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Anatomia Humana: Conceitos e Divisões

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Anatomia-estuda a estrutura do corpo humano;
no Antigo Egito- ensino era empírico (baseado em crenças/senso comum); embalsamamento;
Tanatopraxia- preservar a boa aparência do falecido;
IML (INSTITUTO MÉDICO LEGAL) E SVO (SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO)
na Grécia o ensino era formal; A anatomia afirmou-se ciência com os gregos (700 a.c)
Aristóteles- quem deu o conceito de anatomia (cortar em partes; dissecare)
-Divisão da anatomia: macroscópica e microscópica
.Anatomia sistêmica: estudo dos sistemas
.Anatomia comparada (bicho e pessoa- comparando espécies diferentes)
.Anatomia artística (Leonardo da Vinci)
.Anatomia constitucional (tipos morfológicos constitucionais-endomorfos/mesomorfos/ectomorfos)
.Anatomia antropológica (tipos raciais)
-Métodos de estudo em anatomia:
.dissecação; radiografias; tomografias;
ressonâncias; exame físico
-Conceitos gerais em anatomia:
normal
variação anatômica (sem prejuízo
funcional)m
anomalia (comprometimento funcional)
monstruosidade (incompatível com a vida)
biotipos
-Divisão do corpo humano:
.cabeça, pescoço, tronco
.membro superior- braços (raiz- ombro)
.membro inferior-pernas (raiz-quadril)
*posição anatômica
-PLANOS/CORTES:
.sagital/mediano (direita/esquerda)
.frontal/coronal (anterior/posterior)
.transversal (superior/inferior)
.EIXOS
.látero-lateral/transversal (une o centro do plano lateral de um lado ao plano lateral oposto/homopolar)
(horizontal-plano sagital/mediano)
.ântero-posterior/sagital: une o centro do plano anterior ao centro do plano posterior (heteropolar)
(anterior/posterior)
.longitudinal/crânio-caudal: une o centro do plano superior ao centro do plano inferior (heteropolar)
(vertical;crânio/caudal)
.oblíquos (diagonal)
SISTEMA ESQUELÉTICO
Def.: conj. de órgão rijos e esbranquiçados denominados ossos, constituído pelo tecido ósseo,
responsável por dar forma ao corpo humano…
Conceito de Esqueleto: conj. de estruturas responsáveis por constituir o arcabouço de um órgão ou do
corpo humano como um todo, e ainda desempenhar diversas outras funções;
Funções do esqueleto: arcabouço. sustentação, locomoção, proteção de órgãos vitais,
armazenamento de íons, hematopoiese
-Tipos de esqueleto:
.articulado: onde os ossos se apresentam unidos uns aos outros;
.desarticulado: as peças ósseas estão isoladas umas das outras (p/ estudo)
-Divisões do articulado:
.articulado natural: peças ósseas unidas por meio de união que os mantinham unidos quando em vida
(cartilagem e ligamentos)
.articulado artificial: onde as peças ósseas estão unidas através de peças de metal
.articulado misto: meios naturais e meios artificiais
-número de ossos de um indivíduo adulto e normal- 206
*variação dos ossos pode acontecer por fator etário e fato individual;
-Divisão do esqueleto:
.axial- cabeça, coluna e tronco
.apendicular- membros superiores e inferiores + pelve (sem o cóccix)
Costelas 12 pares
sendo: 7 verdadeiras, 8-9-10 falsas e 11-12 flutuantes
ossos pneumáticos:uma ou mais cavidades, denominadas seios, revestidas por mucosa, e contendo
ar no seu interior.
(seio frontal, seio maxilar, seio etmoidal, seio esfenoidal, seio temporal)
ossos alongados: neles há o predomínio do comprimento sobre as outras dimensões, porém não
podem ser classificados como longos, pois são achatados e não exibem canal medular.
