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Embriologia Veterinária 
Espermatogênese 
Sistema Reprodutor Masculino 
: 
 Testículos 
 Epidídimos 
 Condutos 
deferentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O testículo é envolvido por 
uma cápsula de tecido conjuntivo chamada 
túnica albugínea e no parênquima desse 
órgão se encontram uma série de tubos 
seminíferos (estruturas delgadas e bastante 
alongadas) que estão dispostas de forma 
enovelada no parênquima.. A 
espermatogênese ocorre dentro dos tubos 
seminíferos, em uma região denominada 
epitélio seminífero. Os espermatozoides 
produzidos serão encaminhados 
posteriormente para a rede testicular e depois 
para a cabeça do epidídimo via ductos 
eferentes. 
No epitélio seminífero, existe uma célula 
denominada espermatogônia, localizada na 
periferia do tubo. Essa espermatogônia, após 
passar por uma série de divisões mitóticas., 
inicia um processo de divisão meiótica (a 
meiose vai ocorrer apenas nas gônadas, isso 
é essencial para que células diploides deem 
origem a células haploides) então essas 
espermatogônias iniciam um processo de 
meiose I formando um espermatófito primário. 
Ao final da meiose I surgirão duas células 
chamadas de espermatófitos secundários, 
iniciando o processo de meiose II. Ao final da 
meiose II teremos quatro células haploides 
denominadas espermátides, com metade do 
material genético da sua célula de origem. As 
espermátides passam por um processo de 
diferenciação formando os espermatozoides.. 
 
 
 
 
 
 Uretra 
 Pênis 
 Prepúcio 
 Glândulas acessórias 
Testículo: 
 ➙ Espermiogênese: As espermátides 
são transformadas em espermatozoides pela 
espermiogênese, a qual engloba quatro fases: 
de Golgi, de capuchão, de acrossomo e de 
maturação. A fase de Golgi é caracterizada 
pela primeira fase no desenvolvimento do 
acrossomo. A partir da espermátide recém 
criada, haverá modificações celulares como o 
surgimento de uma estrutura denominada 
vesícula acrossômica, formadas a partir do 
aparelho de Golgi, que vai se desenvolver 
formando uma espécie de capuz ao núcleo 
dessa célula, dando inicio a fase de capuchão 
Essa vesícula acrossomica apresentará uma 
grande quantidade de enzimas digestivas, que 
serão essenciais para contribuir no processo 
de penetração no gameta feminino 
(fecundação). Nessa fase, além da formação 
de acrossoma, ocorre um reposicionamento 
dos centríolos, onde haverá a produção de 
micro túbulos para formar o flagelo da célula 
que projeta-se para além da periferia do 
citoplasma em direção ao lúmen do tubo 
seminífero . 
A fase de acrossomo é a fase em que 
ocorrem as maiores modificações no núcleo, 
no acrossomo e na cauda da espermátide em 
desenvolvimetno. Então, durante essa fase, a 
espermátide arredondada vai se alongando e 
apresentando a estrutura essencial para a 
movimentação do espermatozoide, o flagelo. 
Com a formação da calda, se incia a fase de 
maturação, onde as mitocôndrias vão se 
reorganizar na transição entre o corpo e a 
calda do espermatozoide, formando uma 
estrutura repleta de mitocôndrias chamada de 
peça intermediária. A concentração de 
mitocôndrias será responsável pela produção 
de ATP para a movimentação do flagelo. Parte 
 do citoplasma dessa célula será perdido, 
formando o corpo residual (o qual é faocitado 
pelas células de Sertoli) para torna-lá mais leve 
e o seu núcleo ainda mais condensado para 
ser liberado a luz do túbo seminífero. 
 
