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Patologias da Reprodução do Macho

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Aula 6 (Assíncrona)- Reprodução Animal 2 – Professora Teresinha Assumpção 
Patologias da Reprodução do 
Macho 
Relembrando ... 
 
GÔNODAS 
→ Função exócrina: produção de espermatozoides 
→ Função endócrina: produção hormonal 
Patologias podem interferir individualmente em alguma dessas funções, ou pode interferir em 
ambas. 
 
TERMORREGULAÇÃO TESTISCULAR 
Os testículos tem que estar em temperatura de 3-5º C a baixo da temperatura corporal para que 
a espermatogênese ocorre normalmente. Qualquer fator que interfira na termorregulação, vai 
consequentemente interferir na produção de espermatozoides. 
 
TÚBULO SEMINÍFERO 
Possui 3 tipos de células: 
→ Células germinativas: espermatogonias, espermatocitos, espermátides, espermatozoides; 
→ Células de Sertoli: proteção, defesa e nutrição das células germinativas; 
→ Células de Leydig: produção de hormônios 
 
F E R T I L I D A D E N O M A C H O 
Existem uma série de fatores envolvidos na fertilidade do macho. Animal deve ter: 
→ Produção espermática normal; 
→ Viabilidade e capacidade de fertilização dos espermatozoides; 
→ Libido (interesse pela fêmea); 
→ Habilidade de cobertura; 
Nathália Gomes Bernardo 
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Não pode apresentar infertilidade temporária e nem definitiva: os graus de infertilidade causam 
redução da capacidade do macho de produzir filhos; 
Quando refere-se a patologias reprodutivas de machos, deve especificar qual o órgão afetado, grau 
de lesão e causa; porque dependendo desses três fatores é possível avaliar se o quadro é reversível ou 
não. 
 
 
Quando o animal possui incapacidade de produzir filhos viáveis, ele pode ter: 
→ Incapacidade congênita 
→ Esterilidade adquirida (fator ambiental) 
E isso pode levar a dois tipos de impotência: 
→ Impotência coeundi: incapacidade para efetuar a monta, ou seja, qualquer fator que interfira na 
capacidade do animal montar; 
→ Impotência generandi: incapacidade para produzir gametas viáveis > animal pode até produzir 
gametas, mas estes não são viáveis. 
I M P O T Ê N C I A C O E U N D I 
Causas: 
→ Localizadas nos genitais: 
o Ausência de interesse sexual; 
o Persistência de frênulo 
o Desvios de pênis 
o Pênis infantil > não se desenvolveu. 
→ Localizadas extra-genitais: 
o Afecções do aparelho locomotor > ex.: lesão de casco (casco curto/ casco longo), ou te 
articulação (pernas de dançarina, defeito de jarrete, etc) que leva a incapacidade do 
animal cobrir a fêmea (é uma causa extra-genital porque impede de cobrir mas a causa 
não está no genital); 
o Afecções da coluna vertebral; 
o Traumas e infecções na região ventral; 
o Transtornos gerais 
 
I M P O T Ê N C I A G E N E R A N D I 
Relacionado a incapacidade de produzir espermatozoides viáveis. 
Causas: 
→ Criptorquidismo 
→ Hipoplasia testicular 
→ Degeneração 
 
