tipicamente implementadas em passos e somente são efetivas se a progressão de um passo para o próximo for estritamente controlada. Para que este controle aconteça, tenha grupos oficiais de auditoria e padrões de aprovado/reprovado. O Gerente Principal de uma planta deve dar a aprovação final para que os grupos possam mudar de um passo para o outro. Por que o controle é tão importante? A limpeza inicial (Passo1), por exemplo, envolve muito mais do que simplesmente limpeza e organização de equipamento em áreas adjacentes. Se os esforços do time não forem focados na identificação e tratamento dos problemas encontrados durante a limpeza, as metas de eliminação e controle de deterioração não podem ser alcançadas. Da mesma forma, dependendo da localização da planta, da proteção contra produtos agressivos, chuva, neve, entre outros, podem corroer os equipamentos e comprometer suas fundações. Produtos como líquidos, pó, sólidos, gases, entre outros podem também causar deterioração acelerada do equipamento por vazamentos, rachaduras, e outros. Como tal deterioração é tratada dependerá em parte do meio ambiente, do equipamento, ou da forma do produto. Entretanto, se o Passo 2 do programa de manutenção autônoma (eliminação de fontes de sujeira e locais de difícil acesso) não for propriamente implementado, o programa voltará para o Passo 1. Auditoria passo a passo dos times de atividades para mantê-los focados é essencial para o sucesso da implementação da manutenção autônoma. Para uma discussão detalhada das atividades de manutenção autônoma adaptadas para ambientes de processos industriais, veja Capítulo 4, Manutenção Autônoma. Passo 7-3: Manutenção Planejada Manutenção planejada ou programada, detalhada no Capítulo 5, abrange três formas de manutenção: de parada, preventiva e preditiva. Como outras atividades do TPM, construir um sistema de manutenção planejada deve ser sistematicamente feita um passo de cada vez. O motivo da manutenção preditiva e preventiva é eliminar paradas, mesmo quando práticas de manutenção sistemáticas são feitas, falhas inesperadas acontecem. Tais falhas revelam conteúdos de planos de manutenção e tempo inadequados e sobressaltam medidas de prevenção não eficazes. No TPM, atividades de manutenção planejada enfatizam o tempo significativo entre falhas (MTBF) e usam as análises para especificar os intervalos para tarefasem calendários de manutenção anual, mensal e semanal. Um exemplo clássico de atividade de manutenção planejada é a manutenção de parada.* Para que sejam mais eficazes, companhias estão se preparando para as paradas cada vez mais cedo. Suas metas são ter planos confiáveis antes que o trabalho comece. Como as tarefas feitas durante a manutenção de parada seguem um padrão, ajuda basear o plano de trabalho em um diagrama de estrutura de trabalho de parada (WBS). Este diagrama facilita estimativa precisa das tarefas a serem cumpridas durante a manutenção de parada, de acordo com seus tamanhos. Ele pode ser usado para padronizar o pessoal e os materiais necessários para o trabalho e para monitorar o orçamento e alcançar os objetivos. Passo 7-4: Treinamento A força de trabalho de uma companhia é um bem sem preço, e todas as companhias devem treinar seus empregados sistematicamente. Empregados de indústrias de processo estão cada vez mais escassos, crescentemente extintos, e mais habilitados, por isso, o treinamento dever ser uma parte integral da carreira de um sistema de desenvolvimento. Visualize o tipo de pessoas que você quer que seus programas de treinamento produzam. Em outras palavras, identifique conhecimentos específicos, habilidades, e capacidades de gerenciamento que você quer que eles tenham para então planejar um treinamento que alcance sua visão. (Ver Capítulo 8 para modelos de planejamentos de programas que obtiveram sucesso.) O treinamento deve ser feito para aprimorar as necessidades individuais. Acesse cada pessoa para medir sua compreensão de conhecimentos e habilidades exigidas e aponte pontos fracos, use os resultados para fazer o treinamento global mais eficiente. Empregados e seus supervisores devem discutir os resultados desta avaliação anualmente e usá-los para estabelecer os alvos do próximo ano e planejar a próxima fase. Também tenha itinerários para alcançar os alvos do programa. Decida que tipo