 
 
 
 
 
 
: 
➙ Espaço Tubular: Local onde ocorre a 
espermatogênese. É constituído por uma 
túnica própria, epitélio seminífero e lúmen. 
➙ Espaço Inter tubular: Presença de 
vasos sanguíneos, células intersticiais (Leydig) 
responsáveis pela síntese de testosterona, 
células de defesa, fibras nervosas e fibras 
colágenas do tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➙ Células de Sustentação: As células de 
Sertoli estão apoiadas na túnica própria, mas 
possui prolongamentos que chegam até o 
lúmen do tubo seminífero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sustentar células germinativas; 
 Vão transportar as células germinativas 
em desenvolvimento para mais 
próximo do lume do tubo seminífero a 
medida que se desenvolvem; 
 Liberam os espermatozoides quando 
já desenvolvidos; 
 Produção de hormônios como: Libina 
e estrógeno; 
 Realizam fagocitose das células 
germinativas que estão em processo 
de degeneração; 
 Formam a barreira hemato-testicular 
que impede o ataque de células de 
defesa as células haploides, pois não 
são reconhecidas como células 
próprias dos organismos e poderiam 
ser atacas, então a barreira atua 
protegendo imunológicamente o 
epitélio seminífero 
 Produção de fluido que é importante 
para conduzir os espermatozoides ao 
longo do lume até a rede testicular e 
cabeça do epidídimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que as gônadas possam trabalhar, é 
preciso uma interação com estruturas que 
estão no sistema nervoso central chamadas 
de hipotálamo e hipófise. O hipotálamo está 
situado na região ventral do encéfalo, ele tem 
uma projeção que constitui a hipófise. A 
hipófise é uma glândula constituída por uma 
porção chamada de adeno-hipófice, que tem 
tecido glandular e uma região chamada de 
neuro-hipófice, com tecido nervoso. 
Basicamente, para que tenhamos a 
espermatogênese é preciso um 
funcionamento pleno do eixo hipotálamo- 
hipófise-gonadal. 
 O hipotálamo vai produzir um hormônio 
chamado de GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofinas) que via o sistema porta vão 
chegar até a adeno-hipófise, que é 
responsável por secretar FSH e LH. 
: 
 Via circulação sanguínea o LH 
vai chegar até a gônada masculinas, o 
testículo, atuando nas células intersticiais 
(Leydig). O LH vai se ligar a receptores dessas 
células intersticiais estimulando-as a secretar 
testosterona, ou seja, é o LH responsável por 
estimular a produção de testosterona pelas 
células intersticiais que vão atingir a circulação 
sanguínea, percorrer o organismo 
determinando as características sexuais 
secundarias do macho e parte dessa 
testosterona vai entrar no compartimento 
tubular para que a espermatogênese possa 
acontecer. Lembrando que a testosterona é 
importante principalmente na fase da 
diferenciação das espermátides e 
desenvolvimento das espermatogônias. 
 As células de Sertoli, a partir da 
testosterona vão sintetizar di-
hidrotestosterona e estrógeno. Quando essa 
substancias (testosterona, di-hidrotestosterona 
e estrógeno) estão em alta concentração na 
corrente sanguínea, elas promovem uma 
retroalimentação negativa no hipotálamo e na 
hipófise, ou seja, a regulação da testosterona, 
inibindo a produção de NRH, que por sua vez, 
reduz a produção de LH e por fim inibi a 
síntese de testosterona. A regulação da 
testosterona ocorre para que haja um 
equilíbrio e manter os níveis da testosterona 
dentro do necessário para a síntese de 
espermatozoide e para determinação de 
características secundárias do macho. 
 : 
 Esse hormônio chega ao 
testículo via vasos sanguíneos, atuando em 
receptores das células de sustentação (de 
Sertoli) dentro do compartimento tubular. Em 
resposta ao estimulo do hormônio FSH as 
células de Sertoli desempenam funções como 
nutrição, estimulação e maturação dos 
gametas, produção de inibina e secreção de 
uma proteína de fixação androgênica (ABP), 
que no lúmen se fixa a testosterona e eleva 
suas concentrações. 
As células de sustentação produzem Inibina, 
pois elas são responsáveis pela 
retroalimentação negativa (regulação) na 
hipótese, ou seja, se a concentração de FSH 
estiver alta, o mecanismo de regulação vai 
aumentar a contração de inibina fazendo com 
que as concentrações de FSH voltem para 
níveis normais ou reduza a sua intensidade de 
liberação. 
 
