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A 1-¬ Guerra Mundial e o decl+¡nio da Europa

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A 1ª Guerra Mundial (1914-1918) e o declínio da hegemonia européia
Michel Beaud, cap. 5
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1. A 1ª Guerra Mundial (1914-1918) e o declínio europeu
. A 1ª GM a destruição do antigo sistema de pagamentos internacionais Crise.
. A 1ª GM repercussão sobre a Economia Mundial, principalmente sobre a Europa (local do conflito).
.. Os números e os custos da guerra:
1º. O declínio populacional com:
_ 10% dos trabalhadores mundiais foram mortos no decorrer do conflito;
_ 8 milhões de mortos.
2º. Os custos sobre a riqueza nacional:
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_ 32% da GB; 30% da Fr; 22% Al e 9% dos EUA.
3º. O Financiamento da Guerra através:
1. O aumento da dívida pública (dívida contraída pelo governo com entidades ou pessoas da sociedade/composta pela dívida interna + dívida externa) globalmente a dívida aumentou 10X.
A dívida externa os EUA emprestaram recursos para a GB, Fr e outros; a GB emprestou para a Fr e outros.
4º. A queda da produção industrial com exceção dos EUA, GB, Fr e Al tiveram declínio da produção industrial no pós-guerra. 
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5º. A reservas de Au quadruplicaram nos EUA (2/5 do conjunto das reservas de Au).
. As repercussões da 1ª GM foram:
1ª. Quebrou o mito do internacionalismo operário (o fim da 2ª Internacional Socialista);
2ª. Revoluções e tentativas revolucionárias na Alemanha e Hungria, e a vitória comunista na Rússia (outubro de 1917);
3ª. A implantação da racionalização administrativa na indústria mundial (até 1913, as greves na Europa contra o taylorismo);
4ª. A maior intervenção do Estado na economia a criação do Supreme Economic Council pelos países aliados em fevereiro de1919, consistiu numa tentativa de coordenar as atividades supranacionais de reorganização econômica.
. O Supreme Economic Council foi logo esvaziado pelas próprias nações o retorno da ideologia liberal.
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Keynes e as consequências econômicas do Tratado de 1919 o desastre dos anos 1920.
“Se o que propomos é que, pelo menos por uma geração, a Alemanha não possa adquirir sequer uma prosperidade mediana; se cremos que todos nossos recentes aliados são anjos puros, e todos nossos recentes inimigos, alemães, austríacos, húngaros e os demais, são filhos do demônio; se desejamos que, ano após ano, a Alemanha seja empobrecida e seus filhos morram de fome ou adoeçam, e que esteja rodeada de inimigos, então rechacemos todas as proposições deste capítulo, particularmente as que possam ajudar a Alemanha a recuperar uma parte de sua antiga prosperidade material e a encontrar meios de vida para a população industrial de suas cidades (…). Se aspiramos deliberadamente o empobrecimento da Europa Central, a vingança, eu ouso prever, não tardará”. 
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2. A Crise do entre guerras (anos 1920/1930)
. O período do entre guerras do ponto de vista econômico, está separado em 4 partes:
1ª. O boom econômico do imediato pós-guerra;
2ª. A crise de adaptação industrial de 1921 9ª hiperinflação alemã);
3ª. O período de prosperidade;
4ª. A crise de 1929 e a depressão dos anos 1930.
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. As análises do período tendem a dissociar os aspectos monetários (dívidas e pagamentos internacionais, inflação _ macroeconomia) dos aspectos econômicos (produção e intercâmbios comerciais).
. Uma outra leitura a crise se desenvolve sob formas diferentes nos anos 1920/1930.
.. Crise as contradições do sistema capitalista.
.. Crise resultado do jogo de 4 contradições fundamentais do sistema:
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1ª. Entre capital e trabalho, isto é, entre as empresas capitalistas e a classe operária;
2ª. Entre capitalistas, seja do mesmo setor, seja entre setores;
3ª. Entre os capitalismos nacionais;
4ª. Entre capitalismos dominantes e povos, países ou regiões dominadas.
. A crise dos anos 1920/1930 as contradições entre os capitalismos nacionais (a tensão/rivalidade entre os Estados-nações).
.. Contradições As destruições da guerra?A enorme dívida pública?
.. A frase na França em 1919: “a Alemanha pagará”.
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.. As reparações exigidas da Alemanha repercussão nos anos 20 e o aumento da competição e tensão entre os países, principalmente entre GB, Fr e Al.
