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PSICOTERAPIA BREVE FOCAL

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PSICOTERAPIA BREVE FOCAL
A Origem da psicoterapia breve focal
· Origem na psicanálise 
· Surgiu com Freud (os primeiros atendimentos já mostravam resultados);
· Freud abandonou sua técnica inicial e formulou uma teoria mais complexa
· Tentativa de Ferenczi e Rank (1924) de encurtar o tempo de duração dos tratamentos psicanalíticos;
· Ferenczi como transgressor
· Ferenczi propôs técnicas:
· Importância dos fatos da vida atual
· Importância de fixar uma data para o término do tratamento;
· Importância do nível de motivação do paciente para mudança.
· Contribuições:
· Ferenczi (técnica ativa)
· Alexander (experiência emocional corretiva)
· Malan (foco e triângulos de interpretação)
· Sifneos (Psicoterapia como experiência de aprendizado para o paciente)
· McCullough (Integração de diferentes táticas terapêuticas)
Duas linhas de pensamento
· Inglesa (psicanálise) – 1920 
· Argentina (cognitivo comportamental) – 1967
· Abordagem psicodinâmica: com origem nos primeiros atendimentos psicanalíticos do início do século XX – psicoterapias breves psicodinâmicas (PBPs)
· Abordagem cognitiva e comportamental: originadas das teorias de aprendizagem de Skinner e Thordike – psicoterapias breves cognitivo/comportamental (PBC/Cs)
Características mais enfatizadas na PBPs
· Afeto
· Resistência 
· Identificação de padrões de relacionamentos, sentimentos e comportamentos
· Experiência passada
· Experiência interpessoal
· Relacionamento terapêutico 
· Desejos, sonhos ou fantasias
· Processos mentais inconscientes
· Sintomas como expressão de conflitos internos
· Mecanismos de defesa
· Relação entre paciente e terapeuta
Características mais enfatizadas na PBCS
· Terapia não-regressiva.
· Sem contagem do tempo;
· Identificação do “como” e “por quê” do problema
DEFINIÇÃO DE PSICOTERAPIA BREVE
Definição de breve porque irá encurtar o número de sessões então a paciente pode fazer um acompanhamento de uma sessão até sessões de um ano de acompanhamento. Tudo depende da demanda do paciente
Definição de focal porque vai focar em determinadas demandas do paciente, o terapeuta vai levar consideração o contexto de vida do paciente.
Técnica focal
· Terapeutas mais ativos, que estimulam o desenvolvimento da aliança terapêutica e transferência positiva;
· Focalização em conflitos específicos ou temas definidos previamente no início da terapia;
· Manutenção de foco de trabalho e objetivos definidos;
· Atenção dirigida para as experiências atuais do paciente, inclusive os sintomas;
· Ênfase na situação transferencial da dimensão do “aqui e agora”;
· Não necessariamente é correlacionada ao passado.
· Enfatiza a realidade objetiva;
· Procura soluções mais adaptativas dos problemas;
· Dentro do tempo mais breve possível;
· Visa mudanças na vida das pessoas;
· Não somente eliminar sintomas;
· Fornecer apoio e autoconhecimento.
· Desde a primeira consulta parte-se da queixa, conflito ou dificuldade específica que levou o paciente a procurar ajuda;
· Estabelece, através da anamnese e do exame psíquico, as hipóteses diagnosticas.
· Caso Armanda 
Dados da história: 33 anos, casada, foi encaminhada pela prima
Queixa: sentia um “bolo” na garganta que a impedia de se alimentar
Sintomas: dificuldade de deglutição
Avaliação psicológica: nível de elaboração simples hiper expressividade somática de uma emoção reprimida
Primeira sessão: 
· Problemática do marido
· “já aguentei muita coisa que ele fez, mas agora tá difícil engolir”
· Estava desconfiada que o marido estaria usando maconha
· Já tinha ouvido falar que maconheiro era bandido
· Tinha medo de marido ser preso
· Informações sobre a maconha, o que era, o que produzia nos organismos.