(esterno, costelas)
Ossos sesamóides: apresentam forma semelhante a de uma semente, desenvolve-se a partir da
substância de um tendão muscular, ou da cápsula de uma articulação sinovial. A maioria dos
sesamóides são também supranumerários.
(patela, metacarpo/metatarso)
-Medula óssea: substância gelatinosas contida no interior dos ossos do corpo humano,
.vermelha: tem essa coloração em função da grande riqueza de células vermelhas do sangue, os
eritrócitos. Predomina no esqueleto do feto. Tem natureza hematopoiética
Amarela:: Sua cor amarela deve-se à substituição das céls. Sanguíneas por céls. De gordura.
Nesta fase também há redução na atividade de hematopoiese
SISTEMA ARTICULAR
Def.: conj de estruturas moles ou rígidas responsáveis por unir os ossos formando o esqueleto, e em
algumas dessas uniões também permitir a mobilidade;
artrologia: ramo da anatomia que estuda as articulações;
-classificações:
*fibrosas- tecido que se interpõe entre os ossos é conjuntivo fibroso; funcionando como meio de união
*cartilagíneas- estão interpostos entre os ossos; tecido cartilaginoso; funciona como meio de união
*sinoviais- entre os ossos um fluído (líquido sinovial)
-articulações fibrosas: nesse tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio da continuidade;
são articulações imóveis;
*suturas- nos ossos do crânio
*sindesmoses- ossos longos
*gonfose- entre os dentes
-articulações cartilaginosas: os ossos eles são unidos pelo princípio da continuidades; são articulações
imóveis
*sincondroses- neste grupo a cartilagem que une os ossos é do tipo hialina (permanência limitada)
*sínfises: articulações composta por cartilagem fibrosas (permanente)
-articulações sinoviais: os ossos são unidos pelo princípio da continuidade; dotadas de mobilidade
*faces ósseas; meios de união; ligamentos; meios de congruência; meios de deslizamento
--------------------------------------------------------------------------------------
-Articulações fibrosas: nesse tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio da continuidade;
são articulações imóveis, esse grupo está dividido em:
*suturas (ocorrem entre os ossos do crânio);
*sindesmoses (estão localizadas entre os ossos longos do esqueleto apendicular do antebraço e da
perna; apresentam uma quantidade maior de tecido fibroso)
*gonfose (articulação fibrosa entre os dentes)
-Articulações cartilagíneas: nesse tipo de articulação os ossos são unidos pelo princípio da
continuidade. São articulações imóveis, estão divididos em dois grupos:
*sincondroses: neste grupo a cartilagem que une os ossos é do tipo de hialina
*sínfises: são articulações compostas por cartilagem fibrosa (vértebras)
-Articulações sinoviais: os ossos são unidos pelo princípio da contigüidade, e portanto dotadas de
mobilidade.
*faces ósseas articulares
*meios de união
*meios de congruências
*meios de deslizamento
SISTEMA MUSCULAR
Def.: conj. de órgãos denominados músculos, dotados da capacidade de diminuir seu comprimento a
qual denominamos contração
importância funcional: os músculos determinam toda a dinâmica do nosso corpo,desde o
deslocamento dos ossos até o peristaltismo das vísceras
ação locomotora: correspondem a parte ativa do aparelho locomotor, graças aos poder de contração
das células que compõem o tecido dos músculos, as fibras musculares.
