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Poder Legislativo no Sistema Presidencialista

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9a. Aula
PODER LEGISLATIVO 
Sistema Presidencialista
Poder Legislativo: modernamente, tem a qualidade de ser pluralista pois reúne representantes de todas as regiões do País e de diferentes visões ideológicas, o que se viabiliza pela ampliação do direito de voto e de candidaturas (no séc. XIX a cultura política e o voto censitário tornavam o legislativo homogênio e representante dos interesses da alta classe). 
A visão pluralista do legislativo moderno afirma sua qualidade de caixa de ressonância da sociedade. O estudo do poder legislativo na CF/88 será dividido em parte organizacional e parte funcional.
Estrutura do Poder Legislativo
CONGRESSO NACIONAL
No plano federal o pode legislativo é bicameral e exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe de Camara dos Deputados e Senado Federal. No plano estadual e municipal é unicameral.
O bicameralismo (embora integrado por câmara e senado) justifica-se:
* pela forma federativa, pois a câmara é integrada por representantes do povo dos estados, enquanto que o senado é integrado por representantes de cada um dos estados. O papel do senado neste sentido (composto por três membros de cada estado) é preservar a unidade federativa;
* serve como engenharia política para controlar o poder de estados ricos e populosos como São Paulo, por exemplo: São Paulo tem 70 deputados, razão pela qual tem poder na câmara, mas no senado tem3 senadores;
não há hierarquia jurídica entre câmara e senado por isso o constituinte alterna preferências conferidas as casas; por ex.: o presidente da câmara substitui o presidente da republica antes do presidente do senado, mas o presidente do congresso é o presidente do senado;
as casas legislativas são integradas por órgãos dentre eles: 
a) mesa diretora, são compostas por membros eleitos para um biênio, vedada a recondução na mesma legislatura, ou seja, sendo reeleito para a próxima legislatura o presidente da mesa poderá ser reconduzido para o primeiro biênio da próxima legislatura; o presidente do congresso é o presidente do senado, enquanto o vice-presidente do congresso é o vice-presidente da câmara e assim sucessivamente intercalando as duas mesas; o presidente da câmara não tem assento na mesa do congresso; a mesa tem diversas funções que vão desde a condução dos trabalhos legislativos, por exemplo: fixando a ordem do dia; administrativas, por ex.: inclusive julgando parlamentares, podendo aplicar perda do mandato e, até mesmo judiciais.
b) comissões: são frações das casas legislativas criadas pelo regimento interno e integradas por parlamentares cujas vagas são distribuídas proporcionalmente a força dos partidos ou blocos parlamentares na casa; as minorias também tem assento nas comissões, fazendo-se rodízio entre os partidos; o STF julgou inconstitucional clausula de barreira que impedia a participação dos partidos nas comissões caso esses não obtivessem 5% dos votos do eleitorado nacional; os partidos políticos precisam ser saneados por isso a finalidade da clausula; há diversas espécies de comissão, que podem ser classificadas: a) quanto ao tempo, em temporárias (CPI) e permanentes (CCJ – comissão popular que analisa a constitucionalidade dos projetos), quanto às funções podem ser, legislativas, podendo, inclusive, votar o próprio projeto além de ofertar parecer (comissão de finanças, também chamadas de temáticas); administrativa, por exemplo: comissão de ética; especiais, por exemplo, uma comissão para analisar o trabalho infantil e investigativas (CPI).
Funcionamento das Casas Legislativas: legislatura é o período de 4 anos que coincide com o mandato dos deputados; um mandato dos senadores alcança duas legislaturas; 
* Sessão legislativa corresponde a ano (igual ao civil); 
a) é dividida em sessão ordinária integrada por dois períodos (2/02 a 17/07 e 01/08 a 23/12); 
b) recesso, que compreende os períodos intercalares dos períodos legislativo; 
c) sessões extraordinárias que compreendem o funcionamento no período do recesso; A convocação extraordinária far-se-á conforme art. 57, p. 6o.:
* pode se dar por ato vinculado, por exemplo: decretação de intervenção federal, pedido de autorização de decretação de estado de sitio; ou,
* por ato discricionário, por exemplo: caso de urgência ou interesse público relevante, neste caso convocada pelo presidente da republica, pelos presidente da câmara e do senado ou pela maioria absoluta de ambas as casas. 