A impotência generandi pode estar relacionada com patologias dos testículos, do epidídimo, 
glândulas, etc (até o processo de ejaculação em si) 
P A T O L O G I A S D O S T E S T Í C U L O S 
→ Alterações congênitas 
o Hipoplasia testicular 
o Criptorquidismo 
o Aplasia segmentar do ducto de wolff 
São genéticas, então podem ser transmitidas aos filhos 
→ Alterações adquiridas 
o Orquite/epididimite 
o Hidrocele 
o Degeneração testicular 
→ Neoplasias testiculares 
o Seminoma 
o Leydigocitoma 
o Sertolioma 
H I P O P L A S I A T E S T I C U L A R 
Hipo= pequeno. Hipoplasia testicular é o subdesenvolvimento dos testículos. 
→ Parcial: cresce uma parte apenas. 
o Neste caso o sêmen produzido terá baixa concentração de células e alta patologia 
espermática; 
o O animal pode ser fértil; 
o Essa característica é transmitida a prole; 
o O diagnóstico de um animal com hipoplasia parcial é mais difícil que de um animal 
com hipoplasia total. 
→ Total: testículo como um todo é menor. 
o Neste caso o sêmen produzido é claro e aquoso, sem células espermáticas e tem 
presença de células gigantes; 
o Animal infértil. 
→ Pode ser unilateral ou bilateral. 
→ Pode acometer qualquer espécie. 
→ Observada na puberdade: até a puberdade os testículos são pequenos normalmente > os 
testículos se desenvolvem até a puberdade. 
→ Etiologia: 
o Congênito: gene recessivo de penetrância incompleta (nem todos os animais 
duplamente recessivos irão apresentar a patologia – então ocorre apenas em alguns 
animais que possuem esse gene recessivo); Também pode estar relacionado com 
redução de espermatogônias na vida fetal. 
→ ASPECTOS DO ANIMAL QUE APRESENTA HIPOPLASIA TESTICULAR: 
o Túbulos seminíferos: ausência ou pequeno número de células germinativas e 
predominância de células de sertoli. 
o Oligospermia e azoospermia ; 
o Não há tratamento > descarte. > congênita e transmissível. 
 
C R I P T O R Q U I D I S M O 
É a falta do descimento dos testículos para a bolsa escrotal. O testículo que não descer é denominado 
criptorquidio. 
→ Pode ser uni ou bilateral: 
o Se for bilateral: animal estéril, mas com alto libido > o testículo retido não tem 
termorregulação, então não ocorre espermatogênese. Entretanto as células de Leydig 
não são afetadas pelo calor, então há produção hormonal; 
o Se for unilateral: animal fértil, mas com baixa concentração de sêmen. 
→ Em equinos, quando ocorre criptosquidismo unilateral é mais comum que ocorra do lado 
esquerdo; Enquanto que em cães, quando unilateral é mais comum do lado direito. Porém, o 
criptorquidismo pode acometer todas as espécies. 
→ É uma característica hereditária 
→ Etiologia: 
o Redução do canal inguinal: canal inguinal muito estreito; ou 
o Má formação ou encurtamento do cordão espermático: cordão não se forma e então o 
testículo fica preso. 
→ É importante diferenciar cirptorquidismo de animal castrado. 
→ Um dos problemas relacionados a está patologia é que o testículo retido tende a se tornar uma 
neoplasia, porque normalmente se adere ao tecido próximo como intestino ou parede do 
abdômen e se torna neoplásico porque esse testículo retido tem alto metabolismo; 
 
Cães são muito propensos a criptorquidismo e o diagnóstico dessa 
patologia pode ser dado acima de 8 semanas de idade sem o 
aparecimento dos testículos. 
Essa tabela ao lado mostra algumas raças mais propensas a apresentar 
essa condição. 
 
 
 
 
 
 
A P L A S I A S E G M E N T A R D O D U C T O D E W O L F F 
Ausência de segmentos originados do ducto de wolff. 
→ Aplasia = falta de formação; 
→ As porções ausentes do sistema tubular do macho podem ser: epidídimo, ducto deferente e 
ampola; 
→ Se a aplasia for bilateral – independente de qual for a estrutura ausente- o animal será estéril; 
→ Quando as células ficam retidas, por falta de escoamento, forma espermatocele (nódulo 
formado por acúmulo de espermatozoides); 
→ Característica hereditária; 
→ Descarte do animal. 
 
