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DPOC

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transplante pulmonar ou pneumoplastia.
EXACERBAÇÕES
É definida como a piora aguda dos sintomas respiratórios (dispnéia, tosse e/ou expectoração). 
FR: infecções respiratórias bacterianas e/ou virais (principal fator desencadeante), exposição a altos níveis de poluição ambiental, hiper-reatividade brônquica, mudanças climáticas, má adesão ao tratamento...
Seu diagnóstico é essencialmente clínico.
A radiografia de tórax pode ser solicitada para fazer diagnóstico diferencial com pneumonia, derrame pleural. Se não houver opacidades ou alterações parenquimatosas são características de DPOC.
INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO
Pacientes com falência respiratória
Falência do tratamento inicial extra-hospitalar
Comorbidades de alto risco (IC, arritmias, DM, insuficiência renal/hepática)
Impossibilidade de realizar corretamente o tratamento ambulatorial devido a baixa condição socioeconômica
Paciente com cor pulmonale
Piora da hipoxemia
TRATAMENTO
NÃO FARMACOLÓGICO: oxigenioterapia (alvo 88 - 92%) e ventilação; cessar tabagismo; fisioterapia respiratória.
Indicações da ventilação mecânica: 
VNI (não invasiva): PaCO2 maior ou igual a 45 mmHg e pH menor ou igual a 7,5; esforço respiratório; hipoxemia persistente, FR > 25 IRPM. Métodos: CPAP, BiPAP.
VMI (mecânica invasiva, intubação orotraqueal): não melhoraram com a VNI; FR> 35 IRPM, hipoxemia grave, dispnéia grave,rebaixamento do nível de consciência, instabilidade hemodinâmica, acidose grave.
FARMACOLÓGICO: broncodilatador de curta duração + corticóide sistêmico por 5 dias.
Fazer antibioticoterapia com os pacientes que tiverem evidência de infecção bacteriana (escarro purulento, exacerbação grave, FR):
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