· Correlação dos sintomas com que ela estava sentindo
Foco do tratamento: intervenção em um quadro reativo antes de sua cronificação
Estratégias interventivas:
· Correlação do sintoma com a ansiedade e o medo
· Esclarecimento sobre a droga
· Resolução catártica (liberação da emoção contida ao falar “sobre)
Duração do processo: 2 sessões
PRINCIPAIS CONCEITOS DA PSICOTERAPIA BREVE FOCAL
EEC – Experiência Emocional Corretiva
· Componentes afetivos, emocionais, comportamentais e físicos;
· Possibilidade de reviver situações traumáticas
· Reformulação interna dos conflitos
· Reestruturação da vivência;
· Experiência antiga poderá ser desfeita por uma experiência corretiva obtida na relação entre terapeuta-paciente, bem como nas relações da vida cotidiana.
· Permitindo reformular internamente seus conflitos ao reestruturar sua vivência;
Tríade PB – Atividade, planejamento e foco
· O terapeuta participa desde o início com o planejamento do tratamento, valorizando o diagnóstico e o planejamento terapêutico.
· É preciso planejar o tratamento e estabelecer, por meio do diagnostico, o foco central que será seguido durante a terapia focal e as possibilidades de Experiência Emocional Corretiva (EEC).
· A terapia focal não é indicada para todos os casos, por isso a importância do diagnóstico e avaliação da estrutura da personalidade do paciente.
Tríade PB – Atividade
· Avaliar as condições do paciente;
· Estabelecer um foco a ser trabalhado;
· Estabelecer contrato terapêutico;
· Planejamento das estratégias
· Estabelecer metas/objetivos;
· Atenção e interpretação seletiva;
· Agilizar o processo com recursos alternativos.
Tríade PB – PLanejamento
· Flexível
· A partir da avaliação do paciente
· Estabelece projeto de trabalho
· Estabelece contrato
· Elaboração dos limites
· Paciente: co-participante
Tríade PB – Foco
· Objetivo do tratamento inclui a eliminação de sintomas.
· Busca-se com a resolução do conflito focal atingir o desenvolvimento positivo da personalidade do paciente.
· O processo de focalização é feito pela identificação dos sentimentos e comportamentos.
· Adotar uma postura semelhante à de um fotógrafo: procura fazer ressaltar um objeto ou pessoa que vai ser fotografado, em relação a um fundo, que deverá ser menos nítido, como no mecanismo de “figura e fundo”.
· O objetivo do tratamento inclui a eliminação de sintomas, não se limita à cura sintomática, pois uma determinada área pode conduzir a alterações com outras áreas do comportamento do paciente.
· Busca-se através da resolução do conflito focal, atingir o desenvolvimento positivo da personalidade do paciente através do efeito Carambola.
Efeito Carambola
Carambola é a expressão usada para identificar uma jogada de bilhar ou sinuca em que uma determinada bola ao ser impulsionada por um taco, gera movimento em outras bolas que não haviam sido atingidas diretamente mas que passam a mover-se impulsionadas pelo movimento gerado pela primeira bola.
Avaliação psicológica 
· Não é pela sintomatologia ou quadro clínico
· Estrutura da personalidade
· Entrevista + testes psicológicos
· Não são todos os casos que são indicados.
Triangulo do conflito
· Abordagem psicodinâmica para a compreensão dos problemas do paciente;
· O paciente relaciona três problemas que gostaria que fossem abordados;
· Em uma escala de 1 a 10, classificar a gravidade desses problemas
· O mecanismo do tratamento sempre que possível são descritos em termos de comportamentos observáveis, para auxiliar o processo de reestruturação do paciente.