Durante a convocação extraordinária podem ser analisadas apenas as matérias que justificaram a convocação e as medidas provisórias que já estavam em pauta.
Reuniões, votações e maiorias: as reuniões das casas legislativas em regra são bicamerais (câmara e senado se reúnem separadamente) nos casos do art. 57, p. 3º., da CF, as reuniões ou sessões serão conjuntas, reunindo-se no plenário da câmara (por exemplo – para inaugurar a sessão legislativa, elaborar o regimento interno e regular a criação de serviços comuns as duas casas e conhecer e deliberar sobre o veto); 
Votações e Maiorias: Há diversas espécies de maiorias, dentre elas: 
a) maioria qualificada – quorum, numero expressivo do total dos membros da casa, visando legitimidade nas votações, por exemplo: 2/3 (há vários 2/3 tais como, julgamento no impeachement e até mesmo resolução do senado) e 3/5, para emendas; b) maioria absoluta – numero inteiro imediatamente subseqüente a metade do numero total de membros da casa, por exemplo: se o total de membros é 501, maioria absoluta é 251, será maioria absoluta se a CF mencionar “maioria de seus membros”, há diversos casos, tais como: aplicação de perda de cargo de procurador geral da republica pelo senado, art. 52, XI, da CF; 
c) maioria simples ou relativa é o numero inteiro imediatamente subseqüente do total dos presentes, no mínimo devem estar presentes a maioria absoluta dos membros para legitimar a deliberação, por exemplo: total dos membros 501, presentes 300, maioria simples 151; ex.2: presentes 150, não há votação;
O art. 47, CF, dispõem sobre o assunto e prevê que será aplicada a maioria simples se não houver maioria prevista;
17/08/07
Câmara dos Deputados
A Camara compõem-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional em cada Estado.
 O sistema é proporcional quando a distribuição dos mandatos ocorre de maneira que os numero de representantes em cada circunscrição eleitoral seja dividido em relação ao numero de eleitores, de sorte que resulte uma proporção.
Deste modo o numero para cada estado varia em razão de sua população. Sendo que, o mínimo é de 8 e o máximo é 70. Só o estado de SP tem 70 deputados
Cabe a lei ordinária disciplinar o sistema proporcional, levando em conta o numero de vagas aos partidos políticos.
Os partidos políticos recebem vagas na proporção de seus votos no Estado, que serão atribuídas aos primeiros colocados que se candidataram por sua legenda ou coligação. A lei eleitoral dá critérios para o calculo e atribuição de vaga, especialmente para as que sobrar.
Na verdade, a vaga inicialmente é atribuída ao partido, em razão de seu desempenho nas eleições e do seu projeto de governo. Por isso, a fidelidade partidária é indispensável para a execução do programa de governo escolhido pelo povo, o que levou o TST a concluir que a mudança de partido, depois das eleições causa a perda do mandato que será recuperado pelo partido e atribuído ao suplente.
Na democracia pelos partidos, o povo se governa, pois escolhe o programa de governo que quer ver aplicado após as eleições, durante todo o governo (a democracia política não se resume a mera escolha dos representantes).
Os suplentes foram candidatos cuja votação determinar classificação abaixo das vagas obtidas pelos partidos.
O numero de vagas para cada estado é definido em lei complementar. A câmara tem 513 deputados.
Os territórios tem 4 deputados federais, independente de população.
OBS: a verticalizaçao se refere ao caráter nacional dos partidos, previsto no art. 17, I, da CF. 
Senado 
O Senado compõem-se de representantes dosEstados e do DF. Os senadores representam os estados-membros, daí porque cada unidade federativa tem igualmente 3. (DF tem 3 tb.)
Território não têm senador.
São escolhidos pelo sistema majoritário em único turno. O sistema majoritário é aquele em que será considerado vencedor o candidato que obtiver maior numero de votos em um único turno. Não há limites para reeleição, nem idade.
