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Vias de administração | Farmacocinética

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FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA
BRENDA CUNHA | 4° SEMESTREBRENDA CUNHA | 4° SEMESTRE
FA
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vias devias de
1.1.
administraçãoadministração
a via de administração é determinada primariamente pelas
propriedades do fármaco [hidro/lipossolubilidade, ionização] e
pelos objetivos terapêuticos [necessidade de um início rápido de
ação, necessidade de um tratamento por longo tempo, restrição
de acesso a um local específico, etc.]
a VE (ou administração pela boca) é o modo mais seguro, comum,
conveniente e econômico de administrar os fármacos
o fármaco pode ser deglutido pela via oral, sob a língua
(sublingual) ou entre a bochecha e a gengiva (bucal), facilitando a
absorção direta na circulação sistêmica
viasviasenteraisenterais
o padrão de absorção é variável e afetado por vários fatores
são facilmente autoadministrados
a toxicidade excessiva pode ser neutralizada com antídotos [ex:
carvão ativado]
é a via mais segura, comum, conveniente e econômica
o baixo pH no estômago pode inativar alguns fármacos; ou seja, a
absorção é limitada 
os alimentos podem interferir na absorção
os fármacos podem ser biotransformados antes de serem
absorvidos na circulação sistêmica
o padrão de absorção varia, podendo ser sistêmica direta e rápida
(minoria) ou absorção incompleta (maioria)
facilidade de administração
ultrapassagem do ambiente gastrintestinal hostil [acidez gástrica]
capacidade de evitar a biotransformação de primeira passagem
mantém a estabilidade do fármaco, porque a saliva tem pH
relativamente neutro
pode causar efeitos farmacológicos imediatos
limitado a certos tipos de fármacos; geralmente só os que podem
ser tomados em pequenas doses
ao ser deglutido, pode perder parte do fármaco
via oral
vantagens
desvantagens
via sublingual e bucal
vantagens
desvantagens
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2.2.2.
viasviasenteraisenterais
a VP introduz o fármaco diretamente na circulação sistêmica, ou
seja, não passam pelo trato gastrintestinal
usada para fármacos que são pouco absorvidos e/ou instáveis no
trato gastrintestinal devido à acidez gástrica
usada em pacientes impossibilitados de tomar a medicação oral e
quando necessário um início rápido de ação
possuem maior biodisponibilidade e não estão sujeitas à
biotransformação de primeira passagem
asseguram melhor controle sobre a dose real de fármaco
administrada
a maior desvantagem dessas vias é por serem irreversíveis e
causarem dor, lesões teciduais e infecções
as principais vias de administração parenteral são a intravascular
(intravenosa ou intra-arterial), a intramuscular e a subcutânea
NÃO é necessária a absorção, já que a introdução do fármaco é
feita diretamente na veia
útil para fármacos que não são absorvidos por via oral
quando administrada em bólus, toda a dose do fármaco
(biodisponibilidade TOTAL) é administrada na circulação sistêmica
quase imediatamente
ideal para dosagens de altos volumes (venoclise)
adequada para substâncias irritantes e misturas complexas,
porque o fármaco se dilui rapidamente no sangue
valiosa em situações emergenciais
permite a titulação da dosagem
ideal para fármacos proteicos de alta massa molecular e
peptídeos
via intravenosa | endovenosa
vantagens
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viasviasparenteraisparenterais
3.3.
imprópria para substâncias oleosas ou insolúveis
a injeção em bólus pode resultar em efeitos adversos
a maioria das substâncias deve ser injetada lentamente; caso seja
introduzida muito rapidamente ou se alcançar concentrações
elevadas, corre o risco de precipitar os constituintes do sangue
e/ou hemólise
são necessárias técnicas de assepsia estritas, com risco de
contaminação no local da injeção
os fármacos lipossolúveis são uma limitação
o padrão de absorção depende dos diluentes do fármaco
soluções aquosas: imediata
preparação de depósito (consiste em uma suspensão do
fármaco em um veículo não aquoso): liberação lenta e
prolongada; à medida que o veículo se difunde para fora do
músculo, o fármaco precipita-se no local da injeção
o músculo escolhido deve ser bem desenvolvido, ter facilidade de
acesso, não possuir vasos de grande calibre e não ter nervos
superficiais no seu trajeto; ex: deltóide (vacinas), glúteo, ventro-
glúteo, vasto lateral
adequada se o volume é moderado
adequada para veículos oleosos e certas substâncias irritantes
preferível à via intravascular se o paciente deve se
autoadministrar
afeta certos testes de laboratório (ex: creatinocinase)
dor, desconforto, lesão celular
pode causar hemorragia intramuscular, devendo-se evitar durante
o tratamento com anticoagulante
desvantagens
via intramuscular
vantagens
 
