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ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES DE SOLOS SEMINÁRIOS I PROFESSOR: OLAVO FRANCISCO DO SANTOS JUNIOR ALUNA: BRUNA HÉLEN BRITO DE ARAÚJO Chapter Two – stresses and strain in soils Chapter three – states of stress and strain in soils The mechanics of soils – an introduction to critical states soil Mechanics (jh Atkinson, PL Bransby) PPGECA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL CHAPTER TWO 2-1 INTRODUÇÃO STRESS AND STRAIN IN SOILS 2 1. Tensão e deformação no solo 2. Poropressão e tensões totais 3. Princípios das tensões efetivas CHAPTER TWO 2-2 TENSÃO E DEFORMAÇÃO NORMAL STRESS AND STRAIN IN SOILS Conceitos de tensão e deformação σ = ε = Area δA δZ δFn δL δFn Sinal negativo: tensão de compressão positiva 3 CHAPTER TWO 2-3 TENSÃO E DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTO STRESS AND STRAIN IN SOILS Conceitos de tensão e deformação τ = γ = δFs δZ γ δX δFs τ τ Sinal negativo: tensão positiva: aumentos nos ângulos nos quadrantes positivos do elemento 4 CHAPTER TWO 2-4 SOLO COMO CONTÍNUO STRESS AND STRAIN IN SOILS Os solos são materiais particulados: não temos justificativa para tomar os limites como (δA) e (δZ) se aproximam de zero uma vez que não saberemos se a área elementar (δA) ou o comprimento elemental (δZ) estão centrados em uma partícula ou em um espaço vazio. Podemos aproximar o comportamento de um material particulado daquele de um contínuo ideal; os elementos infinitesimais têm as mesmas propriedades da massa; Não pode haver um contínuo real; Esta abordagem à mecânica dos solos é bastante satisfatória, desde que as dimensões das partículas sejam consideravelmente menores do que as dimensões da massa do solo; 5 CHAPTER TWO 2-5 PORO PRESSÃO E TENSÃO TOTAL STRESS AND STRAIN IN SOILS Zw Z Hd Hw γd γ 6 CHAPTER TWO 2-6 O PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS STRESS AND STRAIN IN SOILS O princípio da tensão efetiva determina o efeito de uma poropressão no comportamento de um solo com uma dada tensão total; O princípio das tensões efetivas foi declarado por Terzaghi; Importância da tensão efetiva: Todos os efeitos mensuráveis de uma mudança de tensão são exclusivamente devido a mudanças na tensão efetiva: compressão, distorção e uma mudança na resistência. Tensão efetiva: Se os vazios do solo forem preenchidos com água sob uma tensão U, as tensões principais totais consistem em duas partes: pressão neutra (ou poropressão) e tensão principal efetiva Compressão (variação de volume devido a tensão normal) Distorção (mudança de forma devido a tensão cisalhante) Mudança na resistência 7 CHAPTER TWO 2-7 O SIGNIFICADO DA TENSÃO EFETIVA STRESS AND STRAIN IN SOILS Corolário 1: O comportamento (em termos da engenharia) de 2 solos com a mesma estrutura e mineralogia será o mesmo se eles tiverem a mesma tensão efetiva. A Figura E2-3 mostra elementos de solo 1,0m abaixo da superfície de (a) um sedimento estaurino e (b) um sedimento do fundo do mar. No sedimento estaurino, o lençol freático está na superfície do solo e a profundidade da água acima do sedimento do fundo do mar é de 10m4. O peso unitário de cada sedimento é 17kNm-3 e o peso unitário da água do mar é 10kNm-3. Calcule as tensões verticais efetivas que atuam em cada elemento. 