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Anamnese de todos os órgãos

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Se for algum parente que deu as informações a seguir, 
identificar o nome 
o Nome do paciente 
⤷ À beira do leito do paciente, falar o nome completo. 
Em discussão de grupo com outros internos, falar 
apenas as iniciais 
o Idade 
⤷ Auxilia na hipótese de alguma patologia 
o Sexo 
⤷ Há doenças que ocorrem apenas em um sexo, 
chamadas de doenças influenciadas pelo sexo 
o Cor 
⤷ Anemia falciforme, por exemplo, ocorre mais em 
afrodescendentes. Anemia perniciosa ocorre em 
indivíduos escandinavos 
o Estado civil 
o Escolaridade 
⤷ Facilita ou dificulta chegar em um diagnóstico 
o Profissão atual 
⤷ Há profissões que podem acometer a saúde, como 
mineiros 
o Naturalidade 
⤷ Certas doenças só ocorrem em determinados 
locais, como disfagia 
o Procedência 
o Religião 
⤷ Testemunho de Jeová não aceita transfusão de 
sangue, por exemplo 
 
I. Queixa e duração (QD): escrever o que o paciente está 
sentindo. Pode utilizar as próprias palavras do paciente 
(SIC) ou termos técnicos – ex: prepordialgia (dor no 
peito) 
II. História pregressa da moléstia atual (HPMA): 
desenvolve-se a queixa do QD. Localização, intensidade, 
duração, fatores de melhora e piora, irradiação da dor, 
saber se já teve dores semelhantes no passado 
OBS: câimbra de sangue = desinteria 
III. Interrogatório sobre os diversos aparelhos (ISDA): 
escreve-se outras moléstias além do QD, como suspeita 
de câncer, etc 
→ Sintomas gerais: emagrecimento, febre, 
icterícia, prurido, astenia (fraqueza), cianose 
(pele e mucosas azuladas, causa por hipóxia 
ou vias respiratórias obstruídas, frio), inchaço 
(edema é um tipo de inchaço que ocorre por 
infiltração líquida no interstício dos tecidos, 
gangrena, enfisema subcutâneo que ocorre 
por entrada de ar no subcutâneo) 
→ Cabeça: tumoração, úlceras e alopecia (queda 
de cabelo patológica) – apenas no couro 
cabeludo 
→ Olhos: acuidade visual (enxergar bem de perto 
e longe), diplopia (enxergar dobrado), 
hemianopsia (ver somente uma parte do 
campo visual), turvação visual (pós cirurgia, 
diabetes), secreções, epífora (lacrimejamento 
patológico por obstrução do canal lacrimal), 
xeroftalmia (olho seco), escotomas (manchas 
escuras), escotomas cintilantes/teicopsia 
(manchas brilhantes), amaurose (cegueira 
parcial ou total, que pode ser unilateral ou 
bilateral), hemeralopia (cegueira noturna 
causado por falta de vitamina A), nictalopia 
(dificuldade pra enxergar de dia), 
metamorfopsia (visão distorcida dos objetos) 
→ Ouvidos: hipoacusia (ouve pouco), normoacusia 
(audição normal), anacusia (ausência de 
audição), acúfenos (alucinação auditiva), otalgia 
(dor no ouvido), otorreia (saída de secreção 
purulenta do ouvido), otorragia (hemorragia do 
ouvido), otoliquorreia (saída de líquor do ouvido), 
vertigem rotatória (subjetiva quando o 
indivíduo sente que ele está rodando, objetiva 
quando o indivíduo sente que ele está parado, 
mas os objetos estão rodando), vertigem não 
rotatória (o indivíduo sente desequilíbrio, 
porém não sente que está rodando) 
→ Nariz: obstrução, anosmia (sem cheiro 
nenhum), hiposmia (diminuição do olfato), 
cacosmia (mau cheiro por alucinação olfativa), 
epistaxe (sangramento nasal), coriza (saída de 
secreção purulenta do nariz), rinorreia (fluido 
claro que sai do nariz) 
→ Aparelho respiratório 
→ Aparelho circulatório 
→ Aparelhos digestório 
→ Aparelho gênito-urinário 
→ Sistema locomotor 
→ Sistema nervoso 
 
o Tabagismo: quanto tempo o paciente fuma, quantidade 
o Etilismo 
o Drogas ilícitas 
o Dieta 
o Atividade física 
o Medicamentos em uso 
 
o Antecedentes epidemiológicos 
o Alergias a medicamentos: iodo, AS (ácido acetilsalicílico), 
paracetamol, dipirona 
o Doenças do passado: permite saber se o paciente já foi 
imunizado (varicela = catapora) ou complicações que o 
paciente traz até hoje 
o Passado cirúrgico 
o Passado obstétrico 
o Transfusão de sangue 
o Locais onde morou 
o Profissões do passado 
 
o Pai: quantos anos, sofre de alguma doença, idade e 
causa do falecimento 
o Mãe: idem pai 
o Irmãos: idade, algum irmão tem doença 
o Doenças na família: incidência das doenças familiares 
(câncer de intestino, diabetes, infarto) 
 
▷ Função principal do sistema circulatório: transporte do sangue 
e da linfa para os tecidos e células levando material para a vida 
celular e trazendo aos órgãos de excreção os produtos oriundos 
do trabalho celular 
▷ Aparelho circulatório é composto pelo coração, artérias, veias, 
sistema linfático e capilares 
 
 
 
 
 
 
▷ O trabalho cardiocirculatório está adaptado às condições 
fisiológicas do repouso e dos diferentes graus de exercício físico 
e mental. De tal forma que não aparecem sintomas ou queixas 
→ adaptação funcional/fisiológica. Na falta ou defeito da 
adaptação hemodinâmica e metabólica surgem os sintomas 
▷ Dor: localização, intensidade, duração/início, 
queimação/aperto/pontada, irradiação, fatores 
desencadeantes/piora, fatores de melhora, fatores que 
acompanham, extensão, semelhança/diferenças 
 
Arteriosclerose 
o Obstrução arterial formado por placada de gordura. 
Ocorre a diminuição do fluxo sanguíneo 
o Fatores de risco: ser do sexo masculino, ter 
hipertensão arterial sistêmica, portador de diabetes 
mellitus, portador de colesterol elevado (dislipidemia), 
tabagismo, antedecentes familiares, obesidade, 
sedentarismo 
o Há um desbalanço entre oferta e consumo de oxigênio, 
causa uma isquemia (falta de oxigenação no músculo), 
levando a uma dor precordial 
 
o Precordialgia (dor no peito) – dor no precórdio (área do 
tórax anterior que se encontra o coração) por conta 
de infarto ou angina 
 
Características Angina Pectoris estável 
Localização Precordial/esternal/epigástrica 
Intensidade Leve/moderada/severa 
Início/duração 15 minutos ou mais 
Característica Peso/aperto/queimação 
Extensão 1 palma da mão 
Irradiação 
Mandíbula/espigastro/ombro 
esquerdo/MSE 
Fatores 
desencadeantes 
Esforço/emoção/exposição ao frio 
Fatores de melhora 
Repouso/tranquilizantes/vasodilatado
res 
Fatores 
acompanhantes 
Geralmente não 
tem/náusea/vômitos/palidez 
cutânea 
Semelhança/diferenç
as 
Houve mudança dos sintomas há 
quanto tempo? Quais mudanças? 
 
