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APS_33A6_Painel Solar Construído com LED's_Robson Leite_T012CG8

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LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 – MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA ............................................................................... 4 
FIGURA 2 - GERADOR A DIESEL ...................................................................................................... 5 
FIGURA 3 - CICLO DA CANA DE AÇÚCAR ..................................................................................... 6 
FIGURA 4 - USINA HIDRELÉTRICA ................................................................................................. 7 
FIGURA 5 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO GÁS NATURAL .................. 8 
FIGURA 6 - ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UMA USINA NUCLEAR ............................. 9 
FIGURA 7 - ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UMA TERMELÉTRICA ............................ 10 
FIGURA 8 - ENERGIA SOLAR TÉRMICA ....................................................................................... 11 
FIGURA 9 - CONCENTRADOR SOLAR ........................................................................................... 11 
FIGURA 10 - ENERGIA FOTOVOLTAICA ...................................................................................... 11 
FIGURA 11 - AERO GERADOR ........................................................................................................ 12 
FIGURA 12 - LED ................................................................................................................................ 13 
FIGURA 13 - LED DE ALTO BRILHO .............................................................................................. 14 
FIGURA 14 - LEDS LIGADOS EM SÉRIE ........................................................................................ 15 
FIGURA 15 - LEDS LIGADOS EM PARALELO .............................................................................. 15 
FIGURA 16 - CIRCUITO PRATICO LEDS COM LEI DE OHM ...................................................... 16 
FIGURA 17 - TRIANGULO DE OHM ................................................................................................ 17 
FIGURA 18 - TIPOS DE CAPACITORES .......................................................................................... 18 
FIGURA 19 - TENSÃO FILTRADA POR CAPACITOR ................................................................... 19 
FIGURA 20 - ESQUEMÁTICO ........................................................................................................... 21 
FIGURA 21 - CIRCUITO IMPRESSO ................................................................................................ 22 
FIGURA 22 - PROJETO ACABADO .................................................................................................. 23 
FIGURA 23 - PROJETO ACABADO VISTA INFERIOR .................................................................. 23 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 - QUEDA DE TENSÃO E CORRENTE DOS LEDS ...................................................... 16 
TABELA 2 - CUSTOS DO PROJETO ................................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 4 
2. A ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ...................................................................................... 4 
2.1. FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA E SUA VIABILIDADE NO BRASIL ........................... 4 
2.1.1 PETRÓLEO E DERIVADOS ................................................................................................. 5 
2.1.2 DERIVADOS DE CANA DE AÇUCAR ............................................................................... 6 
2.1.3 HIDRÁULICA ........................................................................................................................ 7 
2.1.4 GÁS NATURAL ..................................................................................................................... 8 
2.1.5 NUCLEAR .............................................................................................................................. 9 
2.1.6 CARVÃO E DERIVADOS .................................................................................................. 10 
2.1.7 SOLAR .................................................................................................................................. 10 
2.1.8 EÓLICA ................................................................................................................................ 11 
3. O LED .......................................................................................................................................... 13 
3.1. LED DE ALTO BRILHO ......................................................................................................... 14 
3.2. ASSOCIAÇÃO EM SERIE E PARALELO DOS LEDS ......................................................... 14 
4. CAPACITORES .......................................................................................................................... 18 
4.1. TIPOS DE CAPACITORES ..................................................................................................... 18 
4.2. FUNÇÃO DOS CAPACITORES ............................................................................................. 19 
4.3. CAPACITÂNCIA ..................................................................................................................... 20 
5. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO ................................................................................................... 21 
6. RESULTADOS ............................................................................................................................ 23 
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 24 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 24 
 
4 
 
1. OBJETIVOS 
 
Projetar e construir um painel solar com LEDs de alto brilho, em placa fibra de vidro ou de fenolite 
ilhada e perfurada, em suporte adequado, para geração de um sinal elétrico de, pelo menos, 1,5 V. 
 
2. A ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL 
 
A energia elétrica em um mundo modernizado é indispensável para muitas ações de nosso cotidiano, 
desde o momento que acordamos e tomamos banho e até o momento que vamos dormir a energia elétrica 
sempre está presente nos dando conforto e comodidade. A energia elétrica é produzida pela 
transformação de uma outra fonte, como por exemplo a cinética dos ventos e/ou a queima de 
combustíveis fosseis ou não para a produção da mesma. 
 
