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Caso clinico – 23/08/21 Sexo feminino, 45 anos. Queixa principal: dor abdominal. História da moléstia atual: paciente chega à emergência do HGE referindo dor abdominal, de início abrupto após o almoço. Informa que a dor se intensificou após comer um hamburguer no lanche da tarde. Relata náuseas e febre de 38 graus, medida no trabalho momentos antes de ir pra emergência. Nega alergias, cirurgias previas e constipação. Suspeita de apendicite e colecistite, com posterior realização dos sinais de Murphy e Blumberg, podem fazer o de rosving depois pra complementar em caso de suspeita de apendicite. Pq pensamos em apendicite? Apendicite por estar com dor abdominal O estado geral da paciente é regular, com fácies de dor aguda anictérica, acianótica e LOTE (lucido, orientado no tempo e no espaço). Dados vitais: Com o exame físico descartamos a apendicite devido aos sinais. Exame de sangue e ultrassonografia do abdome. Sinal de Murphy parada da inspiração devido a dor da compressão do ponto cístico hipótese diagnostica colecistite aguda Sob circunstancias normais TGO é de 5 a 40 e TGP de 7 a 56 (esses valores dependem do fabricante do teste) É importante saber qual bilirrubina esta aumentada, para saber se ele tem lesão hepática ou obstrução de algum ducto Se tem alguma patologia que produz destruição das hemácias vai haver aumento da bilirrubina indireta. Quando tiver aumento da bilirrubina direta significa que pode haver lesão hepática ou obstrução biliar. A fosfatase alcalina deve ser utilizada para verificar se há lesão pancreática. Ultrassonografia: A parede da vesícula biliar usualmente não ultrapassa 3mm. Essas alterações sugerem cálculos no interior da vesícula biliar. Se comprime o ponto cístico com o transdutor (Aparelho do ultrassom) o paciente pode ter a mesma resposta do sinal de Murphy. Resultado: Colecistite litiásica (pacientes com dor abdominal principalmente no hipocôndrio direito, depois de alimentação mais gordurosa e volumosa é muito sugestivo de patologia da vesícula biliar) Lesões na cabeça do pâncreas e tumores podem reproduzir alterações biliares e pancreáticas. A boca e o estomago também lipase. A Geralmente, faz uma avaliação da forma que a colecistectomia vai ser feita (aberta ou por laporoscopia), avalia-se se existe a possibilidade de uma melhora do quadro clinico da paciente antes da cirurgia. Faz um repouso do aparelho digestivo, dieta 0 por 24h, administração de soro fisiológico e glicosado endovenoso, usar plasil e dipirona em pacientes que podem esperar uma cirurgia por videolaparoscopia. Se a paciente tiver sinais de colecistite avançada pelo exame de imagem e hematológico é feita a cirurgia aberta, em casos de suspeita de abcessos associados a quadros inflamatórios. Se o paciente não tem comorbidades e está bem relativamente apesar da dor e do estado atual, se não existirem sinais de comprometimento além disso é indicado realizar a cirurgia por videolaparoscopia. Colelitíase em todos os seus aspectos, sinais e sintomas, semiologia, anatomia patológica, conduta.