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Parasitoses_Emergentes (2)

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Parasitoses Emergentes
Syngamus laryngeus
Angiostrongylus costaricencis
Lagochilascaris minor
Syngamus laryngeus
Família Syngamidae
• Syngamus trachea: encontrado em várias aves, domésticas 
e selvagens, especialmente nos filhotes, tais como pintos, 
perus e faisões.
• Syngamus laryngeus: invade as vias respiratórias 
superiores do gado, búfalos aquáticos e outros herbívoros.
Família Syngamidae
• A infestação na espécie humana é relativamente rara.
• Quando ocorre, o homem é apenas um hospedeiro acidental.
• A espécie que infecta o homem é a Syngamus laryngeus.
Morfologia
• Boca com anel quitinoso
• Coloração vermelho-viva 
• Cápsula bucal com seis a dez dentes no fundo
• O macho mede cerca de 3 mm e a fêmea 8 a 9 mm 
• Macho com bolsa copuladora reduzida e terminal, espículos
iguais e pequenos
• Fêmea com cauda cônica
• Macho e fêmea em cópula permanente: confere ao casal 
uma aparência característica em forma de "Y”
Patogenia
• Tosse seca, crônica, acompanhada ou não de disfonia
discreta, que pode ser confundida com sintoma de 
asma ou desordens psicogênicas
• Hemorragias na epiglote
• Edema: O edema pode levar à asfixia (geralmente em 
aves)
Diagnóstico
• Demonstração dos nematódeos em cópula (o referido 
"Y") ou pelos ovos característicos no escarro, secreção 
de lavagem traqueal ou nas fezes
Epidemiologia
• Na maioria dos casos que os pacientes relatam, a 
transmissão ocorre pelo contato freqüente com os 
hospedeiros usuais
• Aparentemente, todas as infecções são acidentais com 
a espécie bovina de S. laryngeus, que parasita o 
aparelho respiratório de bovinos, búfalos e cabras. 
• Prevalência em regiões tropicais ou subtropicais
Profilaxia
• Para prevenir-se adequadamente da infecção, deve-se 
cozinhar bem os alimentos e ferver adequadamente a 
água.
Tratamento
• remoção direta dos parasitas: única medida terapêutica 
efetiva. 
• pode ocorrer espontaneamente durante um episódio de 
tosse severa ou por remoção cirúrgica. 
• tratamento medicamentoso complementar: 
mebendazolina, tiabendazolina ou dietilcarbamizinel
• a efetividade de agentes anti-helmínticos na infecção 
ainda não foi estudada.
Laghochilascaris minor
Laghochilascaris minor
• É o agente etiológico da 
lagochilascariose
humana
Morfologia
• Os vermes adultos 
possuem coloração 
branco-leitosa
• Medem de 5 a 20 mm
• Na extremidade cefálica 
apresentam a boca 
guarnecida por 3 lábios 
bem desenvolvidos.
Morfologia
• Os ovos medem de 63 a 85 µm no maior diâmetro, 
apresentam casca espessa, com a superfície 
apresentando múltiplas escavações.
Biologia
• Hospedeiros naturais (caninos silvestres), abrigam o 
verme adulto nas primeiras porções do sistema 
digestivo ou respiratório, onde as fêmeas depositam os 
ovos. 
• Esses são eliminados pelas fezes contaminando os 
solos.
• Após embrionados, quando ingeridos por hospedeiros 
intermediários (roedores silvestres), infectam esses 
animais evoluindo para formas larvadas encistadas nos 
músculos e tecido celular subcutâneo. 
Biologia
• Os hospedeiros definitivos ao devorarem esses animais 
seriam infectados por essas larvas encistadas, fechando 
o ciclo natural. Não ocorrem mudanças larvárias.
• O HOMEM, o cão e o gato doméstico, ao se infectarem 
comportam-se como HD acidentais. 
• As larvas no HD libertam-se dos cistos e migram a partir 
do esôfago para estruturas do pescoço e áreas vizinhas, 
por um tropismo ainda não esclarecido.
Patogenia
• Numerosos abcessos interligados por trajetos 
fistulosos, envolvidos por tecido de granulação.
• Comumente os pacientes relatam a eliminação de 
parasitos vivos pelos pertuitos das lesões, ou através 
do conduto auditivo externo, da boca ou das fossas 
nasais.