. A 1ª Guerra Mundial e o fortalecimento econômico e financeiro dos EUA:
Os investimentos externos aumentaram de US 3,5 bilhões (1913) para US 6,5 bilhões (1919) a GB recuou de US 18,3 para US 15,7 bilhões;
As reservas de Au cresceram de US 0,7 bilhões (1913) para US 2,5 bilhões (1921) a GB aumentou de US 0,2 para US 0,8 bilhões;
A libra declinou frente ao dólar de US 4,78 (1914) para US 3,78 (jan/1821). 
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Dívidas de Guerra entre os aliados.
Estimativas de 1919 (milhões de libras)
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. Os problemas monetários e financeiros dos anos 20:
 O pagamento das reparações alemães e sua repercussão para o sistema de pagamentos e da própria economia européia;
 O retorno à paridade e à conversibilidade Au da libra o voltar a um sistema monetário fundamentado no ouro (a criação do sistema de taxa de câmbio ouro);
 O problema da dívida externa.
. Os danos da Alemanha em torno de £ 5 bilhões e, segundo Keynes, teria que desembolsar por ano entre £ 480-750 milhões
Questão: Como pagar, se a Al tinha uma capacidade de pagamentos de £ 100 milhões (Keynes), e se as suas exportações foram restringidas? 
 
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Dívida Nacional de 4 países 1913-1921 (em datas concretas e em milhões de suas moedas nacionais)
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. Os problemas monetários e a dificuldade de recuperação econômica Lenin e a famosa frase: “a melhor maneira de destruir o sistema capitalista é a destruição da moeda”.
.. Keynes concorda com Lenin “as crises monetárias, especialmente as de natureza inflacionária, afetam a base do sistema institucional do capitalismo, qual seja, as relações contratuais entre os indivíduos e as instituições”. (FERRARI, 1995).
.. A importância da moeda em Keynes “ao ser a segurança contra a incerteza, ela aproxima, através de contratos monetários, passado, presente e futuro, coordenando, assim, a atividade econômica”.(Idem)
 A questão central moeda e incerteza. 
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 O reerguimento britânico a libra recupera a sua paridade de 1913, e o retorno ao sistema do padrão ouro em 1925 (a crítica de Keynes no artigo The economic consequenses of Mr. Churchill).
 A recuperação francesa o franco com 1/5 do seu valor (1913), retorna a conversibilidade.
 A hiperinflação alemã de 1921/1923 no auge, a inflação chegou a 25% ao dia a reforma monetária alemã, na qual a nova moeda alemã, Retenmark valia 1 trilhão de marcos (Keynes, A Tract on Monetary Reform, 1923).
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Taxa Mensal de Inflação na Alemanha (1919-1924)
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Alemanha e a hiperinflação
Fonte: TURRONI, Constantino B. Economia da Inflação. O fenômeno da hiperinflação alemã nos anos 20, p. 77 
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Hjalmar Schacht, economista alemão responsável pelo combate á hiperinflação, disse sobre o auge:
“Logo chegou o dia em que era necessária uma nota de 1 bilhão de marcos para comprar uma passagem de bonde. Inúmeras cidades e firmas passaram a imprimir seu próprio “dinheiro de emergência” e com ele pagar despesas. O Reichsbank não pôde recusar-se a aceitar aquele dinheiro em seus caixas e a tratá-lo como de igual valor que as próprias cédulas. Tornou-se impossível controlar o dinheiro de emergência emitido. Toda a circulação de meios de pagamento se tornou um caos” (SCHACHT, 1999: p. 222).
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A hiperinflação alemã “com o tempo, os preços passaram a mostrar uma tendência de adaptação à taxa do dólar. Assim, as flutuações no nível de preços ficavam intimamente ligadas à flutuação cambial, sendo freqüente os preços internos se ajustarem automaticamente à cotação do dólar. Com isso, a moeda nacional perdia sua função de unidade de conta e de reserva de valor, apesar de os pagamentos serem efetuados em marcos, o que caracterizava a moeda apenas como meio de pagamento” (COUTO, 2007:316;
Franco, 1999).
