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Exercícios Comentados de Arquivologia para o STM

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EXERCÍCIOS COMENTADOS DE ARQUIVOLOGIA PARA O STM
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA
AULA: 1
1
www.pontodosconcursos.com.br
Olá, candidato ao Superior Tribunal Militar. 
Seja bem-vindo e feliz ano novo para você! O objetivo do nosso 
curso é ajudá-lo a acertar todos os itens da prova de 
Arquivologia no concurso do STM. 
Essa matéria tem sido bastante cobrada em concursos da área 
administrativa. Ao longo do nosso curso, você verá que é uma 
matéria simples, muitas vezes até intuitiva e que, com treino e 
dedicação, você terá plenas condições de fazer uma excelente prova. 
Antes, porém, me apresento. 
Meu nome é Carolina sou de Brasília e, em 2007, com 21 
anos, aluna de Engenharia de Redes na Universidade de Brasília 
(UnB), eu prestei meu primeiro concurso, para a Câmara dos 
Deputados. Estudei “freneticamente” e consegui o 4º lugar no 
concurso. Depois do resultado, o concurso foi suspenso e, como eu 
não sabia quanto tempo essa suspensão duraria, decidi estudar para 
o concurso do Supremo Tribunal Federal. 
Nesse meio tempo, decidi trocar de curso na UnB e comecei a cursar 
Administração. Passei no concurso do STF, trabalhei por lá quase um 
ano, até que, finalmente, fui chamada na Câmara e concluí minha 
graduação em Administração, na UnB. 
Desde então, boa parte da minha vida está ligada a concursos 
públicos. Há um ano, sou Coordenadora Pedagógica do Ponto dos 
Concursos e comecei, recentemente, a escrever um blog no Ponto, 
que tem o objetivo de ajudar as pessoas na busca de uma vaga no 
serviço público. 
Quem me conhece sabe que defendo com unhas e dentes o serviço 
público e a sua forma de ingresso - o concurso público -, instituição 
que, apesar de precisar de alguns ajustes, é muito bacana, porque 
permite a qualquer um que tenha interesse acesso a uma carreira 
digna e bem remunerada. 
Essa imagem de que serviço público é estático e de que não há nada 
de interessante para se fazer é já ultrapassada. Aqui na Câmara, por 
exemplo, existem diversos lugares muito legais para se trabalhar e 
meu trabalho lá é, te garanto, nada monótono. 
O nosso curso é de exercícios comentados, mas, se este é o seu 
primeiro contato com a matéria, não se preocupe! Garanto que você 
terá plenas condições de acompanhar bem as aulas e – o que é mais 
importante! – aprender bem a matéria. Isso porque o curso é de 
resolução de exercícios, então, a teoria será dada no desenrolar da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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resolução do item correspondente. Vamos, como eu gosto de dizer, 
“dissecar” a teoria, indo além do estritamente necessário apenas à 
resolução da questão! Então, você aprende a teoria ao mesmo passo 
em que treina a resolução de exercícios do CESPE – vamos resolver 
várias questões de 2010 (porque, afinal, de 2011 ainda não dá, né?! 
rs.), inclusive dos concursos do MPU e da ABIN, badaladíssimos. 
E não se preocupe que a linguagem usada aqui será, como você já 
deve ter percebido, bem informal, de fácil assimilação, como se 
estivéssemos mesmo em sala de aula. 
Ao explicar um conceito novo, vou deixá-lo bem mastigadinho, de 
forma que você não fique com nenhuma dúvida. Mas, se ainda assim 
a dúvida persistir, não há o menor problema, pois o fórum de dúvidas 
está aí para isso mesmo. Aí, fica assim: quem já sabe irá revisar; 
quem não sabe irá assimilar o conteúdo. 
Se, antes de começar a aula, você quiser tentar resolver os 
exercícios, vá até o final desta aula, onde se encontra a lista de 
exercícios e o respectivo gabarito. 
Em relação a este concurso especificamente, vale dizer que o 
concurso do STM é uma boa pedida. Por quê? Bom, primeiro porque o 
STM é um lugar muito bom de se trabalhar – afinal, é um tribunal 
superior. E, segundo, porque, tradicionalmente, as listas de 
aprovados do STM são aproveitadas em outros órgãos do Poder 
Judiciário. 
Como eu falei para você acima, eu trabalhei no STF e, lá, a minha 
chefe (hoje amiga e parceira) foi aproveitada da lista de aprovados 
do concurso do STM. Conheci uma meia dúzia de pessoas nessa 
mesma situação. E o STF – esse eu posso falar com conhecimento de 
causa! – é um lugar excelente de trabalho. Veja bem, eu não estou 
dizendo que isso irá acontecer desta vez! Estou dizendo apenas que 
sei que isto já aconteceu e, portanto, não deixa de ser um motivo a 
mais para você se empenhar, não é mesmo? 
Então, vamos lá? Vamos começar logo nossos exercícios do CESPE! 
1. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Os documentos 
acumulados por órgãos públicos e entidades públicas, em 
decorrência de suas funções e atividades, são 
considerados arquivos públicos. 
Item certo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esta é uma boa questão para começarmos nossos estudos sobre os 
arquivos. 
Para responder corretamente a este item, bastava saber as definições 
de arquivo e de arquivo público, especificamente, segundo a Lei n.º 
8.159, de 8 de janeiro de 1991. 
Em primeiro lugar, vamos descobrir que lei é essa! A Lei nº 8.159, de 
08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de 
arquivos públicos e privados e dá outras providências, é essencial no 
estudo de arquivologia para concursos públicos. Se eu tivesse de 
escolher uma lei para você ler, reler e reler, mais uma vez, essa lei 
seria, sem dúvida, a nº 8.159. 
O CESPE, em suas provas, cobra vários artigos da lei; várias vezes, 
de forma literal. Portanto, é importante que você estude a letra seca 
desta lei, para a sua prova do STM ou de qualquer outro concurso 
que exija conceitos fundamentais de arquivo, em arquivologia. 
Não se preocupe, que a lei não é grande não. Mas, ainda assim, 
aposto que já tem um ou outro aluno desanimadinho por aí. Não 
fique! Durante esta e as próximas aulas, eu vou destacar, para você, 
os artigos mais importantes da lei, mas isso não significa que você 
não deva estudá-la por completo. Combinado? 
No segundo artigo da lei, pode ser encontrada a definição de arquivo: 
“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições 
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício 
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que 
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.” 
Guarde bem esta definição – ela costuma ser muito exigida em 
concursos públicos. 
Vamos, entretanto, aproveitar essa questão para nos aprofundarmos 
na definição de arquivo. 
O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão vinculado ao 
Arquivo Nacional, possui uma terminologia arquivística brasileira, que 
se parece a um glossário. Ela será utilizada nas nossas aulas sempre 
que suas definições forem úteis ao entendimento dos conceitos. 
Lá, arquivo está assim definido: “designação genérica de um conjunto 
de documentos produzidos e recebidos por uma pessoa física ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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jurídica, pública ou privada, caracterizado pela natureza orgânica de 
sua acumulação e conservado por essas pessoas ou por seus 
sucessores, para fins de prova ou informação.” 
No segundo artigo da lei, pode ser encontrada a definição de arquivo: 
“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições 
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício 
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que 
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.” 
Ainda segundo esta mesma lei (desta vez, para responder ao nosso 
item): 
“Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de 
âmbito federal,estadual, do Distrito Federal e municipal em 
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e 
judiciárias”. (Lei nº 8.159, art. 7º, caput). 
Portanto, resta claro que os documentos acumulados por órgãos 
públicos e entidades públicas, em decorrência de suas funções e 
atividades, são, de fato, considerados arquivos públicos – e, por isso, 
o item está correto. 
Atente para o fato de que os arquivos públicos são não só os 
documentos produzidos por órgãos públicos, mas também os 
recebidos por eles. Além disso, os arquivos públicos referem-se a 
qualquer esfera: federal, estadual, distrital ou municipal. Por fim, as 
funções administrativas, legislativas e judiciárias abrangem as 
funções dos três poderes. 