 
 
Trabalho 
Sinérgico 
Mecânico 
Dinâmico 
Hemodinâmico 
Angina Pectoris Instável (síndrome pré-
infarto) 
• Angina Pectoris estável com início inferior há 03 meses 
• Rapidamente progressiva (piorando a intensidade 
conforme a necessidade de esforço) 
• Angina Pectoris em repouso 
• A duração é bem maior do que a estável (de 3 a 5 
minutos, no máximo 15 minutos) 
• Pode irradiar para o braço esquerdo e para a mandíbula 
• Alívio mais difícil 
• É uma emergência clínica, indica-se a hospitalização do 
paciente 
 
Infarto agudo do miocárdio 
• Oclusão da artéria coronária devido à um trombo, o que 
causa diminuição do fluxo sanguíneo 
• Caso demore pra resolver o problema (isquemia 
miocárdica prolongada), pode ocorrer uma lesão ou 
necrose celular da região 
 
 
 
 
 
 
Características Infarto Agudo do Miocárdio 
Localização Precordial/esternal 
Intensidade Dor intensa 
Início/duração Duas horas 
Característica Peso/aperto 
Extensão 1 palma da mão + 
Irradiação 
Dorsal/pescoço/mandíbula/ombro/
MSE 
Fatores 
desencadeantes 
Repouso 
Fatores de melhora 
Trombolíticos/ATC+Stent/analgésicos 
potentes 
Fatores 
acompanhantes 
Náusea/vômitos/sudorese/palidez 
cutânea 
Semelhança/diferenç
as 
------------ 
 
Dor de origem isquêmica: Angina pectoris instável e estável, 
infarto agudo do miocárdio 
Dor de origem não isquêmica: pericardite (quadro inflamatório do 
pericárdio), aneurisma de aorta, estenose de valva aórtica 
 
 
Estenose de valva aórtica 
• Congênita (bicúspide), febre reumática (processo 
infeccioso), degeneração (calcificação) 
• O processo de calcificação faz com que a valva se 
torne endurecida ao longo da vida. Isso faz com que o 
ventrículo esquerdo tenha que trabalhar com mais 
força(hipertensão sistólica do VE) 
• Todos os esses processos levam a uma hipertrofia 
concêntrica miocárdica (para vencer a válvula 
endurecida), fazendo com que tenha um consumo de 
oxigênio elevado pelo miocárdio, o que não permite que o 
miocárdio seja perfundido de maneira adequada, levando 
a dor 
• A ausculta cardíaca leva à hipótese diagnóstica final 
(arritmias/síncope) 
 
o Pode ocorrer por meio de inflamações (vírus, bactéria, 
fúngica) 
o Pode ser idiopática (sem causa específica) 
o Pode ser neoplásica: meta pulmão/mama ou primário 
(mesotelioma) 
o Causas metabólicas: diálise, uremia, hipoalbuminemia 
o Lesão miocárdica 
o Trauma pós-operatório 
o Doenças do tecido conjuntivo 
o Congênita 
 
 
 
Sintomas 
Mal estar generalizado 
Febre 
Dor torácica aguda e esmagadora 
Dor precordial 
Alivia quando senta 
Exacerba na inspiração profunda 
Melhora na posição de prece maometana 
Irradiação para crista do trapézio D é sinal 
específico e raro 
 
A única dor que melhora inspirando profundamente é a 
dor da angina pectoris 
 
o É vital para o funcionamento de todos os sistemas 
o Pode sofrer aneurisma, dissecção, aterosclerose ou 
aortite 
Aneurisma de aorta 
• É uma dilatação do vaso que promove a distensão do 
tecido fibroso da camada média 
• Há uma dissecção, a camada íntima é fracionada, 
fazendo com que o sangue penetre na parede arterial 
separando a camada íntima e um pequeno segmento da 
média em segmento longitudinal 
• O quadro de dissecção É GRAVE 
 
Sintomas 
Compressão torácica/inter-espapular 
É uma dor crescente, insidiosa 
Dor intensa, profunda, constante 
Croça da aorta (região acima): a dor se irradia para o pescoço, 
mandíbula, dentes 
Pode ocorrer ruptura da valva aórtica, causando insuficiência 
da aórtica → ICC (Insuficiência cardíaca aguda) → EAP 
(edema agudo de pulmão) 
Fatores acompanhantes: paraplegia (isquemia medula), 
rouquidão (estiramento do nervo laríngeo recorrente), tosse 
 
 
 
o Pode ser causado por arritmias: anormalidade da 
frequência, regularidade ou origem dos impulsos 
cardíacos ou distúrbio da condução 
o O paciente sente a palpitação do coração (sensação do 
batimento cardíaco) 
o O paciente pode ter uma bradiquardia (FC < 50 bpm) ou 
taquicardia (FC > 100 bpm) 
a condição do aparecimento pode ser depois de 
esforço, estresse ou em repouso; a duração varia (minutos, 
horas, dias); perguntar o número de vezes que isso aconteceu 
(sensação de batimento isolado ou em salvas); perguntar se o 
início e o término foram súbitos ou lentos 
Síndrome de Adams-Stockes 
• Diminuição brusca do fluxo cerebral 
• Formas: vertiginosas, sincope ou epileptiforme 
Vertigem: sensação objetiva ou subjetiva do desequilíbrio no 
sentido de rotação 
Tonturas: sensação de perda de equilíbrio sem rotação 
Lipotimia: perda fugaz e não completa da consciência 
Síncope: alteração do equilíbrio com perda repentina ou 
permanente da consciência 
 
Insuficiência cardíaca 
• Extremamente limitante e é uma afecção complexa 
• Tem grande impacto na morbidade e mortalidade 
• O coração é uma bomba e quando está insuficiente não 
bate de uma forma adequada (alteração estrutural) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coração = bomba 
Alteração estrutural/funcional 
Não atende necessidades metabólicas 
Redução do débito cardíaco + elevadas 
pressões de enchimento cardíaco 
 
Redução da perfusão tecidual 
Insuficiência cardíaca esquerda 
• Há um déficit na bomba do coração o que diminui o 
débito cardíaco, aumenta o volume diastólico final do 
ventrículo esquerdo, eleva a pressão de enchimento do 
ventrículo esquerdo. Tudo isso leva a uma congestão 
pulmonar, causando a dispneia 
 
• Dispneia (falta de ar): perguntar as causas – esforço, 
há quanto tempo; 
→ Dispneia paroxística noturna ocorre quando o 
paciente deita em decúbito dorsal e acorda 
sufocado e ao sentar a falta de ar melhora 
→ Ortopneia é a falta de ar quando apresenta 
ao se sentar e melhora ao se levantar 
→ Trepopneia é a dispneia em decúbito lateral 
(esquerdo ou direito) 
 
Insuficiência cardíaca direita 
• Insuficiência ventricular esquerda é a principal causa da 
insuficiência ventricular direita 
• Sintoma: inchaço das pernas (há melhora quando eleva o 
membro) 
• Exame físico: encontra-se edema 
• Há alteração do ritmo urinário (o volume sanguíneo fica 
acumulado na periferia) – durante o dia há diminuição, a 
noite o fluxo aumenta (há extravasamento do acumulo 
na periferia) 
• Exame físico: aumento do fígado (hepatomegalia) e 
estase jugular (dilatação da jugular) 
 
 
 
 
 
Doença arterial periférica 
• Também conhecida como arteriosclerose 
• Causa um aumento do consumo de oxigênio frente a 
uma redução da oferta 
• A dor na perna/panturrilha descreve-se como 
claudicação intermitente (dor em panturrilhas 
desencadeadas pelo esforço, melhorando com o 
repouso) – quanto tempo está com dor, quantos 
médicos a pessoa se consultou 
• O membro que recebe menos fluxo sanguíneo fica mais 
frio, mais pálido, ocorre cianose (cor arroxeada), há 
diminuição dos pelos e caso haja lesão no local a 
cicatrização é mais lenta/difícil 
 
Insuficiência venosa crônica 
• Uma das patologias mais prevalentes do mundo 
• Conjunto de manifestações clínicas causadas pela 
anormalidade do sistema venoso periférico 
• Fatores de risco: sexo feminino, número de gestações, 
obesidade e história familiar 
• Ocorre uma disfunção da parede venosa, dilatando-se. 
As cúspides se afastam e aumenta a pressão 
hidrostática devido ao líquido/sangue represado na 
região. Há extravasamento do sangue para o espaço 
extravascular e nesse momento, há o primeiro sinal da 
doença, formando-se um edema. Esse líquido 
extravasando também leva consigo hemácias que se 
rompem e eliminam hemossiderina, que é uma 
substância irritante, a pessoa começa a queixar-se de 
cosseira, passa a tingir a pele e formar um tipo de 
mancha chama de dermatite ocre 
 