8 CHAPTER TWO 2-7 O SIGNIFICADO DA TENSÃO EFETIVA STRESS AND STRAIN IN SOILS Corolário 2: Se um solo for carregado ou descarregado, sem qualquer variação de volume ou distorção, não haverá variação da tensão efetiva. Uma amostra de solo cilíndrica assentada em uma base lisa é selada em uma membrana de borracha fina e fechada em um recipiente que é preenchido com um fluido. A pressão do fluido aplica uma tensão total geral igual σ à amostra. A tensão total σ e a pressão de poro u podem ser alteradas independentemente e as dimensões da amostra observadas por um conjunto de transdutores de deslocamento, tanto quanto A e B. No início de um teste, a tensão total é σ = 17kNm-2 e a pressão dos poros é u = 10kNm-2. A tensão total é elevada para σ = 1000kNm-2 e a pressão dos poros muda simultaneamente de modo que os transdutores não registram nenhum deslocamento da amostra; calcular a magnitude da pressão final dos poros. 9 CHAPTER TWO 2-7 O SIGNIFICADO DA TENSÃO EFETIVA STRESS AND STRAIN IN SOILS Corolário 3: Um solo expandirá em volume (enfraquecendo-se) ou se comprimirá (tornando-se mais resistente) se a pressão neutra, isoladamente for aumentada ou diminuída. A Figura E2-5 ilustra um experimento simples; o aparelho é semelhante ao descrito no Ex. 2-4 exceto que agora o volume de água que entra ou sai da amostra pode ser medido por meio de um recipiente graduado. A pressão de poro u é elevada para 15kNm-2 enquanto a tensão total é mantida constante; o nível de água no vaso graduado cai, indicando que o volume da amostra aumentou. 10 CHAPTER TWO 2-8/2-9 EXAMES/DISCUSSÃO DO PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS STRESS AND STRAIN IN SOILS O princípio da tensão efetiva freqüentemente assume o status de uma lei física e são feitas tentativas para examinar o princípio teoricamente; Terzaghi chegou ao princípio do estresse efetivo a partir dos resultados de experimentos de laboratório; Nenhuma evidência conclusiva ainda foi encontrada que invalide o postulado original de Terzaghi, pelo menos para solos saturados em níveis normais de tensão de engenharia. A combinação relevante de tensão total e pressão de poro é esta a diferença (σ-U) e essa diferença é definida como a tensão efetiva σ’ Compressão (variação de volume devido a tensão normal); Distorção (mudança de forma devido a tensão cisalhante); Mudança na resistência 11 CHAPTER TWO 2-10 AUMENTOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO STRESS AND STRAIN IN SOILS Em geral, no entanto, estaremos mais preocupados com adições de carga causando mudanças nos estados de tensões e deformações; devemos ter cuidado, portanto, para distinguir entre estados; Convenções Tensões totais e efetivas pré-existentes σ e σ’ Adições de tensão δσ e δσ’ Limite dσ e dσ’ Compressão (variação de volume devido a tensão normal); Distorção (mudança de forma devido a tensão cisalhante); Mudança na resistência 12 CHAPTER THREE 3-1 INTRODUÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS 13 1. Tensões no Círculo de Mohr 2. Tensões Principais e Planos Principais 3. Círculos de Mohr da Tensão Total e Efetiva 4. Estados Bi-Dimensionais de Deformação - Plano De Deformação 5. Deformações Normais e Cisalhante CHAPTER THREE 3-1 INTRODUÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Analisar os estados de tensão e deformação = Calcular as tensões e deformações em outras direções 14 CHAPTER THREE 3-1 INTRODUÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS O método mais simples de análise de tensão e deformação – Círculo de Mohr CHAPTER THREE 3-2 ESTADOS BIDIMENSIONAIS DE TENSÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS x y σy σx τxy τyx A B O C CHAPTER THREE 3-2 ESTADOS BIDIMENSIONAIS DE TENSÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS θ σy’ σx’ y’ x’ CHAPTER THREE 3-2 ESTADOS BIDIMENSIONAIS DE TENSÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS θ σy’ σx’ y’ x’ τ σ Q (σy, τyx) R (σx, -τxy) CHAPTER THREE 3-3 TENSÕES DO CÍRCULO DE MOHR STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS τ σ Q (σy, τyx) R (σx, -τxz) CHAPTER THREE 3-3 TENSÕES DO CÍRCULO DE MOHR STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS τ σ Q (σy, τyx) R (σx, -τxz) N (σθ, τθ) P θ CHAPTER THREE 3-4 TENSÕES PRINCIPAIS E PLANOS PRINCIPAIS STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS τ σ Q (σy, τyx) P θp σ3 σ1 CHAPTER THREE 3-5 CÍRCULOS DE MOHR DE TENSÃO TOTAL E EFETIVA STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS τ σ σ3 σ1 CHAPTER THREE 3-5 CÍRCULOS DE MOHR TENSÃO TOTAL E EFETIVA STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS τ σ σ3 σ1 σ'3 σ'1 Tensões efetivas Tensões totais u u σ’1= σ1 - u σ’3 = σ3 - u as mudanças na pressão dos poros não têm efeito sobre as tensões de cisalhamento efetiva, alteram apenas as tensões normais efetivas; 23 CHAPTER THREE 3-6 ESTADOS BI-DIMENSIONAIS DE DEFORMAÇÃO - PLANO DE DEFORMAÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Examinar o estado de deformações no plano x: z e não considerar as deformações na direção normal ao plano CHAPTER THREE 3-7 DEFORMAÇÕES GERAIS DE TENSÃO DE PLANO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Z A B O C α A’ B’ O’ C’ Z A B O C A’ B’ O’ C’ X X como resultado de alguma mudança no estado de tensão efetiva, se move e distorce 25 CHAPTER THREE 3-8 DEFORMAÇÃO NORMAL E CISALHANTE STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Z A B O C A’ B’ O’ C’ A'B' = C'O' = (1-εx), A'O' = B'C' = (1-εz). Se os lados do elemento OABC eram originalmente de comprimento unitário 1-εx 1-εz X 26 CHAPTER THREE 3-8 DEFORMAÇÃO NORMAL E CISALHANTE STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Z A’ B’ O’ C’ εxz 1-εz εzx Z A B O C εz εz εx εx εxz εxz εzx εzx 27 CHAPTER THREE 3-10 TENSÃO DE CISALHAMENTO PURO E TENSÃO DE CISALHAMENTO DE ENGENHEIROS STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS Z A’ B’ O’ C’ εxz εzx Z γzx Z γxz γzx = εzx + εxz but εzx = εxz, PORTANTO, γzx = 2 εzx. γxz = εxz + εzx but εxz = εzx, PORTANTO, γxz = 2 εxz. 28 CHAPTER THREE 3-11 CÍRCULO DE MOHR DE DEFORMAÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS x z εz ½ γxz A B O C εx εz εx ½ γxz ½ γzx ½ γzx CHAPTER THREE 3-11 CÍRCULO DE MOHR DE DEFORMAÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS θ ½ γθ z’ x’ εθ εθ ½ γθ CHAPTER THREE 3-11 CÍRCULO DE MOHR DE DEFORMAÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS ½ γ ε R (εx,- ½ γxz) N (εθ, ½ γθ) P θ Q (εz, ½ γxz) CHAPTER THREE 3-12 PLANOS PRINCIPAIS E DEFORMAÇÕES PRINCIPAIS STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS ½ γ ε P θp ε3 ε1 CHAPTER THREE 3-13 CÍRCULOS DE MOHR PARA AUMENTOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO STATES OF STRESS AND STRAIN IN SOILS As análises são igualmente aplicáveis para incrementos de tensão e deformação; Destaque para as semelhanças entre a análise de tensão e a análise de deformação: não deve ser assumido que o estado de tensão mostrado dará origem ao estado de deformação mostrado posteriormente; O estado de deformação que ocorre em um solo como resultado de algum estado de tensão depende de muitos fatores e, em particular, das regras especiais que governam o comportamento mecânico do solo. Obrigada!
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