O primeiro parágrafo do artigo 7º da lei ora comentada faz uma 
observação: 
“São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas 
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades.” 
Entidades privadas podem, desse modo, ter arquivos públicos, desde 
que encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades regulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Você deve ter percebido que, durante as nossas aulas, eu vou 
procurar sempre dissecar o assunto que está sendo tratado no item. 
Assim, você aprende a resolver o item e aprende/revisa a matéria 
que está atrelada a ele. Espero que você goste do modelo do nosso 
curso. Vamos ao próximo item? 
2. (MPU – CESPE – 2010) Um arquivo documental tem por 
objetivo servir como prova ou testemunho da ação de 
pessoas jurídicas ou físicas. 
Item certo 
A principal finalidade do arquivo é servir à administração, 
constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento 
da história. 
Esta frase, acima, foi retirada do livro do Marilena Leite Paes, que é o 
livro que o CESPE normalmente utiliza como biografia. Esta frase é 
muito utilizada em provas de concursos públicos, então é bem 
razoável que você entenda bem o seu teor. 
É bem simples, não é? A principal finalidade do arquivo é servir à 
administração. 
Além disso, quando os arquivos são produzidos e recebidos por uma 
pessoa física ou jurídica, servem de prova (documentos probatórios) 
ou informação (documentos informativos) de suas ações. 
Portanto, item correto. 
3. (ABIN – CESPE – 2010) A primeira finalidade do arquivo 
é servir às atividades administrativas, à tomada de 
decisão e à garantia de direitos e deveres. 
Item certo. 
Pode ir se acostumando porque itens assim caem de montão nas 
provas. E, em regra, exigem quase sempre a mesma coisa: a 
primeira finalidade do arquivo é servir às atividades administrativas 
(ou seja, à administração). 
4. (CESPE – TRE/MA – Técnico Judiciário/Administrativa – 
2009 – Adaptada) Os documentos de arquivo são provas 
de transações realizadas nas organizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Item certo. 
O objetivo do arquivo é servir à administração, mantendo viva a sua 
história, tornando disponíveis, para conhecimento, as informações 
sob sua guarda. 
Ora, se o arquivo quer manter viva a história da administração, serve 
como prova, como testemunha de transações nela realizadas. Os 
documentos de arquivo surgem por motivos funcionais, 
administrativos, jurídicos e legais. 
5. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) A principal 
finalidade dos arquivos é servir à administração, 
constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base para 
o conhecimento da história. 
Item certo. 
Ai, meu Jesus amado! Já estamos cansados de saber isso, não é 
mesmo? Mas, para você não errar nunca mais, aí vai, mais uma vez: 
esta é a finalidade do arquivo: servir à administração, constituindo-
se, com o decorrer do tempo, em base para o conhecimento da 
história. 
6. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) A legislação 
arquivística brasileira, apesar do grande avanço, não 
considera os arquivos como instrumento de apoio à 
administração. 
Item errado 
Agora, que nós já estudamos a finalidade do arquivo, fica fácil saber 
que o item está completamente errado. 
O item está errado quando afirma, equivocadamente, que a 
legislação arquivística brasileira não considera os arquivos como 
instrumento de apoio. Muito pelo contrário: os arquivos têm a 
principal finalidade de servir à administração, apoiando-a! 
7. (ABIN – CESPE – 2010) O arquivo é uma instituição de 
interesse público criada com o objetivo de conservar, 
estudar e colocar à disposição do público conjuntos de 
peças e objetos de valor cultural. 
Item errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Arquivo não é isto, você já sabe. Arquivo não tem nada a ver com 
colocar peças à disposição do público. Pelo contrário, vimos que o 
arquivo serve à própria administração. 
Aliás, podemos até supor do que o examinador está falando neste 
item. Imagine algo criado com o objetivo de conservar, estudar e 
colocar à disposição do público conjunto de peças e objetos de valor 
cultural... O que vem à sua mente? Um museu, certo? 
É muito comum, em provas de concursos públicos, a exigência de 
conhecimentos acerca das diferenças entre arquivos e bibliotecas e 
museus. Para estarmos vacinados, portanto, na hora da prova, 
vamos estudar detalhadamente o que costuma ser cobrado sobre 
este tema: 
Museu não é arquivo. O museu é criado com o objetivo de conservar, 
preservar e colocar à disposição do público objetos que tenham 
algum valor cultural (que é justamente o que ele fala no item!). Note 
que os museus estão sempre ligados à cultura, seja por meio da arte, 
da história de um povo, de uma língua etc. 
Os arquivos, por sua vez, embora tenham um valor cultural, não são 
criados com esta finalidade. A essência do arquivo é funcional e não 
cultural. 
Biblioteca é um conjunto de materiais para estudo e pesquisa, que 
não se confunde com arquivo. As bibliotecas, assim como os museus, 
possuem valor predominantemente cultural. 
Em bibliotecas, os documentos são colecionados em vários 
exemplares; nos arquivos, não há coleção alguma e os documentos 
são produzidos no número de exemplares (um único exemplar, na 
maioria das vezes) estritamente necessário ao cumprimento de suas 
funções. 
Ao analisar as características do arquivo que o diferem de bibliotecas 
ou museus, percebe-se que ele possui algumas particularidades – 
muito cobradas em concursos públicos –, que o distinguem. São três: 
I) Exclusividade de criação e recepção por um órgão, uma empresa 
ou uma instituição: 
Na definição de arquivo dada pela Lei nº 8.159, que nós vimos acima, 
está claro que arquivos são os documentos criados ou recebidos por 
órgãos, empresas ou instituições. No arquivo de um órgão, há, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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somente, os documentos criados ou recebidos por aquele órgão, 
diretamente. 
Por outro lado, uma pessoa que decide fazer uma coleção de arquivos 
históricos, coletados nas mais diversas instituições, não possuirá um 
arquivo. Perceba que é possível constituir um arquivo pessoal, mas 
somente com os documentos que são criados diretamente pela 
pessoa ou por ela recebidos. 
II) Origem no curso de suas atividades: 
Os arquivos de uma instituição possuem origem no seu curso (leia-
se: no caminhar, no desenvolver) das suas atividades. Essa 
característica do arquivo está relacionada à característica anterior, ao 
item “I”. 
Ora, se arquivos são os documentos criados ou recebidos por um 
órgão, esses arquivos têm origem no próprio órgão ou estão a ele 
relacionados. Por isso, característica quedistingue o arquivo é a 
origem no curso de suas atividades. 
Observe que essa particularidade é outra diferença entre arquivos e 
bibliotecas. Os documentos de uma biblioteca não têm origem no 
curso de suas atividades; são doados, comprados de editoras, de 
gráficas, permutados, etc. 
III) Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo 
conjunto: 
A arquivística trata do conjunto de documentos. Para ser chamado de 
arquivo, a ideia de conjunto, de agrupamento, é necessária. Nesse 
conjunto, o documento precisa estar ligado aos outros, do mesmo 
conjunto – e este é o caráter orgânico. 
Um documento solto, fora de seu conjunto, tem valor muito menor do 
que quando em seu conjunto apropriado. 
Entendida esta diferença? Fique atento a estas diferenças! 
8. (MPU – CESPE – 2010) Em regra, a inclusão de 
documentos em um arquivo ocorre por compra ou 
permuta de fontes múltiplas. 
Item errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os arquivos são criados e/ou recebidos em função das suas 
atividades funcionais e não por processos de compras e permutas. 
Viu como estas diferenças caem mesmo em concurso? Caiu na prova 
do MPU e, alguns poucos meses depois, na prova da ABIN. Bibliotecas 
é que compram ou permutam fontes múltiplas de documentos. 
9. (ABIN – CESPE – 2010) Os documentos de arquivo, em 
qualquer suporte, são produzidos ou recebidos durante o 
desenvolvimento das atividades de pessoa física ou 
jurídica. 
Item certo 
Esta é a segunda particularidade dos arquivos, que estudamos acima: 
eles têm origem no curso (ou seja, no desenvolvimento) de suas 
atividades, de pessoas físicas ou jurídicas. 