· Identificação das respostas inadequadas + abandono das representações inadequadas
Flexibilidade
· TF deve buscar uma adaptação mais satisfatória do paciente ao seu meio ambiente e o desenvolvimento de suas capacidades e possibilidades;
· Mesmo mantendo uma compreensão no foco, são utilizadas diversas técnicas de diferentes abordagens terapêuticas;
· Para que o paciente possa vivenciar EEC (experiência emocional corretiva), e obter resultados terapêutico em prazo mais curto;
· Caso Fernanda
Queixa: “estou para mudar para a Europa, porém existem certas coisas que me impedem de ir embora eu esteja firmemente decida. Resolvi fazer terapia para solucionar essas questões”
Sintomas: estado emocional alterado, nível de ansiedade elevado, cefaleia e tontura.
Avaliação psicológica:
· Boa estrutura egóica
· Com capacidade intelectual desenvolvida
· Bom nível de captaçãoda realidade
· Funções psíquicas estáveis 
· Boa capacidade de compreensão, elaboração e comunicação
Dados da história:
· 31 anos 
· Ensino superior completo
· Divorciada
· Um dos motivos que impede Fernanda de ir para a Europa é o vínculo com a mãe (relação simbiótica)
1° sessão:
· Avaliação psicológica 
· História de vida
· Aliança terapêutica 
· Devolução geral dos aspectos compreendidos 
· Explicação da psicoterapia breve (tempo limitado e objetivo determinado)
· Realização do acolhimento.
2° sessão:
· Acolhimento
· História de vida
3° sessão:
· Queixa de “dor na nuca”
· Proposta de exercício de relaxamento
4° sessão:
· Discussão com a mãe
· Técnica do psicodrama (dramatização de um conflito na infância com a mãe)
Sessões seguinte:
· Experiência emocional corretiva
· Mudança de comportamento com a mãe (ela não era responsável pela mãe e não deveria deixar de viajar)
· Sofrimento manifestado pela mãe 
Teoria da crise
· Trabalho com sobreviventes de um incêndio em uma boate em Boston;
· Foram utilizadas as palavras estresse e crise de forma semelhante;
· Definindo uma síndrome com sintomatologia psicológica e somática que aparece imediatamente após o estresse.
· Luto normal X luto patológico
· Distúrbio agudo
· Situação potencialmente crítica (sem utilizar seu reportório básico de respostas para a solução do problema);
· Ruptura do equilíbrio.
Crise
· Causa sentimentos de desorganização, desesperança, tristeza, confusão e pânico
· A desorganização emocional se caracteriza principalmente por um colapso nas estratégias prévias de enfrentamento.
Características da crise:
· Sintomas fisiológicos de ansiedade
· Distúrbios do sono
· Inquietação, falta de concentração
· Irritabilidade, explosões de raiva;
· Agitação, choro
· Incapacidade de tomar decisões 
· Pensamentos paranoides, sentimentos de isolamento;
· Ideação suicida e homicida.
Etapas da crise:
1) Desordem inicial: reações iniciais diante do impacto
2) Negação: tentativa de amortecer o impacto
3) Intrusão: surgimento de ideias involuntárias de dor
4) Elaboração: expressão, identificação e comunicação de sentimentos experimentados pela situação de crise
5) Resolução: integração do evento dentro da sua vida e sua reorganização
Uma situação de crise, se resolve, habitualmente entre 4 e 6 semanas.
Dependendo do evento estressante, a desorganização psíquica pode continuar por mais tempo, durando anos ou se transformar em algo crônico
Intervenção em crise
· Exerce uma influência no funcionamento psicológico do individuo durante o período de desequilíbrio, aliviando o impacto direto do evento traumático;
· O objetivo é a resolução de uma crise imediata, seu foco é no apoio, com a restauração do indivíduo a seu nível de funcionamento pré-crise
· Resolução adaptativa: auxilia o desenvolvimento do indivíduo, amadurecimento e crescimento
· Resolução não satisfatória: constitui-se em um risco aumentado a vulnerabilidade da pessoa para transtornos mentais.