desvantagens
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4.4.
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viasviasparenteraisparenterais
o padrão de absorção depende dos
diluentes do fármaco
soluções aquosas: imediata
preparação de depósito:
liberação lenta e prolongada
obs: é mais lenta do que a via
intravenosa
geralmente usada na
administração de vacinas,
anticoagulantes e
hipoglicemiantes
adequada para fármacos de
liberação lenta, constante e
prolongada
ideal para algumas suspensões
pouco solúveis
minimiza os riscos de hemólise ou
trombose associados à injeção
intravenosa
não deve ser usada com fármacos
que causam irritação tissular,
porque pode ocorrer dor intensa e
necrose 
é inadequada para fármacos
administrados em volumes
elevados
geralmente, o máximo é de 3mL
via subcutânea
vantagens
desvantagens
5.5.
A. Representação esquemática da
injeção subcutânea e intramuscular. 
B. Concentração de midazolam no
plasma após injeção intravenosa e
intramuscular
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6.6.
se um fármaco tiver biodisponibilidade de 100%, a quantidade
total que alcançará a circulação sistêmica será a mesma para
todas as vias de administração; 
entretanto, o pico de concentração plasmática do fármaco
demandará maior período de tempo para ser alcançado
quando o fármaco for administrado por vias não intravenosas
se a biodisponibilidade de uma forma posológica oral, subcutânea
ou intramuscular for inferior a 100%, será necessário aumentar a
dose do fármaco para que a quantidade total que alcançará a
circulação sistêmica seja igual à de uma dose intravenosa
biodisponibilidade após administração de dose única de um
fármaco 
 
as vias inalatórias asseguram a rápida oferta do fármaco através
da ampla superfície da membrana mucosa do trato respiratório eo
do epitélio pulmonar
os fármacos administrados pela VI são os gases e os que podem
ser dispersados em aerossol; ex: broncodilatadores e
glicocorticóides
é particularmente eficaz e conveniente em pacientes com
problemas respiratórios, como asma ou doença pulmonar
obstrutiva crônica, pois o fármaco é administrado diretamente no
local de ação, minimizando os efeitos sistêmicos
a via inalatória pode ser oral ou nasal
rápida absorção, podendo ter efeitos imediatos
é eficaz em pacientes com problemas respiratórios, como asma ou
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pois o fármaco é
administrado diretamente no local de ação, minimizando os
efeitos sistêmicos
a dose pode ser titulada
seo alvo do efeito se localiza nos pulmões, são usadas doses
menores comparando com as que se usariam por via oral ou
parenteral
menos efeitos adversos sistêmicos
a troca rápida resultante da grande área e do fluxo sanguíneo
possibilita a obtenção de ajustes rápidos na concentração
plasmática
principal via de adictos
os pacientes podem ter dificuldade em regular a dose
alguns pacientes têm dificuldade no uso de inaladores
a absorção pode ser parcial, podendco ocorrer efeitos adversos
vantagens
desvantagens
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7.7.
viasviasinalatóriasinalatórias
o padrão de absorção pode variar
de modo acentuado, a depender
das características físicas da pele
no local da aplicação e da
lipossolubilidade do fármaco
geralmente é lento e
prolongado
evita o efeito da biotransformação
de primeira passagem
conveniente e indolor
ideal para fármacos lipofílicos e
que tem baixa biodisponibilidade
oral
ideal para fármacos que são
eliminados rapidamente do
organismo
excelente para administração
contínua ou prolongada
alguns pacientes podem ser
alérgicos aos adesivos, podendo
causar irritação
o fármaco pode ser
excessivamente lipofílico
pode causar atraso no acesso ao
local de ação farmacológica
vantagens
desvantagens
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viaviatransdérmicatransdérmica
8.8.
A. Representação esquemática de
um adesivo transcutâneo. 
B. Adesivo transcutâneo de nicotina
aplicado no braço
limitado a fármacos que podem ser tomados em doses pequenas
diárias
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9.9.
viaviaintratecal e intraventricularintratecal e intraventricular
a barreira hematencefálica retarda ou impede a entrada dos
fármacos no sistema nervoso central (SNC)
a injeção é feita no espaço subaracnóide através de uma agulha
de punção lombar
quando se desejam efeitos locais e rápidos, é necessário
introduzir o fármaco diretamente no líquido cerebrospinal
o padrão de absorção é lento e prolongado
como 50% da drenagem da região retal não passa pela circulação
porta-hepática, a biotransformação dos fármacos pelo fígado é
minimizada com o uso desta via
evita a destruição do fármaco no trato gastrointestinal
útil se o fármaco provoca êmese quando administrado VO
útil se o paciente se encontra vomitando ou se está inconsciente
a absorção é errática e incompleta, principalmente em pacientes
com motilidade intestinal aumentada
vários fármacos podem irritar a mucosa retal
vantagens
desvantagens
viaviaretalretal
é usada quando se deseja um efeito local do fármaco
a aplicação dos fármacos ativos é feito diretamente na pele, ou
em áreas de superfícies de feridas
viaviatópicatópica
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10.10.
destinado à aplicação no couro cabeludo
administração no espaço epidural, situado entre a dura-máter e o
periósteo do canal vertebral
destinado a administração dentro de uma artéria
administrado dentro de uma articulação
destinado à administração dentro do útero
destinado à lavagem e limpeza de feridas abertas ou cavidades
corpóreas
destinado à aplicação no globo ocular ou na conjuntiva
destinado à aplicação no canal auditivo, sem exercer pressão
prejudicial ao tímpano
destinado à aplicação na uretra
destinado à aplicação na vagina
via capilar
via epidural
via intra-arterial
via intra-articular
via intrauterina
via irrigatória
via oftálmica
via otológica
via uretral
via vaginal
outras viasoutras viasde administraçãode administração
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