Embriologia Veterinária 
Ovogênese 
Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O processo de produçãode gametas na 
fêmea. Vai ocorrer nas gônadas femininas 
chamadas de ovários. Os ovários, além da 
responsabilidade pela produção de gametas, 
são muito importantes na produção de 
hormônios, que vão fazer parte do controle 
reprodutivo do ciclo na fêmea. Uma fez 
produzidos os gametas nos ovários, eles são 
capturados pela tuba uterina, onde espera-se 
que ocorra a fecundação e posteriormente o 
embrião seja conduzido ao longo desta tuba 
uterina até chegar ao útero, onde iniciará o 
processo de implantação embrionária. 
Nos ovários, temos a presença das ovogônias 
(células que iniciam o processo da ovogênese). 
Essas ovogônias se dividem por mitose 
aumentando a população dessa célula no 
ovário 
 as ovogônias vão iniciar a divisão 
meiótica antes mesmo do nascimento da 
fêmea, ou seja, ainda na sua vida intrauterina., 
por esse motivo, podemos afirmar que elas já 
nascem com uma quantidade pré-definida de 
possíveis futuros embriões. 
Por isso, todas as ovogônias presentes em 
seus ovários irão iniciar a meiose I, passando a 
ser um ovócito I. Antes do parto, a meiose 
nesse ovócito I será paralisada na fase de 
prófase I, que permanecerá paralisada até a 
puberdade, momento em que serão 
estimulados a reiniciar esse processo de 
meiose. A partir da puberdade e com os 
hormônios envolvidos na reprodução, a cada 
ciclo reprodutivo (ciclo estral) uns 
determinados números de ovócitos primários 
são estimulados a dar sequência a divisão 
meiótica. A cada ciclo, ovócitos I vão dar 
sequência a prófase I (passando pela metáfase 
I, anáfase I, telófase I) e encerrando a meiose 
I com o surgimento de duas células. 
 Essas duas células possuem 
particularidades entre elas, uma terá mais 
citoplasma que a outra, resultado de uma 
divisão desigual do citoplasma, fazendo com 
que a célula com mais citoplasma permaneça 
viável sendo um ovócito II, enquanto a menor 
irá regredir dentro de um curto prazo, 
recebendo o nome de corpúsculo polar 
Então, ao final da meiose I teremos uma célula 
viável camada de ovócito II que passará pela 
meiose II, onde ocorrerá uma nova paralisação 
na fase de metáfase II (antes da ovocitação). 
A ovocitação é a liberação de um ovócito II 
pelo ovário, que será capturado pela tuba 
uterina e só dará sequência finalizando a 
meiose II se houver fecundação, pois com a 
fecundação haverá um estimulo para 
finalização da meiose II. Se não houver 
fecundação, esse ovócito II vai transitar pela 
tuba uterina e logo entrará em processo de 
degeneração sem ter encerrado a meiose II. 
Se ocorrer fecundação, ovócito II, finalizando a 
meiose II, dará origem duas células na tuba 
uterina após a fecundação. Novamente 
teremos uma divisão desigual do citoplasma, 
surgindo um 2° corpúsculo polar e um óvulo 
com espermatozoide internalizado camada de 
Zigoto, que dará origem ao embrião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento folicular 
ovariano: 
 O ovário possui uma região medular 
(bastante vascularizada) e uma região cortical 
(onde estão sendo desenvolvidos os folículos 
ovarianos, fazendo projeções na superfície do 
ovário). Com a ovocitação, haverá uma 
ruptura do folículo maduro, juntamente com 
a cápsula do ovário, que será capturado pela 
tuba uterina. 
Analisando o ovário de uma fêmea recém-
nascida em um microscópio, percebemos que 
ela possui uma grande quantidade de células 
apresentando um amplo citoplasma, com um 
núcleo esférico e um nucléolo evidente, que 
caracterizam os ovócitos primários que estão 
paralisados na prófase I (células de estoque no 
ovário que vão se desenvolver nos futuros 
ciclos reprodutivos da fêmea). Associado e 
envolvendo esses ovócitos I, temos a 
presença de uma camada de células achatadas 
e alongadas, que correspondem as células 
foliculares e caracterizam um folículo 
primordial. 
A cada ciclo reprodutivo, uns determinados 
números de folículos primordiais são 
estimulados a crescer, sendo possível 
observar uma variação na sua morfologia. As 
células foliculares que estavam acatadas, aora 
apresentam-se arredondadas, essa mudança 
já é suficiente para classificarmos esse folículo 
como sendo um folículo em crescimento no 
seu primeiro estágio (folículo primário) 
 É um folículo que 
está crescendo e apresenta no e 
apresenta ao redor do ovócito, uma 
camada de células arredondadas que 
estão mais ativas metabolicamente. 
Essas células foliculares arredondadas 
terão a capacidade de proliferação, 
formando várias camadas de células. O 
núcleo dessas células foliculares, dão a 
impressão de haver grânulos, por isso 
nesse folículo agora classificado como 
secundário, denominamos essas 
camadas como células da granulosa 
 Ocorre o 
surgimento das células da granulosa 
através da proliferação das células 
foliculares, aumentando o número de 
camadas dessas células. Também 
observamos que entre a camada 
granulosa e o ovócito está sendo 
produzida uma barreira camada zona 
pelúcida e ocorre o início da 
organização de uma camada de células 
periféricas denominadas de células da 
teca, que começa a se organizar 
perifericamente a camada da teca 
A zona pelúcida é uma estrutura 
constituída por glicoproteínas e é 
sintetizada tanto pelas células foliculares 
quanto pelo ovócito. Ela será importante 
em diversas etapas como no processo 
de fecundação, na proteção inicial do 
embrião e etc. 
As células que constituem essas 
camadas são células esteriodoigênicas 
(células com capacidade de produção de 
hormônios esteroides). Os hormônios 
produzidos por essas células vão 
começar a se acumular no meio da 
camada da granulosa, dando origem 
cavitações nessa região. 
Na próxima etapa temos o crescimento 
do folículo terciário, com presença de 
antro (cavidades na camada granulosa) 
que possui uma grande quantidade de 
hormônios esteroides, com predomínio 
de estrógeno e progesterona em 
menor quantidade. Com o surgimento 
do antro, o ovócito é empurrado para 
um dos polos do folículo. 
 Está presente o 
ovócito envolvido pela zona pelúcida, a 
camada da granulosa com antro e se 
inicia uma especialização da teca interna 
e externa que vão se diferenciar. 
A retenção de fluido no antro aumenta, 
fazendo com que essas cavidades 
cresçam e venham a se fundir, 
formando um antro bem grande. Ao 
mesmo tempo, o folículo cresce ainda 
mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesse folículo maduro observamos um 
antro bem desenvolvido, as células da 
granulosa foram empurradas para a 
periferia do antro, porém, elas também 
estão presentes ao redor da zona 
pelúcida e recebem o nome de corona 
radiata. O pedículo que prende o gameta 
feminino a parede do folículo é 
denominado cumulus oophorus. 
Quando houver a ruptura do folículo 
maduro, teremos o extravasamento do 
fluido folicular e do conjunto que contem 
a célula ametica feminina (ovócito) 
envolvida pela zona pelúcida e corona 
radiata. 
 
