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Anatomia cardiovascular

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Anatomia 
Cardiovacular 
 
Daiane Barros 
 Localização: na cavidade torácica, entre os 
pulmões, especificamente no mediastino médio 
(de T4 a T8). 
 
Pericárdio: saco fibroseroso que contém o coração 
no mediastino. Função de proteção cardíaca. 
a. Pericárdio fibroso: membrana externa. Tecido 
conjuntivo denso 
b. Pericárdio seroso: interno ao pericárdio 
fibroso 
o Lâmina parietal: mais externa, está aderido ao 
pericárdio fibroso. 
o Lâmina visceral: mais interna, transparente, 
delicada, está grudada ao coração. Também 
chamada de epicárdio. 
 Entre a lamina visceral e parietal existe uma 
cavidade chamada de cavidade do pericárdio. 
Essa cavidade contém liquido pericárdico que 
funciona como lubrificante, que diminui o atrito 
entre as lâminas durante batimentos. 
o Pericardite: aumento desse liquido pericárdico, 
podendo comprimir o coração (tamponamento 
cardíaco). Coração vai receber menos sangue e 
ejetar menos. 
 2/3 do coração apontam para lado esquerdo 
 Camadas: endocárdio, miocárdio, epicárdio. 
 Base do coração está voltada para lado esquerdo. 
Base está para cima e ápice para baixo (referência 
é o mamilo/ 5º espaço intercostal). 
 O ápice está relacionado com ventrículo 
esquerdo. 
 
Faces do coração: 
a. Esternocostal (anterior) 
b. Diafragmática (posterior) 
c. Direita 
d. Esquerda 
Morfologia externa 
 4 câmeras: 
a. 2 átrios (aurículas) 
b. 2 ventrículos 
 Sulco coronário 
 Sulco interventricular 
 Sulco interatrial 
 
Morfologia interna 
Átrio direito 
o 2 a 3 mm de espessura 
o Tem dois óstios das veias cavas 
o Tem óstio do seio coronário 
o Músculo pectíneo (estão na parede anterior 
do átrio) 
Valva atrioventricular direita (tricúspide): impede 
refluxo de sangue 
Ventrículo direito 
o 4 a 5 mm de espessura 
o Trabéculas cárneas (reentrâncias). Possui 
músculos papilares que servem de 
sustentação para as cordas tendíneas. 
Fossa oval: depressão presente na parede interatrial 
(entre átrio direito e esquerdo), que é remanescente 
do forame oval (permitia comunicação entre os 
átrios). O sangue que chegava no átrio direito já ia 
para esquerdo porque feto não respira. 
Átrio esquerdo 
o 4 Óstios das veias pulmonares 
o Músculo pectíneo 
o Valva atrioventricular esquerda (bicúspide ou 
mitral) 
Ventrículo esquerdo 
o 10 a 15 mm – trabalha em uma carga maior 
o Trabéculas cárneas, músculos papilares e 
cordas tendíneas. 
 
 O que mantém a valva tricúspide e mitral fechada 
são as cordoalhas tendíneas que são presas nos 
músculos papilares. 
 Circulação sistêmica começa no coração (no 
ventrículo esquerdo), passa para aorta, tem a 
troca tecidual e volta para átrio direito pela veia 
cava superior e inferior. 
 