 
 
Disfunção da 
parede venosa -
dilatação das veias
afastamento da 
cúspide das válvulas
aumento da 
pressão hidrostática
saída de líquido de 
pequenas proteínas 
para o espaço 
extravasal
ação inflamatória, 
extravasamento de 
macromoléculas e 
elementos do sangue 
(hemácias)
hemácias extra celular 
sofre lise, libera 
hemoglobina e 
hemossiderina que 
irrita o tecido
Edema Ressecamento da pele, prurido, 
descamação – desmatite ocre 
Sintomas: dor em panturrilhas, edema (inchaço), câimbras 
musculares, prurido (coceira), dermatite ocre (exame físico), 
telangiectasias (“vasinhos”). Melhora com a elevação dos 
membros 
 
Fome: quando sentimos necessidade de alimentos 
Apetite: quando sentimos vontade de comer determinado tipo de 
alimento 
 
o Polifagia/bulimia: aumento da fome (pode ser causada 
por hipertireoidismo, diabetes mellitus descompensado) 
o Anorexia/inapetência: diminuição da fome 
o Picacismo: perversão do apetite (vontade de comer 
terra, reboco de parede, tijolo) – geofagia (terra, tijolo) 
ou apetite por pagofagia (gelo, bebidas geladas) – pode 
ser causado por anemia ferropriva 
 
o Condições de mastigação (ausência de dentes, lesão na 
língua, gengiva, bochecha, sulco gengivogeniano) 
o Lábios: quilose (solução de continuidade das rimas labiais 
– rachadura nessa região, pode ser causado por falta 
de vitamina B2) ou quilite (infecção secundária da 
quilose) 
o Língua: alterações das papilas gustativas, alteração da 
cor da língua (magenta – também pode ser causada 
por falta de vitamina B2), inflamação (glossite), 
alterações gustativas (ageusia é ausência da gustação, 
hipogeusia é a diminuição do paladar e parageusia é a 
mudança da percepção da gustação, sentindo azedo em 
lugar de doce), saburra (substância branca na língua 
devido à descamação natural) 
o Sialorreia (salivação excessiva), sialosquese (ausência de 
produção de saliva, refere-se a xerostomia) 
o Halitose: malhálito (problemas no aparelho digestivo) 
o Disfagia: dificuldade em engolir os alimentos (amigdalite, 
acidente vascular encefálico) 
 
 
o Disfagia (esofagite) 
o Odinofagia: dificuldade para deglutir com dor 
o Dor sem relação com deglutição: tem que diferenciar se 
não for uma dor por angina pectoris 
o Pirose retroesternal: queimação nessa região, pode 
estar presente na esofagite, na neoplasia de esôfago 
o Regurgitação/azia/refluxo gastroesofágico: a 
regurgitação é quando o paciente deglute o alimento e o 
mesmo volta (megaesôfago, divergite), azia é a 
sensação de gosto azedo, refluxo gastroesofágico 
o Soluço 
o Eructação: arroto, muitas vezes por causa emocional 
o Náuseas 
o Vômitos: não precedidos por náuseas pode ser causado 
por problemas hipertensão intracraniana (meningite) 
 
o Intolerância a alimentos: quantidade, qualidade, alergia 
o Dor: normalmente se dá na região do epigástrio (abaixo 
do processo xifoide), características da dor (localização, 
extensão, irradiação, fatores que desencadeiam a dor, 
o que melhora/piora, fatores concomitantes, 
ritmicidade/periocidade) 
o Eructação 
o Pirose epigástrica 
o Náuseas 
o Vômitos 
o Hematêmese: vômito de sangue 
 
o Meteorismo: sensação de estufamento da parede 
abdominal (produção em excesso de gases + distensão 
da região do tubo digestório) 
o Borborigmo: movimento dos gases entre as alças, 
escuta os ruídos 
 
 
 
o Fezes normais ou anormais (normalmente as fezes são 
evacuadas 1/2 vezes ao dia) 
o Diarreia: quando o paciente tem o aumento do número 
de evacuações com diminuição da consistência das 
fezes 
Intestino delgado 
o Disenteria: presença de produtos patológicos (muco, 
pus ou sangue) 
o Obstipação intestinal: o paciente tem um aumento da 
consistência e um aumento do intervalo das evacuações 
(ex: megacólon) 
 
o Consistência: normal, disenteria, diarreia ou obstipação 
o Fezes em cíbalas: semelhante a fezes caprinas 
o Flutuação (diminuição do número de gases pode fazer 
as fezes afundarem) 
o Cor 
o Cheiro 
o Restos alimentares: criatorreia (presença de carne) e 
esteatorreia (presença de gordura) 
o Volume aumentado 
o Vermes 
o Produtos patológicos: sangue, muco e pus 
o Enterorragia: o paciente evacua e sai sangue (não nas 
fezes) 
o Hematoquezia: fezes com sangue 
o Melena: sangue digerido (sangramento do trato 
digestório alto) – consistência de borra de café e 
cheiro pútrido 
o Flatulência: excesso de eliminação de flatos (gases) 
 
o Dor anal 
o Ardor anal 
o Prurido: coceira anal 
o Tenesmo: paciente refere que foi evacuar e não se 
sentiu satisfeito após, sensação de que não evacuou 
tudo (pode se encontrar uma massa tumoral) 
o Puxo: dor que o indivíduo sente para evacuar 
(normalmente na fossa ilíaca esquerda) 
o Hemorroidas: alteração do plexo venoso da região anal, 
formação de varizes 
o Proctites: inflamação anal (síndrome de Fournier – 
gangrena na região do períneo) 
o Prolapso: quando o paciente vai evacuar e sai a mucosa 
retal 
o Procidência retal: eversão de todas as camadas do reto 
o Fissura anal: rachadura na região anal 
 
 
o Dispepsia biliar: dor tipo peso no hipocôndrio direito 
(geralmente por ingestão de comida gordurosa) 
o Cólica biliar: dor intensa, de aparecimento súbito e agudo 
que pode levar a complicações graves 
o Icterícia colestática: quando o cálculo obstrui a bile (colia 
fecal quando as fezes estão esbranquiçadas/colúria 
quando as fezes possuem cor de coca-cola ou icterícia 
na mucosa) 
o Febre com ou sem calafrios 
 
o Icterícia colestática: alteração da bilirrubina direta 
(hepatite A ou B pode causar esse quadro) – lesão 
hepática 
o Icterícia não colestática: acumulo da bilirrubina não 
conjugada (destruição das hemácias em excesso) 
o Cansaço, inapetência (ausência de apetite), náuseas 
com ou sem vômitos – antes de aparecer a icterícia 
o Obstipação intestinal 
o Febre 
o Síndrome de hipertensão porta: ascite, hematêmese 
(vômito com sangue) e/ou melena (sangue digerido 
eliminado nas fezes), encefalopatia hepática (alteração 
metabólica que causa confusão mental, agitação, 
alucinações auditivas e visuais) 
 
o Dor: pancreatite aguda, pancreatite crônica (dor menos 
severa e mais lenta) e neoplasia de pâncreas (corpo e 
cauda) – a região dorsal dói, pode evoluir com náuseas, 
vômito, manter o paciente em jejum (para não produzir 
as enzimas) 
o Fezes 
o Icterícia colestática: neoplasia de pâncreas (cabeça) 
o Emagrecimento 
o Síndromes endócrinas: hipoinsulinismo, hiperinsulinismo 
 
Funções: troca gasosa, função de fornecer oxigênio às células e 
eliminar o produto resultante do trabalho bioquímico, defesa, 
regulação da temperatura, fonação e manutenção equilíbrio 
ácido-básico 
Composto pelo sistema condutor (responsável pelo trânsito 
aéreo) e alvéolo sangue (responsável pela troca gasosa) 
 