A cada ciclo reprodutivo, vários folículos 
são estimulados a iniciar o crescimento. 
Alguns desses folículos acabam 
morrendo durante o crescimento, em 
que só alguns chegam fase madura para 
a ovocitação 
A tuba uterina vai captar o folículo 
madura que se rompeu no processo 
ovocitação. 
 Durante o crescimento 
dos folículos, o ovócito primário que 
estava paralisado na prófase I em folículo 
primordial, vai recomeçar a meiose e 
pouco antes da ovocitação teremos 
uma segunda paralização na fase de 
metáfase II, ou seja, a fêmea ovocita um 
ovócito secundário, que tem a presença 
de um corpúsculo polar que irá regredir 
com um tempo já que não tem função. 
O processo da célula gamética viável 
que é o ovócito II paralisado na metáfase 
II só vai ser completado se houver 
fecundação 
Quando a cápsula do ovário se rompe, 
no processo de ovocitação, extravasa 
um pouco de sangue para o antro, 
macrófagos miram para essa região 
para retirar os coágulos e as célulasda 
camada granulosa e da teca 
permanecem no ovário. Essas células 
passam por um processo de 
diferenciação, elas aumento seu volume 
e suas atividades metabólicas e dão 
origem a uma glândula endócrina 
temporária camada de corpo lúteo. 
 Ele produz os mesmos hormônios que 
os folículos em crescimento, só que em 
concentrações diferentes. Produz em 
menor quantidade o estrógeno e em 
altas taxas a progesterona (que vai 
manter a estrutura uterina pronta para 
receber e manter o embrião para seu 
desenvolvimento e caso não chegue 
embrião no útero a prostaglandina vai 
prover a lise desse corpo lúteo, suas 
células irão degenerar e regredir, 
formando um corpo branco) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo Reprodutivo da fêmea 
Ciclo Estral: 
 