 No suco interventricular anterior passa uma 
artéria interventricular anterior. 
 Os ramos da coronária esquerda são: ramo 
anterior descendente (ou ramo interventricular 
anterior) e artéria circunflexo. 
 Do lado direito tem a coronária direita (tem 
ramos marginais). Artéria interventricular 
posterior na maioria das vezes é originária da 
coronária direita. 
 Seio coronário: principal vaso que drena coração 
para átrio direito. 
Camadas: 
1- Endotélio 
2- Túnica média (músculo liso) 
o A camada média da veia e artéria se 
diferenciam, pois a da artéria é mais 
desenvolvida para suportar pressão. A veia 
tem parede mais fina para favorecer 
compressão e ajudar no retorno venoso. 
3- Túnica adventícia. 
Fatores que auxiliam no retorno muscular: 
1- Contração muscular 
2- Presença de válvulas venosas 
3- Pulsação arterial 
o Na região inguinal a artéria está mais 
superficial em relação à veia, a pulsação da 
artéria comprime a veia contra parede óssea 
do canal inguinal – favorecendo retorno. 
Obs: na região de cabeça e pescoço, as veias 
geralmente não possuem valvas, pois a gravidade já 
auxilia. 
 
 Aorta quando sai do coração forma arco aórtico 
faz trajeto descendente, passa pelo abdômen 
virando aorta abdominal e se ramifica em ilíaca 
comum (direita e esquerda). 
 Na parte superior tem a artéria subclávia 
esquerda, tem a carótida comum (sobe para 
cabeça). Tanto a subclávia esquerda como a 
carótida nascem do arco aórtico. 
 A artéria que sai para lado direito é o tronco 
braquiocefalico. Se ramifica em subclávia direita e 
carótida comum direita. 
Obs: Ligamento arterial liga artéria pulmonar com 
aorta. Nos bebês é chamado de ducto arterial 
 
Obs: os principais vasos na região do pescoço é a 
jugular e a carótida comum (se ramifica em interno e 
externo – ponto da bifurcação é chamado de seio 
carotídeo, onde tem os baroreceptores). 
 
 Principal veia que drena cabeça é jugular que se 
une à subclávia (local que tem ducto torácico do 
lado esquerdo e ducto linfático direito do lado 
direito, logo drenagem linfática ocorre ai) e forma 
veias braquiocefálica (direita e esquerda) que vão 
unir para formar veia cava superior. 
 Veia cava superior é formada por duas 
braquicefalicas. Cada braquiocefalica é formada 
pela subclávia junto com a jugular 
 No abdômen tem veia cava inferior (tem relação 
com fígado, passando bem próximo 
posteriormente) 
 
AVE isquêmico: falta de oxigênio em região 
encefálica. Deve avaliar região cervical do paciente 
para avaliar se houve obstrução (formação de placas 
de ateroma). 
Tem a deposição das placas (arterosclerose) na 
artéria, isso leva a um processo inflamatório que 
inicia no endotélio e começa entrar para outras 
camadas, ocorrendo processo degenerativo com as 
fibras elásticas e vaso perde elasticidade se tornando 
rígido (arteriosclerose). Como resultado do processo 
inflamatório vai ativar os fatores de coagulação, que 
leva formação de trombo que se desprende e obstrui 
vaso. 
 Principais veias superficiais membro superior: 
veia cefálica, veia intermédia cubital, veia basílica. 
 Veias profundas: veia radial, veia ulnar, veia 
braquial, etc 
 