Fossas nasais: filtração do ar (cílios), aquecimento do ar 
(capilares) e umidificação do ar (glândulas da mucosa) 
Faringe: comum ao sistema respiratório e digestivo, permitindo 
a passagem do ar, comunica-se com a laringe 
Laringe: cordas vocais, epiglote que impede que o bolo 
alimentar entre no aparelho respiratório 
Traqueia: principal via aérea condutora, constituída por anéis 
de cartilagem, totalmente revestida por celular ciliadas e 
secretoras de muco (auxilia a remoção de poeira e micróbios do 
ar) 
Brônquios: divido em brônquio esquerdo (curto e verticalizado, 
diâmetro maior, importante para lembrar de pneumonias 
respirativas) e brônquio direito. Sofre inúmeras divisões 
Pulmão: situado na cavidade torácica, protegido pelos arcos 
costais, coluna vertebral e esterno. Parte inferior diafragma, 
envolvidos pela pleura (visceral e parietal) 
→ Bronquíolos e alvéolos (pequenos sacos, envolvidos por 
capilar, envolvidos por parede fina que facilita a troca 
gasosa) 
Alvéolos: sacos cobertos pela rede capilar, eficazes na troca 
gasosa e parede fina, área de superfície grande 
o Inspiração: contração do diafragma, abaixa e as 
costelas sobem e há aumento da caixa torácica, pulmão 
aumenta de volume e a pressão diminui, ar entra nos 
pulmões 
o Expiração: diafragma relaxa e sobe, os músculos 
intercostais relaxam, caixa torácica diminui, pulmões 
diminui de volume e aumenta a pressão, o ar é expelido 
 
• Quando há distúrbio no trânsito ou ventilação ou troca 
de gases 
• Perturbação anatomia (tosse, expectoração ou dor) ou 
perturbação funcional (insuficiência respiratória, 
dispneia ou cianose) 
Tosse 
o Reflexo natural que surge como consequência de um 
processo irritativo 
o Sintomas representado por um golpe brusco expiratório 
com a glote semifechada 
o Pode ser aguda, subaguda e crônica 
Aguda: período de até três semanas (resfriado comum, 
sinusite aguda, gripe, rinite, laringite, traqueíte, 
faringite, asma, alérgenos e irritantes, medicamentos, 
embolia pulmonar) 
Subaguda: tosse persistente por período entre três e 
oito semanas (pós-infecciosa) 
Crônica: tosse com duração maior que oito semanas 
(tabagismo, tuberculose, rinossinusite, asma, doença 
pulmonar obstrutiva crônica, doença do refluxo 
gastroesofágico) 
Investigação semiológica da tosse 
→ Duração: até 3 semanas, entre 3 a 8 semanas, acima 
de 8 semanas 
→ Intensidade: forte (coqueluche), moderada ou fraca 
(infecções de vias aéreas, tuberculose) 
→ Frequência: acessos (coqueluche), continua (infecções 
respiratórias) 
→ Horário 
→ Tonalidade 
→ Fenômenos que acompanham 
→ Produtiva ou seca 
 
 
Tosse produtiva ou com expectoração 
→ Quantidade: escassa ou grande (vômica completa ou 
fracionada) - Vômica: eliminação brusca de grande 
quantidade de secreção muco-purulenta de odor fétido. 
→ Cheiro: inodoro ou fétido 
→ Consistência e viscosidade: fluida, espessa, coágulos, 
cilindros fibrinosos e tampões de Dittrich (massa 
cinzenta ou amarelada, com tamanho de uma ervilhaou 
menor, formada nos brônquios, quando esmagadas 
exalam odor fétido – bronquiectasia ou bronquite com 
infecção secundária) 
→ Cor: esbranquiçada (muco), amarelada, amarelo 
esverdeada, pus, acinzentada (tabagismo), róseo 
espumante (sangue de procedência alveolar – edema 
agudo de pulmão), avermelhado homogêneo e compacto 
(geleia de morango – infarto pulmonar, pneumonia por 
Klebsiella), hemoptise (sangue puro), escarro hemoptoico 
(escarro com sangue) 
Vômica: eliminação brusca através da glote de quantidade 
abundante secreção muco-purulenta de odor fétido, relacionada a 
eliminação de pus de cavidades pulmonares (abcesso pulmonar, 
grandes cavitações pulmonares ocasionadas por tuberculose) 
→ Completa: bouche pleine (abcesso pulmonar, rompeu a 
parede e essa secreção muco purulenta e é eliminada 
de forma brusca) 
→ Fracionada: bronquiectasias (perde a estrutura do 
brônquio, irreversível, acumula secreção e elimina uma 
parte, a secreção é eliminada aos poucos) 
 
Dor 
o Sede, característica, intensidade, extensão, irradiação, 
horário de aparecimento e duração, fatores que 
pioram, fatores que melhoram, fatores que 
acompanham, período de semelhança e diferenças 
 
Chiado 
o Chamado também de sibilância, início, duração, fatores 
acompanhantes, frequência, uso de medicação 
 
Dispneia 
o Dificuldade respiratória, inspiratória ou expiratória, 
mista com predominância expiratória, ocorre de forma 
progressiva, no esforço, no repouso, por 
estresse/ansiedade, ortopneia (sento e levanto e sinto 
falta de ar) ou trepopneia (falta de ar em decúbito 
lateral – ex: derrame pleural) 
 
 
 
 
Cianose 
o Coloração azulada da pele e mucosas por falha na troca 
gasosa 
 
Hábitos 
→ Tabagismo (relacionado com pacientes evoluídos de 
bronquite, enfisema e neoplasia) 
→ Alcoolismo 
→ Sedentarismo, anovulatórios (tromboembolismo 
pulmonar) 
→ Medicamentos/drogas: heroína, barbitúricos (edema 
agudo de pulmão), corticoides (agentes oportunistas), 
inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), 
aspirina (asma brônquica) 
 
Antecedentes pessoais 
→ Infecções graves e extensas na infância: causa 
cicatrizes no adulto (sarampo, coqueluche, tuberculose, 
pneumonia) 
→ Doenças reumáticas: lúpus, artrite reumatoide, 
esclerodermia 
→ Antecedentes: cirúrgicos, fraturas, atopia, mieloma 
múltiplo, Policitemia, TEP 
→ História ocupacional: poeira de tecidos (bissinose), 
vapores, fumos, odores (asma brônquica), asbesto 
(asbestose), sílica (silicose), trabalhador em corte de 
cana (bagaçose, pneumonite de hipersensibilidade) 
 
• Altamente contagiante 
• Início agudo, decurso de dias ou semanas 
• Sintomas gerais: febre, cansaço muscular e mental, 
mialgia, ardor ou dor em orofaringe, espirros, obstrução 
nasal, rinorreia, rouquidão se houver laringite associada 
• Sintomas respiratórios: tosse seca a princípio, tosse 
com secreção mucosa, tosse com secreção amarela se 
houver infecção secundária por bactéria 
 
• Excesso de secreção mucosa na arvore brônquica 
havendo tosse crônica ou de repetição junto com 
expectoração pelo menos em 3 meses do ano por 2 
anos consecutivos 
• Tabagismo, inalação continuada de gases derivados do 
alcatrão, poeiras de sílica, asbesto 
→ Tosse e pigarro 
→ Escarro mucoso ou amarelo (purulento com 
infecção secundária), cilindros fibrinosos ou 
purulento, tampões de Diettrich e espirais de 
Curshman (muco condensado envoltos espirais 
de epitélio descamado) 
→ Dispneia de esforço (inspiratória) 
→ Chiado espontâneo ou nas crises de tosse 
 
• Dispneia mista (expiratória) 
• Chiado grosso ou fino (predominância do fino) 
• Sensação de forte dificuldade expiratória 
• Tosse seca ou com discreta expectoração mucosa e 
aerada 
• Contato com alérgenos (poeira, mofo, produtos 
químicos) 
• Exercício físico 
 
• Alterações estruturais dos brônquios e bronquíolos – 
dilatação anormal e irreversível dos brônquios 
• Complicações das bronquites crônicas ou de processos 
pneumônicos crônicos regionais (tuberculose, pneumonia 
bacteriana) 
• Tosse periódica e produtiva – acumulo da secreção na 
dilatação dos brônquios 
• Vômica fracionada 
• Dispneia de esforço ou inspiratórias 
• Febre se infecção secundária 
• Hemoptise – tosse com saída de sangue 
• Cianose – quadros avançados e crônicos 
• Dedos hipocráticos (unhas em vidro de relógio) 
 