Imagino que alguns alunos tenham ficado desconfiados da expressão 
“em qualquer suporte”, mas veja que a lei, ao definir arquivo, usa 
esta mesma expressão: 
“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições 
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício 
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que 
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.” 
Tudo bem até aqui? Então passemos ao próximo item. 
10. (ABIN – CESPE – 2010) Quando separado do seu 
conjunto, ou seja, do todo ao qual pertence, o documento 
de arquivo perde muito do seu significado. 
Item certo. 
Estudamos, há alguns itens acima, que, dentre as particularidades do 
arquivo, podemos encontrar a seguinte: caráter orgânico que liga o 
documento aos outros do mesmo conjunto. E o que isso significa 
mesmo? 
Ora, significa justamente isto que o item está nos dizendo: que, 
quando separado do seu conjunto, ou seja, do todo ao qual pertence, 
o documento de arquivo perde muito do seu significado. E isto faz 
muito sentido, não é mesmo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fique atento, pois, apesar de não ter cobrado neste item 
especificamente, o examinador gosta de pedir o nome deste caráter 
do arquivo e este é o caráter orgânico, que está relacionado à sua 
organicidade. Ok? 
11. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
documentos de arquivo existem em vários exemplares, 
não tendo limitação quanto ao número de cópias. 
Item errado. 
Pois bem, vamos lá. Biblioteca não é arquivo. Nela, os documentos 
existem em vários exemplares, não tendo limitação quanto ao 
número de cópias. É razoável que, em uma biblioteca, haja vários 
exemplares, com o intuito de atender a vários usuários ao mesmo 
tempo. 
Em arquivos, esta necessidade não existe. Neles, os exemplares são 
únicos ou, em alguns casos, limitados, pois não há o objetivo de 
atender aos usuários e, para o fim a que se destina o arquivo, uma 
ou poucas cópias dos documentos já é suficiente. 
12. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS – Analista de 
Transportes Urbanos/Arquivista – 2008) O documento 
orgânico pode ser produzido ou recebido pela 
organização da mesma forma que o documento não 
orgânico, pois o que os diferencia é o gênero 
documental. 
Item errado. 
O que diferencia um documento orgânico de um não orgânico não é o 
gênero documental; é a organicidade dos arquivos, que nada tem a 
ver com o gênero. 
Tem a ver, entretanto, com o fato de os arquivos estarem ligados ao 
restante dos arquivos de um mesmo conjunto. Ficou claro? 
13. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
arquivos são reconhecidos, cada vez mais, como um 
capital informacional importante para as organizações 
públicas e privadas. Eles estão situados em um contexto 
administrativo e organizacional em que a informação 
deve ser considerada, organizada e tratada como um 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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recurso tão importante quanto os recursos humanos, 
materiais ou financeiros. 
Jean-Yves Rousseau e Carol Couture. Os fundamentos da disciplina 
arquivística. Lisboa: Dom Quixote, 1998 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o 
item a seguir, relativo aos arquivos. A significação do 
acervo documental arquivístico independe da relação que 
os documentos estabelecem entre si. 
Item errado. 
Os arquivos possuem três características que os distinguem dos 
demais: 
a) Exclusividade de criação e recepção por um órgão, uma 
empresa ou uma instituição; 
b) Origem no curso de suas atividades; 
c) Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo 
conjunto. 
Neste item ora comentado, o examinador está perguntando, 
especificamente, sobre a terceira particularidade dos arquivos: “o 
caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo 
conjunto”. 
Essa característica, a organicidade dos arquivos, reza que um arquivo 
solto, desintegrado de seu conjunto, tem valor muito menor do que 
teria se estivesse perfeitamente ligado aos outros de seu conjunto. 
Lembra-se? 
Desse modo, a significação do acervo documental arquivístico 
depende – e muito – da relação que os documentos estabelecem 
entre si, devido ao caráter orgânico dos arquivos. 
14. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) O 
documento de arquivo somente adquire sentido se 
relacionado ao meio que o produziu, e o seu conjunto 
tem de retratar a estrutura e as funções do órgão que 
acumulou esse documento. 
Item certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Arquivos são os documentos produzidos ou recebidos por uma 
instituição ou órgão. De fato, ele só adquire sentido se relacionado ao 
meio que o produziu e seu conjunto tem de retratar a estrutura e as 
funções do órgão que o acumulou. 
Não há motivos para uma instituição receber um arquivo se ele não 
faz parte do contexto da organização, se ele não retrata a sua 
estrutura e suas funções. Esta é uma das funções do arquivo: atestar 
e comprovar as atividades do órgão ou instituição que os produziu 
e/ou recebeu no decorrer de suas atividades. 
15. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) 
Manuscritos colecionados por uma instituição podem ser 
considerados arquivos. 
Item errado. 
Em arquivos, os documentos não são objeto de coleção. Não há 
necessidade de se reunir vários exemplares de um documento em 
arquivo, pois um único exemplar ou um número limitado de 
exemplares atende à sua função. 
Coleção é, conforme a terminologia arquivística brasileira, conjunto 
de documentos, sem relação orgânica, aleatoriamente acumulados. 
Em um arquivo, é fundamental a relação orgânica entre os 
documentos, que surge por meio das funções e das atividades do 
próprio arquivo. Essa relação orgânica não é característica de 
coleções. Os documentos de uma coleção, idênticos uns aosoutros, 
não possuem organicidade entre si; afinal, eles são o mesmo 
documento, em mais de um exemplar. Para que haja organicidade 
entre os documentos, é preciso que eles sejam diferentes entre si e 
eles precisam estar relacionados uns aos outros. 
Manuscritos colecionados são típicos de bibliotecas e não de arquivos. 
16. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Um 
documento de arquivo, mesmo destacado do todo ao 
qual pertence, tem o mesmo significado do conjunto no 
qual está inserido. 
Item errado. 
Não restam dúvidas de que o caráter orgânico do arquivo assegura 
que um documento ligado ao todo, ligado ao seu conjunto, tem valor 
muito maior do que um documento solto, esparso, longe do todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Assim, um documento de arquivo, destacado do todo ao qual 
pertence, não tem o mesmo significado do conjunto no qual está 
inserido. 
Eu sempre fui fiel defensora do treino de exercícios na preparação de 
candidatos a provas de concursos públicos. Acho que não existe 
forma melhor de preparar-se. Veja que os exercícios se repetem, 
inclusive de um mesmo ano. Por isso, eu sugiro que você leve muito 
a sério essa resolução de exercícios, pois vou ficar bastante chateada 
com você se errar algum dos temas que já vimos – e ainda veremos 
– exaustivamente no nosso curso! Combinado? Não vale, por 
exemplo, errar algum item sobre o caráter orgânico dos 
documentos... 
17. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia – 2009) Os arquivos de uma 
instituição são formados a partir da informação 
registrada orgânica, interna ou externa, dessa 
instituição. 
Item certo. 
A instituição pode produzir ou receber os documentos formadores de 
seu arquivo e, por isso, o item fala em “informação interna ou 
externa”. Informação interna é aquela produzida pela instituição; 
informação externa é aquela recebida por ela. 
Como os arquivos não orgânicos não são considerados documentos 
de arquivo, os arquivos de uma instituição são formados, assim, a 
partir da informação orgânica registrada. 
18. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) O documento de 
arquivo é fonte de prova e esse potencial probatório 
advém das seguintes características desse tipo de 
documento: autenticidade, naturalidade, imparcialidade, 
inter-relacionamento e unicidade. 
Item certo. 
Uma das funções do arquivo é servir de prova e de testemunho das 
atividades realizadas em uma organização. Para isto, parte-se do 
pressuposto de que o arquivo possui as características citadas no 
item: autencidade, naturalidade, imparcialidade, inter-relacionamento 
e unicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Essas características, complementares entre si, são, de fato, 
necessárias ao arquivo, para que ele possa, efetivamente, servir de 
prova das atividades realizadas em uma organização. 
Imagine, por exemplo, o arquivo não ser imparcial (ser, portanto, 
parcial) ou não ser autentico. A função que ele possui de servir de 
prova à organização já estaria comprometida. Destarte, todas essas 
características citadas no item são necessárias ao potencial 
probatório do arquivo. 