SISTEMA NERVOSO
Def.: conj. de órgãos constituídos pelo tecido nervoso, responsáveis por controlar as reações do
animal no ambiente externo, e também pelo controle visceral;
Na espécie humana ainda acumula as funções de cognição, aprendizado, memória e personalidade;
*telencéfalo: cérebro (dividido em lado direito e esquerdo; possui a fissura longitudinal do cérebro)
FLC- fissura longitudinal do cérebro
HCD- hemisfério cerebral direito
HDE- hemisfério cerebral esquerdo
SISTEMA RESPIRATÓRIO
def.: é constituído por um de órgãos com capacidade de realizar trocas gasosas, a hematose,
absorvendo oxigênio O2 e eliminando gás carbônico CO2
NARIZ- é uma protuberância de forma piramidal que se encontra na parte central da face, situada no
plano mediano;
*importância funcional: conduzir o ar atmosférico para a faringe
*importância funcional: olfação
*importância funcional: filtrar, aquecer, umidificar o ar inspirado
Pulmões: são órgãos pneumáticos, de forma cônica, no interior deles ocorre a HEMATOSE;
está localizado na cavidade torácica, apoiados sobre o M. diafragma, delimitando entre si o ESPAÇO
MEDIASTINO;
Espaço mediastino: ocupam esse espaço o coração, vasos da base, parte torácica da traquéia,
esôfago e brônquios;
Os pulmões são revestidos por sacos serosos, as pleuras
A pleura é uma pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões (pleuravisceral) e a
parede interna do tórax (pleura parietal).
SISTEMA CIRCULATÓRIO
*saber a diferença das artérias aorta, carótidas, subclávias
SISTEMA UROGENITAL
Def.: conjuntos de órgãos responsáveis pela formação e eliminação da urina;
A urina corresponde a um fluido produzido durante a filtração do sangue e representa o
principal meio utilizado pelo organismo para a excreção de resíduos originados pelo
metabolismo das células;
O sistema digestório é o sistema do corpo humano responsável por garantir o processamento do alimento que ingerimos,
promovendo a absorção dos nutrientes nele contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo. Esse
processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o canal alimentar, bem como pela presença de
glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no processo de digestão.
Os órgãos que compõem o sistema digestório são a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o
intestino grosso e o ânus. Já as glândulas acessórias desse sistema são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado.
Órgãos do sistema digestório
Os órgãos do sistema digestório são responsáveis por garantir a ingestão do alimento, sua digestão, absorção dos nutrientes
e a eliminação do que não é necessário para o corpo. A seguir conheceremos melhor cada componente do sistema
digestório, bem como seu papel no processo de digestão.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema digestório.
→ Boca
A boca é o local onde a digestão começa. Nossos dentes promovem a digestão mecânica, garantindo que o alimento seja
rasgado, amassado e triturado. Além da atuação dos dentes, o alimento na boca sofre a ação da saliva, a qual é secretada
pelas glândulas salivares. A saliva contém a enzima amilase, também conhecida por ptialina, que promove o início da
digestão dos carboidratos.
A língua também é importante nessa etapa, garantindo que o alimento se misture à saliva e forme o chamado bolo
alimentar. É a língua também que ajuda na deglutição do bolo alimentar, empurrando-o em direção à faringe.
→ Faringe
Esse órgão é comum ao sistema digestório e respiratório, abrindo-se em direção à traqueia e ao esôfago. O bolo alimentar
segue da faringe para o esôfago.
→ Esôfago
É o órgão tubular e musculoso que conecta a faringe com o estômago. O bolo alimentar atinge o estômago graças às
contrações do músculo liso que forma o esôfago. Essas contrações são chamadas de contrações peristálticas.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/glandulas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-delgado.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-grosso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/intestino-grosso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pancreas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-figado.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm
→ Estômago
No estômago, o bolo alimentar transforma-se em quimo após ser misturado com o suco gástrico.
O estômago é o órgão dilatado do sistema digestório e está localizado logo abaixo do diafragma. Nesse órgão, o bolo
alimentar sofre a ação do suco digestivo, chamado suco gástrico, que é a ele misturado graças à atividade muscular do
órgão. Nesse momento, o bolo alimentar passa a ser chamado de quimo.
O suco gástrico apresenta entre seus componentes a pepsina, que atua na digestão de proteínas, e o ácido clorídrico, que
torna o pH do estômago baixo e promove a ativação da pepsina. Geralmente, o ácido clorídrico e a pepsina não causam
irritação na parede do estômago, pois esta apresenta um muco que a reveste. Além disso, há a renovação constante das
células que revestem o interior do estômago.