 
 
 
 
 
 
• Início agudo 
• Febre alta > 39ºC 
• Inapetência 
• Decurso de 6 a 9 dias 
• Dor em pontada em hemitórax 
• Tosse seca no início 
• Dispneia 
• Expectoração mucopurulenta e depois cor de tijolo 
 
 
• Inflamação dos brônquios, bronquíolos e alvéolos 
vizinhos, agrupados em focos, disseminados pelos lobos 
dos pulmões 
• Crianças e idosos 
• Síndrome de condensações múltiplas 
• Sintomas de pneumonia e bronquite 
• Sem dor torácica 
 
• Evolução insidiosa 
• Sintomas pouco pronunciados 
• Tosse inicialmente seca 
• Expectoração variada 
• Pode dar dor torácica 
• Febre vespertina e baixa 
• Emagrecimento 
• Contato prévio com indivíduos sabidamente com 
tuberculose 
 
• Primária: doença auto-imune contra o parênquima 
pulmonar – dispneia de intensidade crescente, 
progressão rápida (Hamman-Rich) fatal, outras 
alveolites fibrosantes são lentas, tosse 
predominantemente seca 
• Secundária: pneumoconioses, doenças reumáticas, 
drogas quimioterápicas – dispneia de intensidade 
crescente, progressão lenta e tosse 
predominantemente seca 
 
• Obstrução brônquica 
• Início brusco: pós operatório dos bronquíticos crônicos, 
corpo estranho; tosse expectoração mucosa ou 
mucopurulenta, dispneia 
• Início insidioso: obstrução intrínseca (adenominas, pólipos, 
neo brônquico), obstrução extrínseca (hipertensões 
abdominais, com levantamento do diafragma) 
• Assintomáticas ou com tosse e expectoração mucosa 
 
• Aumento do volume gasoso pulmonar 
• Aumento do volume pulmonar com perda do retorno 
elástico pulmonar 
• Ruptura dos sacos alveolares 
• Etiologia: tabagismo, bronquites, bronquiolites, 
pregressas 
• Dispneia expiratória 
• Cianose 
• Tosse pouco produtiva 
 
• Afecção de origem inflamatória ou neoplásica 
• Febre 
• Dor torácica anterior ou póstero-lateral 
• Tipo pontada ou permanente 
• Piora com os movimentos respiratórios, com o decúbito 
contra-lateral 
• Tosse seca, pequena intensidade 
 
• Etiologia: tuberculose, infecção, embolias, insuficiência 
cardíaca congestiva, hipoproteinemia, insuficiência renal 
crônica, hepatopatia, pancreatite 
• Dor desaparece com ou aumento do volume do líquido 
intra-pleural 
• Dispneia > 1500 mL 
• Melhora da dispneia em decúbito ipsilateral 
 
• Coleção gasosa na cavidade pleural 
• Ruptura do parênquima pulmonar por bolhas 
enfisematosas ou por cistos ou qualquer tipo de 
cavidade ou trauma 
• Dor de forte intensidade tipo pontada ou facada 
• Dispneia intensa de acordo com a extensão 
• Cianose: dependente da compressão pulmonar 
 
• Mesotelioma pleural – raro (relacionado a exposição à 
asbesto) 
• Derrame pleural 
• Ausência de febre 
• Emagrecimento 
• Dor contínua ou de compressão 
• Piora com a tosse e movimentos respiratórios 
• Melhora com a compressão 
• Tosse seca contínua 
• Dispneia provocada pela dor 
 
• Tosse seca com expectoração ou sem, inclusive com 
escarro hemoptoico 
• Hemoptise – tumor rompendo com vaso 
• Dor torácica 
• Anorexia 
• Perda de peso inexplicada 
• Dispneia 
• Infecções de repetição 
• Tromboembolismo pulmonar (TEP) 
• Obstrução da artéria pulmonar – coágulo, trombo, ar, 
gordura ou células neoplásicas 
• Dispneia súbita 
• Dor torácica súbita – dor aguda, penetrante, piora à 
inspiração profunda 
• Tosse seca 
• Cianose 
• Sudorese, pele fria e úmida 
• Frequência respiratória aumentada 
• Escarro hemoptoicos (ocasionalmente hemoptise) 
 
• Comum em etilistas (pneumonia aspirativa) 
• História de perda de consciência prévia 
• Relacionadas a pneumonias por anaeróbios/gram 
negativos 
• Febre persistente 
• Tosse pouco produtiva 
• Vômica• Podem existir problemas nos receptores que se 
encontram no utrículo e nos canais semicirculares 
(região vestibulococlear) 
• Pedúnculos cerebelares fazem a conexão do cerebelo 
com o tronco cerebral 
• Arquicerebelo: relacionada a parte de equilíbrio (região 
mais inferior do cerebelo) 
• A tontura normalmente vem acompanhada com náusea, 
devido ao núcleo do trato solitário, relacionada com o 
vômito. Essa região é bem próxima à região do equilíbrio 
 
Vertigem 
o É a sensação objetiva ou subjetiva do desequilíbrio no 
sentido de rotação, no sentido sagital e no horizontal 
o Objetiva: os objetos rodam 
o Subjetiva: o corpo roda 
→ Origem: vestibulares (utrículo e sáculo – 
sensação de breque rápido do carro ou 
quando se encontra em locais com diferentes 
gravidades), labirínticas ou dos canais 
semicirculares (ligado aos receptores) 
o Vertigem verdadeiras: sempre labirínticas e se 
relacionam com a postura 
o Vertigem falsa: são frequentemente referidas pelo 
paciente com os nomes de tontura, estonteamento, 
mal-estar na cabeça, atrapalhação na vista, vista turva, 
cansaço geral na cabeça com ou sem cefaleia supra 
orbitária ou intra orbitária. Depende da acuidade visual e 
dos vícios de refração 
 
Síndrome de Menière 
• Síndrome típica labiríntica 
• Aparecimento paroxístico 
• Tríade obrigatória: vertigem rotatória (nervo vestibular, 
canais semicirculares, endolinfa e perilinfa), hipoacusia 
paroxística e zoada ou tinido (nervo coclear) 
• Pode estar ou não acompanhada de náuseas e vômitos 
• Pode provocar queda do paciente sem perda da 
consciência 
• Quando existe a falta de um desses sintomas é 
chamada de Síndrome de Menière atípica 
 
Tontura 
• Grupo das falsas vertigens 
• Origem periférica ou central 
→ Periférica: depende do aparelho ocular (vícios 
de refração, lesões da retina, espasmos, 
vasculares, lesões da coroide ou da córnea 
que comprometam também a percepção 
visual) 
→ Central: paroxística ou permanente, 
psicógena, orgânica (lesões corticais ou 
subcorticais do cérebro ou cerebelo) 
 
Lipotímia 
• Perda de equilíbrio, é paroxística 
• Passageira com a sensação de perda fugaz e não 
completa da consciência 
• Sem rotação do ambiente 
• Sem relação com a postura da cabeça 
• Sudorese quente ou fria 
• Etiologia: psicógena, hipoglicemia, esforço acentuado 
(anemia, ICC) 
 
Síncope 
• Perda do equilíbrio representada pela perda repentina 
ou permanente da consciência 
• Causa mais frequente: parada brusca do fluxo 
sanguíneo cerebral, bloqueios cardíacos 
• Pode haver hipertrofia ou hipotrofia da massa muscular 
→ Hipotrofia: diminuição da massa muscular 
(hipotrofia por desuso, poliomielite, lesão 
traumática dos nervos periféricos) 
→ Hipertrofia: são raras as patologias 
• Motilidade: paresia é a diminuição dos movimentos, plegia 
é a abolição dos movimentos 
→ Causas: 
✓ Hemi: acidente vascular encefálico, 
tumores 
✓ Mono: tumor, trauma, poliomielite 
✓ Tetra: secção medular, tumor, poliomielite 
✓ Para: simetria (membros superiores ou 
membros inferiores), poliomielite, tumores 
(compressão medular) 
• Pode haver mudança no tônus muscular 
→ Hipotonia: diminuição da contratura muscular 
(lesão do neurônio motor), poliomielites, 
polineurites, radiculite 
→ Hipertonia: aumento da contratura muscular 
(sequelas de acidente vascular encefálico, 
Parkinson) 
 