O R Q U I T E – E P I D I D I M I T E 
É o processo inflamatório dos testículos e epidídimos. Sempre que o animal apresenta orquite, 
ele também apresentará epididimite, devido a proximidade dos dois órgãos. 
→ Pode acometer todas as espécies, sendo que os touros, carneiros e varrões são as espécies mais 
acometidas; 
→ Todo processo inflamatório pode levar a degeneração > Degeneração dos túbulos seminíferos 
(devido orquite) e do epitélio epididimário (devido epididimite) 
→ Principais causas: 
o Brucelose; 
o Micoplasma; 
o Salmonelose; 
o Traumatismos; 
o Vírus e bactérias; 
→ Sintomas: 
o Febre e anorexia – sintoma de processo inflamatório 
o Testículo: aumento de volume e sensibilidade; e redução da motilidade do testículo 
dentro da bolsa escrotal. 
→ Sêmen: 
o Oligospermia ou azoospermia; 
o Alta patologia e piócitos. 
→ Epididimite: 
o Falha de maturação espermática; e por isso, no sêmen vai teralta incidência de células 
com goto citoplasmática proximal e distal; 
o Causa presença de exsudato no sêmen; 
→ Progressão: 
o Quando se instala o processo inflamatório no testículo, inicialmente o testículo aumenta 
de volume (e sensibilidade) e fica flácido; mas com a progressão da patologia, ocorre 
fibrose e atrofia testicular – testículo se torna firme e reduzido de tamanho; 
o Quando entra no estado de atrofia, dificilmente é possível recuperar o testículo. 
→ Tratamento: 
o Repouso sexual; 
o Antibioticoterapia; 
o Vitamina A – auxilia recuperar o epitélio. 
H I D R O C E L E 
(É uma patologia dos testículos, mas especificamente uma alteração adquirida) 
É o acúmulo de líquidos entre os processos vaginais; 
→ Causa: a causa é bastante questionável; Geralmente uma lesão de veias ou vasos linfáticos em 
vez de drenar a linfa se acumula nessa região; 
→ Ocorre em equinos, muito dificilmente ocorre em bovinos. 
PROBLEMAS ENVOLVIDOS: 
→ Quando muito grande, a hidrocele pode causar compressão testicular e alteração da 
termorregulação; 
→ Infertilidade temporária ou definitiva; 
→ Tratamento: redução do edema (com duchas de água fria; colocar o animal em um ambiente 
mais fresco; talvez administra um medicamento para aumentar a circulação de líquidos mas 
nem sempre funciona). 
 
D E G E N E R A Ç Ã O T E S T I C U L A R 
→ Maior causa de subfertilidade ou de esterilidade; 
→ Degeneração/perda do epitélio seminífero com redução de sua atividade; 
o O grau de degeneração depende da causa e de quanto tempo está instalada; 
→ Pode ser unilateral ou bilateral, dependendo da causa; 
→ Reversível ou não: depende da causa e tempo de atuação. 
ETIOLOGIAS: 
→ Injúria térmica (qualquer alteração da termorregulação do testículo que leve a altas 
temperaturas); 
→ Infecções locais ou sistêmicas (ex.: pneumonia); 
→ Intoxicação (ex. gentamicina); 
→ Lesões vasculares (qualquer lesão de vasos sanguíneos) 
→ Deficiências nutricionais (como deficiência de vitamina A que causa descamação do epitélio 
testicular) 
→ Obstrução da cabeça do epidídimo; 
→ Traumatismos 
→ Doenças febris ( afeta termorregulação) 
→ Idade (animais senis tem queda da produção hormonal > testículo não funciona normalmente 
> perda de função do epitélio). 
PROCESSO: 
→ Inicialmente ocorre aumento de volume e flacidez do testículo, posteriormente ocorre fibrose, 
então o testículo reduz de tamanho e tem atrofia; 
→ Queda da espermatogênese – temporária ou não; 
→ O túbulo seminífero fica tendo apenas células de sertoli; 
→ Sêmen com baixa concentração de células, alta patologia,presença elevada de células gigantes. 
→ Diagnóstico: 
o O histórico (muito importante – lesão? Tratamento? Animal esteve doente? ) + exame 
andrológico (não basta apenas 1 exame – geralmente se faz 3 exames com diferença de 
60 dias de intervalo). 
→ Tratamento: 
o Descobrir e retirar a causa; 
o Repouso sexual – longe de fêmea 
o Nutrição – melhorar a nutrição e suplementar com vitamina A (auxilia na recuperação 
do epitélio) 
o Pode utilizar hormônios GnRH ou FSH 
o Se for um processo infeccioso, utilizar antibiótico 
o O tratamento depende da causa. 
→ Prognóstico: reservado – pois não da pra garantir que o animal voltará a ser um reprodutor 
como antes. 
 