 Para o pleno 
funcionamento das gônadas é 
necessária uma maturação no eixo 
hipotálamo-epifisário-gonadal para que a 
gametogênese aconteça. O hipotálamo 
é constituído por tecido nervoso, está 
organizado na base do crânio (encéfalo) 
e está associado a um prolongamento 
que corresponde a glândula hipófise. Na 
puberdade haverá uma maturação 
desse eixo, em que o hipotálamo a partir 
de neurônios hipotalâmicos, irão 
produzir um hormônio GnRH (hormônio 
liberador de gonadotrofinas) que 
estimularão células da hipófise a secretar 
as gonadotrofinas (LH e FSH) que 
chegaram a gônada via circulação 
sanguínea. 
 
vai 
ser responsável por estimular o 
crescimento de folículos ovarianos. Com 
o crescimento de folículos, haverá 
produção de estrógeno e progesterona 
por esses folículos, com predomínio no 
estrógeno. Isso fará com a que a 
concentração de estrógeno no 
organismo da fêmea aumente a medida 
em que se tem folículos em 
crescimento, que atine um pico máximo 
de concentração plasmática quando 
houver folículos maduros no ovário. 
 Esse estrógeno vai 
promover um efeito negativo em nível 
epifisários, fazendo com que se reduza 
as concentrações de FS, fazendo com 
que alguns dos folículos que estavam 
em crescimento venham a regredir. Isso 
é muito importante nas espécies mono 
ovulatórias (que liberam um único 
gameta por ciclo), pois permaneceram 
um ou poucos gametas (dependendo da 
espécie) que conseguem sobreviver a 
uma diminuição do FSH . O estrógeno 
também irá realizar um estimulo em 
nível hipotalâmico, que vai aumentar as 
concentrações de LH 
 
 é o hormônio 
responsável pela ruptura do folículo 
maduro, por isso a ovocitação só ocorre 
com o estimulo do LH. 
 
 Uma vez que ocorreu a 
ovocitação, os níveis de estrógeno 
serão reduzidos e com a formação do 
corpo lúteo, teremos uma alta 
concentração de progesterona que vão 
estimular as glândulas endometriais a 
secretar fatores nutritivos para o 
embrião. Além disso, a progesterona 
elevada inibe a contra atividade do 
miométrio (musculatura lisa do útero) 
sinalizando a ceada do embrião. A 
progesterona também atua em nível 
hipotálamo epifisário, fazendo uma 
retroalimentação negativa para inibir a 
concentração de GnRH, FSH e LH. Isso 
por que, se a fêmea está gestante, não 
existe a necessidade de crescimento de 
folículos ovarianos. 
 Se não houver 
fecundação, o endométrio vai produzir 
um hormônio chamado de 
prostaglandina, que vai estimular a 
luteólise e desencadear uma 
degeneração desse corpo lúteo, tendo 
uma queda nos níveis de progesterona 
e a fêmea vai voltar a produzir as 
gonadotrofinas, ocorrendo o retorno do 
crescimento dos folículos. 
 
