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A inclusão é um processo individual, pois mesmo que apresente diagnósticos semelhantes ou até mesmo iguais os estudantes podem reagir de maneira totalmente diferente no processo de intervenção pedagógica aplicada. De acordo com Paulo Freire, “se o meu compromisso é realmente com o homem concreto, com a causa de sua humanização, de sua libertação, não posso por isso mesmo prescindir da ciência, nem da tecnologia, com as quais me vou instrumentando para melhor lutar por esta causa” (2007, p. 22). Esta preocupação é para estabelecer na escola uma reflexão sobre a realidade individual de cada estudante, permitindo assim a plena inserção de todos no contexto educacional. As mudanças para modelar o ensino nas escolas demandados pela desfio da inclusão vão além das mudanças físicas nas escolas, pois ao tornar a escola acessível fisicamente, garantir-se-á os direitos dos estudantes com necessidades educativas especiais. E para atender o desenvolvimento integral de todos os alunos na construção de uma escola mais acolhedora, e nortear os diferentes tipos pedagógicos que contribuirão para o desenvolvimento do aprendizado, bem como o fortalecimento de uma sociedade mais tolerante, a qual se importa com o individuo como um todo e incluso no meio em que vive. Antigamente se observava que escola especial era substituta da escola comum e que seu atendimento era exclusivamente direcionado a alunos com deficiência. Com o surgimento da inclusão escolar, a Educação Especial acaba por se articular com o ensino comum trazendo assim à integralidade as propostas pedagógicas da escola Regular (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008). Sendo assim uma das barreiras da Inclusão Escolar é pensar em como diminuir as dificuldades enfrentadas pelos estudantes inclusos devido a características físicas do ambiente escolar, que ainda perece mediante dificuldades extremas no que tange as questões estruturais. A escola que não olha o aluno individualmente é aquela que acaba por promover a exclusão, pois acaba não proporcionando o real amparo social e de desenvolvimento cognitivo direcionado que o estudante com ou sem necessidades especiais necessita. O artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. A direção da educação especial no Brasil referente à educação inclusiva mudou ao se criar o atendimento educacional especializado – (AEE) que promovendo o desenvolvimento de habilidades extracurriculares nos ensinos regulares inclusivos. O AEE veem provocando as mudanças que se espera no ensino comum, com o auxilio da Sala de Recursos Multifuncionais pode de certa forma, atender as exigências de uma educação para todos, servido de suporte para estudantes com necessidades especiais. A LDB fala de igualdade, respeito, priorizando a qualidade dos direitos, cabe a todos nos cumpri-las ou cobrar o seu cumprimento para que os alunos portadores de deficiência sejam realmente atendidos na sociedade e na escola, como vimos a todo o momento leis, decretos e declarações são aprimorados a fim de promover a inclusão, cabe a nós como cidadãos com direitos e deveres fazer jus ao que se referem constituições inclusivas encarando todo esse paradigma de frente com o compromisso de respeitar as diferenças na igualdade do ensino. Acadêmico: Jéferson Luís de Andrade Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Politicas Educacionais e Organização da Educação Básica
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