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G13, G16 e G18 CASO CLÍNICO: Paciente, MSF, feminina de 75 anos, viuva, é levada ao ambulatório por familiares que relataram perda progressiva de memória, desorientação têmporo-espacial, dificuldade em encontrar as palavras e reconhecer pessoas próximas. Relatam que o quadro evoluiu nos últimos 5 anos. Tem antecedendo-te de TCE há 10 anos e é hipertensa. Atualmente a paciente é dependente na maioria das atividades instrumentais de vida diária, principalmente fora de casa. Qual o diagnóstico mais provável? Qual dos domínios cognitivos afetados neste relato? Qual a fisiopatológico provável da doença em questão? Que rotina de exames complementares serão necessários solicitar? GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS: Insuficiência cognitiva; Insuficiência esfincteriana; Imobilidade; Iatrogenia; Incapacidade comunicativa; Insuficiência familiar — contexto adoecido em torno do idoso. INSUFICIÊNCIA COGNITIVA: Demências; Delírio; Depressão; Distúrbio psiquiátrico. DEMÊNCIA: Só pode ser dado o diagnóstico quando há um prejuízo da cognição suficiente para interferir nas atividades sociais e ocupacionais habituais de um indivíduo — Não é apenas qualquer alteração de memória. Tem que ter associado a isso, deficiência na cognição. Cognição constitui em percepção, atenção, memória, linguagem, funções executivas; Pode existir demência mesmo sem alteração na memória (mas não a DA); Interfere nas AVDs e AIVD; Há demências potencialmente reversíveis e demências degenerativas G13, G16 e G18 Demências de causas irreversíveis: Doença de Alzheimer (DA) – 50 a 60% -> é a mais importante entre as demências degenerativas; Doença dos corpúsculos de Lewy; Demência frontotemporal (Pick); Demências subcorticiais (d. Parkinson); Vascular (múltiplos infartos) – 10 a 20%; Demência mista (DA + vascular) – 10 a 20%. Maior fator de risco: idade; Principal sintoma: esquecimento — Nem sempre começa com alteração de idade inicialmente, mas ainda é o principal sintoma; Forma mais comum é a Doença de Alzheimer. DOENÇA DE ALZHEIMER Patologia neurodegenerativa crônica e progressiva; A Doença de Alzheimer é mais prevalente em pessoas acima de 60 anos e ainda mais acima de 65 anos; Desenvolvimento progressivo de disfunção cognitiva com perda de memória, inicialmente anterógrada, envolvimento na percepção, atenção, na linguagem e na função executiva — No início pode não ser valorizado, pois pode ser “sintomas da idade”. Alterações nas atividades habituais e função executiva: AVD e AIVD; OBS.: AVD: Atividade de Vida Diária — Todas as condições que o paciente precisa para cuidar de si próprio — Avaliado pela Escala Likert AIVD: Atividades Instrumentais de Vida Diária — Habilidade de administrar o ambiente em que convive (pegar ônibus, fazer compras, pagar contas, faz as atividade em casa...). Alguns dados: 63% das consultas ambulatoriais são para pessoas idosas; 48% dos internamentos hospitalares são de idosos; Metade das vagas de UTI são preenchidas por idosos; 80% das consultas domiciliares e atendimentos de home care são para idosos; Acredita-se que no Brasil tenhamos 1,5 milhão de idosos com Alzheimer. Algumas queixas e relatos: Não são exemplos inéditos entre os familiares dos pacientes com DA. Pai chamar FREQUENTEMENTE um filho por outro nome. Não apenas trocar os nomes; Mãe acusar a filha de ter roubado a carteira dela; Avô se despir na frente dos colegas do neto. PREVALÊNCIA: Aumenta com o envelhecimento – pois a idade é o principal fator de risco; G13, G16 e G18 No Brasil, a taxa estimada de DA foi de 7,7 por 1000 pessoas-ano