Fecundação 
 Fecundação é o encontro 
de duas células gaméticas (haploides) 
que iniciam o desenvolvimento de ume 
novo indivíduo e que normalmente 
ocorre na ampola da tuba uterina. O local 
de deposição do sémen é variável de 
acordo com a espécie: 
 Bovino, 
ovino, caprino e humanos. 
 Equino, suíno e 
canino (podendo ser na cerviz ou corpo 
do útero). 
 
Uma vez que ocorre a cópula com 
deposição de sêmen no aparelho 
reprodutor da fêmea, as células 
gaméticas masculinas vão passar por 
diversos intemperes para que consigam 
transitar pelos órgãos genitais femininos 
e sobreviver, conseguindo atingir o 
ovócito normalmente na ampola da tuba 
uterina. Um dos fenômenos observados 
é o fluxo retrógrado, ou seja, um 
transito de espermatozoides no sentido 
contrário ao do útero e tuba uterina, em 
que algumas células são perdidas. 
Algumas células também ficaram presas 
em criptas da cerviz, ela apresenta 
invaginações, que vão reter algumas 
células e selecionar espermatozoides 
que possuam uma malformação ou 
incapacitados de movimentação para 
que sejam fagocitados. Um ponto 
positivo é que muitos espermatozoides 
ficaram colonizados nessas criptas da 
cerviz e nas cristas endometriais, sendo 
lentamente liberados do aparelho 
reprodutor da fêmea e permitirá que 
espermatozoides viáveis cheguem até a 
tuba uterina mesmo 1 ou 2 dias após a 
cópula. Outra dificuldade que os 
espermatozoides terão que enfrentar, é 
escapar das células de defesa no 
aparelho reprodutor feminino, pois 
células haploides não são consideradas 
próprias do organismo então muitos são 
alvos dos neutrófilos (células de defesa 
que vão migrar para a mucosa do útero 
que vão fagocitar espermatozoides 
mortos, com malformação e inclusive os 
que estão apitos a realizar a fecundação. 
Alguns milhares de espermatozoides 
conseguirão chegar até a ampola da 
tuba uterina, com potencial de fecundar 
o ovócito secundário. Esse processo de 
transito espermático pelo aparelho 
reprodutor da fêmea é essencial para o 
sucesso da fecundação 
. 
No epidídimo 
do macho, durante a maturação 
espermática, a membrana plasmática do 
espermatozoide vai apresentar algumas 
moléculas de superfície que em contato 
com o plasma seminal vão ser 
revestidas com proteínas do plasma 
seminal. Durante o trânsito espermático 
no aparelho reprodutor da fêmea, essas 
proteínas do plasma seminal, juntamente 
com as moléculas de superfície de 
membrana serão removidas. Com isso, 
vão ficar expostas algumas moléculas 
que irão se ligar a receptores presentes 
na zona pelúcida ovócito, permitindo 
reconhecimento e interação entre 
esses dois gametas. Esses ligantes na 
superfície do espermatozoide, só 
estarão disponíveis para se ligar aos 
receptores na zona pelúcida se houver 
capacitação espermática. Caso não 
ocorra, os ligantes estarão obstruídos e 
interação entre os gametas não será 
possível. Lembrando que a capacitação 
espermática só ocorrerá durante o 
transito pelos órgãos genitais femininos. 
 