→ Intestino delgado
Trata-se da porção mais longa do sistema digestório, apresentando cerca de 6 m de comprimento. Possui três segmentos: o
duodeno, o jejuno e o íleo. Nessa porção do sistema digestório, a digestão é finalizada e há absorção de nutrientes. O
órgão é responsável pela maior parte do processo de digestão.
Na primeira porção, chamada de duodeno, o quimo, vindo do estômago, sofre a ação das secreções pancreáticas (suco
pancreático), da bile e de secreções produzidas pelo próprio intestino delgado (suco entérico ou intestinal). A secreção
pancreática, rica em bicarbonato, ajuda a neutralizar a acidez do quimo. Além disso, apresenta enzimas diversas, como a
tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas proteínas.
A bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, atua como emulsificante, facilitando a digestão dos lipídios. Já
a secreção produzida pelo intestino delgado é rica em enzimas, como a aminopeptidase (atua nos aminoácidos),
nucleosidases e fosfatases (agem nos nucleotídeos).
O jejuno e íleo, as porções seguintes do intestino delgado, atuam, principalmente, na absorção de nutrientes, graças à
presença de vilosidades e microvilosidades. As vilosidades são dobras no revestimento do intestino, enquanto as
microvilosidades são projeções nas células epiteliais da vilosidade.
As vilosidades e microvilosidades aumentam a superfície de absorção do intestino delgado.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/quimo-quilo.htm
→ Intestino grosso
Com cerca de 1,5 m de comprimento, esse órgão é responsável pela absorção de água e formação da massa fecal. Além
disso, divide-se em ceco, cólon e reto. No ceco, observa-se uma projeção chamada de apêndice, bastante conhecida por
sua inflamação (apendicite). O reto termina em um estreito canal – chamado de canal anal –, o qual se abre para o exterior
no ânus, por onde as fezes são eliminadas.
Glândulas acessórias do sistema digestório
As glândulas acessórias do sistema digestório liberam secreções que participam do processo de digestão. São elas:
● Glândulas salivares: responsáveis pela produção da saliva, uma substância rica em água, mas que também
apresenta outros componentes, como enzimas e glicoproteínas. A saliva ajuda a lubrificar o bolo alimentar e
também possui ação antibacteriana.
● Pâncreas: glândula mista, ou seja, possui funções endócrinas e exócrinas. Sua porção exócrina é responsável pela
produção do suco pancreático, que apresenta uma série de enzimas que atuam na digestão, além de bicarbonato,
que neutraliza a acidez do quimo. A porção endócrina do pâncreas é responsável pela produção dos hormônios
insulina e glucagon.
● Fígado: segundo maior órgão do corpo humano, perdendo apenas para a pele. Atua em diversas funções no
organismo, porém, na digestão, seu papel é garantir a produção da bile, uma substância que é armazenada na
vesícula biliar e, posteriormente, é lançada no duodeno. A bile atua na emulsificação de gorduras, funcionando
como uma espécie de detergente, facilitando a ação das enzimas responsáveis pela quebra de gordura.
● Resumo sobre o sistema digestório
● O sistema digestório atua no processamento do alimento, garantindo a absorção dos nutrientes importantes para o
corpo.
● O sistema digestório é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Fazem também parte desse sistema as seguintes glândulas acessórias: glândulas salivares, pâncreas e fígado.
● A digestão inicia-se na boca, com a ação da saliva e dos dentes.
● O bolo alimentar segue para a faringe, para o esôfago e atinge o estômago, onde sofre a ação do suco gástrico e
transforma-se em quimo.
● O quimo chega ao intestino delgado e sofre a ação de secreções produzidas pelo próprio intestino delgado,
pâncreas e fígado. No intestino delgado, ocorre grande absorção de nutrientes.
● No intestino grosso, há a formação das fezes, que são eliminadas para o meio externo pelo ânus.
