ASMA ASMA: é uma doença inflamatória crônica de vias aéreas de caráter obstrutivo. ***é reversível espontaneamente ou com tratamento. Padrão mais eosinofílico. Paciente possui sintomas respiratórios intermitentes. Obs: remodelamento ocorre mesmo nos períodos intercrise QUADRO CLÍNICO: tosse/dispneia que piora a noite e no inicio da manha, sobilância (chiado de gato). PATOLOGIA: Hiperreatividade brônquica (vasoconstrição e produção de muco), não tem comprometimento no ácino. Fator desencadeante: aéro-alérgeno (ácaros, pólen, poeira) [mais comum]. Lembrando que tem asma relacionada à atividade física, n necessita do alérgeno Desencadeia resposta inflamatória -- libera mastófitos, basófilos, eosinófilos, predomina TH2. Provoca: edema (principalmente no brônquio) Vasodilatação (brônquio fica mais constrito) e produção de muco . Obstrução dos brônquios --- sibilo (predominantemente expiratórios) Crise de asma sem sibilos (GRAVE) brônquio não abre para passar o ar SILÊNCIO AUSCULTATÓRIO Produção de IgE Paciente asmático tem maior quantidade de receptores beta nos brônquios - então responde melhor aos broncodilatatodores Nas vias aéreas distais predominam os receptores anticolinergicos, por isso esses medicamentos funcionam mais na DPOC Espirometria: Medida de volumes em função do tempo. *não mede: volume residual (o que fica no pulmão) Soprar todo o ar pra fora o mais rápido que conseguir= expiração forçada 1)capacidade vital forçada é todo aquele volume que o paciente inspira em uma manobra forçada ex: 100ml 2) volume expiratório forçado de primeiro segundo. Ex: 80ml 80/100 (VEF1/CVF [índice de tiffeneau]) = 80% Aqueles pacientes que apresentam uma obstrução apresentam esse valor menor que 80% Menor que 70% - significa que paciente tem obstrução --- dúvida: é asma ou DPoc? Repetir exame utilizando salbutamol Se paciente apresentar resposta ao broncodilatador -- asma Aumento maior que 12% no VEF1 Epidemiologia ASMA Marcha atópica (tríade atópica) Dermatite atópica, rinossinosite, asma Caráter genético associado Teoria da higiene: Aquela criança que é criada dentro de apartamento, sempre calçada, não brinca em meio externo, tem chances menores de desenvolver quadros de verminose e então resposta imunológica fica tendenciosa para TH2 e tem mais chance de desenvolver asma. Diagnóstico: espirometria, epidemiologia e clínica. Manifestações clínicas asma Dispnéia ou tosse que piora à noite ou pela manhã. Sibilos Opressão torácica Paciente fica dispnéico - utiliza musculatura acessória que passa a fadigar, metabolismo anaeróbico - produção de ácido lático : DOR Batimento de asas nasais Hipoxemia - cianose central DPOC ASMA Clinico - considerar sintomas, história familiar (MS não indica espirometria devido a baixa disponibilidade pelo SUS), pode vir normal no paciente asmático, principalmente no período intercrises -teste de broncoprovocação: faz espirometria com o uso de um broncoconstritor (metacolina), inicia sintomas e faz nova espirometria, dá o broncodilatador e paciente volta ao normal. -Pico de fluxo expiratório: oferece para o paciente um aparelhinho e o paciente sopra de manhã e a noite, quando entra em crise, n consegue soprar até o verde Teste cutâneo - adesivos com possíveis alérgenos e tem reação inflamatória: pápula. Nível de controle: -asma controlada: não tem nenhuma das alterações -asma parcialmente controlada: 1 a 2 alterações -asma não controlada 3 ou 4 dessas alterações Alterações: Sintomas diúrnos mais do que duas vezes por semana Despertar noturno por asma Paciente precisa fazer uso de medicação de resgate mais de 2 vezes por semana (fenoterol, salbutamol) Limitação das atividades ASMA: Corticóide inalatório Medicamento de resgate (crise) B2 - início rápido (fenoterol [berotec], salbutamol) De ação prolongada- salmoterol e formoterol Tem menor ação na asma Anticolinérgicos- início rápido (atrovent = ipratrópio) Ação prolongada (tiotrópio)