de pessoa você quer ter em quantos anos, e formule planos compreensivos para treinamento no trabalho e fora dele (incluindo seminários e cursos) designados para serem alcançados. ___________ * Graças a uma mudança na lei, a manutenção de parada em grandes fábricas do Japão podem agora ser feitas uma vez a cada dois anos ao invés de anualmente, dependendo do tipo e estado do equipamento, um exame foi passado e autorização oficial foi recebida. Implementar um programa de TPM é de grande ajuda na obtenção desta autorização. Passo 8: Gestão Antecipada A gestão antecipada, mencionada no Capítulo 6, inclui ambos gestão antecipada do produto e gerenciamento de equipamento. O propósito destas atividades é alcançar – rapidamente e economicamente – produtos que são fáceis de se fazer e equipamentos que são fáceis de se usar. Esta seção dá destaque a gestão antecipada de produtos. A gestão antecipada de produtos se relaciona a usuários de equipamentos, companhias de engenharia e fabricantes de equipamentos e se refere às seguintes áreas: Planejamento de investimento em equipamentos Projeção de processo Projeção de equipamentos, fabricação e construção Teste de operação Gerenciamento inicial Todas as atividades da projeção inicial de uma peça de equipamento até sua instalação e teste de operação pode ser visto como um projeto único, gigantesco. O projeto começa com a projeção do processo, projeção básica da planta, e projeção de detalhes e desdobramentos para incluir estoques, fabricação, construção e teste de operação. Ao planejar tal projeto, o time de projetos determina a planta e equipamentos que requerem níveis técnicos (funções e desempenho) junto com os níveis de disponibilidade (confiabilidade, manutenibilidade, etc.), para então, estabelecer orçamentos e itinerários para alcançá-los. Ao planejar uma planta, vários projetos são feitos: projeto funcional, de confiabilidade e de manutenibilidade, segurança e economia. Estabelecer especificações de manutenção de prevenção (PM) e fazer o projeto de PM, particularmente, ajuda a garantir que a planta e os equipamentos são confiáveis e facilmente mantidos. Várias revisões de projetos devem ser feitas durante a fabricação e construção da planta. Após completar estas atividades, times instalam os equipamentos, fazem os testes de operação e começam a fase inicial de gerenciamento. O gerenciamento inicial é uma atividade feita para alcançar o mais rápido possível as condições para seu próprio término, que dizer, condições que habilitem a planta a começar a produzir produtos de qualidade estável com zero falhas. No TPM este método eficiente de estabilizar produção em escala total é conhecido como “começo vertical”. Para uma visão global de atividades de gestão antecipada de equipamento e projeção de produto, e gerenciamento inicial, veja o Capítulo 6. Passo 9: Manutenção da Qualidade Manutenção da qualidade (QM) é um método para construção em qualidade e prevenir defeitos em qualidade através do processo e do equipamento. Na manutenção da qualidade, variabilidade na característica de qualidade de um produto é controlada por controle de condição dos componentes do equipamento que o afetam. Características de qualidade são principalmente influenciadas pelas quatro variáveis de produção: equipamentos, materiais, ações das pessoas (habilidades), e métodos usados. O primeiro passo em manutenção da qualidade é explicar as relações entre estes fatores e características de qualidade de um produto por análise da qualidade dos defeitos. Nas indústrias de processo, o efeito do equipamento em características de qualidade é particularmente importante. Nas indústrias de processo, o processo determina o tipo de equipamento necessário. Por esta razão, os times devem focar primeiramente no processo, para então, no equipamento. Em outras palavras, primeiro especifique a relação entre qualidade do produto e condições de processo e determine as condições do processo precisamente como exigido para a produção de produtos perfeitos. O equipamento é um meio de implementação do processo. Por esta razão, aplicando o método de QM na projeção do equipamento, os times começarão a identificar os componentes que afetarão as características de qualidade do produto. Estas são chamadas de “componentes de qualidade”. A seguir, são mostradas as