O trato gastrointestinal tem um tamanho grande, o que aumenta a superfície para absorção de nutrientes.
Nossa alimentação, em geral, é composta de macronutrientes que precisam ser processados para a absorção
adequada. Esses processos são conhecidos por digestão e absorção. Além disso, o trato gastrointestinal é
responsável também pela excreção e possui alguns mecanismos dedefesa.
Digestão
A digestão ocorre por meio de processos que levam a redução das partículas ingeridas, alterando-as através
de processos físicos e químicos que possibilitam a absorção do alimento pelo intestino. Esse processo se
inicia na boca, pela mastigação onde o alimento é triturado, facilitando a ação das enzimas e com a saliva,
que inicia o processo de digestão de alguns nutrientes (particularmente carboidratos)
O processo continua acontecendo no estômago, pela ação do ácido liberado por células especializadas e em
todo o intestino, através das enzimas pancreáticas liberadas e, também da bile. Essas enzimas transformam
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm
carboidratos, proteínas e gorduras em moléculas simples, capazes de serem absorvidas pelas células
intestinais.
O processo ocorre de forma complexa, através de alterações específicas de Ph para melhor digestão de cada
alimento ingerido, além do importante papel realizado pela motilidade intestinal, que será detalhado a
seguir.
Absorção
A absorção é a fase onde se realiza a passagem dos nutrientes do trato intestinal para o sangue, onde serão
utilizados pelo corpo para uma série de processos essenciais à vida humana. Esse processo absortivo
depende, também, de diversos fatores como o tamanho das moléculas, a localização, a administração da
dieta, as características celulares das moléculas, entre outros.
Além disso, a maior parte das moléculas em nosso intestino é absorvida através de processos ativos e não
apenas de uma difusão simples, tendo canais de transporte e captação eficientes e específicos.
O intestino tem uma capacidade de superfície, absorção, digestão e secreção de enzimas, sendo necessário
para uma assimilação eficiente e adequada de nutrientes que as quantidades corretas sejam ingeridas.
O processo de excreção atua não apenas na eliminação de substâncias não aproveitadas pelo corpo mas,
também, na eliminação de classes que não conseguem ser eliminadas por outras vias, trabalhando com a
excreção predominantemente de produtos hidrofóbicos, como o colesterol, esteróides e metabólitos de
alguns fármacos, além de eliminar resíduos de revestimento intestinal que se renovam de forma cíclica.
Mecanismos de defesa
O intestino, por sua longa extensão e pelo contato com o meio externo através da boca e do ânus é
constantemente vulnerável a diversos microorganismos e patógenos infecciosos do meio externo. O sistema
gastrointestinal tem um desenvolvido mecanismo de defesa podendo ser considerado o “maior órgão
linfóide do corpo” devido a grande quantidade de linfócitos que conta em comparação aos encontrados na
circulação.
O sistema imune no trato gastrointestinal também possui uma capacidade de reconhecimento das bactérias
e microorganismos comensais benéficas, não exterminando esses hospedeiros naturais do nosso intestino
ao mesmo tempo que reconhece e sinaliza para eliminação de patógenos e agressões externas, ativando
defesas imunológicas.
Os órgãos, glândulas e suas funções
Cada parte de nosso sistema tem uma função específica no longo processo desenvolvido, a seguir, podemos
destacar algumas dessas funções.
Estruturas glandulares e especialização celular
As estruturas glândulares esvaziam suas secreções através do tubo intestinal onde estão localizadas,
conectadas através de tubulos ao lumen intestinal, são responsáveis por produzir e secretar substâncias que
auxiliam na digestão.
Existem outras estruturas glândulares, como as localizadas no estômago que secretam o ácido clorídrico. A
bile, utilizada para auxiliar a digestão de gorduras, é produzida pelo fígado, que não é considerado uma
estrutura glândular por possuir inúmeras funções além dessa.