2.1. FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA E SUA VIABILIDADE NO BRASIL 
 
O Brasil possuí uma infinidade dessas fontes sendo elas renováveis ou não renováveis. As fontes 
renováveis são por exemplo Hidráulica e derivados de cana de açúcar e não renováveis são gás natural 
e derivados de petróleo (EPE, 2020). Na FIGURA 1 está demonstrado a divisão da matriz elétrica do 
Brasil, onde fica demonstrado as fontes de energia elétrica nas quais o Brasil mais utiliza e abaixo 
discutiremos mais sobre as mesmas. 
 
FIGURA 1 – MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA 
 
FONTE: (EPE, 2020) 
5 
 
2.1.1 PETRÓLEO E DERIVADOS 
 
O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos oriundos da decomposição de matéria orgânica (plantas e 
animais microscópicos) em suspensão na água. As bactérias realizam a decomposição desta matéria ao 
longo de milhões de anos em meios com baixo teor de oxigênio e em altas pressões (entre a crosta 
terrestre, fundos de oceanos, mares e lagos) essa matéria decomposta ao longo de milhares de anos se 
tornou em uma substancia oleosa que hoje conhecemos como petróleo (EPE, 2020). 
O petróleo apesar de estar em declínio no seu uso para geração de energia ele aindarepresenta cerca de 
8% da geração de energia elétrica no mundo segundo a Agência Internacional de Energia. 
A geração de energia elétrica a partir de derivados do petróleo ocorre a partir da sua queima em caldeiras, 
turbinas e motores de combustão interna, fazendo uma turbina rotacionar assim gerando eletricidade 
(CCEE, 2019). 
O exemplo mais comum de geração a partir de petróleo e derivados são os Geradores diesel. São motores 
a combustão interna diesel no qual giram um gerador trifásico assim podendo fornecer energia para 
casas, eventos e industrias (CUMMINS, 2021). Podemos ver o exemplo do gerador a diesel na FIGURA 
2. 
 
FIGURA 2 - GERADOR A DIESEL 
 
FONTE: (CUMMINS, 2021) 
 
6 
 
2.1.2 DERIVADOS DE CANA DE AÇUCAR 
 
Cana de açúcar e seus derivados são recursos renováveis de nossa Biomassa e esse tipo de fonte de 
energia é bastante vantajoso, pois pode ser utilizado como fonte de energia e como matéria prima como 
nas empresas do setor sucroalcooleiro onde a cana de açúcar é a matéria prima para produção de açúcar 
e álcool e os resíduos da cana são queimados em fornalhas e caldeiras gerando vapor para alimentar 
turbinas gerando energia elétrica além de alimentar setores produtivos com vapor de agua quente 
(ROURE, 2018). Derivados da cana de açúcar correspondem 8,40 % da produção de energia elétrica 
brasileira. Podemos observar o caminho da cana de açúcar na FIGURA 3. 
 
FIGURA 3 - CICLO DA CANA DE AÇÚCAR 
 
FONTE: (ROURE, 2018) 
7 
 
2.1.3 HIDRÁULICA 
 
A fonte de energia hidráulica é disparada a fonte de energia mais utilizada no Brasil como observamos 
anteriormente na FIGURA 1, corresponde a 64,9% de nossa produção elétrica. Neste tipo de fonte de 
energia o “combustível” são quedas de água de rios, onde que com essa queda d’agua rotacionam 
turbinas assim convertendo energia cinética em elétrica. Para construção de uma usina hidrelétricas se 
é realizado um estudo técnico de Engenharia, sociais e econômicos além de existir uma análise profunda 
referente aos impactos ambientais gerados pela construção de uma usina, pois para a sua construção é 
necessário criar uma barragem, desviar rios para se aumentar a energia potencial da água e com isso 
acaba se alterando o ecossistema local e em alguns casos inundando grandes áreas incluindo cidades e 
florestas (CCEE,S/D). O potencial hidrelétrico brasileiro é de 172 GW onde 60% desta capacidade já se 
encontra instalada. 
Na FIGURA 4 podemos observar a dinâmica de uma hidrelétrica. 
 