Cada candidatura é integrada por chapa de 3 pessoas. Logo, no caso de vaga, assumirá o 1º. Suplente e depois o 2º., e nunca o 2º. Colocado da eleição. 
Idades mínimas – art. 14, p. 1º., CF. (deputado – 21, senador-35, governador – 30, vereador – 18 e presidente-35 anos).
A representação de cada Estado / DF será renovada de 4 em 4 anos; alternadamente por 1/3 e 2/3. o mandato do senado abrange 2 legislaturas – 8 anos – art. 46, p. 2o., CF.
Exemplo: na eleição de 1990 todos os Estados-membros elegeram 1 senador, permanecendo no Senado 2 senadores que haviam sido eleitos em 1986 (renovação 1/3); na eleição de 1994,foram eleitos 2 senadores, permanecendo na Casa somente os parlamentares que haviam sido eleitos em 1990 (renovação 2/3).
Atribuições do Congresso Nacional
Estas vem definidas nos arts. 48 e 49, da CF, sendo que o art. 48, exige a participação do Poder Executivo por meio da sanção presidencial (rol exemplificativo), enquanto que o art. 49, por se tratar de competência exclusiva do CN, serão tratadas somente no âmbito do Legislativo, por meio de decreto legislativo.
O art. 49 cuida de matéria da competência privativa do CN (sem sanção ou veto do presidente da Republica), cujo rol deve ser interpretado restritivamente (excepciona a regra geral de legalidade). O instrumento utilizado é o decreto-legislativo. 
Art. 49, CF: Dentre as matérias da competência do congresso estão:
* resolver definitivamente sobre tratados, acordos e atos internacionais que tragam encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 
****** autorizar o presidente a declarar guerra e declarar a paz, bem como permitir que forças estrangeiras transitem ou permaneçam em território nacional temporariamente (salvo casos previstos em lei complementar);
fixar subsídios idênticos para deputados e senadores observados o teto estabelecido para o ministro do STF, bem como fixar os subsídios do presidente de vice da Republica e dos ministros de estado (observado o teto do STF).
Julgar as contas do presidente da republica, sobre o que o TCU dá parecer (não julga) e a câmara toma as contas se não apresentadas voluntariamente em 60 dias após o inicio da sessão legislativa;
O TCU julga as contas de todos os poderes, inclusive executivo, mas no caso do Presidente da República ele apenas dá parecer;
Fiscalizar e controlar diretamente ou por qualquer uma de suas casas os atos administrativos do poder executivo, inclusive da administração indireta (os atos normativos são controlados com base no arts. 49, V, da CF 62 e 68, CF – típico da separação de poderes);
Apreciar atos de concessão e renovação desta de emissora de rádio e tv (aprovando ou rejeitando a indicação do executivo – art. 223, CF) 
Escolher 2/3 dos membros do TCU (1/3 é pelo presidente da República)
Autorizar iniciativas do poder executivo em matéria nuclear;
Autorizar referendo e convocar plebiscito; a CF exige plebiscito apenas para a reorganização de estados e municípios. No entanto, eles podem ser realizados a qualquer tempo com fundamento no art. 1º., p.u., 14, I e II, 49, XV e na Lei 9708/98.
Autorizar a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa de labra de riquezas minerais em terras indígenas;
Aprovar previamente alienação ou concessão de terras públicas com área superior a 2500 hectares; 
COMPETENCIAS DA CAMARA DOS DEPUTADOS
Art. 51, da CF – que deve ser interpretado restritivamente (já que a regra é a legalidade – art. 48, CF); o instrumento é a resolução. Dentre as competências há:
autorizar por 2/3 o inicio de processo contra presidente e vice da republica e ministros de estado; o processo pode ser criminal ou de responsabilidade (julgado pelo STF ou pelo Senado respectivamente. O ministro de estado será julgado pelo STF no crime comum ou de responsabilidade e pelo Senado no crime de responsabilidade , se conexo com o crime do presidente e vice.
