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Abdome

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Esteffane Seitz- TXVI 
Abdome
Esofago 
 1ºconstrição: abaixo da cricoide 
 2ºconstrição: abaixo do cruzamento do 
brônquio direito, na região do arco aórtico 
 3ºconstrição: 2 a 6cm acima do hiato 
diafragmático 
 Segmento infra-hiatal: não é um 
estreitamento, mas influencia na contração 
muscular do driafragma 
 Mucosa com pregas longitudinais, na porção 
distal as pregas sofrem rotação de 
aproximadamente 90º graus 
 A nível de hiato a mucosa fica em forma de 
roseta pelo enrugamento da ação do 
esficnter esofágico inferior 
3 camadas: 
1. Epitélio: células estratificadas 
pavimentosas 
2. Lâmina própria da mucosa: camada mais 
fina 
3. Muscularis mucosae 
 Na cárdia a transição de epitélio estratificado 
pavimentos o para epitélio cilíndrico gástrico 
é abrupta 
2 tipos de glândula: 
1. Produtoras de muco: mais profundas 
2. Glândulas cardíacas: mais superficiais 
 SUBMUCOSA: tecido conjuntivo frouxo, 
vascularizado e paucicelular, poucas células 
adiposas 
 MUSCULAR: em duas túnicas (longitudinal 
externa e circular interna) 
 ADVENTICIA: camada mais externa, consiste 
em uma condensação do tecido conjuntivo 
mediastinal sobre o órgão e seu plexo 
venoso externo
 
ANAMNESE 
 Principais queixas: disfagia, odinofagia, 
pirose, dor esofágica e regurgitação 
 Outros: eructação, soluço, sialose e 
hematêmese 
DISFAGIA 
BUCOFARÍNGEA 
Alimento permanece no 
todo ou em parte na 
cavidade bucal após 
tentar deglutir 
DISFAGIA ESOFÁGICA Paciente tem a sensação 
de parada do bolo 
alimentar no esôfago 
Esteffane Seitz- TXVI 
ODINOFAGIA Dor que surge com a 
ingestão de alimentos, 
caráter variavel 
PIROSE Azia, queimoação, 
principal sintoma de 
refluxo 
DOR Não depende do ato de 
ingerir, mas pode reexistir 
com a odinofagia 
REGURGITAÇÃO Volta do alimento ou de 
secreções para a cavidade 
bucal 
SIALOSE Produção excessiva de 
secreção salivar 
HEMATÊMESE Hemorragia digestiva alta 
 
Estomago e duodeno 
3 partes: fundo, corpo e antro 
 
 Irrigação: do estomago é fornecida pelos 
ramos do tronco encefálico. Artéria gástrica 
esquerda e direita, veias gástricas direita e 
esquerda 
 Paredes do estomago: serosa, muscular, 
submucosa e mucosa 
 A muscular tem 3 camadas: longitudinal 
externa, circular média, oblíqua interna 
 Histologia: epitélio colunar simples, 
pontuada por criptas. O epitélio superficial é 
uniforme 
Células mucosas Região da cárdia, nas 
criptas 
Células parietais Secretam ácido e fator 
intrínseco 
Células principais Secretam 
pepsinogênios 
Células endócrinas Tem grânulos com 
serotonina 
 
Perguntas norteadoras 
1. Quais os principais tipo de abdome? 
Órgãos e suas regiões: 
 Hipocôndrio direito: vesícula biliar, flexura 
hepática e lobo direito do fígado. 
 Hipocôndrio esquerdo: baço, flexura 
esplênica, estomago, cauda do pâncreas. 
 Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, 
duodeno, cólon transverso, cabeça e corpo 
do pâncreas. 
 Flanco direito: rim direito, cólon ascendente, 
jejuno. 
 Flanco esquerdo: cólon descendente, jejuno 
e íleo. 
 Mesogástrio: duodeno, jejuno, íleo, aorta 
abdominal, mesentério, linfonodos. 
 Fossa ilíaca direita: ceco, apêndice, 
ovário, tuba uterina direita. 
 Fossa ilíaca esquerda: cólon sigmoide, 
ovário e tuba uterina 
 
TIPOS DE ABDOME 
Atípico: simétrico 
Esteffane Seitz- TXVI 
Globoso: pessoas com ascite, obesas, diabéticos ou 
gravidas 
 
Em avental: Encontrado em pessoas com grau de 
obesidade elevado. Nesse tipo de abdome, a 
gordura recai sobre os membros inferiores 
 
Abdome em ventre batráquio: Observa-se um 
franco predomínio do diâmet ro transversal s obre 
o anteroposterior. Observado em ascite 
 
Escavado: Parede abdominal nitidamente retraída. 
É próprio de pessoas muito magras 
 
Pendular: Nota-se quando o paciente está em pé 
que as vísceras pressionam a parte inferior da 
parede abdominal, produzindo nesse local uma 
protrusão. Dentre as causas, tem-se a flacidez no 
período puerperal e pessoas pós bariátrica 
 