• Anestesia: perda completa da sensibilidade térmica, 
dolorosa e tátil. Pode ser causada por hanseníase, 
trauma raquimedular, em bota ou em luva nos diabéticos 
e etilista 
• Hiperestesias: exagero da sensibilidade térmica, dolorosa 
ou tátil. Causada por neuralgia do trigêmeo 
• Parestesias: qualquer sensação desagradável 
espontânea (agulhada, ferroada, formigamento, 
queimação, esfriamento). Causada por síndrome do túnel 
do carpo (compressão do nervo mediano), hérnia de 
disco e insuficiência arterial 
 
• Afasia: giro pré e pós-central 
• Giro frontal inferior: centro de mediação dos verbos 
(área de Broca) – articulação motora da fala 
• Área central: centro de formação das palavras e das 
frases 
• Área de Wernick: centro de mediação dos nomes, 
centro do conceito de cor 
 
Afasia 
o Desintegração ou dissolução das atividades da linguagem 
o Caracterizada por distúrbios da compreensão e/ou da 
expressão dos símbolos verbais 
o Comprometimento de determinadas áreas corticais do 
hemisfério dominante – ex: afecções vasculares 
(amolecimentos), processos expansivos, traumatismo 
cranio encefálico, atrofias corticais 
→ Afasia de expressão: não consegue 
transformar pensamentos em palavras 
→ Afasia de compreensão: não consegue 
transformar a linguagem em pensamento, 
fala sem nexo 
 
Disartria/anartria 
o Dificuldade ou abolição da articulação da palavra 
o Alcoolismo agudo, lesões dos centros motores 
cerebrais, paralisia periférica do vago, hipoglosso e 
facial, miastenia gravis 
 
Disfonia 
o Perturbação da voz 
o Laringite, câncer de laringe, doenças das cordas vocais 
(paralisia, mixedema), lesão do nervo acessório XI 
 
Dislalia 
o Troca as letras 
o Geralmente por alteração da língua 
 
 
Disgrafia 
o Escrita fragmentada, irregular 
o Micrografia (Parkinson) ou macrografia (cerebelar) 
 
• Reconhecimento – é uma função específica do córtex 
cerebral 
• Causas de dano: AVC, trauma, neoplasia 
• Perda = agnosia 
→ Agnosia auditiva: incapacidade de reconhecer 
sons 
→ Estereognosia: incapacidade de reconhecer a 
forma dos objetos 
→ Asomatognosia: incapacidade de reconhecer 
partes do corpo 
→ Prosopagnosia: incapacidade de reconhecer 
feições 
→ Autoprosopagnosia: incapacidade de se auto 
reconhecer 
 
• Afetam a gesticulação consciente e intencional 
• Causas: AVC, trauma, neoplasia 
• Perda = apraxia 
→ Deixa de desenhar 
→ Não consegue fazer movimentos ordenados 
para se chegar a um objetivo 
→ Não consegue vestir-se 
→ Perde a expressão 
 
• Dor ou desconforto na região que compreende entre a 
órbita e o 
occipício 
• Tipos de 
cefaleia: 
tensional (mais 
comum), 
migrânea 
(enxaqueca), 
doenças dos 
seios da face, 
infecções 
sistêmicas, 
traumatismo cranioencefálico, drogas, doenças 
cerebrovasculares, outras doenças intracranianas, 
doenças metabólicas, cefaleia em salvas, neuralgia 
 
 
 
Crânio 
neuronal 
Crânio 
visceral 
 Cefaleia tensional Enxaqueca 
Tempo de duração 30min – 7 dias 4 a 72 horas 
Sensação 
De aperto na 
tensional 
Latejante, pulsátil 
Intensidade Fraca a moderada Muito forte 
Sinais 
Não há náuseas, 
sensibilidade a 
barulho e a luz 
Náuseas, vômitos, 
fotofobia, odores 
Gatilhos 
Estresse, 
ansiedade, tensão 
muscular 
Alterações do 
sono, café, vinho, 
chocolate, queijo, 
jejum prolongado, 
alterações 
hormonais, 
estresse 
 
Cefaleia vascular 
o Primárias – sem lesões estruturais claras 
o Conhecida como migrânia ou enxaqueca 
o Caráter pulsátil, latejante 
o Cefaleia hemicraniana (frontotemporal), intensidade 
crescente, podendo ser precedida por alterações 
visuais transitórias (escotomas cintilantes, hemianopsias, 
escurecimento visual) ou por parestesias fugazes 
o Sintomas que acompanham: náuseas, vômitos, 
fotofobia, irritabilidade, hepiracusia 
o Cada crise dura até 72 horas 
Características: 
→ Normalmente é familiar (histórico familiar) 
→ Cefaleia unilateral, periodica e pulsátil 
→ Início: crianças/adolescentes e adulto jovem 
→ Tende a melhorar na meia idade e na gestação 
→ Mais comum em mulheres 
→ Com ou sem aura (avisos que a enxaqueca está 
vindo), acompanhada por déficit neurológico 
transitório, hemiparesia, afasia, oftalmoplegia (III 
par) 
→ Fatores precipitantes: luz, ruidos, dieta, 
estresse, fadiga, privação de sono, hormônios, 
traumatismo cranio encefálico leve 
→ Melhora no escuro e com o sono 
→ Fatores associados: náusea, vômito, fotofobia, 
fonofobia 
 
Cefaleia não vascular - tensional 
o Dor tipo peso ou compressão, irradiação para a região 
cervical, trapézio, ombros, membros superiores 
o É diária 
o Duraçãovariável 
o Fatores que melhora: álcool, relaxante muscular, 
fisioterapia, atividade física 
o Fatores que pioram: posição de cumprimento, 
madrugada, ao se levantar (imobilidade) 
 
Causas não neurológicas de dores de 
cabeça 
→ Distúrbios gastrointestinais 
→ Distúrbios visuais 
→ Sinusite 
→ Doenças febris 
→ Hipertensão arterial 
→ Drogas 
→ Altitude (menor concentração de oxigênio = 
vasodilatação) 
→ Nitrito 
→ Restaurante chinês (glutamato de sódio) 
 
• Crise epiléptica: descarga neuronal excessiva 
• Epilepsia: crises epilépticas cronicamente recorrente, 
sem fatores desencadeantes 
• 5% da população crise única 
• 0,5 – 2% epilepsia 
• Generalizada ou parcial 
 
Generalizadas 
Crise de ausência 
• Início em torno de 4 a 8 anos, normalmente 
desaparece após essa faixa etária 
• Duração de 5 a 10 segundos (máximo 30 segundos) 
• Não há aura, nem período pós-ictal 
• Perda da consciência 
• Fixação do olhar 
• Repetitiva de 20 a 50 vezes ao dia 
 
Tônico clônica 
• Perda súbita da consciência 
• Grande atividade motora: corpo rígido, grito, cai ao 
chão, liberação do esfíncter urinário, apneia temporária, 
movimentos clônicos da face, tronco e membros 
• Pós-crise: diminuição dos movimentos, hipotonia, 
comatoso, confusão pós ictal associado a cefaleia e 
sonolência, sialorreia abundante e mordedura da língua 
• Não tem aura 
• História familiar 
• Antes dos 30 anos 
• Após os 60 anos pesquisar tumor 
• Antecedentes: acidente vascular antigos, traumatismo 
321’ (meningite, encefalite), traumatismo crânio 
encefálico, cirurgia craniana, neoplasia, história familiar 
• Diagnóstico: mapeamento cerebral 
 