S E M I N O M A 
É um tumor de células germinativas. Também é denominado de teratoma. 
→ Origem: túbulos seminíferos 
→ Características: 
o Não produz hormônios; 
o Tumor firme, esbranquiçado/amarelado; 
o Bastante invasivo, cresce rapidamente e destrói todo o testículo; 
→ É encontrado principalmente nos animais criptorquídicos . 
→ 1ª importante no equino; 2ª importante no cão. 
 
L E Y D I G O C I T O M A 
→ Tumor de células de Leydig (células produtoras de hormônios) 
→ Comum em cães; 
→ Animais velhos; 
→ O tumor não produz hormônio; 
→ É de achado acidental – geralmente em necropsia; 
→ Não causa sintomas; 
→ São esféricos, forma cisto e são alaranjados. 
 
S E R T O L I O M A 
→ Tumor de células de sertoli; 
→ Firme, branco e lobulado; 
→ Sintomas: Testículo aumenta de volume e dá metástase no cordão espermático; 
→ Tumor secreta estrógeno: estrógeno é hormônio feminino então ocorre feminilização do 
macho. 
o Alopecia simétrica de tórax, abdômen, face interna dos posteriores e focinho com alta 
quantidade de melanina – essas regiões perdem pelo e ficam escuras; 
o Baixa libido 
o Acúmulo de gordura corporal; 
o Aumento de glândulas mamárias (ginecomastia) e secreção de líquido de aspecto um 
pouco semelhante a leite – esbranquiçado. 
→ Cães velhos; 
→ Após a castração o animal se recupera normalmente, pois é retirado essa fonte de produção de 
estrógeno; 
→ A progressão (sem tratamento – castração) gera destruição testicular; 
→ Algumas raças tem maior casuística (imagem a baixo): 
 
 
 
P A T O L O G I A S D E P Ê N I S E P R E P Ú C I O 
→ Hematoma peniano; 
→ Balonopostite; 
→ Fimose e parafimose; 
→ Hipospadia; 
→ Persistência do frênulo prepucial; 
→ Neoplasias: 
o Fibropapiloma; 
o Carcinoma de células escamosas; 
o Tumor venéreo transmissível. 
→ Acrobustite. 
 
PÊNIS – H E M A T O MA P E N I A N O 
→ Não é uma patologia comum; 
→ Consiste no acúmulo de sangue dentro do prepúcio do animal; 
→ Prognóstico reservado – dependendo da causa não há solução e o animal deve ser descartado. 
 
B A L A N O P O S T I T E 
→ É uma inflamação da glande do pênis e do prepúcio; 
→ Pode ocorrer em qualquer espécie; 
→ Causa: 
o Herpervírus ou Triconomas ou 
o Trauma. 
→ Ocorre queda ou desaparecimento da libido – a exposição do pênis causa dor. 
 
F I M O S E E P A R A F I M O S E 
→ FIMOSE: Incapacidade de expor o pênis; 
o Pode ser congênita devido persistência do frênulo que prende o pênis ao prepúcio (que 
é perdido durante a puberdade); 
→ PARAFIMOSE: Incapacidade de recolher/ retrair o pênis; 
o Pode estar ligada a redução do óstio prepucial – que pode ser congênito ou adquirido; 
o Pênis exposto gera um processo inflamatório; 
→ Podem ser de cunho genético ou adquirido; 
→ Causas congênitas: descarte como reprodutor. Causa adquirida: pode ser que seja viável 
recuperar ou não. 
 
H I P O S P A D I A 
→ Animal apresenta abertura da uretra na porção ventral. 
→ A urina que era para ser eliminada pela exterminada, se acumula no prepúcio; 
→ Causa um processo de inflamação muito grande; 
→ Geralmente acomete animais cosanguíneo; 
→ O tratamento é cirúrgico. 
 
P E R S I S T Ê N C I A D O F R Ê N U L O P R E P U C I A L 
→ Frênulo prepucial: feixe de tecido conjuntivo que liga o pênis ao prepúcio nos animais jovens. 
→ Congenito; 
→ Hereditário. 
 