em indivíduos com mais de 65 anos, variando de estados e/ou regiões; Variações entre 7,1 e 8,3%. OBS.: A estimativa é que a progressão da doença aumente consideravelmente com o avançar dos anos (46,8 milhões em 2015, 74 milhões em 2030, 131,5 milhões em 2050). FATORES DE RISCO: (Conhecidos e comprovados): Idade; Genética; Sd. de Down; História familiar. FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS: DM2, HAS, Obesidade — Na meia idade. DCV, depressão, tabagismo, baixa escolaridade, inatividade física. Fármacos e dislipidemias — Ainda estão sendo estudados a relação. Geralmente os casos de início precoce estão mais ligados à genética, com os cromossomos 21,1 e 14. Enquanto as de início tardio envolvem o cromossomo 19. G13, G16 e G18 FISIOPATOLOGIA: A DA acomete tanto a nível extracelular como intracelular as células neuronais. Formação de “placas senis” contendo o acúmulo proteína beta – amilóide (“amyloid cascade”) – Extracelulares; Emaranhados neurofibrilares intracelulares contendo proteína tau hiperfosforilada (tau and tangle): levando à atrofia cortical (hipocampo, lobos temporal e parietal e áreas associativas) com diminuição da acetilcolina e outros neurotransmissores, resultando em densidade sináptica e morte neuronal. Placas amilóides; Emaranhados neurofibrilares; Perdas sinápticas; Degeneração neuronal (por apoptose); Infiltrado inflamátorio; Anfiopatia amilóide. Os dois primeiros são os principais na fisiopatologia. Com a formação das placas senis extracelulares, a acetilcolina (e outros neurotransmissores) não vai conseguir passar bem pelas fendas sinápticas, já que está sendo invadido por essas alterações, causando a perda de memória (as informações não serão passadas). DIAGNÓSTICO: A clínica e anamnese detalhada!! Sabe-se que é uma doença progressiva de quadro clínico insidioso (cerca de 10 anos para se desenvolver); Causando perda de memória anterógrada, desorientação temporoespacial, distúrbio do raciocínio lógico, planejamento, linguagem, apraxias, perda de interesses. Até alteração de marcha e da força muscular, desconhecimento de si próprio. G13, G16 e G18 CRITÉRIOS DE NINCDS – ADRDA: DA PROVÁVEL: Presença de síndrome demencial, déficits em duas ou mais áreas da cognição, piora progressiva e de outras áreas. Entre 40 e 90 anos, ausência de doenças sistêmicas que causem a síndrome. Achados que dão sustentabilidade: Diagnóstico definitivo é pós-morte; Exames complementares servem para descartar outras doenças; Afasia, apraxia e agnosias (incluindo disfunção visuoespacial); AVDs comprometidos, alteração comportamental (delírio, distúrbio de sono e etc.); História familiar; Achados inespecíficos (ou normais) de líquor, EEG e TC crânio. DA POSSÍVEL (não é tão precisa quanto a provável): Possibilidade de síndrome demencial presente: Ausência de outros transtornos neurológicos, psiquiátricos, ou sistêmicos que causem a Demência. Pode ter achados atípicos, presença de um ou outro transtorno que leve a demência, mas que não seja a única causa. DA DEFINIDA: Critérios para provável DA e evidência histopatológia obtida de biópsia ou necropsia. — Pós – morte. ESTÁGIOS DA DA: Como saber que é DA e não sintomas apenas do envelhecimento: Estágio leve (2 a 3 anos): sintomas vagos, difusos e insidiosos. Prejuízo de memória recente e de aprendizado; memória remota levemente prejudicada — A senescência do envelhecimento há perda de memória mas não atrapalha o dia-a-dia; OBS.: A perda de memória é progressiva. OBS.: Pode ter um comprometimento cognitivo leve que pode evoluir ora DA ou não evoluir para demência, principalmente se for um componente