• Doença metabólica mais grave e mais frequente, com 
prevalência de 1% 
• Pâncreas endócrino (ilhotas de Langerhans): célula alfa 
secreta glucagon (hormônio hiperglicemiante), célula 
beta secreta insulina (hormônio hipoglicemiante) 
 
Diabetes mellitus de origem pancreática 
o Taxa de glicemia > 160 mg% (hiperglicemia) 
o Há menor absorção no túbulo proximal, apresentando 
glicosúria (maior taxa de glicose na urina), maior poliúria 
(maior volume de urina) 
o Sintomas: astenia (fraqueza), desidratação, perda de 
vitamina B1, cloro e sódio 
o Polidipsia: ingere uma quantidade maior de água, 
aumento de sede do paciente 
o Glicopenia: quantidade menor de glicose no meio 
intracelular, o cérebro recebe isso como fome, 
causando uma polifagia 
o Polifagia: sensação de fome maior que o normal 
o Demais sintomas: cansaço geral (distúrbio do 
metabolismo proteico e lipídico), emagrecimento (lipólise 
+ proteólise), peso e dores em MMII (membros 
inferiores), balanite (inflamação da glande no sexo 
masculino) e prurido vulvar, corrimento 
o Etiologia: pode ser autoimune, fator genético (familiar), 
viral (caxumba, hepatite, mononuclease infecciosa, 
rubéola), pancreatopatia alcoolica, pancreatectomia 
 
Diabetes mellitus tipo II 
• >40 anos 
• Paciente obeso 
• Início gradual 
 
Diabetes mellitus tipo I 
• >40 anos (+- 14 anos) 
• Início repentino 
 
Manifestações clínicas 
o A expressão inicial pode ser: 
→ Devido à hiperglicemia: polis + 
descompensação 
→ Coma diabético 
→ Complicação degenerativa (neuropatia) 
→ Ou é achado de exame de rotina 
 
Investigar o uso de medicação 
o Insulina 
o Hipoglicemiante oral 
o Menor refeições – hipoglicemia – sudorese, agitação, 
tremor, fome, convulsões, coma 
 
Complicações agudas 
 
Cetoacidose - DMID 
• Causas: interrupção da medicação, estresse físico 
(cirurgia/infecção), estresse emocional 
Hiperglicemia → poliúria → hipovolemia → desidratação 
Utilização de ácidos graxos → corpos cetônicos → cetoacidose 
• Quadro clínico: anorexia, náuseas, vômitos, dor 
abdominal. Poliúria, desidratação, insuficiência renal. 
Alteração do nível de consciência, coma. Temperatura 
normal ou febre devido à infecção 
 
Coma hiperesmolar - DMII 
• Hiperglicemia 
• Diurese osmótica 
• Poliúria 
• Desidratação 
• Ausência de cetoacidose 
• Acometimento do SNC (coma/convulsão/plegias 
transitórias) 
 
Complicações tardias 
o Retinopatia (acometimento da retina, presença de 
exsudatos) 
o Nefropatia (complicação dos rins) 
o Neuropatia (formigamento dos pés, mãos, pernas; falta 
de sensibilidade – hipostesia ou perda da sensibilidade – 
anestesia) 
o Macro e microangiopatia 
o Úlcera de MMII 
 
 
• Produz os hormônios T4 (tetraiodotironina) e T3 
(triiodotironina) 
• Efeitos: aumentam a síntese proteica, desenvolvem o 
SNC, aumento da calorigênese, ação moduladora no 
metabolismo nos lipídeos e das proteínas 
• Em excesso, aumenta a ação dos agentes beta 
adrenérgicos 
• O aumento da glândula tireoide pode ser generalizado 
(toda a glândula está aumentada) ou focal (nodular), 
sendo tóxico ou atóxico 
• A secreção aumentada será tóxica, diminuída é atóxica 
• Tireotoxicose: quadro clínico de hipertireoidismo 
(produção de excesso de hormônio) 
• Mixedema: quadro clínico de hipotireoidismo (produção 
em falta de hormônio) 
 
Hipertireoidismo 
o Bócio difuso tóxico – doença de Basedow-Graves 
→ Tríade: exoftalmia, bócio difuso, 
hipertireoidismo 
→ Início do quadro geralmente é súbito/abrupto 
→ Começo idade <40 anos e geralmente após 
estresse grave emocional 
→ Mais comum no sexo feminino 
o Doença de plummer – bócio nodular tóxico 
→ Não tem exoftalmia 
→ Geralmente >40 anos 
→ Início do quadro é lento/insidioso/gradual 
 
Quadro clínico 
I. Neuro psiquismo: tensão, irritabilidade, 
loquacidade (paciente fala muito), insônia, 
hipercinesias (movimentos aumentados), 
hiperreflexia, tremores finos 
II. Sudorese contínua: pele sempre quente e 
úmida 
III. Intolerância ao calor 
IV. Pele fina, cabelos lisos e macios 
V. Mixedema pré-tibial (pernas inchadas, edema), 
localizada, saliente com hiperpigmentação 
VI. Perda de peso com polifagia 
VII. Astenia (fraqueza) 
VIII. Alterações cardiovasculares: taquicardia, 
arritmias (fibrilação atrial), ICC (insuficiência 
cardíaca congestiva) 
IX. Alterações gastrointestinais: diarreia 
X. Outras: poliúria, rarefação óssea 
(descalcificação do osso), hipo/amenorreia, 
infertilidade/abortos 
 
 
Hipotireoidismo 
o Diminuição de T3 e T4 – pode evoluir para óbito 
o Pode ter uma diminuição hipofisária – pode levar a 
necrose pós parto (hemorragia que se chama Síndrome 
de Sheehan) ou tumor de hipófise 
o Atrofia idiopática 
o Defeito de síntese 
o Radiação, cirurgias podem causar hipotireoidismo 
o Tireoidite de Hashimoto (inflamação autoimune que 
destrói a glândula) 
o Bócio endêmico por falta de iodo na água 
 
Quadro clínico 
I. Letargia (sonolência patológica) 
II. Constipação 
III. Intolerância ao frio 
IV. Rigidez a dores em mm 
V. Síndrome do túnel do carpo (dor no punho devido a 
movimentos repetitivos) 
VI. Menor atividade intectual, diminuição da memória 
VII. Menor atividade motora 
VIII. Macroglossia (aumento da língua) 
IX. Aumento de peso 
X. Diminuição do apetite 
XI. Pele e cabelos secos 
XII. Voz rouca e grave 
XIII. Fácies do mixedema (inexpressiva) 
XIV. Rarefação dos cabelos 
XV. Edema periorbitário 
XVI. Pele fria, áspera e pálida, empastada 
XVII. Derrame pericárdio com aumento da área cardíaca 
 
Tireoidites raras 
• Fibrosante de Riedel: mais difusa e indolor 
• Piogênicas: dor, rubor, calor, edema, sinais 
constitucionais de infecção 
 
Tireoidites mais comuns 
• Subaguda ou De Quervain: astenia, mal estar, febre, dor 
sobre a tireoide/maxilar, ouvidos e occipício. Mais difuso 
com nodulações muito dolorosas 
• De Hashimoto: etiologia auto imune, mais frequente em 
mulheres de meia idade, bócio nodular indolor 
 
Neoplasias 
• Benignas: caroços no pescoço 
• Malignas: caroços na tireoide 
 
 
 
 
• Menarca: primeira menstruação – ocorre em média 
entre 12 e 14 anos 
→ Precoce: antes de 10 anos, alteração da 
liberação estrogênica 
→ Tardia: insuficiência ovariana, insuficiência 
hipofisária ou afecções consuptivas 
• Menacme: período fértil (menarca até menopausa) 
•Menopausa: última menstruação – precedida e sucedida 
pelo climatério, 5 anos antes e depois (mudanças 
comportamentais e sintomas) 
 