Vamos aproveitar este item para falar dos princípios em arquivologia, 
que regem a forma como os arquivos são formados e como se 
comportam (já viu que toda matéria de concurso tem os seus 
próprios “princípios”, né? rs). 
Dentre esses princípios, alguns são mais cobrados pelo CESPE em 
suas provas. Vamos ver, então, a definição dos mais importantes 
para provas de concursos públicos: 
• Proveniência: é o “queridinho” do CESPE. Também chamado de 
princípio da procedência ou princípio de respeito aos fundos, diz que 
devem ser mantidos, em um mesmo fundo, todos os documentos 
provenientes de uma mesma fonte geradora. 
• Respeito à ordem original: o fluxo natural com que os documentos 
foram produzidos deve ser respeitada. 
• Indivisibilidade: os documentos devem ser preservados sem 
dispersão. 
• Autenticidade: os documentos devem ser criados e conservados de 
acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados. 
• Inter-relacionamento: os documentos são ligados entre si. 
• Unicidade: cada registro documental assume um lugar único na 
estrutura a que pertence. 
19. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS – Analista de 
Transportes Urbanos/Arquivista – 2008) Os documentos 
são meios naturais, imparciais, interdependentes, únicos 
resíduos e prova das atividades do seu 
criador/acumulador. 
Item certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Preste atenção e você verá que esta questão é idêntica à anterior, de 
mesmo ano. A diferença entre elas é que esta última foi reescrita 
valendo-se de outras palavras. Vamos compará-las: 
Documentos são meios naturais (possuem naturalidade); imparciais 
(possuem imparcialidade); interdependentes (possuem inter-
relacionamento entre si); únicos resíduos e prova das atividades do 
seu criador/acumulador (autenticidade e unicidade). 
Logo, vale relembrar as características dos arquivos que garantem o 
seu potencial probatório: autencidade, naturalidade, imparcialidade, 
inter-relacionamento e unicidade. 
20. (ABIN – CESPE – 2010) De acordo com o princípio 
da proveniência, ou de respeito aos fundos, os 
documentos acumulados por diferentes pessoas jurídicas 
devem ser mantidos separados, pois não podem ser 
misturados. 
Item certo 
Este princípio, como eu disse acima, é o mais cobrado pelo CESPE. 
Mas não há motivos para se preocupar porque ele é bem simples. 
Ora, se devem ser mantidos, em um mesmo fundo, os documentos 
provenientes de uma mesma fonte geradora, os documentos de 
fontes geradoras diferentes (que é o que diz a questão, ao falar em 
“documentos acumulados por diferentes pessoas jurídicas”) devem 
ser mantidos separados. Nada mais justo! 
21. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia – 2009) A instituição – 
como sujeito produtor de documentos –, o documento de 
arquivo – como produto da atividade da instituição – e o 
arquivo são elementos que possibilitam o enunciado 
teórico do princípio da proveniência. 
Item certo. 
O examinador exigiu do candidato, nesta questão, mais uma vez, 
conhecimento sobre o princípio da proveniência, que reza que o 
arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não 
deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os elementos que possibilitam o enunciado teórico deste princípio – 
ou seja, os elementos que compõem este princípio – são, de fato, a 
instituição, o documento que vai para o arquivo e o próprio arquivo. 
No item, surgiram, ainda, duas definições corretas: instituição – 
sujeito produtor de documentos – e documento de arquivo – produto 
da atividade da instituição. 
22. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) O princípio da 
santidade defende que se deve respeitar o órgão de 
origem, não deixando que seus documentos se misturem 
com os de outro órgão. 
Item errado. 
Convenhamos, o examinador viajou com essa história de “princípio de 
santidade”, hein?! Fala sério. Não existe isso em arquivologia. 
O conceito explicado no item é aquele que você já está cansado de 
saber, o princípio da proveniência: deve-se respeitar o órgão de 
origem, não deixando que seus documentos se misturem com os de 
outro órgão. 
23. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) A ordem original 
dos documentos de um arquivo é o fluxo natural com que 
eles foram produzidos e não os detalhes de ordenação do 
arquivamento nos setores de trabalho. 
Item certo. 
O princípio de respeito à ordem original determina quea estrutura 
orgânica original do arquivo deve ser respeitada. A ordem original 
dos documentos de um arquivo é o fluxo natural com que eles foram 
produzidos. 
24. (ABIN – CESPE – 2010) Mapas e plantas fazem 
parte do gênero documental conhecido como 
cartográfico. 
Item certo. 
Com este item, iniciamos um assunto muitíssimo cobrado pelo CESPE 
– e por todas as outras bancas examinadoras – em suas provas: 
classificação dos documentos segundo o gênero. Antes de responder 
ao item, vamos ver, rapidamente, a pequena teoria sobre este 
assunto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Escritos ou textuais: como o nome diz, são os documentos 
manuscritos ou impressos. Envolve uma gama enorme de tipos físicos 
ou espécies documentais, como atos, contratos, atas, relatórios, 
circulares, livros de contas, editais, certidões e vários outros. 
• Cartográficos: documentos contendo representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia, como plantas, mapas, perfis. 
• Iconográficos: (é o “queridinho” do CESPE)documentos que contêm 
imagens estáticas – fotografias, desenhos, gravuras, diapositivos. 
• Filmográficos: como o próprio nome diz, documentos em películas 
cinematográficas, como filmes e fitas videomagnéticas. 
• Sonoros: documentos contendo registros fonográficos, como discos 
e fitas audiomagnéticas. 
• Micrográficos: documentos em suporte fílmico resultantes de 
microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas 
específicas (rolo, microficha, jaqueta, cartão-janela). 
• Informáticos: documentos produzidos, armazenados ou tratados em 
computador (disquete, CD-ROM, HD, disco óptico). 
Agora ficou fácil, né? Mapas e plantas são os exemplos típicos dos 
documentos cartográficos. Você verá, nas próximas questões abaixo, 
que é importante saber, para concursos públicos, o que são os 
gêneros documentos e, tão importante quanto, os exemplos de cada 
um deles. 
Não há, entretanto, nenhum motivo para desespero. Perceba que 
este tópico é bastante intuitivo. No item, por exemplo, ele pergunta 
sobre documentos cartográficos. Você sabe – ou imagina- que estes 
documentos devem estar ligados à cartografia... que tem tudo a ver 
com mapas e plantas! Releia os gêneros acima e perceba que, com 
uma leitura atenta e boa dose de intuição, você conseguirá responder 
aos itens sobre o assunto. 
25. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) O dossiê é 
um documento do gênero iconográfico. 
Item errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Iconográficos são os documentos que contêm imagens estáticas – 
como fotografias, desenhos, gravuras, diapositivos... Guarde isto! 
Pode até ser que existam dossiês formados por documentos de 
gênero iconográfico, mas não se pode afirmar, de forma alguma, que 
o dossiê é, necessariamente, um documento deste gênero. Por isto, 
então, o item está errado. 
26. (MPU – CESPE – 2010) Os documentos do gênero 
iconográfico têm suporte sintético, em papel 
emulsionado ou não, e contêm imagens estáticas, tais 
como ampliações fotográficas, slides, diapositivos e 
gravuras. 
Item certo. 
Iconográficos, como você já sabe, são os documentos que contêm 
imagens estáticas – como fotografias, desenhos, gravuras, 
diapositivos e slides. 
27. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
documentos textuais, audiovisuais e cartográficos são 
gêneros documentais encontrados nos arquivos. 
Item certo. 
Existem diversos gêneros documentais, estudados acima. Além 
destes explicitamente citados na questão (textuais, audiovisuais e 
cartográficos), existem, também, outros, mas, nem por isso, a 
questão deixa de estar correta. 
28. (CESPE – TRE/AL – Técnico 
Judiciário/Administrativo – 2009) Além dos documentos 
textuais, os arquivos ocupam-se do gerenciamento e 
arquivamento de documentos pertencentes ao gênero 
iconográfico, filmográfico e sonoro. 