Tomar as contas do presidente do republica quando não apresentadas ao CN após 60 dias do inicio da sessão legislativas; o TC é auxiliar no CN no controle externo das contas publicas, o TCU julga as contas de todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário), mas no caso da presidência da republica apenas dá parecer, pois o julgamento cabe ao CN. A câmara apenas cobra as contas se não prestada no prazo (O SENADO NÃO TEM FUNÇAO ESPECIFICA).
Elaborar seu regimento interno e dispor sobre matéria interna corporis (dentre elas sua organização funcionamento, policia, criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e funções).
São matérias reservadas exclusivamente as resoluções da câmara (não podem ser tratadas por lei).
COMPETENCIAS DO SENADO
Art. 52, da CF, deve ser interpretado restritivamente. O instrumento é resolução. Dentre as competências estão: 
processar e julgar crimes de responsabilidade praticados pelo presidente e vice da republica (e também nos crimes conexos com esses, ministro de estado e comandantes das forças armadas). No caso dos comandantes das forças armadas não é necessária a previa autorização da câmara.
Processar e julgar crimes de responsabilidade praticados pelos ministros do STF, membros do CNJ e do CNMP, PGR e AGU; não é necessária autorização da Câmara;
Aprovar previamente por voto secreto após argüição publica (sabatina) a escolha de: magistrados, quando exigido pela constituição (ministros do STF, STJ e dos demais tribunais superiores); ministros do TCU quando indicados pelo presidente da republica (1/3), pois os outros 2/3 são indicados pelo CN; governador do território; presidente e diretores do BACEN; PGR - o senado também pode aprovar a sua exoneração de oficio (antes do termino do mandato) por maioria absoluta e voto secreto. O motivo não se confunde com o crime de responsabilidade (art. 52, II), razão pela qual envolve atuação funcional; outros cargos que a lei determinar (diretores de agencia reguladoras);
Aprovar por voto secreto após argüição secreta chefe de missão diplomática de caráter permanente;
Autorizar os limites gerais do endividamento publico interno e externo da união dos estados, do DF e dos municípios (limite global);
Controle de constitucionalidade repressivo após decisão definitiva do STF no controle difuso;
Elaborar seu regimento interno e dispor sobre matéria interna corporis (igual a câmara);
Avaliar periodicamente a funcionalidade do sistema tributário; a câmara também pode propor leis visando a eficiência do sistema tributário;
Art. 155 – prevê resoluções do senado dispondo sobre operações expostas ao ICMS (algumas aprovadas por 2/3 ou por maioria absoluta, inclusive com iniciativa privativa do presidente da republica).
OBS: não se exige autorização da câmara para a instauração de ações cíveis em face do presidente da republica. Com exceção do MS (impetrado no STF, as ações cíveis tramitam em primeira instancia – mesmo ação de improbidade administrativa que pode levar a perda do cargo – o STF entendeu que cargos políticos eletivos não se sujeitam a improbidade administrativa, mas a tendência é modificar o entendimento).
IMUNIDADES PARLAMENTARES – são prerrogativas outorgadas pela CF aos membros do CN, para que estes possam ter um bom desempenho de suas funções.
Estas prerrogativas estão vinculados a função e não a pessoa (por ex.: se o parlamentar se afasta do cargo para assumir a função de ministro de estado, não carregará as garantias, embora excepcionalmente possa carregar alguns impedimentos – José Dirceu foi penalizado por falta de decoro como deputado por ato exercido como ministro da Casa Civil).
As imunidades são de 2 tipos:
1. Imunidade Material – art. 53, caput, deputados esenadores são invioláveis, civil e penalmente, por suas palavras, opiniões e votos, relacionados com o exercício da função manifestadas no BR e no exterior em relação aos assuntos de interesse nacional; abrange o processo civil, penal e administrativo (por exemplo – combatividade no parlamento).
A imunidade material não abrange os atos da vida privada. A imunidade material é relativa mesmo quando relacionada a função, pois o abuso das prerrogativas pode caracterizar falta de decoro. 