condições de qualidade do componente exigidas para manter as características de qualidade. A manutenção da qualidade usada desta forma assegura qualidade desde o início do processo de produção. (Ver Capítulo 7 para uma revisão detalhada da metodologia da manutenção da qualidade e exemplos de sua aplicação.) Passo 10: TPM nos Departamentos de Apoio e Administrativos Departamentos de apoio e administrativos têm um importante papel ao dar recursos às atividades de produção. A qualidade e a precisão de informações supridas pelos departamentos administrativos e de suporte têm um grande impacto nestas atividades. Atividades do TPM feitas pelos departamentos administrativos e de suporte não devem apenas dar apoio de TPM ao ambiente de trabalho, elas devem também fortalecer as funções dos próprios departamentos melhorando suas próprias organizações e cultura. Comparado a produção, entretanto, não é tão fácil para os departamentos de apoio e administrativos medir os efeitos de suas atividades. Um programa de TPM em tais departamentos deve ter como objetivo criar uma “fábrica de informações” e aplicar análise do processo para tornar mais eficiente o fluxo de informação. Pense nos departamentos de apoio e administrativos como indústrias de processo em que as principais tarefas sejam coletar, processar e distribuir informação. Esta compreensão facilita promover e medir a manutenção autônoma, a melhoria focada e outras atividades do TPM em um ambiente de escritório. Manutenção autônoma em departamentos administrativos tem como objetivo a eficiência e execução de trabalho sem problemas dedois ângulos: funções administrativas e ambiente administrativo. Implementado passo a passo, o primeiro grupo de atividades reduz custos e aumenta eficiência melhorando os processos administrativos. O segundo grupo de atividades remove obstáculos para melhorar o trabalho escondido no ambiente psicológico e físico. Melhoria focada de tarefas administrativas tem como objetivo melhorar a sua eficiência e acelerar e reduzir o número de pessoal exigido. Para alcançar isto, automatize tarefas de escritório e instale sistemas de processamento de dados eletrônicos tais como network de área local. Ao mesmo tempo, aumente a eficiência administrativa para apoiar o planejamento e tomadas de decisão de executivos e gerentes. Ver Capítulo 9 para uma revisão mais detalhada das atividades de TPM em ambientes de escritório. Passo 11: Gerenciamento de Segurança e Ambiental Assegurar segurança e prevenir impactos ambientais adversos são temas importantes nas indústrias de processo. Estudos de operabilidade combinados com treinamento de prevenção de acidentes e análises de acidentes são meios eficazes de compreender estas preocupações. Segurança é promovida sistematicamente como parte das atividades de TPM. Como com todas as atividades de TPM, atividades de segurança são implementadas passo-a-passo. Certos assuntos são importantes no processo ambiental. Por exemplo, é particularmente importante incorporar mecanismos de segurança – que dizer, criar equipamentos que sejam seguros mesmo quando as pessoas não tomam os devidos cuidados. Garantir segurança durante paradas de manutenção é também importante. Nas indústrias de processo, paradas de manutenção requerem assistência considerável de sub-contratantes externos, em operações como de limpeza. É muito importante garantir segurança durante tais operações. Verifique as habilidades e qualificações dos empregados dos sub-contratantes bem adiantado quando possível. Use todos os passos praticáveis para garantir segurança, incluindo treinamentos rigorosos de segurança e cuidadosamente supervisione o trabalho. Ver Capítulo 10 para mais exemplos de programas de treinamento de segurança e atividades. Passo 12: Manter a Implementação do TPM e Aumentar Níveis Há vários meios de manter os níveis de TPM uma vez que eles são alcançados. Construir times fortes em cada nível e estabelecer uma organização de promoção ajuda a integrar o TPM no trabalho diário, por exemplo. Seguindo a metodologia sistemática, passo-a-passo recomendada pelas atividades de TPM ajuda nos resultados. Enfatizar uma metodologia de melhoria contínua através do ciclo CAPD, continuamente revisando as metas e estabelecendo novos desafios, como o Prêmio Especial PM, também ajudam. Nenhuma destas