FIGURA 4 - USINA HIDRELÉTRICA 
 
FONTE: (WIKIPÉDIA, 2021) 
 
8 
 
2.1.4 GÁS NATURAL 
 
A geração de energia elétrica a partir da utilização de gás natural como combustível funciona semelhante 
ao gerador diesel, ou seja, é um conjunto de um motor a combustão interna movido a gás natural e um 
gerador (turbina) elétrico (COMGAS, 2021). 
Esse tipo de geração de energia vem ganhando muito espaço, pois polui menos que seus concorrentes. 
Esse tipo de geração pode ser empregado em casos emergências, em horário de picou para economia de 
energia vinda de rede e até mesmo em horários fora do pico (NATURGY, 2021). 
Esse tipo de geração de energia elétrica pode ser empregado a Hotéis, Indústrias, Shoppings, Hospitais, 
Prédios comerciais, Clubes e Academias e até mesmo restaurantes (NATURGY, 2021). 
Na FIGURA 5 podemos observar o funcionamento de uma usina que utiliza gás natural com combustível 
para produção de energia elétrica. 
 
FIGURA 5 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO GÁS NATURAL 
 
FONTE: (THINGLINK, 2015) 
 
 
 
 
9 
 
2.1.5 NUCLEAR 
 
A energia nuclear também conhecida como nucleoelétrica possui funcionamento semelhante ao de uma 
termelétrica convencional, onde é queimado um combustível gerando vapor assim acionando uma 
turbina acoplada a um gerador de energia elétrica. Neste tipo de geração de energia é utilizado o Urânio 
como combustível, onde que com sua fissão no reator nuclear é produzido o calor necessário para o 
acionamento das turbinas (CCEE, 2019). 
O retor nuclear possui o sistema mais utilizado em três circuitos primário, secundário e refrigeração. No 
primário a água é aquecida até aproximadamente 320ºC a uma pressão de 157 ATM. Através de 
tubulações a água aquecida viaja até o gerador onde evapora todo o sistema, por fim o vapor gerado 
rotaciona a turbina acoplada ao gerador elétrico. Na FIGURA 6 podemos verificar o esquema de 
funcionamento de uma usina nuclear (CCEE, 2019). 
 
FIGURA 6 - ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UMA USINA NUCLEAR 
 
FONTE: (BATISTA, 2013) 
10 
 
2.1.6 CARVÃO E DERIVADOS 
 
O carvão e seus derivados são utilizados no Brasil desde 1950, onde foram iniciados estudos e 
construções de termelétricas de charqueadas. O carvão utilizado nesta aplicação possui alto teor de 
carbono e como o petróleo ele surge através da fossilização de componentes orgânicos ao longo de 
milhares de anos. O Carvão se divide em 4 tipos sendo eles a turfa que é o primeiro estágio possuindo 
cerca de 45% de carbono, o linhito que possui sua taxa de carbono entre 60 e 75%, o betuminoso (hulha) 
é o mais utilizado como combustível e possui cerca de 75% a 85% de carbono, e o antracito que é o 
mais puro dos carvões possuindo taxa de carbono acima dos 90% (PENA, 2020). 
Na FIGURA 7 podemos observar seu esquemático de funcionamento: 
 
FIGURA 7 - ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DE UMA TERMELÉTRICA 
 
FONTE: (PENA, 2020) 
 
2.1.7 SOLAR 
 
A energia solar no brasil vem crescendo em ritmo acelerado, pois apresenta diversos benefícios 
econômicos em ambientais nos quais levam vantagens em relação aos outros tipos de geração de energia. 
No Brasil são utilizadas 3 formas de energia solar mais comuns para geração de energia elétrica que são 
Energia Solar Fotovoltaica, Energia Solar Térmica e concentrador solar. Energia solar fotovoltaica 
consiste em painéis fotovoltaicos que convertem aas luzes solares em energia elétrica, podendo assim 
abastecer totalmente ou parcialmente (dependendo do tamanho da planta solar) edificações. Energia 
Solar térmica e Concentrador solar possuem princípios parecidos, no caso das duas as luzes solares 
aquecem a água a fim de transforma lá em vapor, assim alimentando turbinas gerando assim eletricidade 
11 
 
(PORTAL SOLAR, 2021). Nas FIGURA 8, FIGURA 9 e FIGURA 10 podemos visualizar os 3 tipos 
citados. 
 
