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( BONRQUIOLITE ) ( Bianca Cardoso 7P / 2021.1 ) DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA Primeiro episódio de sibilância em lactente (< 2 anos), causada por uma infecção predominantemente viral do trato respiratório inferior. A infecção resulta na obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas inferiores. Pico por volta dos 6 meses. ETIOLOGIA O principal é o vírus sincicial respiratório (75%), rinovírus (40%), influenza, metapneumovirus, coronavírus, parainfluenza, adenovírus (7 e 21), coinfecção viral. VSR: cerca de 90% dos lactentes serão infectados por pelo menos uma vez, e desses 40% terão clínica de bronquiolite. Sua transmissão se dá por via respiratória (gotículas e contato com secreções de pessoas infectadas). FISIOPATOLOGIA Vírus na via aérea superior, se adere as células epiteliais e replica (gerando sintomas de vias aéreas superiores). A descamação dessas células epiteliais infectadas faz com que o vírus chegue o trato respiratório inferior, infectando outras células epiteliais, replicação, descamação e inflamação (edema, aumento de secreção de muco, comprometimento da função ciliar) e obstrução da via aérea inferior (causando o sibilo, aprisionamento aéreo). QUADRO CLÍNICO E EXAME FÍSICO Pródromo (vírus na via aérea superior): dura de 2-4 dias. Sintomas leves, febre baixa, obstrução nasal, rinorreia, espirros. Vírus na via aérea inferior: o quadro do paciente piora, com tosse, sibilância, esforço respiratório (taquipneia, batimento de asa nasal, retração intercostal, gemência), apneia. A partir do 5 dia o quadro começa a regredir, e essa regressão leva cerca de 2-3 semanas. FATORES DE RISCO DE EVOLUÇÃO GRAVE Faixa etária menos que 12 semanas, tabagismo domiciliar, comorbidades (cardiopatia congênita cianótica, hipertensão pulmonar), imunodeficiência, doença pulmonar crônica e prematuridade. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Asma. DIAGNÓSTICO Clínico. Exames complementares apenas quano a criança nmecessita de internação. Raio X de tórax: avalia complicações. Achados: hiperinsuflação pulmonar, ar pré-cardíaco (preto no rx). Pesquisa viral sem secreção de nasofaringe. TRATAMENTO O tratamento da bronqueolite aguda é de suporte, contole da temperatura, hidratação e suporte nutricional, inalação e lavagem nasal com soro fisiológico. Se saturação <90% fazer oxigênioterapia. Poucos casos necessitam de internação hospitalar, sendo indicada apenas para quadros graves e com presença de fatores de risco de gravidade, menores de 4 a 6 semanas, não aceitação de ingesta, desidratação, letargia, apneia, taquipneia moderada a grave, saturação menor de 91%, comorbidades. PREVENÇÃO Aleitamento materno exclusivo ate os 6 meses de idade, precauções de contato, PALIVIZUMAV (anticorpo monoclonal anti-VSR): é uma forma de imunização passiva, indicado para prematuros (<29 semanas) no primeiro anos de vida, cardiopatia congênita nos primeiros 2 anos de vida, displasia broncopulmonar em tratamento nos primeiros 2 anos de vida. Lavagem das mãos.
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