metodologias será efetiva sem o apoio de medidas cuidadosas, contínuas e concretas. Comece com linhas de base claras e documente os resultados de melhorias regularmente e detalhadamente. Use indicadores de gerenciamento que mostrem a todos (em cada nível) que progresso concreto está sendo feito e motive envolvimento contínuo. Ver Capítulo 12, Mensuração da Eficácia do TPM, para um resumo mais detalhado dos indicadores chave de gerenciamento para usar em gráficos e encorajar progresso em atividades de TPM. 2 Maximizar a Eficiência de Produção Nas indústrias de processo, os produtos são fabricados nas plantas (equipamentos complexos) que consistem em unidades tais como colunas, tanques, trocadores de calor, bombas, compressores e fornos, todos os quais estão conectados a sistemas de tubulação e instrumentação, entre outros. Como resultado destas integrações é mais importante maximizar a eficácia global da planta do que focar exclusivamente na eficiência dos itens individuais de equipamentos. EFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO EM INDÚSTRIAS DE PROCESSO A eficiência da produção de uma planta depende da efetividade de uso do equipamento, materiais, pessoas e métodos. Aumentar a eficiência de produção em indústrias de processo, entretanto, começa com temas vitais de maximização da eficácia global da plana (equipamentos), de matéria prima e eficiência de combustíveis (materiais), eficiência de trabalho (pessoas), e eficiência de gerenciamento (métodos). Isto é feito ao examinar a quantidade de informações obtidas no processo de produção (equipamentos, materiais, pessoas e métodos) e identificar e eliminar as perdas associadas a cada um para maximizar os resultados (produtividade, qualidade, custo, entrega, segurança e meio ambiente, e moral). Perdas de Desempenho A produção em indústrias de processo é geralmente do tipo totalmente contínua ou basicamente em batelada contínua. A parada de manutenção, que pode parar por completo uma planta uma ou duas vezes por ano, distingue ambos os tipos de produção. Processos periódicos de parada nas plantas têm sido considerados como necessários para manter o desempenho e garantir segurança. Com respeito ao crescimento de eficiência na produção de uma fábrica, entretanto, o tempo gasto em paradas é considerado uma perda, para aumentar a eficiência da planta requer-se o aumento de dias de operação sem paradas, agilização e melhoria do programa de parada de manutenção. Os processos da planta sofrem com as falhas e problemas dos processos tão bem como falhas de equipamentos. Contaminação, vazamentos e bloqueios afetam os equipamentos tanto por fora como por dentro. Na verdade propriedades de substâncias sendo manuseados, corrosão ou pó podem causar problemas que necessitem a parada da planta. Tais perdas estão numa categoria separada do tipo comum de parada de equipamentos. Em um grande complexo de equipamentos como uma indústria de processo, não é bom comparar o desempenho designado (padrão) e o desempenho das unidades individuais de equipamento. É mais significativo usar o processo geral de desempenho (taxa de produção) como um critério. Quedas de produção que ocorrem no início, em paradas ou mudanças são consideradas perdas normais de produção; aquelas que resultam de defeitos e anormalidades são chamadas de perdas anormais de produção. Reduzindo estes dois tipos de perdas de desempenho, melhora-se a eficácia global de produção da planta. Perdas por Defeitos e Reprocessos Perdas por defeito é uma categoria separada de perdas como listado acima. Perdas nesta categoria incluem defeito de qualidade e perdas por reprocesso, os maiores impedimentos para o crescimento da eficiência de produção. Perdas por defeito de qualidade incluem perdas devidas à redução de qualidade do produto, tão bem como produtos rejeitáveis e refugos. Estas obviamente dever ser reduzidas para melhorar a eficiência de produção. Perdas por reprocesso surgem quando produtos rejeitados são reciclados através de um processo prévio, como freqüentemente acontece em plantas químicas. O reprocesso gera grandes perdas, incluindo tempo, energia e perdas físicas. É importante minimizá-las. EFECIÊNCIA GLOBAL DA PLANTA As indústrias de processo devem maximizar a eficiência de seus equipamentos complexos ou planta por extração de suas melhores