FIGURA 8 - ENERGIA SOLAR TÉRMICA 
 
FONTE: (PORTAL SOLAR, 2021) 
 
FIGURA 9 - CONCENTRADOR SOLAR 
 
FONTE: (PORTAL SOLAR, 2021) 
FIGURA 10 - ENERGIA FOTOVOLTAICA 
 
FONTE: (PORTAL SOLAR, 2021) 
 
2.1.8 EÓLICA 
 
A energia eólica é a conversão da energia fornecida pelos ventos em elétrica, sendo uma das energias 
mais limpas e renováveis existentes. A energia eólica surgiu nos anos 70, pois neste período na Europa 
estava ocorrendo a crise do petróleo então esse tipo de geração de energia foi desenvolvido para suprir 
esta necessidade (REIS, 2019). 
Através de uma turbina também conhecida como aero gerador, capta o vento que passa por hélices 
girando assim a turbina e convertendo a energia cinética do vento em energia mecânica na turbina e por 
fim o gerador converte energia mecânica em energia elétrica (REIS, 2019). 
12 
 
O Brasil possui grande potencial eólico nas regiões sudeste, nordeste e sul do país, porém ainda não 
possui grande aproveitamento, como vimos na FIGURA 1 e energia eólica corresponde a apenas 8,6% 
da produção total de energia elétrica (REIS, 2019). 
 
As vantagens da geração de energia eólica são: 
➢ Aumenta a produção de energia limpa; 
➢ Reduz a emissão de gases poluentes provenientes a queima de combustíveis fosseis; 
➢ O investimento para implantação de uma planta eólica se recupera em 6 meses; 
➢ Gera empregos na região da planta eólica. 
As desvantagens da geração de energia eólica são: 
➢ Gera poluição visual nas áreas da planta eólica; 
➢ Gera poluição sonora; 
➢ Pode haver colisão de aves e morcegos nosaero geradores; 
➢ A produção de energia elétrica varia de acordo com a época do ano. 
 
Na FIGURA 11 abaixo podemos visualizar o aero gerador eólico: 
 
FIGURA 11 - AERO GERADOR 
 
FONTE: (REIS, 2019) 
13 
 
3. O LED 
 
O LED (diodo emissor de luz) é um componente eletrônico semicondutor que ao ser induzido corrente 
elétrica em seus terminais (Anodo e Catodo) emite luz com comprimento de onda determinado pela sua 
cor e/ou material aplicado em sua construção. A cor de sua luz pode ser vermelha, amarela, verde, azul 
e outras coras em leds mais sofisticados do tipo RGB (HELERBROCK, 2021). 
O Engenheiro Nick Holonyak foi o Engenheiro responsável pela criação do LED em 1963 e desde então 
foi ganhando espaço sendo aplicado na eletrônica, eletrotécnica e em dias atuais até em aparelhos 
televisores (HELERBROCK, 2021). 
A utilização de LEDs em aplicações que necessitam de luminosidade oferece como vantagem um baixo 
consumo de energia elétrica, alto rendimento devido à baixa dissipação de energia, baixos impactos 
ambientais e longa vida útil (HELERBROCK, 2021). Porém devido a características de junção PN na 
interface semicondutora do LED, o mesmo também é capaz de gerar energia solar através do efeito 
fotovoltaico semelhante efeito semelhante ao outro semicondutor o Cristal de Silício (VAISER, 2021). 
O LED possuí dois terminais o anodo (Positivo) e catodo (Negativo), podemos observar a sua 
simbologia em projeto e seu aspecto físico na FIGURA 12 (CADERNO DE LABORATÓRIO). 
 
FIGURA 12 - LED 
 
FONTE: (CADERNO DE LABORATÓRIO) 
 
 
14 
 
3.1. LED DE ALTO BRILHO 
 
Os LEDs de alto brilho possuem o brilho mais intenso que a dos LEDs comuns (difusos), em sua 
maioria são encapsulados em plástico incolor e sua luz é concentrada e focada em um ângulo e direção 
(TECNOTRONICS, 2021). Na FIGURA 13 podemos observar as características do LED de alto 
brilho. 
 