amnésico. Desorientação (podendo ser episódica e passando a ocorrer com mais frequência), perda de habilidade visuo-espacial, falta de consciência do déficit cognitivo; Anomalia, dificuldade em geração de listas de palavras; Erros de cálculo; Irritabilidade; Indiferença; Sintomas depressivos. Estágio inicial há dificuldade em: Recordar onde colocou objetos; Percorrer novos trajetos; Recordar o nome das pessoas a quem foi apresentadorecentemente; Tirar proveito do que planejar (Ex: realizar pequenos consertos). G13, G16 e G18 Estágio moderado (2 a 10 anos): Prejuízo mais severo de memória recente e remota. Predomínio dos déficits cognitivos; Desorientação; Afasia/ agnosia/ apraxia; Dificuldade mais severa de aprendizado e de realização de tarefas complexas; Alteração do julgamento, planejamento abstração; Perda funcional (atividades instrumentais/básicas) — Não sabe mais a senha do banco, não consegue fazer bem as compras, pode ter distúrbio comportamental, distúrbio do sono, apatia etc.; Sintomas psicológicos e comportamentais. Estágio moderado há dificuldade em: Escolher roupas; Lembrar o nome de familiares próximos; Pode realizar as AVDs — Alterações nas AIVDs; Não lembra o nome dos filhos e cônjuge; Não consegue tomar banho ou vestir-se sem ajuda. Estágio grave (8 a 12 anos): Grave comprometimento de todas as funções cognitivas; Incapacidade total para atividades de vida diária — Totalmente sem autonomia; Mutismo; Imobilidade; Complicações clínicas. No estágio avançado o paciente apresenta: Vocabulário restrito até a perda da capacidade e expressão; Incontinentes; Não se alimenta só ou necessita de sondas; Eventualmente perde a capacidade de deambular e, até mesmo sentar; Pacientes acamados, mudos e incontinentes; OBS.: Óbito geralmente 10-25 anos após o diagnóstico: broncoaspiração, embolia pulmonar, desidratação, desnutrição e complicações infecciosas. G13, G16 e G18 Sintomas não cognitivos: Depressão (15-21%); Sintomas psicológicos: Delírio (28-46%) — Roubo, envenenamento, infidelidade. Alucinações (17-34%) — auditivas e visuais. Agressividade física (11-51%); Agressividade verbal (10-56%); Incontinência urinária (26-40%); Transtornos do sono (41,8%); Transtornos da conduta alimentar (84,7%). Modificação do estado de ânimo. Apatia (72%); Agitação (60%); Irritabilidade (42%); Desinibição (36%) — Se despir, se masturbar na frente das pessoas; Euforia (38%); Incapacidade funcional progressiva. DIAGNÓSTICO: História — Paciente familiar e cuidador; AGA (avaliação geriátrica ampla); Exame físico — Medir funções, medir memória... G13, G16 e G18 Exames complementares: Exames de rotina (que devem ser solicitados obrigatoriamente): hemograma (se há sinal de infecção), U, C, Na, K, Ca (distúrbios hidroeletrolíticos), função tireoidiana (hipotireoidismo) e hepática, VDRL (neurosífilis), anti- HIV, vitamina B12 e ácido fólico. Imagem: TC ou ressonância de crânio, SPECT, PET Opcionais: EEG, LCR OBS.: Esses exames complementares devem ser feitos, além de serem necessários para pegar as medicações no CEDMEX, para descartar outros tipos de demências (e identificar se é demência reversível). ANAMNESE: Especificar sintomas, modo de início, duração e evolução; Avaliar comprometimento funcional (AVD/AIVD); Investigar fatores de risco, antecedentes e história familiar; Investigar sintomas depressivos; excluir delirium; Listar drogas. O que deve ser investigado: A dificuldade de memória interfere no dia-a-dia? — Se não interfere, pode ser um distúrbio cognitivo leve. Com que velocidade os sintomas progridem? Há evidencia de alteração em outras áreas? Há relação com a introdução de alguma medicação? Evidência de abuso de álcool ou depressão? O acompanhante concorda com as queixas? Marcadores de declínio: Mudou de função no trabalho; Parou de dirigir; Parou de trabalhar; Abandonou atividades social ou comunitária; Parou de controlar as próprias finanças; Deixou de sair sozinho; Perdeu habilidades... — Agregado ao diagnóstico de demência. Alterou funções executivas. RASTREIO: — Avaliação cognitiva breve (rastreio): Inicial: 10 TaGA – escala rápida que precede os outros testes. 