Em síntese, a imunidade material é prerrogativa concedida aos parlamentares para o exercício de sua atividade com a mais ampla liberdade de manifestação, por meio de palavras, votos e opiniões; tratando-se pois a imunidade de clausula de irresponsabilidade funcional do congressista, que não pode ser processado judicial ou disciplinarmente pelos seus votos que emitiu no exercício de sua função.
OBS: esta imunidade decorre somente dos atos funcionais praticados (votos e palavras).
* foro por prerrogativa de funções – desde a expedição do diploma, até mesmo antes da posse, deputados e senadores serão submetidos a processo perante o STF. Abrange as ações criminais e inquéritos independentemente da data do crime (não abrange as ações cíveis, mas o MS e hábeas data tramitam perante o STF, art. 102, I, d, da CF). com o final do mandato (por qualquer motivo cessa a competência do STF que deve remeter os autos a instancia competente).
2. IMUNIDADE FORMAL EM RELAÇAO AO PROCESSO NOS CRIMES PRATICADOS APOS A DIPLOMAÇAO
Representa a possibilidade de a casa respectiva suspender a tramitação de ação penal no STF. Oferecida a denuncia, o STF se recebe-la, dá regular andamento a ação penal e comunica a casa parlamentar respectiva. Essa casa tem até o final do processo penal para se mobilizar no sentido da suspensão do andamento da ação penal. O requerimento pode ser feito por partido político representado na casa respectiva a partir do que a casa terá 45 dias (do recebimento do requerimento de suspensão pela mesa) para deliberar (é prazo improrrogável).
Para aprovar a suspensão do processo exige-se a maioria absoluta dos membros.
Se a casa respectiva decidir pela suspensão comunicará o STF que é obrigado a acata-la.
OBS: suspenso o andamento do processo suspende-se o curso da prescrição do crime, enquanto durar o mandato. Aplica-se apenas aos crimes cometidos após a diplomação (os crimes anteriores tramitam no STF, mas não tem a possibilidade da imunidade formal). Findo o mandato a ação penal retoma seu curso até mesmo com remessa à instancia competente.
IMUNIDADE FORMAL EM RELAÇAO A PRISAO –
Em regra, o congressista não poderá sofrer qualquer tipo de prisão penal ou civl, seja provisória ou definitiva.
Excepcionalmente, o congressista poderá ser preso, no caso de flagrante de crime inafiançável.
Agora, a manutenção da prisão, dependera de autorização da Casa respectiva para formação de culpa, através do voto ostensivo e nominal da maioria de seus membros – art. 53, p. 2o., CF. Os autos serão enviados a Casa em 24 horas que deliberara sobre o relaxamento da prisão.
 
IMPEDIMENTOS /INCOMPATIBILIDADES
Procurando evitar que o parlamentar se sirva do cargo para proveito pessoal direto ou indireto, a CF estabelece várias vedações, algumas estão no art. 54, da CF, segundo o qual:
desde a diplomação não podem:
não podem firmar ou manter contrato com PJ de direito publico, autarquia, empresa publica, economia mista ou concessionária de serviço publico, salvo se a contratação por cláusulas uniformes (contrato de adesão – não abrange a licitação).
Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado (mesmo demissíveis ad nutum – sem garantia) nas entidades acima referidas;
desde a posse não podem:
ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com PJ de direito publico ou nela exercer função remunerada;
ocupar cargo ou função mesmo não remunerada nas entidades do item anterior a;
patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades do item “a”. O parlamentar representa a linha ideológica de seu partido, razão pela qual pode defender os interesses de um segmento econômico, mas não pode ter vinculo com o empreendimento;
ser titular de mais um cargo ou mandato publico eletivo;
- querendo concorrer para outro cargo eletivo, no executivo ou legislativo, o parlamentar pode se afastar do mandato. Se eleitos devem optar por um dos dois, no entanto, a CF permite que o parlamentar se afaste para assumir cargo de confiança no executivo, sem ser obrigado a renunciar (neste caso assume o suplente). Poderá assumir o cargo de ministro de Estado e governador do território (federais), secretário de estado (estadual), secretário do DF e secretário de território (federal), secretário de prefeitura de capitais ou chefe de missão diplomática temporária;

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