FIGURA 13 - LED DE ALTO BRILHO 
 
FONTE: (TECNOTRONICS, 2021) 
 
3.2. ASSOCIAÇÃO EM SERIE E PARALELO DOS LEDS 
 
Os LEDs podem ser ligados de duas formas serie (FIGURA 14) e paralelo (FIGURA 15) onde o que 
dependerá de tais ligações serão as limitações físicas, como limitação tensão da fonte de alimentação 
elétrica e/ou corrente (NEWTONCBRAGA, 2013). 
Recomenda-se a ligação dos leds em serie, pois desta forma a ligação se torna mais fácil devido ser 
necessário o cálculo apenas de um resistor desta forma o mesmo regula a corrente que passa pelos leds 
assim também determinando a intensidade do feixe de luz. 
 
15 
 
FIGURA 14 - LEDS LIGADOS EM SÉRIE 
 
FONTE: (NEWTONCBRAGA, 2013) 
 
FIGURA 15 - LEDS LIGADOS EM PARALELO 
 
FONTE: (NEWTONCBRAGA, 2013) 
 
 
16 
 
Vd 
V 
Cada LED possui uma queda de tensão de acordo com a sua tonalidade, porém todos emitem luz com 
uma corrente de 20 mA como podemos observar na TABELA 1. 
 
TABELA 1 - QUEDA DE TENSÃO E CORRENTE DOS LEDS 
 
FONTE: (COMO FAZER AS COISAS, 2014) 
 
Desta forma a o dimensionamento do circuito com LEDs se torna fácil sendo necessário apenas o 
conhecimento da lei de ohm. Utilizaremos o circuito da FIGURA 16 para exemplo prático. 
 
FIGURA 16 - CIRCUITO PRATICO LEDS COM LEI DE OHM 
 
FONTE: (NEWTONCBRAGA, 2013) 
17 
 
Com o circuito definido através de tabelas já temos a tensão e corrente nas quais os LEDs operam, logo 
necessitamos apenas calcular o resistor ‘‘R’’. As deduções de ohm podem ser vistas de maneira 
simplificada a partir da representação simplificada do triangulo de Ohm (FIGURA 17). 
 
FIGURA 17 - TRIANGULO DE OHM 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
 
Na 1ª Lei de OHM temos: 
 
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ∗ 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
 
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
 
 
Desta forma aplicando ao nosso circuito chegamos em: 
 
𝑹 =
(𝑉 − 𝑛 ∗ 𝑉𝑑)
𝐼
 
 
Sendo: 
18 
 
• V = Tensão da fonte; 
• n = Número de leds; 
• Vd = Tensão tabelada do LED; 
• I = Corrente necessária para fazer o LED emitir Luz. 
 
4. CAPACITORES 
 
Capacitores são elementos reativos que reagem a passagem de corrente através do acumulo de cargas, 
ou seja, o capacitor é capaz de armazenar energia eletroestática se tornando assim um componente 
eletroeletrônico indispensável em quase todos os circuitos (MATTEDE, 2017). 
 Os capacitores são formados em geral por dois terminais e/ou placas separados por um material 
dielétrico, desta forma quanto maior o campo maior será sua capacitância, que para capacitores é medida 
em F (Farad) (HELERBROCK, 2021). 
 
4.1. TIPOS DE CAPACITORES 
 
O material dielétrico que envolvem as placas do capacitor normalmente dá o nome ao mesmo, podendo 
ser eletrolíticos, poliéster, tântalo, óleo, variáveis e cerâmicos (FIGURA 18). Abaixo mais informações 
sobre os mesmos (HELERBROCK, 2021): 
 
FIGURA 18 - TIPOS DE CAPACITORES 
 
FONTE: (HELERBROCK, 2021) 
19 
 
• Capacitores eletrolíticos: contêm finas camadas de alumínio, envolvidas em óxido de alumínio 
e embebidas em eletrólitos líquidos. 
• Capacitores de poliéster: são um tipo de capacitor bastante compacto, formado por folhas de 
poliéster e alumínio. 
• Capacitores de tântalo: têm uma vida útil mais longa, usam como dielétrico o óxido de 
Tântalo. 
• Capacitores de óleo: foram os primeiros tipos de capacitores e, assim como os capacitores de 
papel, deixaram de ser usados por serem pouco práticos ou confiáveis. 
• Capacitores variáveis: são os que possuem válvulas capazes de controlar a distância entre as 
placas ou a sua área de contato, largamente utilizados em aparelhos valvulados, como rádios e 
televisores antigos 
• Capacitores cerâmicos: feitos em formato de disco, são formados de placas condutoras que 
envolvem um meio como papel, vidro ou ar. 
 