Item certo. 
Os documentos podem ser classificados, segundo o seu gênero, em 
escritos ou textuais, cartográficos, iconográficos, filmográficos, 
sonoros, micrográficos ou informáticos. Os arquivos mais comuns são 
os textuais. 
29. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os filmes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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cinematográficos e as fitas de vídeo fazem parte do 
gênero documental conhecido como iconográfico. 
Item errado. 
Os filmes cinematográficos e as fitas de vídeo fazem parte do gênero 
documental conhecido como filmográfico (e não iconográfico, como 
sugeriu a assertiva). 
Iconográficos são os documentos que contêm imagens estáticas, 
como fotografias, desenhos, gravuras, diapositivos. 
30. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) 
Documentos iconográficos são aqueles em formatos e 
dimensões variáveis, com representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia. 
Item errado. 
Documentos iconográficos são aqueles que contêm imagens 
estáticas, como fotografias, desenhos, gravuras, diapositivos. 
Os documentos cartográficos, estes sim, é que são aqueles em 
formatos e dimensões variáveis, com representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia. 
31. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) Ofícios, 
memorandos, cartas, telegramas e e-mails são tipologias 
documentais. 
Item errado. 
É comum o CESPE querer confundir o candidato, mesclando os 
conceitos de tipos e espécies documentais. 
Espécie documental é a configuração que assume um documento de 
acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas. 
São exemplos: ofícios, memorandos, cartas, telegramas e emails. 
Conforme a terminologia arquivística brasileira, espécie de 
documento é a designação dos documentos segundo seu aspecto 
formal: ata, carta, certidão, decreto, edital, ofício, relatório, 
requerimento, gravura, diapositivo, filme, planta, mapa, etc. 
O tipo documental é a divisão de espécie documental que reúne 
documentos por suas características comuns no que diz respeito à 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. 
Exemplos de tipos documentais: cartas precatórias, cartas régias, 
cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos 
legislativos. 
Veja que o tipo é uma divisão da espécie, ou seja, é mais detalhado. 
No enunciado, o examinador disse, simplesmente, “carta”. Se ele 
tivesse esmiuçado a classificação de carta em cartas precatórias, 
cartas régias ou cartas-patentes, por exemplo, aí sim, a classificação 
seria por tipo documental. 
32. (CESPE – Ministério da Educação e Cultura – Agente 
Administrativo – 2009) O arquivamento horizontal 
permite consulta rápida e evita manipulação ou remoção 
de outros documentos. 
Item errado. 
Existem dois tipos de arquivamento: o horizontal e o vertical. O que o 
definirá será a posição das fichas e documentos e não a forma dos 
móveis. 
No tipo horizontal, os documentos são dispostos uns sobre os outros, 
em caixas, estantes ou escaninhos. Logo, a consulta é demorada e 
exige manipulação ou remoção de outros documentos. 
No tipo vertical, aí sim, o arquivamento permite rápida consulta e 
evita a manipulação de outros documentos, já que eles ficam uns 
atrás dos outros. 
33. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) O acervo arquivístico acumulado pelas 
empresas públicas e pelas sociedades de economia mista 
é considerado, de acordo com a legislação, arquivo 
público. 
Item certo. 
Este item exige mais conhecimentos de Direito Administrativo do que 
de Arquivologia, propriamente dita. 
Como Direito Administrativo é uma matériaquase certa em provas de 
concursos públicos (e, especialmente, nesta sua prova do STM), não 
custa nada estudar o item. 
Arquivos produzidos e acumulados pela Administração Direta e 
Indireta são classificados como públicos. Empresas públicas e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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sociedades de economia mista fazem parte da Administração 
Indireta. Logo, o arquivo acumulado por elas é considerado, de 
acordo com a legislação, arquivo público. Simples, não é mesmo? 
34. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) O registro 
dos documentos que chegam ao setor é uma atividade 
conhecida como de arquivo especializado. 
Item errado 
Antes de responder ao item, precisamos saber o que é um arquivo 
especializado. 
Segundo a natureza dos documentos, os arquivos podem ser 
classificados em especiais ou especializados e essa diferença tem sido 
muito explorada pelo Cespe em suas provas. 
Arquivo especializado é aquele arquivo especializado (como diz o 
nome!) em alguma área do conhecimento, independentemente da 
forma física que apresenta. 
Exemplos: arquivos de engenharia, arquivos de veterinária, arquivos 
de geologia, etc. 
Arquivo especial é aquele que, como diz o nome, necessita de 
condições especiais em seu armazenamento ou controle. São 
arquivos nas mais diferentes formas físicas, como fitas, disquetes, 
CD-ROM, slides, fotografias. 
Portanto, voltando ao item, registro de documentos nada tem a ver 
com arquivo especializado! 
A inclusão de dados sobre o documento em uma base de dados é 
conhecida como registro de documentos, que é uma das atividades 
do protocolo (veremos o protocolo mais adiante, fique tranquilo!). 
O examinador procurou misturar dois conceitos que não se 
confundem! 
35. (ABIN – CESPE – 2010) Carta, ofício, memorando, 
aviso, circular e relatório são exemplos de formatos 
documentais existentes em órgãos públicos. 
Item errado. 
De fato, cartas, ofícios, memorandos, avisos, circulares e relatórios 
são documentos existentes em órgãos públicos. Entretanto, ao 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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contrário do que afirma o item, eles não são “formatos” documentais. 
São, como vimos acima, espécie documental. 
Com a resolução deste item, acabamos a primeira parte do nosso 
edital: “conceitos fundamentais de arquivo”. Se você tiver ainda 
alguma dúvida sobre este assunto, poderá acessar o nosso fórum de 
dúvidas e esclarecê-la. 
Vamos, agora, estudar os arquivos correntes, intermediários e 
permanentes, que são absurdamente cobrados em concursos 
públicos. Se eu tivesse de apontar o assunto que mais cai em provas 
do CESPE, seria este, certamente. Mas ele é, também, por outro lado, 
o maior tópico que iremos estudar. Você vai ver que é bem simples, 
basta atenção e dedicação ao estudo. Vamos lá? 
As atribuições da unidade administrativa de um grande órgão 
público têm gerado, em relação ao arquivo, duas situações 
distintas, mas intimamente vinculadas. A primeira é a 
necessidade de arquivamento de um volume sempre crescente 
de documentos, que são mantidos em dossiês. O arquivo 
recebe para guarda, mensalmente, cerca de trinta novas 
caixas-arquivo ou 135 pastas suspensas. A segunda situação 
que surge das atribuições dessa unidade é a intensa demanda 
de consulta aos documentos. Há uma demanda interna 
(estagiários, servidores, outras unidades) e uma demanda 
externa (representações e escritórios regionais). Segundo 
informações coletadas no local, são atendidas, diariamente, 
cerca de vinte solicitações de consulta ao acervo. 
Acerca da situação hipotética acima apresentada e das 
técnicas de arquivo, julgue os itens seguintes: 
36. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Na 
situação apresentada, a aplicação da teoria das três 
idades documentais permitiria melhor fluxo documental 
na unidade, melhorando as condições de seus arquivos. 
Item certo 
Para não perder tempo na hora da prova, a minha sugestão é que, 
quando houver texto no enunciado, você leia, antes de ler o texto, o 
item, para saber o que será de você exigido. Se ler direto o texto, 
sem saber o que será perguntando, talvez você não se atente para a 
resposta. Precisaria, então, ler o item para, só então, ler o texto, pela 
segunda vez, à procura da resposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pois bem, o item trata da teoria das três idades, que abrange as 
fases de arquivo corrente, intermediário e permanente. Esta teoria foi 
criada justamente com o intuito de melhorar as condições dos 
arquivos. 
Conhecendo cada uma das fases, é possível melhorar a condição do 
arquivo, já que, em cada fase, o arquivo receberá tratamento 
diferenciado, de acordo com a frequencia de seu uso. E que 
tratamento e frequencia de uso diferenciados são essas? Isto 
veremos nos próximos itens. Para responder ao item ora em 
comento, basta saber que a aplicação correta da teoria das três 
idades documentais permite melhor fluxo documental na unidade. 
37. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Na 
situação considerada, devido à quantidade de consultas 
recebidas pelo arquivo da unidade, pode-se considerá-lo 
como um arquivo corrente. 
Item certo 
A Resolução nº 1, de 18 de outubro de 1995, do Conarq, define (art. 
1º, § 2º) arquivo corrente e esta definição tem sido reiteradamente 
exigida em provas de concurso público do CESPE: 
“Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em 
curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de 
consultas freqüentes.” 
Ainda, a terminologia arquivística brasileira define arquivo corrente 
como: conjunto de documentos em curso ou de uso frequente, 
denominado, também, de arquivo de movimento. 
Assim, o documento que é objeto de consultas freqüentes é 
denominado de arquivo corrente. No enunciado da questão, o 
examinador diz que há “intensa demanda de consulta aos 
documentos”. 
São, portanto, os arquivos mais consultados. Existem muitos 
arquivos correntes ainda recentes, mas isto não é uma regra. Pode 
ser que haja, na organização, documentos muito antigos, mas que, 
ainda assim, sejam consultados frequentemente. 
Não restam dúvidas, portanto, de que os arquivos em comento são 
arquivos correntes. Ficou claro? Sedimente bem este conhecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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sobre arquivos correntes, pois eles são exaustivamente exigidos nas 
provas. 
38. (CESPE – TRE/MG – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) O arquivo 
corrente é constituído de documentos com grande 
possibilidade de uso e com valor primário. 
Item certo. 
Os arquivos correntes são aqueles muito movimentados ou muito 
consultados. Com isso, existe grande possibilidade de seu uso. 
Conceito importante para concursos públicos é o de valor primário: 
aquele atribuído em função do interesse que possa ter para a 
organização, levando-se em conta a sua utilidade para fins 
administrativos, legais, fiscais etc. 
É o valor pelo qual o documento foi criado (todo documento nasce 
com um objetivo administrativo) e, por isso, está presente em todos 
eles, quando de sua criação. Logo, os documentos correntes possuem 
valor primário – guarde isto! 
 
Em suma, o arquivo corrente é constituído de documentos com 
grande possibilidade de uso e com valor primário. Se você estiver 
fazendo um resuminho sobre o assunto, coloque aí esta última frase 
acima, com que iniciei o parágrafo. 
39. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) Arquivos correntes são formados, 
basicamente, por documentos com valor informativo. 
Item errado. 
Questão recente, do ano de 2010, que exige conhecimento sobre osvalores dos arquivos, assunto sempre muito explorado pelo CESPE 
em suas provas, ainda nas provas atuais. 
Os arquivos correntes possuem valor primário e não informativo, 
como vimos acima. Os documentos dos arquivos permanentes, a 
serem estudados adiante, estes sim, possuem valor informativo. 
40. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) Arquivos correntes devem ser 
mantidos próximos dos usuários diretos em razão da 
frequência com que são consultados ou da grande 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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possibilidade de uso que os documentos dessa idade 
têm. 
Item certo. 
Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em 
curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de 
consultas frequentes. Ora, se são muito movimentados, é razoável 
que esses arquivos, os correntes, sejam mantidos próximos dos 
usuários que os utilizam. Faz sentido, né? 
41. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente 
Técnico-Administrativo – 2009) Os arquivos correntes 
são constituídos de documentos com pouca frequência 
de uso que, pelo valor informativo que apresentam, são 
mantidos próximos de quem os recebe ou os produz. 
Item errado. 
Os arquivos correntes são constituídos de documentos em curso ou 
consultados frequentemente e são mantidos, por esta razão, 
próximos de quem os recebe ou os produz. 
Documentos com pouca frequência de uso são os que fazem parte do 
arquivo intermediário (veremos estes arquivos, com calma, mais 
adiante). 
42. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia – 2009) A adoção do 
sistema descentralizado de arquivos correntes é mais 
adequada para pequenas organizações, ao passo que o 
sistema centralizado é compatível com as organizações 
mais complexas e fisicamente grandes. 
Item errado. 
Para responder ao item, imagine duas empresas, de portes distintos, 
com arquivos centralizados: uma empresa grande e complexa, 
inclusive fisicamente, e outra menor. 
Os arquivos correntes, como já se sabe, são muito movimentados ou 
consultados. Em uma empresa grande e complexa, com arquivo 
centralizado, a cada vez que um funcionário desejar chegar ao 
arquivo corrente, provavelmente terá de percorrer grandes distâncias 
(às vezes, precisará ir de uma cidade a outra, ou, até mesmo, 
precisará ir até outro estado da federação!). Isto é completamente 
inviável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em uma pequena organização, por outro lado, um arquivo 
centralizado é viável – e recomendável –, pois, para se chegar ao 
arquivo corrente, não é preciso muito esforço. Inclusive, arquivos 
descentralizados são, muitas vezes, desnecessários em pequenas 
organizações, já que um pequeno arquivo, centralizado, é capaz de 
atender a todas as demandas da organização. 
Desse modo, de forma geral, grandes organizações utilizam arquivos 
descentralizados e pequenas organizações utilizam arquivos 
centralizados. 
43. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) O armazenamento dos documentos 
dos arquivos correntes deve, pelas características dessa 
fase, ser centralizado em um único lugar no órgão 
público ou empresa privada. 
Item errado. 
Não existe uma regra que determine que, obrigatoriamente, os 
documentos da fase corrente sejam centralizados ou 
descentralizados. Esta escolha dependerá de alguns fatores, inclusive 
de um muito importante, que analisamos no item acima: o tamanho 
da organização. 
Geralmente, entretanto, os documentos correntes ficam 
descentralizados, já que são frequentemente consultados. O órgão 
que ainda utiliza o arquivo corrente ou que o consulta regularmente 
gostará de tê-lo por perto. 
O item, corrigido, ficaria: o armazenamento dos documentos dos 
arquivos correntes fica, pelas características dessa fase, geralmente 
descentralizado, próximo aos usuários. 
44. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) As 
atividades de protocolo fazem parte da fase de 
destinação na gestão de documentos. 
Item errado. 
Pela natureza do arquivo corrente, várias das atividades de um 
arquivo são a ele relacionadas, como as atividades de: 
1 – Protocolo, incluindo recebimento e classificação, registro e 
movimentação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – Expedição; 
3 – Arquivamento; 
4 – Empréstimo e consulta; 
5 – Destinação. 
Em provas de concurso público, é muito comum o examinador 
perguntar se, por exemplo, protocolo é uma atividade típica de 
arquivos correntes. A resposta é afirmativa. Não só o protocolo, mas 
todas as cinco atividades elencadas acima são atividades típicas de 
arquivos correntes. 
Portanto, as atividades de protocolo são, assim como a destinação, 
atividades típicas de arquivo corrente, mas uma não faz parte da 
outra e elas não se confundem. 
Eu sei que você ainda não sabe o que é o protocolo, mas, por ora, 
basta saber que ele é uma atividade típica do arquivo corrente! 
45. (CESPE – TRE/GO – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) As 
atividades a seguir são rotinas de protocolo: receber 
documentos enviados por outras instituições; despachar 
documentos enviados por setores do órgão; armazenar 
os documentos em fase corrente; emprestar os 
documentos aos setores que os solicitarem; fazer o 
controle de retirada; controlar o prazo para devolução do 
documento; prestar informações contidas nos 
documentos; estabelecer procedimentos de conduta dos 
arquivistas com relação à prática e à ética profissional. 
Item errado. 
Protocolo é, na definição da terminologia arquivística brasileira, 
denominação geralmente atribuída a setores encarregados do 
recebimento, registro, distribuição e movimentação de documentos 
em curso. O protocolo envolve o recebimento e a classificação dos 
documentos, além do registro e da movimentação. 
O CESPE, em suas provas de concursos públicos, costuma perguntar 
quais as atividades típicas do protocolo. São elas: recebimento, 
classificação, registro e movimentação (não há solução aqui: você 
precisa memorizar estas atividades!). É recomendável que você saiba 
bem essas quatro rotinas de protocolo, para não confundi-las na hora 
da prova. 