· Atuação em prevenção em saúde mental
· Necessidade de uma ação imediata com objetivo de evitar a instalação ou cronificação de psicopatologia
ESTÁGIOS DA INTEVENÇÃO EM CRISE
1) Estabelecer contato psicológico
· Empatia 
· Escutar como as pessoas visualizam a situação e como se comunicam 
· As pessoas devem sentir-se escutadas, aceitas, compreendidas e apoiadas, a fim de reduzir a intensidade da ansiedade, diminuir o sofrimento e o sentimento de solidão.
2) Analisar o problema:
· Analisar o passado imediato, presente e futuro imediato
· Passado imediato: acontecimentos que conduziram à crise 
· A indagação o presente (“que, o que, onde, quando, como”)
· Futuro: dificuldade as pessoas podem ter 
· Objetivo: conhecer quais são os conflitos ou problemas que necessitam de manejo imediato e quais podem ficar para uma intervenção posterior.
3) Analisar as possíveis soluções
· Verificar o que as pessoas têm tentado fazer até o momento para enfrentar o problema;
· O que podem ou poderiam fazer
· Propor novas alternativas viáveis para alcançar soluções 
4) Assistir para executar ações concretas:
· Ajudar a realizar uma ação concreta para gerenciar a crise
· O responsável pela intervenção deverá ter uma atitude facilitadora e diretiva para ajudar a alcançar ações concretas.
5) Seguimento para verificar o progresso:
· Colaborar com o restabelecimento das redes de apoio social que podem estar danificadas, prejudicadas ou destruídas
· Acompanhamento dos progressos (novos encontros) + follow-up
· O objetivo é determinar se alcançaram ou não as metas estabelecidas quando do início da intervenção.
· O tipo de crise não importa, pois o evento é emocionalmente significativo e gera uma mudança radical na vida da pessoa
· A intervenção em crise é uma estratégia para:
· Auxiliar no enfrentamento de um evento traumático
· Amenizar os efeitos negativos (danos físicos e psíquicos)
· Possibilitar o crescimento de novas habilidades de enfrentamento e opções e perspectivas de vida.
· Ajudar a acionar a parte saudável preservada da pessoa;
· Facilitar as condições necessárias para um novo modo de funcionamento psicológico, interpessoal e social, diante da nova situação
· Durante a crise o individuo encontra-se receptivo à ajuda e os mínimos esforços podem ter resultados máximos
TIPOS DE PSICOTERAPIA BREVE FOCAL
· Psicoterapia breve mobilizadora
· Psicoterapia breve de apoio
· Psicoterapia breve resolutiva/interventiva
· Psicoterapia breve em grupos
Psicoterapia breve mobilizadora
· Processo que o paciente apresenta mecanismo repressivo;
· Não expressa suas emoções;
· É um processo para evidenciar esses sentimentos.
Psicoterapia breve de apoio
· Diminuir a ansiedade do paciente que sofre de dificuldades emocionais.
· Atuação da psicologia hospitalar; tragédias e catástrofe;
Psicoterapia breve resolutiva / interventiva
· Origem da situação de crise;
· Tratar do problema;
· Objetivo da psicoterapia.
Psicoterapia breve em grupos
· Grupos de encontros
· Grupos de psicodrama
· Grupo de apoio (Grupo de apoio psicoterápico para pacientes de câncer)
· Não é indicado a psicoterapia breve em grupos para indivíduos com ansiedade ou fobias;
LUTO
O processo de luto
· O processo de elaboração e de resolução de uma perda real ou fantasiosa;
· Todas as pessoas passam em variados momentos de vida, com maior ou menor intensidade, caracterizando um momento de crise;
· O processo de luto causa uma demanda psicológica;
· É inerente ao ser humano as dificuldades com perdas, principalmente de pessoas significativas;
· Perda = experiência dolorosa;
· A morte tem significados diferentes para cada pessoa.
· Há também o indivíduo que não consegue realizar a elaboração da perda, desenvolvendo assim o luto patológico;
· Necessitando de intervenções psicológicas, no intuito de se adaptar em uma nova forma de viver.