 Veia superficial membro inferior: safena magna. 
Geralmente apresenta muitas válvulas com 
defeito. Usa meia para compressão. Tem 
anastomoses e o sangue que deveria drenar para 
safena vai drenar agora para veia femural. 
 Veia profunda membros inferiores: veia femural. 
Faz drenagem profunda. 
Obs: região de encontro da safena com a femural é 
chamada de hiato safeno 
Quando a veia dilata não consegue mais voltar a sua 
estrutura normal. Tem risco de trombose, pois não 
consegue retornar o sangue. Pode desenvolver para 
tromboembolismo pulmonar. 
 Capilar só tem uma camada (endotélio). É onde 
ocorrem as trocas. 
Em locais que tem tumores (e também em situações 
de exercício físico), ocorrem muitas mitoses, alta 
atividade celular, precisa de mais sangue, ocorre 
angiogenese. Essa angiogenese é estimulada pela 
hipóxia, que favorece liberação de alguns fatores 
como HIF (fator induzido por hipóxia), VEGF (fator de 
crescimento do endotélio vascular) – favorecem 
angiogenese. 
 Inicia-se no ventrículo direito que manda sangue 
para artéria pulmonar (vaso inicialmente pode ser 
chamado de tronco pulmonar que vai originar 
artéria pulmonar esquerda e direita). 
 Valva semilunar pulmonar impede que sangue 
reflua da artéria pulmonar para ventrículo direito. 
Fúrcula esternal ou fossa jugular: região acima do 
esterno. 
 Capilares 
 Vasos linfáticos 
 Ductos linfáticos 
 Órgãos linfóides 
Funções: 
1- Atua como filtro relacionada ao sistema de 
defesa 
2- Absorção de lipídios 
3- Controle osmótico 
 Uma doença que mais caracteriza o aspecto 
funcional do sistema linfático seria a filariose (pé 
inchado que não está ocorrendo drenagem 
correta). 
 As moléculas maiores que não conseguem ser 
recolhidas pelos capilares sanguíneos vão ser 
recolhidas pelo sistema linfático 
 Entra no capilar e chega aos vasos linfáticos (onde 
tinham linfonodos), essa linfa vai ser drenada 
para os ductos linfáticos (tem2). 
 Essa linfa vai voltar para o sangue. 
 
 Característica do vaso linfático mais importante é 
a presença de válvulas (até mais que as veias). 
 Cisterna do quilo: a partir dessa cisterna vai 
ascender o ducto torácico (desloca mais para lado 
esquerdo). Esse ducto é final da circulação 
linfática. Geralmente esses ductos drenam no 
ponto da jugular com a subclávia. 
 
Mastectomia retira grande quantidade de linfonodos. 
No lado da respectiva cirurgia vai ser comum edema, 
pois vai dificultar drenagem. 
 A drenagem ocorre assim então: tem o ducto 
torácico, ducto linfático direito e toda linfa do 
corpo migra para esses ductos. 
 Drenagem linfática da mama: avalia região axilar, 
paraesternal e supraclavicular. 
 Quando bactéria entra no linfonodo, inicia 
processo de diferenciação e linfonodo aumenta. 
Regiões a serem avaliadas no exame clinico: 
1) Occipital 
2) Auricular 
3) Parotídeo 
4) Submandibular 
5) Submentoniano 
6) Supraclavicular 
7) Acompanhando a jugular 
8) Axilar 
 
Órgãos hemopoiéticos 
1- Medula óssea 
2- Baço 
3- timo 
Artéria > capilar > veia > capilar > veia 
 Sai das vísceras abdominais e vai para fígado pela 
veia porta, depois vai para outra veia e vai para 
coração. 
Hipertensão portal: sangue está com dificuldade de 
chegar ao fígado por que a veia porta está 
dificultando passagem de sangue. Tem que reativar 
circulação colateral, tendo anastomoses entre os 
vasos. Formação de varizes, aumenta o fluxo onde 
normalmente não aumentaria. Não consegue drenas 
esse sangue – ascite. 
Principais veias da circulação portal: 
1- Veia esplênica: drena baço 
2- Veia mesentérica inferior: drena lado 
esquerdo do intestino grosso. Drena a partir 
da flexura cólica do lado esquerdo até porção 
inicial do reto. 
3- Veia mesentérica superior: quase todo 
intestino drena para mesentérica superior 
(parte do duodeno, jejuno, íleo, seco, cólon 
ascendente e 2/3 do colo transverso) 
Mesentérica superior une com as outras e forma veia 
porta (recebe veias gástricas). 
 
Confere papel protetor ao corpo. 
Anastomose: vários encontros entre os vasos. 
Obs: quando tem uma veia com válvulas com defeito, 
vai retirar essa veia, sangue vai fluir pela circulação 
colateral já existente. 
Trajeto cateterismo: acesso é pela artéria femural > 
ilíaca externa > ilíaca comum

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