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15_ A TEORIA DA CRISE E A PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO EM DAVID HARVEY

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15 
 
provável quanto mais acelerado for o desenvolvimento tardio dessas economias. Tendo 
isso em vista, Harvey supõe haver dois desfechos gerais possíveis: 1) as ordenações 
espaço-temporais abrem-se sucessivamente, “capitais excedentes são absorvidos (...) [e] 
o sistema capitalista permanece estável como um todo, embora as partes vivenciem 
dificuldades periódicas (como desindustrialização aqui ou desvalorizações parciais ali)” 
(2005, p. 103); 2) instaura-se uma “competição internacional acirrada (...) entre Estados 
na forma de guerras comerciais e guerras de divisas, com o risco sempre presente de 
confrontos militares” 15. (idem.). 
 A dialética entre a lógica territorial do poder e a lógica capitalista da 
acumulação estabelece onde, como e quando esses confrontos devem ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Os caminhos da circulação do capital (baseado em HARVEY, 2005, p. 95). 
 
 
 
 
 
 
15 Harvey supõe e apresenta esses confrontos principalmente em escala internacional (ou mundial). É 
importante perceber que, além da guerra comercial, a guerra fiscal parece dar o tom dos conflitos entre 
regiões de desenvolvimento “histórico-geográfico” desigual no interior mesmo de Estados nacionais.

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