funções e desempenho. A eficiência global é aumentada por meticulosa eliminação de tudo que tende a abaixá-la. Em outras palavras, maximizar a eficiência da planta envolve elevar a planta a condições máximas de operação e mantê-las assim, eliminando ou pelo menos minimizando qualquer fator (falhas, defeitos, problemas) que possa diminuir seu desempenho. As Oito Maiores Perdas da Planta As seguintes oito perdas da planta são suas maiores perdas e impedem qualquer planta de atingir sua eficiência máxima: 1. Parada 2. Ajuste de produção 3. Falha de equipamento 4. Falha no processo 5. Perda normal de produção 6. Perda anormal de produção 7. Defeitos de qualidade 8. Reprocesso 1. Perda por Parada Perda por parada é tempo perdido quando a produçãopára para a manutenção planejada anual ou periódica. As indústrias de processo geralmente operam continuamente durante o ano ou empregam um estilo de série de produção que é basicamente contínuo. A maior parte das indústrias segue um sistema de manutenção periódica na qual toda a planta é parada uma ou duas vezes por ano para a manutenção. Inspeções periódicas são geralmente feitas durante a manutenção e podem ser exigidas por lei ou voluntárias. Em ambos os casos, o pessoal da manutenção mede a deterioração e tenta revertê-la enquanto a fábrica está parada. Períodos de manutenção de parada são essenciais para manter o desempenho da planta e garantir sua segurança. Maximizar a eficiência de produção de uma planta, no entanto, requer tratamento de períodos de parada como perdas e minimização dos mesmos. A operação contínua da planta pode ser prolongada por redução dos períodos de parada e melhoria de eficiência do trabalho de manutenção de parada. Perdas de parada também surgem como resultado de serviços periódicos exigidos enquanto a planta está em operação. Por exemplo, parte da planta pode ser parada para manutenção baseada em um plano de manutenção mensal. Tais trabalhos devem ser cuidadosamente planejados para fazê-los mais eficientes. 2. Perda por Ajuste de Produção Perda por ajuste de produção é tempo perdido quando mudanças em suprimento e demanda exigem ajustes nos planos de produção. Elas nunca surgiriam se todos os produtos que uma planta produz pudessem ser vendidos de acordo com o planejado. Se a demanda por um produto cai por causa de mudanças no mercado, a planta que produz o produto pode vir a fechar temporariamente. Ajustes de produção são governados por planos de produção baseados em fatores como demanda e inventário, e são inevitáveis para os produtores. Uma companhia pode minimizar perdas por ajuste, se ela mantiver um forte foco em qualidade, custo, entrega e continuamente estimular a demanda por melhoria em seus produtos e desenvolver novos produtos. Isto irá naturalmente aumentar a eficiência global da planta. 3. Perda por Falha de Equipamento Perda por falha em equipamento é tempo perdido quando a planta pára porque o equipamento repentinamente perde suas funções específicas. Dois tipos de perda relacionada ao equipamento podem ser distinguidas: perda por falha de função e perda por redução de função. Perda por falha de função é perda de tempo que ocorre quando máquinas de rotação ou equipamento estático repentinamente perdem suas funções e param a planta. Este tipo de perda é considerado uma perda por falha de equipamento. Perda por redução de função, por outro lado, é uma perda física como defeitos ou redução de rendimento que ocorre durante a operação da planta, quando vários fatores causam o não funcionamento de equipamento. 4. Perdas por Falha no Processo Perda por falha no processo é tempo perdido quando a planta pára devido a fatores externos ao equipamento, tais como erros de operação ou mudanças de propriedades físicas ou químicas das substâncias que estão sendo processadas. Em indústrias de processo, plantas freqüentemente param em conseqüência de outros problemas, não só por falhas de equipamentos. Tais problemas podem ser resultado de operações erradas ou de matéria prima. Eles também podem ser resultado de válvulas aderentes que estão entupidas por material sendo processado, bloqueadas enganando métodos de segurança, vazamentos e derramamentos que levam ao mau funcionamento de equipamentos elétricos de medição e cargas que mudam devido às variações de propriedades físicas de substâncias sendo usadas. Estes problemas podem ser originados tanto em propriedades de materiais sendo usados como em fenômenos como corrosão, erosão ou pó. Falhas de processo diminuirão somente quando suas origens tiverem acabado. Como já mencionado, tais problemas deveram ser distinguidos e tratados separadamente das falhas de equipamentos repentinas. As indústrias de processo alcançam a meta de zero parada somente se eles derem atenção suficiente para a erradicação de problemas relacionados a falhas de processos. 