· Etapas do luto (Kuble-Ross,1998)
1) Negação
2) Raiva
3) Barganha
4) Depressão
5) Aceitação
Luto patológico
· Luto patológico: duração prolongada;
· A intervenção breve em situação de luto patológico dever focar na perda e objetivar facilitar o processo de luto;
· Lidar com as circunstâncias da morte
· Rever a relação que foi perdida;
· Expressar os sentimentos;
· Fazer rituais;
· Lidar com eventos estressores concomitantes;
· Lidar com as novas condições e realidade.
· O papel do terapeuta é ativo e não se limita ao material fornecido pelo paciente
· Ele interroga e explora o que achar necessário;
· Trabalha buscando manter em mente um foco e as interpretações as quais centram-se no foco em que é baseada toda a intervenção.
· A psicoterapia breve alcança bons resultados em:
· Alívio ou supressão dos sintomas;
· Mudanças com relação a perturbações da situação-problema;
· Adaptação à nova situação
· Aquisição de consciência da enfermidade psíquica;
· Recuperação ou resgate da autoestima;
· Consideração de projetos para o futuro.
· A psicoterapia breve focal pode ser utilizada imediatamente após a perda;
· Visto que neste momento as defesas ainda não estão tão severamente estabelecidas;
· Permitindo uma elaboração mais rápida e evitando que o processodo luto entre em uma outra direção.
· O papel do profissional é:
· Ajudar o enlutado a ser dar conta da perda
· Ajuda-lo a falar sobre a perda
· Perguntar sobre a perda
· Ouvir pacientemente.
Luto por perda fetal
· Processo psicoterapêutico como uma ferramenta que produz alívio;
· Permite que a paciente fale do bebê e da sua vivência de luto.
· Permite que a paciente exponha seus sentimentos com relação à perda;
· O psicólogo constituísse o apoio e o reconhecimento social necessários à elaboração do luto.
· É preciso observar que a perda ocorrida engloba não só o bebê, mas também a perda do sentido que elas vinham atribuindo às suas próprias vidas nos últimos meses.
· É frequente no tratamento de pessoas enlutadas que surjam dificuldades mais profundas relacionadas a perdas anteriores.
· A psicoterapia breve pode:
· Auxiliar a paciente a enfrentar conflitos inerentes à perda;
· Ativar recursos internos;
· Trabalhar diferentes aspectos do luto;
· Reduzindo níveis de ansiedade
PLANTÃO PSICOLÓGICo
· A psicoterapia de emergência pode ser indicada como prevenção ou tratamento.
· Aplicação do plantão: hospitais psiquiátricos, escolas, universidades, clínicas – escola e hospitais gerais.
MANEJO DE CRISE NO PLANTÃO PSICOLÓGICO
· O plantão psicológico é uma das estratégias possíveis de contemplar um número maior de pessoas;
· Auxiliando as pessoas a lidar melhor com seus recursos e limites
· Ampliando o acesso aos recursos disponíveis em saúde mental.
· Acolher o sofrimento das pessoas, no momento em que elas necessitam
· Atender a demanda das pessoas em um momento de crise;
· Encaminhar para um serviço adequado;
· Aumentar a tolerância do paciente na espera de um atendimento psicológico convencional.
· Caso Ana
· Ana é mãe de gêmeos, dois meninos de 6 anos. Há um ano descobriu que um deles tinha um tumor cerebral.
· Comparece ao plantão, muito aflita, pois na semana seguinte terá que voltar ao médico para um retorno com o menino.
· Teme que tudo possa acontecer novamente, pois o filho está se queixando de dor de cabeça e foi assim que tudo começou
· Fala que se sentiu muito sozinha durante todo o processo. Viajar para uma cidade desconhecida, permanecer lá com o menino, não sabendo ao certo o que poderia acontecer.
· Depois disso observa que não tem mais tanto sintonia com marido, antes era bons companheiros, tinham um bom relacionamento afetivo e sexual.
· Após a doença do filho ficaram muito distantes, ela tem uma grande mágoa que a invade, e a fasta do marido. Ressente-se de este tê-la abandonado durante a internação do filho.
