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PELE E ANEXOS HANSENÍASE CONCEITOS - Doença infecciosa. - Antiguidade – contagiosa, mutilante e incurável – PQT. - Pele – nervos periféricos - Mycobacterium Leprae (BAAR) – possui cápusla – lipídios antígeno glicolipídio fenólico (PGL-1). - Alta infectividade, baixa patogenicidade EPIDEMIOLOGIA - 85% dos casos na américa, perde só pra índia. Maior prevalência na região norte. Atendimento centralizado pelo programa de controle de hanseníase. Não existe tratamento no setor privado, somente no SUS. TRANSMISSÃO - Contágio: exposição continuada com pacientes do tipo multibacilar sem tratamento + sistema imune que facilite a infecção. Bacilo e neuTROTROPISMO - Bacilo fica dentro da célula de Shwann, protegido, não tem capacidade fagocítica, ou seja, é a hospedeira ideial. Induz a desmielinização neural. Diagnóstico - Lesão de pele com alteração de sensibilidade – inicia o tratamento de hanseníase. - Clínico, investigando sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, baciloscopia, teste de Mitsuda (Prognóstico), histopatologia (biópsia). - Acometimento de nervo com espessamento neural – inicia tratamento - Baciloscopia positiva, sendo que a baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico. – é feito um corte no lóbulos da orelha, cotovelo ou lesão, coloca-se no microscópio e conta-se os bacilos. CLASSIFICAÇÃO RIDLEY JOPLING (1966) – aspecto clínico e histopatológico das lesões. Resposta TH1 faz a proteção contra o bacilo – granuloma. Se adoecer, evolui para forma tuberculóide. Se desenvolver uma resposta TH2, gera anticorpos, que não contém a doença e vira uma forma virchowiana. OMS – 5 lesões é multibacilar. RESPOSTA IMUNE INATA Primeira linha de defesa: - Células dendríticas (APC) apresenta para macrófagos e tcd8. SII: - O SII regula inflamação: produz IFN, maturação de fagossomos, ativação de peptídeos antimicrobianos, induz apoptose, estresse oxidativo... Apresentação dos antígenos para linfócitos T naive: - polo tuberculoide: produção de TNF, IFN, macrófagos, NK, e TCD4 (resposta TH1). - polo virchowiano: il-4, il-10 e il-13 (resposta TH2). - Polo TT: ativa-se TH1 – macrófagos alteram o fenótipo de M0 para M1 (ativo) – produz NO que degrada o mycobacterium leprae. - Polo VV: ativa-se TH2 – IL4, 10, 13, TGF, FGF, mecanismos imunossupressores, reparação. Como existem citocinas anti-inflamatórias, o bacilo pode se proliferar. FORMAS Arthur Rodrigues – Medicina @arthurnamedicina PROBLEMA 1 Indeterminada: forma inicial, mancha hipocrômica com alteração de sensibilidade, evolução, doentes não tratados podem curar espontaneamente (70%) – Paucibacilar (pouco bacilo), baciloscopia negativa. Tuberculóide: Boa resposta imune celular (TH1), alto grau de resistência, forma-se granuloma, paucibacilar, baciloscopia negativa. Borderline tuberculóide \ borderline \ virchowiana (MHV). Virchowiana: baciloscopia positiva, infiltrações e placas difusam tubérculos, nódulos (hansenomas na face). TRATAMENTO - Toma-se o superior supervisionado e o restante sozinho. Paucibacilar – 6-9 meses | multi – 12 – 18 meses.
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