• Eumenorreia: ciclo menstrual normal 
→ 28-30 dias de intervalo 
→ Duração de 3-5 dias 
→ Usa de 2 a 3 absorventes por dia 
• Menorragia: aumento da quantidade eliminada 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e intervalo 
→ Causas: mioma uterino, carcinoma de 
endométrio e distúrbio de coagulação 
• Oligomenorreia: diminuição da quantidade eliminada 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e intervalo 
→ Causa: insuficiência ovariana, hipertireoidismo, 
anemia crônica, neoplasias, anticoncepcional 
• Hipermenorreia: aumento do número de dias 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da frequência e quantidade 
→ Causas: mioma uterino, carcinoma de 
endométrio e distúrbio de coagulação 
• Hipomenorreia: diminuição do número de dias 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da frequência e quantidade 
→ Causas: hipertireodismo, anemia crônica, 
neoplasias e anticoncepcional 
• Proiomenorreia: diminuição do intervalo – 15-28 dias 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e quantidade 
→ Distúrbio na maturação do folículo ovariano 
• Polimenorreia: intervalo menstrual a cada 10-15 dias 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e quantidade 
→ Anovulatório 
 
 
• Opsomenorreia: intervalo menstrual aumenta 28 dias 
até 2 meses 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e quantidade 
→ Hipofunção ovariana 
• Espaniomenorreia: intervalo menstrual de 2 meses até 
3 meses 
→ 3 meses consecutivos 
→ Sem alteração da duração e quantidade 
→ Hipofunção ovariana 
• Hipo-oligomenorreia: diminuição da quantidade e do 
número de dias 
→ 3 meses consecutivos 
→ Principal causa anticoncepcional 
• Hipermenorreia: aumento da quantidade e do número de 
dias 
→ 3 meses consecutivos 
• Amenorreia: ausência da menstruação por mais de 3 
meses consecutivos durante a menacme – período de 
atividade menstrual. Falha em pacientes com ciclos 
regulares anteriormente 
• Menopausa: supressão definitiva da menstruação 
→ Ocorre entre 45-50 anos 
• Climatério: período que antecede e sucede a menopausa 
→ Involução do organismo feminino 
→ Sintomas: ondas de calor, falta de apetite 
sexual, insônia, secura vaginal e suores 
noturnos 
• Metrorragia: sangramento fora do período menstrual 
→ Início da menacme – hormonal 
Amenorreia
Primária
Genético: Síndrome de 
Turner
Hímen Imperfurado: raro
Secundária
Fisiológica: gravidez
Endrócrina: tumor produtor 
de prolactina/tumor de 
ovário/mendicamento -
estrógeno
Curetragem: Síndrome de 
Asherman
Cirúrgicas: 
ooforectomia/histerectomia
→ Final da menacme – mioma, hormonal, câncer 
colo uterino, câncer de endométrio 
 
• Sangramento durante o coito 
• Causas: neoplasia de colo uterino ou carcinoma de 
vagina 
 
• Dismenorreia: dor no genital e cólica menstrual 
• Exmenorreia: cefaleia, irritabilidade, insônia, mastodínea 
(dor nas mamas) e edema 
 
• Cândida: corrimento branco que lembra nata de leite, 
pruriginoso (coceira) 
→ Causas: diabetes mellitus, imunossuprimidos, 
uso de corticoides, HIV e uso de antibióticos 
• Trichomonas: verde amarelado, bolhoso, fétido e pouco 
pruriginoso 
 
• Cancro mole: lesões no genital podendo também ser 
única, ocorre transmissão por contato sexual, causado 
pela Heamophilus ducreyi, feridas dolorosas com a 
presença de secreção purulenta 
• Cancro duro: cancro sifilítico, caracterizado por lesões 
em áreas genitais, é a fase inicial da sífilis ou Lues, 
causada pela bactéria Treponema paliidum, transmitida 
através de contato sexual sem preservativo, feridas 
indolores nas regiões genitais, surge cerca de 3 
semanas após o contágio 
→ Caracteriza-se por um pequeno nódulo rosado 
que evolui para uma úlcera avermelhada, com 
fundo liso e bordas endurecidas, coberta por 
uma secreção transparente, que surge nos 
órgãos genitais, mas também pode surgir na 
região anal, boca, língua, mamas ou dedos 
 
• Dor de ovulação: dura 24/48 horas, cíclica, incidindo no 
meio do ciclo, dor “Mittel-Schmerz” 
• Anexite: dor leve a moderada e contínua 
• Torção de cisto de ovário: dor abrupta e intensa 
• Gravidez ectópica: dor intensa em punhalada, menos 
intensa em cólica, precedida de amenorreia e 
acompanhada de metrorrafia 
 
 
• Dor durante o ato sexual 
• Pode ser de origem psicológica ou alterações física 
genitália (raro) 
 
• Dor, nódulos, aumento de volume, ulcerações 
• Galactorreia: secreção de leite pelas mamas 
→ Causas: amenorreia, pós-parto (fisiológico), 
tumor produtor de prolactina (hipófise), 
medicamentoso (sulpride/fenotiazinicos) 
 
• Anticoncepcional oral ou injetável 
• DIU 
• Preservativos 
• Diafragma 
• Ligadura tubária/vasectomia do parceiro 
 
• Número de gestações 
• Alterações durante as gestações 
• Partos: prematuro ou de termo, 
cesária/normal/fórceps 
• Abortos 
• Puerpério 
• Natimortos 
• Macrossomia fetal 
 
 
• Dor tipo cólica com irradiação para flancos, fossa ilíaca 
e testículo ou vulva 
• Disúria: dor ou ardor ao urinar, cistite (não tem febre), 
pielonefrite (com febre), prostatite 
• Estranguria: inflamação vesical ou de vias urinárias 
inferiores, micção lenta e dolorosa devido a espasmo da 
bexiga ou da uretra 
 
 
 
• Polaciúria: aumento da frequência miccional com 
pequeno volume – causas: infecção urinária, cistite 
• Poliúria: aumento do volume urinário, acima de 2500 mL 
em 24 horas – causas: hiperidratação, diuréticos, 
diabetes mellitus descompensado 
• Oligúria: volume urinário menor que 400 mL em 24 
horas – causas: insuficiência renal, insuficiência 
cardíaca 
• Anúria: volume urinário menor que 100mL nas 24 horas 
– causas: insuficiência renal, choque, obstrução 
• Piúria: presença de pus na urina 
• Fecalúria: presença de fezes na urina 
• Pneumatúria: presença de gases ou ar (água com gás) 
– causas: fístula êntero-vesicais, infecção urinária por 
bactérias que produzem gases, após procedimentos 
urológicos (ar entra na bexiga) 
• Quiluria: urina leitosa, ocorre após refeições – causas: 
fístula de vasos linfáticos com a bexiga, obstrução de 
vasos linfáticos por filariose 
• Cristalúria: presença de cristais na urina, “areia” 
• Proteinúria: presença de proteínas na urina, urina de 
aspecto espumoso – causas: insuficiência renal, 
diabetes, exercício físico 
• Hematúria: presença de sangue na urina 
→ Hematúria inicial: entre a uretra distal e o colo 
vesical 
→ Hematúria final: trígono vesical 
→ Total: trato urinário alto 
• Colúria: presença de bilirrubina direta, cor de “coca-
cola” 
• Uretrorragia: sangramento independentemente da 
micção 
• Corrimento uretral: presença de secreção – causas: 
uretrite gonocócica 
• Priapismo: ereção prolongada e persistente associada 
ou não ao estimulo sexual, acima de 4 horas (diretriz da 
AMB) – causas: diminuição do retorno venoso, anemia 
falciforme 
• Hemospermia ou hematospermia: presença de sangue 
no esperma – causas: prostatites, pós biópsia de 
próstata, tumor, uso de anticoagulantes 
• Enurese: perda urinária durante o sono 
• Nictúria: diurese noturna – causas: insuficiência 
cardíaca, ingestão excessiva de líquido, prostatismo 
• Incontinência urinária: causas: prostatismo, pós-cirurgica 
(prostatectomia) e cistocele em mulheres 
• Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar – 
causas: prostatismo, infecção urinária 
• Prostatismo: síndrome que causa polaciúria, nictúria, 
urgência miccional, redução do jato urinário, dificuldade 
para iniciar a micção e retenção urinária

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