N E O P L A S I A S – F I B R O P A P I L O M A 
→ Tumor com aspecto de ‘couve-flor’; 
→ Transmissão venérea > não utilizar animal como reprodutor; 
→ Maior casuística em bovinos. 
 N E O P L A S I A S – C A R C I N O M A D E C É L U L A S E S C A M O S A S 
→ Maior relevância nos equinos; 
→ Atinge principalmente a glande do pênis; 
→ Tratamento cirúrgico, porém recuperação muito difícil (a ponto de nem sempre poder recuperar 
animal como reprodutor); 
 
T U M O R V E N É R E O T R A N S M I S S Í V E L – T U M O R D E S T I C K E R 
→ Facilmente transplantado (de um lugar para outro – macho para fêmea); 
→ Origem viral; 
→ Pode ter cura espontânea (principalmente se for pequeno); 
→ Nódulos grandes avermelhadas, que sangram facilmente – ulcera; 
→ Cresce muito; 
→ Pode dar metástases na região; 
→ Transmissão venérea; 
→ Além da região genital, pode atingir mucosa oral, ocular e nasal. 
 
PREPÚCIO – A C R O B U S T I T E 
→ Processo inflamatório do prepúcio; 
→ Causa redução do óstio – fechando a saída do prepúcio- e consequentemente dificulta a saída 
do pênis (retenção do pênis) 
→ Causa muita dor – tendência a piorar – 
→ Comum em: 
o touros que possuem umbigo longo, porque gera maior chance de machucar o prepúcio; 
o Animaisque possuem prolapso prepucialtem maiores chances ainda de terem 
acrobustite; 
→ Tratamento cirúrgico 
o Cirurgia não é complicada. Mas a pós cirurgia sim; 
 
P A T O L O G I A S D E G L Â N D U L A S A N E X A S 
(PRÓSTATA – VESÍCULA SEMINAL – BULBO URETRAL) 
 
P R O S T A T A 
→ Poucas patologias relacionadas a próstata; 
→ Quando tem, geralmente ocorre em cães idosos; 
→ Normalmente tem-se: 
o Lesões na próstata; ou 
o Cistos: retenção ou processo inflamatório que pode levar a compressão. A abertura da 
glândula se fecha, mas a glândula continua secretando, então há aumento de tamanho e 
formação de um cisto que dependendo do tamanho causa compressão de estruturas 
adjacentes. 
H I P E R P L A S I A P R O S T Á T I C A 
→ Aumento de volume exagerado da glândula; 
→ Há modificação de característica; 
→ Causa: caráter hormonal; 
→ O aumento de volume causa compressão da uretra e ou intestino (constipação); 
→ Animais não castração (inteiros) com mais de 5 anos de idade: 50% de incidência; 
→ Tamanho: 
o Normal: 1,5 a 3 cm de diâmetro; 
o Hiperplásico: 5 a 6cm 
→ Tratamento: 
o Castração 
o Administração de estrógeno: compete pelos mesmo receptores que a testosterona; 
o Prostectomia: retirar a próstata. 
 
P R O S T A T I T E 
→ É mais raro; 
→ Normalmente ocorre associada a hiperplasia e ocorre alguma contaminação/infecção que 
normalmente é por E. coli ou Streptococcus; 
→ Causa abscesso (próstata) e exsudato purulento (sêmen). 
N E O P L A S I A S D E P R O S T A T A 
→ Muito raro; 
→ Adenocarcinoma; 
→ Leiomioma; 
→ Fibroma. 
 
