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Atividade 1 - An Amb II 21 1

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Nome: Gabriela Heilbraun Schwartz
Atividade 1
Unidades Geoecológicas para Análise da Paisagem
A partir das aulas sobre Geossistemas, Paisagens, Análise e Planejamento Ambiental e tendo como
suporte trechos do livro "Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise
ambiental" (páginas 66 a 89, tópico 4 ao 5.4) estabeleça relações entre os conceitos chave a seguir:
Fatores Geoecológicos - Classificação de paisagens - Regionalização e Tipologia - Escala -
Formação da Paisagem - Unidade de análise - Interação Geossistêmica
Textos básicos para a realização a atividade:
- Rodriguez et al., 2013. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise
ambiental.
- Teixeira, Silva e Farias, 2017 - Geoecologia das paisagens e planejamento ambiental-discussão
teórica para análise ambiental.
Textos auxiliares:Sotchava (1977) sobre Geossistemas; Cavalcanti e Corrêa (2017) e Scheibe
(1997).
Os métodos tradicionais de avaliação das situações com os conhecimentos e novos objetos de
pesquisa, foram tornando-se inviáveis para realizar essas atividades complexas. Assim, a teoria
de sistemas entra para que se permita estudar qualquer coisa em qualquer sistema, com
enfoque metodológico, com base estruturada nos princípios filosóficos dialético-materialistas.
Esse enfoque sistêmico é a base da análise geoecológica da paisagem, com uma abordagem
que qualquer objeto de estudo é uma unidade e que se manifesta mediante algumas categorias
sistêmicas. Unidade se forma a partir do conjunto de elementos que estão em relação entre si,
formando um sistema. A paisagem, nessa visão sistêmica, é um sistema integrado, auto
regulado. Pode ser vista como geossistemas naturais, técnico-naturais ou um parte de outros
geossistemas. O geossistema é policêntrico, que interpreta componentes homogêneos, com
sua estrutura e dinâmica resultantes da interação entre o potencial ecológico, a exploração
biológica e a ação antrópica. É um preceito efetivo da paisagem natural, mesmo com a
presença de elementos da vida humana e da biodiversidade, e a paisagem é referência
determinante na estrutura, no funcionamento, na dinâmica e na evolução. O geossistema é
referência da resultante de paisagem dentro da visão vertical, necessita-se também da análise
corológica e horizontal e das análises topológicas e verticais, dos processos de vida, não só de
dos processos climáticos dinâmicos, e sim das estruturas que se encadeiam gerando uma
dimensão ecossistêmica no espaço geográfico. A visão de geossistema pelo ecossistêmica se
dá complementando a leitura que é focada nos processos de vida, relacionando os processos à
dimensão espacial, ao território, assim, permitindo a definição da gênese das cadeias de vida e
seus limites.
Quando se analisa pelo ponto de vista de paisagem, a componente tem que considerar o
elemento relacionado ao território, ao processo de territorialização do espaço e
consequentemente da paisagem, a resultante de sucessões de uso desse espaço. Assim,
resulta-se em paisagem homogêneas, com componentes heterogêneos, que mistura a
realidade físico geográfica com elementos do ecossistema que se diferenciam por cada
realidade diferente que se estabelecem na estrutura, gerando a base do diagrama tripolar de
Bertrand, mencionado acima.
Regionalizar se dá ao determinar o sistema de divisão territorial de unidades espaciais, A
regionalização do complexo geoecológico se dá pela análise, classificação e cartografia dos
complexos físico-geográficos individuais, esses, por sua vez, sendo unidades geográficas, têm
como característica a irrepetibilidade. A distinção de ambos se dá pela inseparabilidade, suas
relações espaciais e seus desenvolvimentos históricos. Cada unidade se dá por determinada
interação entre os componentes naturais, resultando em desenvolvimento, determinando,
assim, a homogeneidade relativa.
A tipologia se relaciona com as unidades e a geoecologia ao necessitar delas para
classificação, considerando que as unidades se distinguem, e a manifestação das
regularidades de diferenciação geoecológicas para formação da paisagem.
Relacionando-se com a tipologia, os métodos de regionalização entram procedimentos de
métodos, que acompanham os enfoques de análise regional e análise genética e evolutiva.
Esse conjunto passou a integrar-se com a análise estrutural regional. A qual se dá na distinção
das unidades regionais com base na dimensão tipológica das paisagens, ou seja, tudo está
entrelaçado e dependente. As unidades locais em tipologia não podem ser consideradas um
sistema autônomo, pois não existem sem a dependência entre outros.
A tipologia do complexo da geoecologia se dá com a análise, classificação e cartografia dos
complexos geoecológicos e sua compreensão da composição, estrutura, relações,
desenvolvimento e diferenciação. Esse complexo geoecológico tipológico tem níveis comuns
próprios de unidades próximas e distantes, que se repetem tanto no espaço quanto no tempo.
A diferenciação da paisagem em escala local se dá pelo sistema de relações internas,
distinguindo-se a partir da representação das mesmas em mapas de paisagem. A escala entra
para dar a diferenciação topológica ou geoecológica da paisagem.
Os fatores geoecológicos são fundamentais nas integrações geossistêmicas e componentes
naturais, desempenhando na paisagem com sua função dialética a composição, estrutura,
funcionamento e dinâmica.
A geoecologia das paisagens se dá pela análise da relação sociedade com a natureza, com
investigações e interpretações das inter-relações e interações entre os elementos
antroponaturais. Se tem uma análise integrada das condições físicas com descrições dos
aspectos sociais, permitindo uma visão detalhada da área.

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