1. Mini exame do estado mental: Pontos de corte: 18 (analfabeto)/ 21 (1-3a) / 24 (4-7a) / 26 (>8ª): 2. Teste de fluência verbal; 3. Teste do relógio; 4. Clínicas Dementia Rating — CDR — Critério para receber os medicamentos no SUS; 5. Avaliação neuropsicológica: dúvidas diagnósticas/ acompanhamento. G13, G16 e G18 Para diferenciar o Alzheimer da perda cognitiva leve e da demência da idade. OBS.: Escala de Cornell — para avaliação da demência na presença de depressão; OBS.: Começo do Alzheimer x perda cognitiva leve: Na perda cognitiva leve tem o comprometimento forte apenas da memória. Este paciente ainda faz as atividades em casa, ainda vai ao banco, consegue se concentrar. Porém, ela é repetitiva e perde tudo, esquece de tudo. As atividades executivas e habilidades do paciente não estão alteradas. NEUROIMAGEM: 1. TC de crânio e RNM encefálico: — Atrofia cortical, predomínio posterior e hipocampal — estágios avançados — Associar à clínica de como iniciou com o local da lesão. 2. Neuroimagem funcional (avaliacao de fluxo sanguíneo e de metabolismo de glicose): — SPECT (TC por emissão de fóton único): Diminuição do fluxo nas regiões frontal e têmporo-parietais; Menor utilidade diagnóstica (pouco sensível). — PET (TC por emissão de prótons): Análise do metabolismo cerebral; melhor resolução e sensibilidade; Alto custo (disponível apenas em centros de pesquisa). No Alzheimer tem aumento dos sulcos. G13, G16 e G18 TRATAMENTO: ABORDAGEM NÃO FARMACOLÓGICA: Terapia cognitivo-comportamental; Reabilitação cognitiva; Fisioterapia; Enfermagem; Adequação do ambiente; Avaliação estado nutricional; Avaliação da fonoaudióloga; Avaliação odontológica — saúde bucal; Apoio ao cuidador. ABORDAGEM TERAPÊUTICA: Dois sistemas principais de neurotransmissores foram estudados em relação a estratégias terapêuticas: 1. Acetilcolina — Uso dos anti-colinesterásicos 2. Glutamato (neurotóxico) — Uso da memantina. OBS.: Tudo começa no hipocampo e depois vai disseminando. G13, G16 e G18 ACETILCOLINA — Anti-colinesterásicos: Os anticolinesterásicos são substâncias que atuam por meio da inibição da enzima Acetilcolinesterase, resultando em acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica, otencializando os efeitos Parassimpáticos. Os anticolinesterásicos somente bloqueiam a enzima, mas sem a acetilcolina, o simples bloqueio da enzima não tem resposta farmacológica. O efeito farmacológico dos anticolinesterásicos se deve a ação da acetilcolina, atuando mais tempo nos seus receptores. Tratamento sintomático; Eficácia dose-dependente — tem que ir titulando, aumentando; Para que que a perda de memória não progrida; Período mínimo de tratamento é de 6 meses; Monitorização dos sintomas pré e pós tratamento. Efeitos adversos: Rivastigmina: TGI, agitação, confusão, pesadelos, ansiedade, tontura, cefaleia, sonolência, tremor, hiper- hidrose, fadiga, astenia, perda de peso. Donepezil: TGI, insônia, fadiga, dispepsia, cefaleia, mialgia. De preferência a Donepezila é tomada pela manhã, pois pode causar distúrbio do sono. Galantamina: TGI, hiperemia, distúrbios psiquiátricos, depressão, tontura, cefaleia. A