O pâncreas, tem papel secretor endógeno e exógeno, sendo uma estrutura glândular que atua tanto na
produção dos chamados sucos digestivos como na produção de hormônios.
As estruturas glândulares possuem, em sua composição, células especializadas que são denominadas
“ácinos”, responsáveis pela coleta das substâncias secretadas e encaminhamento aos tubulos secretores.
O intestino é constituídos por células especializadas e altamente funcionais, onde encontramos o epitélio,
que possui ampla àrea de captação intestinal formada por criptas e vilosidades e é responsável pela
absorção. Abaixo do epitélio temos a membrana basal, que contém terminações nervosas e vasos
sanguíneos, além de inúmeras células de defesa colaborando com o mecanismo e com a fisiologia normal do
intestino, a mucosa e as células musculares, principais responsáveis pelo peristaltismo.
Cavidade oral e esôfago
A cavidade oral é responsável pela ingestão, lubrificação e formação de um bolo uniforme de alimentos. Os
dentes realizam o processo onde o alimento é triturado para melhor ação das enzimas e para chegar em
tamanho adequado ao esôfago. As secreções das glândulas salivares, além de auxiliarem na digestão e na
ingestão do alimento, também reduzem a contaminação destes.
O esôfago é um tubo muscular por onde a comida chega até o estômago através de movimentos
coordenados que realizam a descida do bolo alimentar. Para passar ao esôfago, uma série de estruturas
trabalham em conjunto para evitar que o alimento caia na via respiratória da laringe e chegue aos pulmões.
Estômago
Anatomicamente esse órgão se divide em três partes: a cárdia, o fundo gástrico e o antro pilórico. A cárdia é
responsável principalmente pela secreção de muco e bicarbonato, protetores da parede estomacal. O fundo
possui glândulas secretoras de ácido e pepsina, que auxiliam e atuam na digestão. O antro associa-se mais a
motilidade, misturando o conteúdo as secreções e triturando o alimento.
A parede do estõmago é composta por pregas que são visíveis a olho nu e, em sua porção final, encontra-se
o piloro, responsável pelo esvaziamento do conteúdo ao duodeno.
Intestino delgado
Sua porção inicial é chamada de duodeno e, nela, são descarregadas secreções pancreáticas e a bile. A
segunda porção, chamada de jejuno, atua na absorção da maioria dos nutrientes e possui uma ampla àrea
devido a presença de pregas e vilosidades. O íleo, terceira e última porção, possui menos pregas e é
responsável pela absorção de nutrientes e solutos específicos, como ácidos biliares, tendo papel menor na
absorção dos demais nutrientes.
Intestino grosso
É onde ocorre o armazenamento dos produtos de degradação que serão evacuados. Suas células epiteliais
podem desempenhar funções de reabsorção de líquidos (em especial no colon ascendente e transverso),
enquanto, nas partes mais distais, encontra-se o bolo fecal que será expelido e não sofre praticamente
alterações nessas ultimas porções. Existe nesse órgão grande quantidade de flora bacteriana, em especial
anaeróbica, que são responsáveis por processos metabólicos que podem alterar ácidos biliares e bilirrubinas
presentes no bolo alimentar que chega à porção ascendente.
A peristalse conduz o bolo fecal ao ânus, onde ocorre a evacuação.
Conclusão
O trato gastrointestinal é composto por diversos órgãos, com funções complexas e vitais.
Todos os órgãos trabalham de forma orquestrada, pelo sistema nervoso, cada qual com sua função
específica para garantir a absorção e nutrição do indivíduo de forma correta.
Existem inúmeras particularidades de cada porção, que precisam funcionar de forma adequada para que
todo o processo se realize. Quando um órgão não consegue desempenhar seu papel de forma correta, por
qualquer que seja o motivo, todo o processo se prejudica, muitas vezes causando danos graves à saúde do
indivíduo
Autora: Thays Davanço Pedroso dos Passos

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