· Foco do tratamento: fornecer um suporte e uma escuta
· Duração do processo: 2 sessões por ter que acompanhar o filho seu filho no tratamento
· O plantão psicológico é de poucas sessões, normalmente em termos de crises.
Psicoterapia Breve no contexto hospitalar
Os aspectos emocionais podem:
· Influenciar no tratamento
· Alterar funções fisiológicas e psíquicas;
· Possibilitar novas estratégias de enfrentamento
· Modificar a adesão ao tratamento
· Auxiliar na tomada de decisões.
Outro aspecto que incorporou a necessidade de compartilhar o espaço hospitalar com o psicólogo foi a exigência crescente da humanização aos cuidados recebidos, que se refere a dois enfoques:
· Condições de trabalho
· Cuidados ao doente
O trabalho em hospitais se diferencia de todos os outros nos quais o psicólogo atua;
A começar pelo espaço físico que é tumultuado e de domínio do médico.
Dificilmente há privacidade para um atendimento psicológico, não só pelas lotações das enfermarias, mas porque existem frequentes interrupções de outros funcionários como enfermeiros e técnicos.
O atendimento pode ser realizado na presença de outras;
O tempo disponível para atendimento varia de acordo com a situação do paciente;
O tempo de internação pode ser de dias, semanas ou meses, dependendo da gravidade.
O paciente internado pode receber alta e não dar continuidade no tratamento psicológico;
Esse tempo pode ainda ser um tempo para recuperação da saúde ou um tempo de morrer.
Atendimento clínico ambulatorial
· Outra modalidade de atendimento em hospitais que difere dos atendimentos em enfermarias e quartos;
· O psicólogo possui uma sala para realizar o atendimento;
· A questão da privacidade é mantida, mas a duração da sessão é reduzida, se comparada com a clínica particular, variando de 20 a 40 minutos, dependendo da instituição.
Atendimento em emergência
· O paciente chega para ser atendido prontamente por uma equipe a fim de restabelecer sua saúde.
· É comum aparecer medos como de morte, incapacidade de cuidar de si mesmo, medo de invalidez, entre outros.
· O psicólogo precisa de habilidades que envolvam:
· Rapidez de raciocínio;
· Contar com apoio de recursos da comunidade para os devidos encaminhamentos (visto que a emergência nem sempre o paciente ficará internado, não havendo o acompanhamento terapêutico);
· O atendimento do psicólogo visa: 
· Expressão do paciente;
· Possibilitando que este externalize fantasias e sentimentos em relação a doença ou hospitalização.
Atendimento em enfermaria
· As enfermarias são as unidades de internação de um hospital
· O paciente perde a sua individualidade, sente uma brusca ruptura no seu cotidiano;
· Sente-se agredido pela rotina hospitalar e seu horário rígido;
· É separado de seus familiares e amigos;
· Sofrer uma perda do controle sobre si mesmo;
· O período da hospitalização incita o paciente a ficar mais introspectivo e passar um processo de reavaliação de vida e valores.
· O psicólogo irá abordar com o paciente:
· Sobre sua história de vida;
· Contexto de hospitalização;
· É ele quem procura o paciente, oferece ajuda e ficará disponível a ele e sua família.
· As questões psicológicas a serem abordadas não devem ser profundas;
· O atendimento deve ser focal, visando:
· Aspectos relacionados com a doença;
· Dificuldades adaptativas à instituição hospitalar;
· Processo de adoecer e aos meios diagnósticos.
Atendimento em UTI
Características:
· Gravidade das condições clínicas;
· Cuidados intensivos, rápidos e eficientes da equipe;
· Rotatividade da ocupação dos leitos
A atuação do psicólogo se baseia em:
· Criar condições de comunicação
· Avaliar quadros psicopatológicos decorrente de síndromes da UTI
· Ser o elo entre paciente/equipe/família.