4.2. FUNÇÃO DOS CAPACITORES 
 
A função principal dos capacitores é armazenar cargas elétricas em seu interior, desta forma tendo uma 
grande gama de aplicações, podendo ser aplicado em equipamentos de som onde demandam alta 
potência ou até mesmo em fontes chaveadas (HELERBROCK, 2021). 
No geral os capacitores podem ser aplicados em temporizadores, retificadores de corrente elétrica, filtros 
(Passa faixa ou passa baixa) e estabilizadores de tensão elétrica (MATTEDE, 2017). 
Em nossa aplicação o capacitor será utilizado como filtro, assim evitando grandes variações de tensão e 
ruídos elétricos na linha (junto com o controlador de tensão) do painel de led. Na FIGURA 19 podemos 
observar o comportamento citado. 
 
FIGURA 19 - TENSÃO FILTRADA POR CAPACITOR 
 
(ELECTRONICA PT, 2021) 
20 
 
4.3. CAPACITÂNCIA 
 
Capacitância é a propriedade que mede a eficiência de um capacitor em armazenar cargas elétricas. A 
capacitância é uma grandeza física de Coulomb por Volt (C/V), conhecida como Farad (F) em 
homenagem ao físico inglês Michael Faraday (1791-1867). A formula para a determinação da 
capacitância está abaixo: 
 
𝐶 =
𝑄
𝑈
 
 
Onde: 
 
C — Capacitância (F) 
Q — carga elétrica (C) 
U — tensão elétrica (V) 
 
5. MATERIAIS UTILIZADOS 
 
Para seleção correta dos itens foram usados como base atividades práticas de formações anteriores, além 
de diversas pesquisas em sites e fóruns do tema. Na TABELA 2 podemos observar os custos referente 
ao projeto. 
TABELA 2 - CUSTOS DO PROJETO 
ÍTEM DESCRIÇÃO QTD. VALOR [Un] SUBTOTAL
1 Led de alto brilho 51 0,19R$ 9,69R$ 
2 Resistor de 220R 1 0,05R$ 0,05R$ 
3 Capacitor de poliéster 100nF 1 0,65R$ 0,65R$ 
4 Borne KRE de 2 vias 1 1,90R$ 1,90R$ 
5 Chave On/Off 3 pinos 1 90,45R$ 90,45R$ 
6 Regulador de Tensão LM7805 1 1,18R$ 1,18R$ 
7 Placa de fenolite 20x20 1 14,00R$ 14,00R$ 
TOTAL 117,92R$ 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
21 
 
6. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 
 
Em primeiro momento foi desenvolvido o esquemático do painel solar de leds, visando a maior 
eficiênciaenergética. Desta forma na FIGURA 20 podemos observar o diagrama esquemático 
desenvolvido. 
 
FIGURA 20 - ESQUEMÁTICO 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
 
Com o esquemático desenvolvido foi desenvolvido o projeto da placa para circuito impresso, no qual 
será utilizado o processo de termo transferência para execução na placa de fenolite. Na FIGURA 21 
podemos observar o circuito. 
 
22 
 
FIGURA 21 - CIRCUITO IMPRESSO 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
7. RESULTADOS 
 
Logo conseguimos avançar no projeto até as FIGURA 22 e FIGURA 23, onde podemos observar o 
circuito acabado na placa com os leds para geração de energia. 
 
FIGURA 22 - PROJETO ACABADO 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
 
FIGURA 23 - PROJETO ACABADO VISTA INFERIOR 
 
FONTE: Coletânea do Autor 
24 
 
8. CONCLUSÃO 
 
Com este projeto pude absorver mais informações sobre os meios de geração de energia sendo elas 
renováveis ou não e o qual elas impactam e fazem parte da nossa sociedade. 
Confeccionando o projeto pude aprender coisas além do horizonte do conhecimento do engenheiro 
mecânico, como o funcionamento dos leds como gerador de energia assim alcançando os objetivos do 
projeto. 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BATISTA, C. Usina Nuclear. Toda Matéria, 2013. Disponivel em: 
<https://www.todamateria.com.br/usina-nuclear/>. Acesso em: 07 Agosto 2021. 
CADERNO DE LABORATÓRIO. Conhecendo os diodos LED. CADERNO DE LABORATÓRIO. 
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