Separando as atividades questionadas pelo item: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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– receber documentos enviados por outras instituições (faz parte do 
recebimento); 
– despachar documentos enviados por setores do órgão (faz parte da 
movimentação); 
– armazenar os documentos em fase corrente; 
– emprestar os documentos aos setores que os solicitarem; 
– fazer o controle de retirada; controlar o prazo para devolução do 
documento; 
– prestar informações contidas nos documentos; 
– estabelecer procedimentos de conduta dos arquivistas com relação 
à prática. 
Perceba que, de todas as atividades listadas no item, apenas as duas 
primeiras fazem parte do protocolo. A vantagem deste tipo de 
questão é que você não precisa perder tempo, durante a sua prova, 
identificando quais são essas rotinas. 
Basta saber, para responder corretamente a este tipo de item, se as 
atividades são, ou não, de protocolo. Para isto, apenas verifique se as 
atividades são, ou não, de recebimento, de classificação, de registro 
ou de movimentação. 
46. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) O 
protocolo é a porta de entrada e de saída dos 
documentos de uma instituição e, por suas 
características, faz parte das atividades dos arquivos 
correntes. 
Item correto. 
Protocolo é, de fato, atividade típica dos arquivos correntes. É, 
também, porta de entrada e de saída dos documentos de uma 
instituição. 
47.(CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) 
Recebimento e classificação, registro e movimentação e 
conservação e preservação são rotinas de protocolo. 
Item errado. 
Para responder à questão, basta verificar se essas atividades são as 
atividades de protocolo, a saber: recebimento, classificação, registro 
e movimentação. 
O item começa bem, ao citar as quatro atividades de protocolo, mas 
inclui, equivocadamente, as atividades de conservação e de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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preservação, que não são atividades de protocolo e, assim, o 
invalida. 
Já deu para perceber que você não possui escapatória, não é mesmo? 
Terá de saber essas quatro rotinas. Para algumas pessoas, funciona 
fazer o seguinte jogo de palavras: 
ReClaReMo = a primeira sílaba de cada uma das rotinas do protocolo. 
Se isso te ajudar, ótimo, leve para a prova. 
48. 6 (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: 
Administrativa 2008) As atividades de registro, 
expedição, distribuição e movimentação são típicas do 
protocolo, apesar de essa última ter uma participação 
importante dos setores de trabalho do órgão/instituição. 
Item certo. 
O procedimento aqui é o mesmo adotado nos itens anteriores. 
O examinador pergunta se registro, expedição, distribuição e 
movimentação fazem parte das atividades de protocolo. Fazem sim. 
Como as atividades de expedição, de distribuição e a própria 
movimentação fazem todas parte das atividades de movimentação, o 
item está correto. 
Note que não é suficiente simplesmente memorizar as quatro 
atividades de protocolo. É necessário, além disso, saber quais rotinas 
tão dentro da cada atividade. 
Para responder a este item, veja, era preciso saber que expedição, 
distribuição e movimentação fazem parte da atividade de 
movimentação do protocolo. 
49. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente 
Administrativo – 2010 – Adaptada) As rotinas do setor 
de protocolo incluem atividades de classificação, 
registro, avaliação e empréstimo de documentos. 
Item errado. 
Ai, meu Jesus Cristinho! Ninguém aguenta mais resolver questões 
sobre as rotinas de protocolo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Para você não errar nunca mais (e não me magoar), aí vai: as rotinas 
do setor de protocolo são recebimento, classificação, registro e 
movimentação. 
Portanto, avaliação e empréstimo não são rotinas do setor de 
protocolo. O CESPE questiona, reiteradamente, se avaliação, 
empréstimo ou eliminação são atividades de protocolo. Não são. Não 
é preciso memorizar, contudo, o que não é protocolo, já que se pode 
memorizar o que o é, de fato: recebimento, classificação, registro e 
movimentação. 
20 
50. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente 
Técnico-Administrativo – 2009) Enquanto tramitam pelas 
unidades político-admininistrativas, os processos fazem 
parte dos arquivos ativos ou correntes do órgão ao qual 
pertencem. 
Item certo. 
Uma vez mais, a palavra-chave do item é “tramitam”. Se os 
documentos tramitam, se movimentam pelas unidades político-
administrativas, fazem parte dos arquivos correntes. 
Os arquivos correntes são, também, chamados de ativos. Os 
documentos que estão em curso, ou seja, aqueles que tramitam de 
um setor para outro são considerados correntes. Portanto, item 
correto. 
___________ 
Pronto, acabamos, aqui, os exercícios da nossa primeira aula! Na aula 
que vem, faremos mais alguns exercícios sobre protocolo e 
estudaremos os arquivos intermediários e permanentes, muito 
importantes para a sua prova. 
Estou à disposição no fórum de dúvidas, para dúvidas (claro!), 
críticas, sugestões e todo o resto que você queira compartilhar 
comigo sobre a sua jornada de estudos. Espero que você tenha 
gostado da nossa primeira aula! 
Que Deus te abençoe e que um belo 2011 esteja começando esta 
semana! 
Um forte abraço, 
Carol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Os documentos 
acumulados por órgãos públicos e entidades públicas, em 
decorrência de suas funções e atividades, são 
considerados arquivos públicos. 
2. (MPU – CESPE – 2010) Um arquivo documental tem por 
objetivo servir como prova ou testemunho da ação de 
pessoas jurídicas ou físicas. 
3. (ABIN – CESPE – 2010) A primeira finalidade do arquivo 
é servir às atividades administrativas, à tomada de 
decisão e à garantia de direitos e deveres. 
4. (CESPE – TRE/MA – Técnico Judiciário/Administrativa – 
2009 – Adaptada) Os documentos de arquivo são provas 
de transações realizadas nas organizações. 
5. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) A principal 
finalidade dos arquivos é servir à administração, 
constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base para 
o conhecimento da história. 
6. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) A legislação 
arquivística brasileira, apesar do grande avanço, não 
considera os arquivos como instrumento de apoio à 
administração. 
7. (ABIN – CESPE – 2010) O arquivo é uma instituição de 
interesse público criada com o objetivo de conservar, 
estudar e colocar à disposição do público conjuntos de 
peças e objetos de valor cultural. 
8. (MPU – CESPE – 2010) Em regra, a inclusão de 
documentos em um arquivo ocorre por compra ou 
permuta de fontes múltiplas. 
9. (ABIN – CESPE – 2010) Os documentos de arquivo, em 
qualquer suporte, são produzidos ou recebidos durante o 
desenvolvimento das atividades de pessoa física ou 
jurídica. 
10. (ABIN – CESPE – 2010) Quando separado do seu 
conjunto, ou seja, do todo ao qual pertence, o documento 
de arquivo perde muito do seu significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
documentos de arquivo existem em vários exemplares, 
não tendo limitação quanto ao número de cópias. 
12. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS – Analista de 
Transportes Urbanos/Arquivista – 2008) O documento 
orgânico pode ser produzido ou recebido pela 
organização da mesma forma que o documento não 
orgânico, pois o que os diferencia é o gênero 
documental. 
13. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
arquivos são reconhecidos, cada vez mais, como um 
capital informacional importante para as organizações 
públicas e privadas. Eles estão situados em um contexto 
administrativo e organizacional em que a informação 
deve ser considerada, organizada e tratada como um 
recurso tão importante quanto os recursos humanos, 
materiais ou financeiros. 
Jean-Yves Rousseau e Carol Couture. Os fundamentos da disciplina 
arquivística. Lisboa: Dom Quixote, 1998 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o 
item a seguir, relativo aos arquivos. A significação do 
acervo documental arquivístico independe da relação que 
os documentos estabelecem entre si. 
14. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) O 
documento de arquivo somente adquire sentido se 
relacionado ao meio que o produziu, e o seu conjunto 
tem de retratar a estrutura e as funções do órgão que 
acumulou esse documento. 
15. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) 
Manuscritos colecionados por uma instituição podem ser 
considerados arquivos. 
16. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Um 
documento de arquivo, mesmo destacado do todo ao 
qual pertence, tem o mesmo significado do conjunto no 
qual está inserido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia– 2009) Os arquivos de uma 
instituição são formados a partir da informação 
registrada orgânica, interna ou externa, dessa 
instituição. 
18. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) O documento de 
arquivo é fonte de prova e esse potencial probatório 
advém das seguintes características desse tipo de 
documento: autenticidade, naturalidade, imparcialidade, 
inter-relacionamento e unicidade. 
19. (CESPE – SEPLAG/DFTRANS – Analista de 
Transportes Urbanos/Arquivista – 2008) Os documentos 
são meios naturais, imparciais, interdependentes, únicos 
resíduos e prova das atividades do seu 
criador/acumulador. 
20. (ABIN – CESPE – 2010) De acordo com o princípio 
da proveniência, ou de respeito aos fundos, os 
documentos acumulados por diferentes pessoas jurídicas 
devem ser mantidos separados, pois não podem ser 
misturados. 
21. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia – 2009) A instituição – 
como sujeito produtor de documentos –, o documento de 
arquivo – como produto da atividade da instituição – e o 
arquivo são elementos que possibilitam o enunciado 
teórico do princípio da proveniência. 
22. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) O princípio da 
santidade defende que se deve respeitar o órgão de 
origem, não deixando que seus documentos se misturem 
com os de outro órgão. 
23. (CESPE – ME – Arquivista – 2008) A ordem original 
dos documentos de um arquivo é o fluxo natural com que 
eles foram produzidos e não os detalhes de ordenação do 
arquivamento nos setores de trabalho. 
24. (ABIN – CESPE – 2010) Mapas e plantas fazem 
parte do gênero documental conhecido como 
cartográfico. 
25. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) O dossiê é 
um documento do gênero iconográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26. (MPU – CESPE – 2010) Os documentos do gênero 
iconográfico têm suporte sintético, em papel 
emulsionado ou não, e contêm imagens estáticas, tais 
como ampliações fotográficas, slides, diapositivos e 
gravuras. 
27. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os 
documentos textuais, audiovisuais e cartográficos são 
gêneros documentais encontrados nos arquivos. 
28. (CESPE – TRE/AL – Técnico 
Judiciário/Administrativo – 2009) Além dos documentos 
textuais, os arquivos ocupam-se do gerenciamento e 
arquivamento de documentos pertencentes ao gênero 
iconográfico, filmográfico e sonoro. 
29. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) Os filmes 
cinematográficos e as fitas de vídeo fazem parte do 
gênero documental conhecido como iconográfico. 
30. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) 
Documentos iconográficos são aqueles em formatos e 
dimensões variáveis, com representações geográficas, 
arquitetônicas ou de engenharia. 
31. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) Ofícios, 
memorandos, cartas, telegramas e e-mails são tipologias 
documentais. 
32. (CESPE – Ministério da Educação e Cultura – Agente 
Administrativo – 2009) O arquivamento horizontal 
permite consulta rápida e evita manipulação ou remoção 
de outros documentos. 
33. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) O acervo arquivístico acumulado pelas 
empresas públicas e pelas sociedades de economia mista 
é considerado, de acordo com a legislação, arquivo 
público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) O registro 
dos documentos que chegam ao setor é uma atividade 
conhecida como de arquivo especializado. 
35. (ABIN – CESPE – 2010) Carta, ofício, memorando, 
aviso, circular e relatório são exemplos de formatos 
documentais existentes em órgãos públicos. 
As atribuições da unidade administrativa de um grande órgão 
público têm gerado, em relação ao arquivo, duas situações 
distintas, mas intimamente vinculadas. A primeira é a 
necessidade de arquivamento de um volume sempre crescente 
de documentos, que são mantidos em dossiês. O arquivo 
recebe para guarda, mensalmente, cerca de trinta novas 
caixas-arquivo ou 135 pastas suspensas. A segunda situação 
que surge das atribuições dessa unidade é a intensa demanda 
de consulta aos documentos. Há uma demanda interna 
(estagiários, servidores, outras unidades) e uma demanda 
externa (representações e escritórios regionais). Segundo 
informações coletadas no local, são atendidas, diariamente, 
cerca de vinte solicitações de consulta ao acervo. 
Acerca da situação hipotética acima apresentada e das 
técnicas de arquivo, julgue os itens seguintes: 
36. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Na 
situação apresentada, a aplicação da teoria das três 
idades documentais permitiria melhor fluxo documental 
na unidade, melhorando as condições de seus arquivos. 
37. (MINISTÉRIO DA SAÚDE – CESPE -2008) Na 
situação considerada, devido à quantidade de consultas 
recebidas pelo arquivo da unidade, pode-se considerá-lo 
como um arquivo corrente. 
38. (CESPE – TRE/MG – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) O arquivo 
corrente é constituído de documentos com grande 
possibilidade de uso e com valor primário. 
39. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) Arquivos correntes são formados, 
basicamente, por documentos com valor informativo. 
40. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) Arquivos correntes devem ser 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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mantidos próximos dos usuários diretos em razão da 
frequência com que são consultados ou da grande 
possibilidade de uso que os documentos dessa idade 
têm. 
41. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente 
Técnico-Administrativo – 2009) Os arquivos correntes 
são constituídos de documentos com pouca frequência 
de uso que, pelo valor informativo que apresentam, são 
mantidos próximos de quem os recebe ou os produz. 
42. (CESPE – ANTAQ – Analista 
Administrativo/Arquivologia – 2009) A adoção do 
sistema descentralizado de arquivos correntes é mais 
adequada para pequenas organizações, ao passo que o 
sistema centralizado é compatível com as organizações 
mais complexas e fisicamente grandes. 
43. (CESPE – Defensoria Pública da União – Arquivista – 
2010 – Adaptada) O armazenamento dos documentos 
dos arquivos correntes deve, pelas características dessa 
fase, ser centralizado em um único lugar no órgão 
público ou empresa privada. 
44. (CESPE – TRE/MA – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) As 
atividades de protocolo fazem parte da fase de 
destinação na gestão de documentos. 
Item errado. 
45. (CESPE – TRE/GO – Técnico 
Judiciário/Administrativa – 2009 – Adaptada) As 
atividades a seguir são rotinas de protocolo: receber 
documentos enviados por outras instituições; despachar 
documentos enviados por setores do órgão; armazenar 
os documentos em fase corrente; emprestar os 
documentos aos setores que os solicitarem; fazer o 
controle de retirada; controlar o prazo para devolução do 
documento; prestar informações contidas nos 
documentos; estabelecer procedimentos de conduta dos 
arquivistas com relação à prática e à ética profissional. 
46. (CESPE – Policia Federal – Escrivão – 2009) O 
protocolo é a porta de entrada e de saída dos 
documentos de uma instituição e, por suas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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características, faz parte das atividades dos arquivos 
correntes. 
47. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) 
Recebimento e classificação, registro e movimentação e 
conservação e preservação são rotinas de protocolo. 
48. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: 
Administrativa 2008) As atividades de registro, 
expedição, distribuiçãoe movimentação são típicas do 
protocolo, apesar de essa última ter uma participação 
importante dos setores de trabalho do órgão/instituição. 
49. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente 
Administrativo – 2010 – Adaptada) As rotinas do setor 
de protocolo incluem atividades de classificação, 
registro, avaliação e empréstimo de documentos. 
50. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente 
Técnico-Administrativo – 2009) Enquanto tramitam pelas 
unidades político-admininistrativas, os processos fazem 
parte dos arquivos ativos ou correntes do órgão ao qual 
pertencem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1 C 26 C
2 C 27 C
3 C 28 C
4 C 29 E
5 C 30 E
6 E 31 E
7 E 32 E
8 E 33 C
9 C 34 E
10 C 35 E
11 E 36 C
12 E 37 C
13 E 38 C
14 C 39 E
15 E 40 C
16 E 41 E
17 C 42 E 
43 E18 C 
19 C 44 E 
20 C 45 E 
46 C 21 C 
22 E 47 E
23 C 48 C
24 C 49 E
25 E 50 C

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