VESÍCULA SEMINAL 
H I P O P L A S I A E A P L A S I A 
→ Rara 
V E S I C U L I T E 
→ Processo inflamatório; 
→ Aumento de volume e consistência; 
→ Mais comum, principalmente em touros; 
→ A vesícula seminal normal no touro é lobulada; em caso de vesiculite, além de aumentar de 
volume, perde a lobulação – fica lisa; 
→ Sêmen com exsudato purulento 
→ Incidência muito maior do que se é dado o diagnóstico: 
→ Pouco frequente em equinos e suínos; 
→ Origem: 
o Ascendente 
o Descendente 
→ Agentes causadores: 
o Actinobacilus pyogenes 
o Brucelose – 70% dos casos; 
o Micoplasmose; 
o Tuberculose; 
o Clamidioses; 
o Etc 
→ Prognóstico: 
o Brucelose, tuberculose e micoplasmose: abate 
o Animais jovens – pode ser que tenha cura espontânea; 
o Animais adultos – prognostico desfavorável. 
→ Tratamento: 
o Depende da causa é tratável e dependendo é descarte. Mas não é ideal usar o animal 
para a reprodução – sêmen comprometido; 
o Cultura e antibiograma; 
o Duas semanas de antibioticoteapia; 
o Massagem diária na glândula para eliminar o exsudato; 
o Remoção cirúrgica da glândula se necessário. 
 
BULBO URETRAL 
→ As alterações são raras; 
→ Hipoplasia e cistos (mas são raros); 
→ Quando tem uma alteração, geralmente é por consequência. Como por exemplo uma 
inflamação de bulbo uretral associada a lesão das outras glândulas – ex.: inflamação de bulbo 
uretral devido vesiculite; 
→ Concreções: animal teve formações de cistos que se tornaram concreções. 
 
P A T O L O G I A S D O C O R D Ã O E S P E R M Á T I C O 
→ São raras. 
T O R Ç Ã O D E C O R D Ã O E S P E R M Á T I C O 
→ Acomete cães e suínos; 
→ Geralmente ocorre em testículos criptosquídicos; 
→ Comprometimento do testículo – degeneração- por alteração circulatória. 
 
V A R I C O C E L E 
→ É a dilatação das veiais, principalmente na região do plexo pampiniforme; 
→ Causa desconhecida; 
→ Acomete em equinos e ovinos; 
→ Pode formas trombos > que caso cheguem ao testículo podem causar degeneração testicular; 
→ Baixa incidência. 
 
G R A N U L O M A E S P E R M Á T I C O 
→ Raro, mas grave; 
→ Causado principalmente quando se tem reação imunológica no testículo. A barreira 
hematotesticular confere proteção ao testículo contra as células imunológicas que poderiam 
causar sua destruição; Quando há rompimento dessa barreira, os anticorpos entram no testículo 
e desencadeiam uma reação grande > ocorre formação de nódulos (nódulos parecidos com de 
tuberculose). 
o Existem várias causas: 
▪ Lesão; 
▪ Interrupção do trajeto/fluxo do espermatozoide: Como em casos de aplasia de 
ducto de wolff ou aplasia de epidídimo > espermatozoides ficam retidos > 
formação de espermatocele > formação de grânulo; 
▪ Processo infeccioso (mais comum na cabeça do epidídimo ou nos ductos 
eferentes); 
→ Depois de formado o granuloma fibrosa e calcifica; 
→ Local mais comum de ocorrer: ductos eferentes; 
→ Incidência: 
o Caprinos: 20-25% 
o Bovinos: 2,1 a 3,8% 
P A T O L O G I A S D A B O L S A E S C R T A L 
H I D RO C E L E 
→ Não causa grandes problemas ao animal; 
→ Extravasamento de líquido entre os folhetos que revestem o testículo. 
H E M A T O C E L E 
→ Muito raro; 
→ Normalmente ocorre por traumatismo; 
→ Acúmulo de sangue na bolsa escrotal. 
D E R M A T I T E S E S C R O T A I S 
→ Toda dermatite gera aumento de temperatura > afeta a termorregulação testicular > 
degeneração; 
→ Diversos motivos: como carrapatos. 
 
 
D I S T Ú R B I O S D E C Ó P U L A 
→ Falha na Libido 
o Hereditário (falha de formação cerebral para macho), desequilíbrio endócrino (ex.: 
animal produz pouco hormônio, e não sobra hormônio suficiente para produzir libido) 
ou fatores ambientais (muitos touros juntos, animal muito jovem sem experiência de 
cobrir, etc); 
o A causa hereditária é a mais comum. 
→ Inabilidade para cópula: 
o Distúrbios da monta; 
o Falha na ereção; 
o Falha na penetração; 
o Falha na ejaculação.

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