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“Era da inflação’ é, para todos os que ainda se lembram: bloqueio da entrada de alimentos no país, entrega de bens a potências estrangeiras, inexistência de direitos políticos, revolução social, enriquecimento repentino de figuras obscuras. Perda substancial das classes até então abastadas, empobrecimento das pequena, média e alta burguesias. Corrupção entre políticos e funcionários públicos, negociatas políticas entre os partidos, as Forças Armadas e os ministérios. Mortalidade infantil crescente, criminalidade crescente, jovens deformados por causa do raquitismo, morte prematura dos idosos. Tudo isso e muito mais está contido nas palavras ‘era da inflação”. (Idem, p. 219)
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Hiperinflação alemã a moeda (perdeu as suas funções de reserva de valor, meio de conta e meio de pagamento. 
A recuperação alemã pós-1924 foi feita através de:
1. Fortes investimentos e empréstimos externos, após o Plano Dawes, setembro de 1924;
2. Nova moeda (o rentenmark _ marco-centeio), emitida por um novo “banco central” (o Rentembank), conversível em títulos indexados à taxa de câmbio, somada à fixação da taxa de câmbio e à equalização do déficit público. (lembra o Real?)
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 A Conferência Dawes realizada em Paris, janeiro de 1924, tendo como presidente o (ex-general) e financista americano Charles Gates Dawes, Presidente da Comissão Internacional de Reparações.
Conferência tratar das reparações de guerra, e com o relatório final em agosto de 1824. Os principais pontos foram:
1. A reforma monetária para estabilizar o marco (já realizada por Schacht);
2. A criação de novos impostos, para sanear o déficit público;
3. A revisão dos valores das reparações (o montante a ser pago anualmente seria de 1 bilhão de marcos-ouro nos quatro primeiros anos, e depois 2,5 bilhões pelos anos seguintes);
4. Empréstimos oferecidos pelos Estados Unidos;
 5. A França retiraria parte de suas tropas da Alemanha; 
6. A reestruturação do Reichsbank, com a introdução de um grêmio fiscalizador (COUTO, op. cit: 324)
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Plano Dawes concedeu um um empréstimo de 800 milhões de marcos-ouro em divisas estrangeiras ao Reichsbank.
Empréstimo possibilitou os recursos para a manutenção dos pagamentos externos da Alemanha. 
O retorno dos pagamentos “Fiquei satisfeito por ter contribuído para a recuperação da confiança internacional na Alemanha. Nosso crédito estava novamente consolidado. Agora, tratava-se de não fazer mau uso dele (…)” (SCHECHT, op. cit: 272) a confiança do mercado financeiro internacional de cumprir com os deveres (não parece com a Grécia e o acordo com o Euro e FMI ?).
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O problema das reparações “não estavam sendo realmente pagas, pois a Alemanha quitava suas dívidas com o dinheiro emprestado, e não com os excedentes da balança comercial”.
A Conferência Young (fev. de 1929) presidida pelo financista americano Owen Young, tinha duas questões importantes a resolver:
1ª. Qual era valor que a Alemanha deveria pagar de reparações ao ano;
2ª. Qual era a capacidade da Alemanha de transferir essa quantia em moeda estrangeira, de
modo a não prejudicar o crescimento de sua economia (COUTO, op. cit: 326) 
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O Plano Young possibilitou:
1. A redução das reparações em média a 1,5 bilhão de marcos-ouro por ano;
2. A saída dos controladores estrangeiros da Alemanha (como a liberdade da Renânia) e os bens sob administração externa foram liberados;
3. Ficou aprovada a criação de um banco de compensações de pagamentos. 
4. O valor estipulado para as reparações: 121 bilhões de reichsmark (US$ 26,4 bilhões), a serem pagos em 58 anos (Idem: 328)
A saída Schacht da presidência do Reichbank reação ao Plano Young (não concordava)
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. A recuperação da Europa “o preço pago foi salgado” os empréstimos à Alemanha para o pagamento das reparações, consumo e investimento não geraram divisas estrangeiras (crescimento artificial).
. Os problemas Qual era o principal centro financeiro? Quem era a base do “novo” sistema financeiro internacional? Wall Street e os bancos americanos? City de Londres?
.. A falta de um centro financeiro internacional hegemônico a fragilidade internacional.
. Charles Kindleberger o sistema econômico internacional ficou instável em virtude:
 
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A incapacidade da GB; 
A reticência dos EUA em assumir as responsabilidades da estabilização em 3 setores:
1º. Manter um mercado relativamente aberto para as mercadorias que não tinham encontrado compradores;
2º. Fornecimento, de forma contracíclica, empréstimos a longo prazo;
3º. Minimizando a amplitude da crise.
. Rumo à crise de 1929 Economia Internacional frágil + disputa entre os capitalismos nacionais.