Diagnóstico
• identificação do verme 
• encontro de ovos e larvas do parasito nas secreções 
provenientes das lesões
Epidemiologia
• Em quase todos os casos, até agora conhecidos, de 
lagoquilascaríase humana, o parasito se localizava nos 
tecidos do pescoço, nos seios da face ou sobre a 
apófise mastóide. 
• Ao que tudo indica a infecção acontece pela ingestão 
de larvas encistadas, encontradas em carnes mal 
cozidas de animais silvestres.
Tratamento
• As drogas que tem demonstrado melhores resultados 
clínicos em caso de humanos são o camebendazol e 
levamisol.
Profilaxia
• Recomenda-se não ingestão de carnes cruas –
principalmente de cutia e outros roedores silvestres.
Angiostrongylus
Angiostrongylus costaricensis
Angiostrongylus cantonensis
• Parasita de artérias pulmonares, mesentéricas ou 
coração de roedores
• Homem é hospedeiro acidental/anormal
• A. cantonensis: causa mais comum de meningite 
eosinofílica em humanos
• A. costaricencis: agente causal de angiostrongilose
abdominal ou intestinal. Hospedeiro intermediário: 
Sigmodon hispidus.
Morfologia
• Nematódeo
• A abertura bucal é rodeada por pequenos lábios
• O macho mede 20 mm, com uma bolsa copulatória e 
dois espículos. 
• A fêmea mede 33 mm, extremidade caudal cônica com 
pequena projeção no ápice; são mais escuras.
• As larvas possuem duas longas cristas ou alas que 
percorrem todo o corpo.
Patogenia
Angiostrongylus costaricensis:
• Linfangites, flebites e arterites eosinofílicas;
• Necrose dos órgãos comprometidos. 
• Eosinofilia tecidual intensa e formação de granulomas;
• Lesões no apêndice cecal, íleo terminal e ceco. 
• Retenção dos ovos na parede intestinal = reação 
inflamatória;
• febre, dores abdominais, simulando apendicite ou cecite, 
pois o parasito localiza-se nos ramos da artéria 
mesentérica superior, onde pode causar obstrução e 
necrose regional;
Patogenia
A. cantonensis:
• Atinge o Sistema Nervoso Central, podendo causar 
meningite eosinofílica;
• Causa dores de cabeça, rigidez de nuca e parestesias;
• Pode ocorrer paralisia facial transitória em 5% dos 
pacientes, acompanhado ou não de febre baixa.
Ciclo biológico
• Vermes adultos vivem nas artérias pulmonares dos 
ratos;
• As fêmeas depositam os ovos L1;
• Evoluem para estágio larvário L2 nas artérias 
pulmonares;
• Migram para a faringe;
• São deglutidas e vão para as fezes do roedor;
Ciclo biológico
• Essas larvas excretadas são ingeridas pelo hospedeiro 
intermediário = lesmas/caramujos
• Passam a L3 e se tornam infectantes para os mamíferos 
hospedeiros;
• Sendo ingerida pelo mamífero, migra para o cérebro ou 
para as vênulas intestinais conforme a espécie e se 
desenvolve em adulto jovem.
Diagnóstico
� O diagnóstico clínico é baseado nos sintomas, que podem ser 
confundidos com apendicite. 
� Algumas vezes, o diagnóstico é feito depois da cirurgia. 
� Nos ratos infectados, a larva no primeiro estágio pode ser 
facilmente identificada, entretanto isso não ocorre em humanos, nos 
quais um teste imunológico deve ser usado para confirmar os casos 
suspeitos.
Epidemiologia
� Identificado em crianças da Costa Rica no início dos anos 50
� Casos em seres humanos foram relatados dos Estados Unidos à
Argentina, também em ilhas Caribenhas 
� Em 1993, mais de 650 casos foram diagnosticados na Costa Rica 
(21.6 casos por 100,000 pessoa ao ano) 
� No Brasil, segundo Pena et al., até 1995 apenas 42 casos haviam 
sido reportados, sendo 27 no Rio Grande do Sul, 4 em Santa 
Catarina, 4 no Paraná, 3 em São Paulo, 2 no Distrito Federal, um 
em Minas Gerais e um em Espírito Santo
Tratamento
• Cirurgia
• dietilcarbamazina, tiabendazol e albendazol. 
(“remissão” dos sintomas) – migração errática
Profilaxia
• combate aos roedores
• cuidado no preparo dos alimentos
• cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos.

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