O psicólogo deve investigar
· Traço de personalidade
· História de vida e familiar
· Atitudes frente à vida 
· Antecedentes educacionais, sociais, religiosos
· Idade do paciente
· Sexo 
· Status social
· Variáveis psicológicas envolvidas no processo de doença e hospitalização;
· Recursos familiares, econômicos e sociais;
· Nível de maturidade
· Crenças sobre as doenças;
· Antecedentes familiares de doenças;
· Reações a crises passadas e perdas significativas;
· Sinais psicológicos ou físicos de depressão
· Ocorrência de manifestações ansiosas;
· Nível de hostilidade;
· Grau de dependência
· Presença de reações paranoides;
· Antecedentes psicopatológicos/psiquiátricos do paciente e familiares.
Grupos no contexto hospitalar
· Grupos de apoio;
· Paciente amputados;
· Grupo de mães;
· Grupos de adolescentes;
· Familiares enlutados.
· Fatores de intervenções em grupos:
· Mais participantes
· Possibilidade de vivenciar experiências semelhantes
· Entrar em contato com mais situações-problema
· Visualizar saídas mais condizentes
· Aumentando o repertório de respostas mais adaptativas
· Experimentar o alívio (ao perceber que não estão sozinhos)
· Motivação para continuar lutando
· Observação do outro com problemas similiares
· Coesão grupo
· Formam relacionamentos significativos.
Intervenção com paciente alcoolizados
· Os problemas relacionados ao uso de álcool são significativos nos hospitais gerais e especialmente na emergência;
· Números expressivos de atendimentos são realizados pelas causas externas “intencionais” (lesões auto e hetereroinfligidas), ora acidentais, que necessitam de cuidado hospitalar;
· O beber excessivo conduz muitos pacientes à emergência com problemas de saúde física e mental;
· As consequências podem ser:
· Ordempsíquica (como ansiedade, depressão, violência e suicídio)
· Ordem orgânica (cardiopatas, neuropatias, doenças hepáticas e neoplasias, dentre outras)
· Ordem sócio-econômica
· O principal objetivo da intervenção breve é:
· Reduzir o risco de danos ocasionados pelo consumo de substâncias;
· Reduzir a possibilidade aparecimento de problemas relacionados ao consumo de tais substâncias.
· Triagem: é preciso identificar e distinguir as pessoas com dependência de álcool das que estão em um estado inicial de sua evolução;
· Aplicar questionários para verificar quantidade, frequência de uso e sintomas.
· Questionários para verificar: sinais e sintomas da síndrome da dependência
· Estreitamento do repertório
· Saliência do beber
· Tolerância 
· Síndrome de abstinência
· Percepção da comunicação de usar
· Alívio ou evitação dos sintomas da síndrome da abstinência 
· Reinstalação da doença
Questionário para verificar: dependência física e emocional; Consequência e riscos de uso do álcool na vida.
A triagem é necessária para poder auxiliar na prevenção de um posterior progressão para a dependência;
A intervenção pode prevenir e reduzir os danos graves relacionados com o álcool.
Estratégias na intervenção auxiliam na: 
· Reduzir o consumo 
· Mudança de conduta
· Motivar a abstinência
· Reduzir comportamento negativos do consumo
· Adesão ao tratamento
· Facilitar o encaminhamento para o tratamento especializado.
· Amenizando os problemas sociais e custos associados.
Intervenção “ADERIR”
A: auto-eficácia (capaz de mudar)
D: devolução (reflexão + estado atual + consequências)
E: Empatia
R: Responsabilidade (o paciente é o responsável pela mudança)
I: Inventário (alternativas para mudança do comportamento)
R: Recomendações (conselhos, encaminhamentos, orientações)
· Promover a expressão de sentimentos;
· Utilizar o ouvir ativamente e recursos para apoiar o cliente;
· Comunicar sua presença e seu desejo de impedir o cliente de ferir a si mesmo ou a outras pessoas;
· Encorajar o cliente a falar sobre os estressores;
· Ajudar e entrar em contato com familiares que vão dar apoio;
· Dar apoio na previsão de uma situação estressante;
· Ensinar o cliente técnicas de relaxamento.

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