5. Perdas Normais de Produção Perdas normais de produção são taxas de perdas que ocorrem durante o início normal de produção, de paradas e de mudanças da planta. A taxa padrão de produção de uma planta não pode ser alcançada durante o período de (aquecimento) quando a fábrica é iniciada ou mantida durante o período de (esfriamento) quando a fábrica é parada, ou durante períodos de reinício quando a produção é mudada de um produto para outro. Quedas de produção que ocorrem nestes períodos devem ser tratadas como perdas. O tempo que uma planta leva para se aquecer depois de uma parada de manutenção (do momento em que é iniciada até que o produto aceitável surja) é tempo perdido. Esta perda pode ser minimizada se introduzido procedimentos sistemáticos de “início vertical” (início imediato, livre de problemas). O mesmo se aplica ao período de esfriamento quando a planta está parada. Também, reduzindo tarefas de preparação interna e usando tarefas externas para preparação adiantada pode minimizar perdas de mudanças. 6. Perdas Anormais de Produção Perdas anormais de produção são taxas de perdas que ocorrem quando o desempenho da fábrica é inadequado devido ao mau funcionamento e outras condições anormais que interferem em seu desempenho. A capacidade global de uma planta é expressa pela taxa padrão de produção (t/h). Quando uma planta necessita trabalhar com uma taxa menor do que a taxa padrão de produção, a diferença entre a taxa de produção padrão e a atual é a perda anormal de produção. 7. Perdas por Defeito de Qualidade Perdas por defeito de qualidade incluem tempo perdido ao produzir produtos rejeitáveis, perdas físicas em refugo, e perdas financeiras devido a queda do nível de qualidade do produto. Defeitos de qualidade podem ter muitas causas. Algumas aparecem quando condições de produção são estabelecidas incorretamente devido ao mau funcionamento de instrumentos ou erros de operação; outras surgem de fatores externos tais como falhas, problemas com matéria prima ou contaminação. 8. Perdas por reprocesso Perdas por reprocesso são perdas de reciclagem que ocorrem quando material rejeitado deve ser retornado a um processo anterior para ser aceito. No passado, as pessoas se concentravam na condição final do produto final e tendiam a negligenciar perdas em processos intermediários tais como taxa de perda de produção e energia perdidas na reciclagem. Em indústrias de processo, porém, é necessário reexaminar a noção de que reciclagem é permissível simplesmente porque ela pode fazer o produto rejeitável em produto aceitável. Nós devemos manter em mente que reciclagem é uma perda significante e gasta tempo, materiais e energia.* ______________ * Em certas indústrias ou com certos produtos, reprocessamento ou retrabalho é impossível. Em plantas em que isto se aplica, o que poderia ser perda por reprocesso é tratado como perda de qualidade, e as oito maiores perdas da plantas são reduzidas a sete. Tabela 2-1. As Oito Maiores Perdas da Planta – Definições e Exemplos Perda Definição Unidades Exemplo 1. Por parada Tempo perdido quando a produção pára para manutenção planejada anual ou serviços periódicos Dias Trabalho de parada, serviços periódicos, inspeções obrigatórias, inspeções autônomas, trabalho de reparos gerais, etc. 2. Por ajuste de produção Tempo perdido quando mudanças em suprimentos exigem ajustes para planos de produção Dias Parada por ajuste de produção, parada por redução de inventário, etc. 3. Por falha de equipamento Tempo perdido quando o equipamento repentinamente perde suas funções específicas Horas Bombas com defeito, motores queimados, rolamentos danificados, eixos quebrados, etc. 4. Por falha no processo Tempo perdido em parada devido a fatores externos como mudanças
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