 Com a ruptura do folículo 
maduro no ovário, teremos a liberação 
do ovócito II paralisado na metáfase II e 
associado a um corpúsculo polar. Ele 
possui uma barreira glicoproteica que 
chamamos de zona pelúcida e que está 
rodeada por células foliculares que 
constituem a corona radiata. Então, para 
que a fecundação ocorra, o 
espermatozoide terá que ultrapassar a 
corona radiata, a zona pelúcida e a 
membrana do ovócito. 
 Para que o espermatozoide 
ultrapasse as células da corona radiata a 
propulsão mecânica do flagelo terá uma 
grande importância. Ao se aproximar da 
zona pelúcida, as proteínas de superfície 
do espermatozoide vão se ligar as 
glicoproteínas da zona pelúcida, 
denominadas ZP3. Então vai ocorrer um 
reconhecimento espécie-especifico, e 
desencadear uma reação acrossômica 
 
 Ruptura do 
acrossoma, com liberação de suas 
enzimas que são essenciais para 
ultrapassar a barreira da zona pelúcida. 
Associado a essa ação das enzimas, o 
batimento do flagelo também vai 
contribuir com uma propulsão mecânica. 
 
Um dos mecanismos é a Reação Zonal, 
quando o primeiro espermatozoide 
ultrapassa a corona radiata, a zona 
pelúcida e entra em contato com a 
membrana citoplasmática do ovócito, 
grânulos corticais localizados no 
citoplasma do ovócito serão liberados. 
Esses grânulos corticais vão 
desencadear uma modificação estrutural 
e bioquímicana zona pelúcida, tornando-
a impermeável a um segundo 
espermatozoide. 
 Como consequência da 
fecundação, o material genético da 
fêmea finaliza a meiose II (metáfase II – 
anáfase II – telófase II – liberação do 
segundo corpúsculo polar). Nesse 
momento, o ovócito secundário passa a 
ser um óvulo, então ocorre uma 
descondensação do material genético 
do espermatozoide formando os dois 
prónucleos para que tenhamos a fusão 
do material genético do macho com a 
fêmea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 é a fusão dos pronúcleos, ou 
seja, do DNA do macho e da fêmea. 
Como consequência teremos a 
formação do zigoto, que já está na 
metáfase da primeira divisão celular 
embrionária. A zona pelúcida se mantem 
intacta. 
 
 A fecundação estimula o ovócito 
II a completar a meiose II 
 São restauradas a diploidia da 
espécie (a partir de células 
haploides, vai surgir um zigoto 
diploide) 
 Promove a variação da espécie 
através do em baralhamento 
dos cromossomos maternos e 
paternos 
 Determina o sexo 
cromossômico do embrião 
 Determina o início da 
clivagem/segmentação (divisão 
mitóticas dessa célula) 
 
Clivagem ou segmentação 
É as repetidas divisões mitóticas do 
zigoto que resultam em um rápido 
aumento do número de células. A 
clivagem acontece ainda com a zona 
pelúcida intacta. O zigoto também 
apresenta duas células chamadas de 
blastômeros e os dois corpúsculos 
polares (que estão em processo de 
degeneração). Os blastômeros vão se 
dividindo mitoticamente formando 4 
células, 8 células e assim sucessivamente 
e a zona pelúcida se mantem intacta em 
todos as divisões, isso significa que o 
embrião não está aumentando de 
tamanho, pois a cada divisão mitótica os 
blastômeros se multiplicam, porém, 
reduzem de tamanho. 
Em um determinado momento dessas 
divisões, se inicia um processo de 
compactação, tendo esse zigoto sendo 
classificado como mórula.. Em um 
determinado momento, essa célula 
começará a ter uma retenção de fluido 
no seu interior, formando uma cavidade 
chamada de blastocele. Esse fenômeno 
é denominado cavitação. Com a 
retenção desse fluido, blastômeros são 
empurrados para a periferia, esse 
acumulo de célula em um dos polos é 
denominado embrioblasto (massa celular 
interna) e a camada única de células 
periféricas de trofoblasto. A partir da 
formação do blastocele, o zigoto já 
começa a se chamar de blastocisto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A divisão continua e ocorre um 
aumento do blastocele, até que vai 
chegar o momento em que haverá uma 
ruptura ou desintegração da zona 
pelúcida. O próximo passo é a fixação 
no endométrio a partir de proliferação e 
diferenciação de células do trofoblasto 
formando uma massa celular que se 
funde e invade o endométrio

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