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. Capitalismos nacionais a intensificação dos protecionismos o caso dos EUA.
.. O Merchant Marine Act (1920) uma lei federal que regulou o comércio marítimo nas águas e portos dos EUA.
.. O Artigo 27, também conhecida como Lei Jones exigiu que todas as mercadorias transportadas pela água entre portos dos EUA, devam ser em navios de bandeira americana, construídos nos EUA, de propriedade de cidadãos americanos e tripulados por cidadãos e residentes permanentes dos EUA.
. O objetivo da lei suporte protecionista para a marinha mercante e a indústria naval dos EUA.
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. A especulação em Wall Street nos EUA ,
 o descompasso entre os preços das ações e da produção. 
.. A especulação e sua relação com a política monetária expansionista do FED entre 1921 e 1927, a oferta monetária (M1_ papel moeda em poder do público + depósitos à vista) cresceu 4,5% a.a.
. A reação do FED a adoção de uma política restritiva em 1928 (COLISTETE)
.. Políticas adotadas pelo FED: lançamento de títulos (pressionando taxa de juros) e aumento da taxa de redesconto de 3,5% para 5,0%.
.. A oferta monetária (M1) cresceu 0,6% (1928/1929)
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A especulação na Bolsa de Nova York
Fonte: Renato Colistete
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O índice da Bolsa entre 1929 e 1930
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3. A crise de 1929 e a depressão dos anos 1930: o mundo esfacelado
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. O crash da Bolsa “the Black Thursday in America” e seu desdobramento global.
. A especulação em Wall Street “Down Jones dobrou entre início de 1928 (191) e 3 de setembro de 1929 (381) e a visão predominante era de que a bolha especulativa, estava prestes a estourar”. 
... “24/10/1929, a "Black Thursday” pânico instalado e vendas descontroladas a queda de 9% no dia (em 23/10, a queda foi de 6,3%).
... 29/19/1929 queda de 12% a crise se espalha pelo mundo.
... As notícias ruins dentro e fora dos EUA a queda da produção industrial, o colapso do preço do café e a ameaça de default da dívida externa brasileira. (Colistete)
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O pânico a multidão corre para a bolsa e para o banco. 
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Perguntas: O que levou à crise? Por que foi tão duradoura?
Respostas:
1. Resultado da especulação na Bolsa, uma "orgia de especulação" como definiu Philip Snowden, Ministro da Economia da Inglaterra e a maior parte dos analistas da imprensa da época (COLISTETE).
2. O relaxamento da política restritiva do FED, face às quedas da produção industrial americana e da Bolsa de Valores a crítica de Milton Friedman à política do FED (FRIEDMAN, Milton & SCHWARTZ, Anna J. A monetary history of the United States, 1867-1960. Princeton: Princeton University Press, 1963)
Controvérsias sobre a crise: Heterodoxia (Galbraith) X Ortodoxia (Friedman)
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. A crise e seu desdobramento a depressão dos anos 1930.
.. A crise e seu significado:
O esgotamento do modelo de acumulação do pós-guerra;
A ausência de um sistema estabelecido de pagamentos internacional;
O protecionismo limitando a expansão das trocas.
. A falta de uma coordenação para resolver os problemas a criação de
organismos internacionais somente no pós-2ª GM.
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 A oscilação da produção industrial em diferentes países (1929=100)
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3.1 American first? Business first?
. Os EUA no pós-1ª GM:
A renda nacional duplicou;
A indústria americana se fortaleceu e com predomínio nos seguintes setores: ferro/aço, carvão, petróleo, eletricidade e química (para não falar da indústria de bens de consumo durável).
. O crescimento econômico americano a frota mercantil não ultrapassou a da GB.
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. Os investimentos americanos no exterior não superaram os da GB.
.. O aumento do estoque de Au e das dívidas de guerra.
. Os EUA e o Tratado de Versalhes (1919) o importante papel desempenhado pelo presidente Wilson (Partido Democrata), porém o Congresso Americano (de maioria Republicana) não ratificou o tratado.
. As eleições de 1920 a vitória republicana com Harding e o lema: “Pensar na América em 1º lugar! Exaltar a América em 1º lugar!”
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American first! o protecionismo americano contra as mercadorias estrangeiras (1922) e contra a imigração (1924)
American first! os bancos americanos, mesmo internacionalizados, com sucursais na Europa e na América Latina, não sentem nem a responsabilidade nem têm meios de controlar o sistema mundial de pagamentos.