Galantamina tem efeito na demência vascular (aquele paciente que já teve AVC). GLUTAMATO: Principal neurotransmissor excitatório cerebral e causador de morte neuronal. Memantina: Ação Neuroprotetora desta neurotoxidade; G13, G16 e G18 O mecanismo de ação considerado como principal nesta patologia é o seu antagonismo nos canais de cálcio dependentes de voltagem, com base na redução da permeabilidade dos íons de cálcio quando estes se apresentam em forma excessiva, algo que acontece quando o glutamato se apresenta em quantidades acima do normal, iniciando este processo. Antagonista de receptor NMDA (glutamato); Dose: 5 a 20mg/d — duas doses diária; Titularidade— em 4 semanas começa na dose terapêutica. 2x ao dia; Indicado na fase moderada e avançada (Anti-colinesterásicos são usados na fase inicial). Efeitos adversos: — Alucinações, confusão, tontura, astenia, cefaleia. Atenção às doses (pode cair na prova)! Em resumo, o tratamento para Alzheimer: Na fase inicial: anticolinesterásicos apenas. A memantina só está indicada nas fases moderada e grave. Perspectivas: Terapias anti-amilóide; Vacinas anti-beta amiloide; Inibição da beta e gama secretases — relacionado com a formação das placas senis; Aumentar a atividade da alfa-secretase; Normalização da fosforilação da proteína tau; Inibição enzimática (GSK – 3); Estatinas — relação com dislipidemia; https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_de_c%C3%A1lcio_dependente_de_voltagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_de_c%C3%A1lcio_dependente_de_voltagem https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lcio https://pt.wikipedia.org/wiki/Glutamato G13, G16 e G18 Redução da homocisteína; Terapias combinadas — células-tronco. OUTROS SINTOMAS COMPORTAMENTAIS NA DA: Distúrbio do sono; Delírios; Mudanças comportamentais; Hiperssexualidade; Apatia; Depressão. Quando começa a apresentar alterações comportamentais, serve de marcador para a fase moderada da doença. O paciente não está apenas confuso no tempo e espaço, mas desaprende atividades manuais que fazia antes, esquece orações, tende a ficar mais agressivo com as pessoas que mais tem afinidade. Há medicações que podem ser usadas para as mudanças comportamentais: os neurolépticos -> Quetiapina, Risperidona e Olanzapina. Apesar dos neurolépticos tradicionais bloquearem ora os receptores adrenérgicos, serotoninérgicos, ora os receptores colinérgicos e histaminérgicos, todos eles têm em comum a ação farmacológica de bloquear os receptores dopaminérgicos. Há também distúrbios do sono, que podemos entrar com tratamento off label (quando trata com o efeito colateral do medicamento). Ex.: Trazodona (antidepressivo atípico). Trazodona atua no sistema serotoninérgico cerebral, aumentando a concentração de Serotonina, que é a substância neurotransmissora responsável por regular o humor, ajudando assim a reduzir os sintomas relacionados com a depressão. O mecanismo de ação postulado para a trazodona envolve a inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina. A longo prazo ocorre a dessensibilização e diminuição no número de receptores beta-adrenérgicos e 5-HT2A. Memantina pode ajudar nas mudanças comportamentais. Por isso é indicada para a fase moderada. OBS.: Na fase inicial o paciente pode não reconhecer os nomes. Na fase moderada não reconhece mais as pessoas. Na fase avançada, não se reconhece mais, mesmo se olhando no espelho. LEMBRAR SEMPRE: Fazer o máximo para possibilitar boa qualidade de vida para o paciente!!! RESUMO POR LORENA CARTAXO (EDIÇÃO: VALENTE)
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