Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Antifúngicos Anfotericina B - Interage com o ergosterol que é o principal componente da membrana do fungo. Sua interação forma poros na membrana instabilizando-a e gerando a morte do fungo (fungicida); - É de amplo espectro; - Tem efeito sistêmico com administração intravenosa; - Usada em casos de histoplasmose, blastomicose e coccidiodomicose; - Por ser hidrossolúvel gera nefrotoxicidade, mas se estiver na forma lipossomal ou em complexo lipídico garante menor toxicidade e maior eficácia; - Causa febre e calafrios devido aos efeitos de tempestade de citocinas; - Pode, ainda, ter uma afinidade a células humanas gerando hepatotoxicidade, cardiotoxicidade e anemia hemolítica. Flucitosina - Inibe a enzima timidilato sintase que faz parte da formação da timidina utilizada na síntese de DNA; - Usada em associação com Anfotericina B por ser mais restrita; - É seletiva por ter um transportador somente na célula do fungo e não na célula humana; - Apresenta risco de supressão da medula óssea. Imidazóis e Triazóis - Imidazóis: cetoconazol, miconazol, clotrimazol - Triazóis: itraconazol, fluconazol, voriconazol - Inibem a via de formação do ergosterol (enzima 14-alfa-esteroldesmetilase), impedindo a proliferação fúngica e por isso são chamados de fungistáticos; - Podem inibir enzimas hepáticas interferindo na metabolização de outros fármacos. Equinocandinas - Caspofungina - Inibe o complexo glicano sintase presente na membrana do fungo - Reduz a integridade estrutural gerando instabilidade osmótica e levando à morte do fungo; - Possui bom espectro e baixa toxicidade por não afetar a membrana celular humana. Outros antifúngicos: - Griseofulvina (fungistático, usada em pele, cabelo e unhas) - Terbinafina (utilizada nas unhas) - Nistatina (utilizada junto à anfotericina B na candidíase) - Ciclopiroxolamina (tópico de amplo espectro)
Compartilhar