American first! o expansionismo americano (imperialismo), porém seu horizonte era principalmente as Américas Canadá e América latina, locus de investimento para os capitais americanos.
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Sucursais bancárias e investimentos americanos no exterior
 
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America first! a prosperidade americana nos anos 1920.
. Prosperidade o preço pago pela classe operária americana.
.. O aumento do nº de operários de 13 milhões em 1920 (5,5 milhões de operários qualificados) para 14 milhões em 1930 (6,3 milhões de qualificados).
.. De 1913 a 1919, o salário real abaixou, e mesmo com a aceitação do princípio da jornada de trabalho de 8 horas, estava longe de ser geral.
.. O aumento do nº de acidentes de trabalho 2 milhões de acidentes por anos no início dos anos 1920, sendo 20 mil mortes por ano.
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Henry Ford e o Caminho da prosperidade o Five Dollars Day o aumento dos salários da indústria automobilística Ford, a partir de 1/04/1914), para U$ 5 e a jornada de trabalho de 8 horas.
. O efeito imediato os ganhos de produtividade com o turnover (rotatividade) caindo para menos de 0,5% e o mesmo para o absenteísmo a produção de veículos passa de 200 mil em 1913, para 500 mil em 1915, 1 milhão em 1920, e mais de 5 milhões em 1929.
. A queda do preço do automóvel o Ford (modelo T, porduzido até 1927, cai de US$1.950 para US$ 200.
A prosperidade não era para todos, somente para uma elite operária (setor automobilístico).
Não tinham direito ao Five dollars day operários com menos de 6 meses de casa, as mulheres e outros. 
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A implementação da organização científica do trabalho e do trabalho em linha de montagem a crescente concentração das empresas americanas, com 1.245 fusões em 1929. 
. Os gigantes do aço US Steel, Bethlehen Steel e Republic steel;
. As grandes de Detroit Ford, GM e Chrysler;
. O setor elétrico a General Eletric e Westinghouse.
. O setor químico a Du Pont e as (war babies) Allied Chemical e Union Carbide and Carbon.
A crise de 1929 o fim da famosa frase de Calvin Colidge, 30º presidente (1923-1928): “O grande negócio da América são os negócios” .
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A crise de 1929 seu desdobramento: a depressão nos EUA (COLISTETE e BEAUD): 
a) A queda de 29% do PIB entre 1929-33; o produto industrial: jun/1929=100, dez/1929=82, mar/1933=47;
b) A razão I/PIB caiu de 15% para menos de 1% em 1932/33. O investimento líquido foi negativo entre 1932-34;
c) O desemprego aumentou de 3,2% em 1929 para 25% em 1933 o desemprego foi maior em regiões industriais, como Chicago, 40%;
d) Os preços de atacado baixaram 1/3 em 1929-1932;
e) O número de sempregados para o conjunto dos setores de atividade atingiu 3 milhóes em 1930, 6 milhões em 1931, 10 milhões em 1932 e 13 milhões em 1933;
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f) Os salários baixaram, conforme a fonte, em 1/3 a 1/4 , entre 1929 e 1932. 
g) As exportações caíram de 5,2 milhões de dólares em 1929, para 1,6 em 1932. 
O aumento do protecionismo americano a tarifa Hawley-Smoot, de 1930.
. Protecionismo as importações caem de 4,4 milhões de dólares em 1929, para 1,3 milhões em 1932.
Importante os EUA, com toda a crise, detinham 2/5 das reservas de Au.
A eleição de Franklin D. Roosevelt em 1932 o New Deal.
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A Depressão de 1930 nos EUA
ABREU, Marcelo de Paiva. Keynes e as consequências econômicas da Paz. Texto para discussão nº 454, PUC-RJ, 2002.
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FERRARI FILHO, Fernando. A NOÇÃO DE INCERTEZA NOS PÓS-KEYNESIANOS E INSTITUCIONALISTAS: UMA CONCILIAÇÃO POSSÍVEL? 
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COUTO, Joaquim M. Hjalmar Schacht e a economia alemã (1920-1950). Economia e Sociedade, Campinas, v. 16, n. 3 (31), p. 311-341, dez. 2007.
*
FRANCO, Gustavo. Schacht: aspectos econômicos. In: SCHACHT, H. Setenta e seis anos de minha vida. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
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Fonte: http://www.lpm-editores.com.br/livros/Imagens/crise_de_29.pdf
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