 
2. Quais as principais cicatrizes que se localizam no 
abdome 
 
3. Quais as principais hérnias abdominal? Quais as 
manobras semiológicas utilizadas para diferencia-
las? 
 
 MANOBRA DE VALSAVA: aumenta a pressão 
intra-abdominal permitindo avaliar 
herniações. Pede-se ao paciente para soprar 
a mão fechada 
 MANOBRA DE SMITH-BATES: diferencia se a 
hérnia é na parede abdominal ou intra-
Esteffane Seitz- TXVI 
abdominal. Pede-se ao paciente para elevar 
membros inferiores, fazendo contração na 
musculatura abdominal. Se tiver protrusão 
da massa é na parede. Se a massa 
desaparecer é intra. 
4. Quais as principais síndromes de circulação 
colateral que podem ser observadas no abdome? 
CIRCULAÇÃO COLATERAL TIPO CAVA SUPERIOR 
 Circulação profunda: sangue deixa o sistema 
porta pela veia gástrica direita e veias gástricas 
curtas e alcança as veias esofágicas, passa pra 
veia azigo e depois pra veia cava superior. 
Aumento da pressão no plexo venoso esofágico 
pode gerar varizes esofágicas 
 Circulação superficial: sangue deixa o sistema 
porta e vai pra parede abdominal pelas veias 
paraumbilicais, das quais, há uma anastomose, 
alcança as veias epigástricas superiores e as 
superficiais da parede abdominal 
CIRCULAÇÃO COLATERAL TIPO CAVA INFERIOR 
 Circulação profunda: hipertensão venosa no 
território da veia mesentérica inferior impele o 
sangue pela veia retal superior em direção às 
veias médias e inferiores, que passa para a veia 
ilíaca interna e vai para a cava inferior 
 Circulação superficial: sangue deixa o sistema 
porta pelas veias paraumbilicais e, por meio de 
anastomoses, alcança as veias epigástricas 
inferiores e as superficiais da parede abdominal 
CIRCULAÇÃO COLATERAL TIPO PORTA 
 A rede venosa vicariante localiza-se na face 
anterior do tronco, principalmente nas regiões 
periumbilical, epigástrica e face anterior do tórax 
 O fluxo sanguíneo vai seguir de baixo pra 
cima (abdome pro tórax), em direção a veia 
cava superior através das veias xifoidianas e 
longas torácicas superficiais 
 
5. O que são movimentos peristálticos? 
Normalmente não são visíveis, quando estão 
presentes representam um sinal de luta contra uma 
obstrução no trato gastrointestinal 
 
6. Principais questionamentos para paciente com 
queixa abdominal? 
 Local de incômodo e irradiação da dor → utiliza 
como referência as 9 regiões e os 4 quadrantes 
abdominais 
 Início, frequência, duração e horário preferencial 
dos sintomas → refere dor abdominal 2 vezes 
ao dia, por cerca de 5 minutos, há uma semana, 
sem horário preferencial 
 Intensidade dos sintomas → deve ser 
graduada em cruzes → +++/4+ (3 cruzes em 
4); 
 Tipo de dor → em pontada, em aperto, 
latejante → aconselhável colocar entre 
parênteses as palavras que o paciente utilizar 
para descrever a dor; 
 Quantidade de vezes de ocorrência do evento 
→ refere ter vomitado 3 vezes nas últimas 
24h; 
Esteffane Seitz- TXVI 
 Fatores desencadeantes → causas da dor 
atribuídas pelo paciente → refere dor quando 
se senta; 
 Fatores de melhora e piora → farmacológicos 
e não farmacológicos 
7. Principais pontos dolorosos do abdome 
Há alguns pontos hipersensíveis: 
1. Ponto epigástrico: localiza-se na metade da 
linha xifoumbilical e mostra-se muito sensível 
na úlcera péptica em atividade 
2. Ponto cístico: situa-se no ângulo formado 
pela reborda costal direita, com a borda 
externa do músculo reto abdominal. Sua 
compressão desperta dor nos pontos 
inflamatórios da vesícula. 
3. Ponto apendicular: localiza-se na união do 
terço externo, com os dois terços internos da 
linha que une a espinha ilíaca 
anterossuperior à cicatriz umbilical. A dor 
nesse ponto sugere apendicite aguda 
4. Pontos ureterais: localizam-se na borda 
externa dos músculos retos abdominais em 
dois níveis:na interseção com uma linha 
horizontal, que passa pela cicatriz umbilical, 
e outra que liga as duas espinhas ilíacas 
anterossuperiores. 
8. Como deve ser feito o exame físico do pacientes 
INSPEÇÃO 
 São observadas as alterações de superfície 
cutânea, a forma e o volume do abdome 
 Deve ser observado: cicatrizes operatórias, 
estrias, distribuição anormal de pelos, 
anomalias na cicatriz umbilical e circulação 
colateral 
 Abdome normal: levemente abaulado e 
simétrico 
 Pode se apresentar globoso, proeminente, 
retraído 
PALPAÇÃO 
 O paciente deve estar em decúbito dorsal, 
cabeça no travesseiro, braços e pernas 
estendidos e músculos relaxados 
 Palpação: superficial e profunda 
 Superficial: avaliar sensibilidade, 
temperatura, espessura, continuidade da 
parede abdominal 
 Avaliar presença de hérnias, massas, tumores 
PERCUSSÃO 
 Deve ser feita com paciente em decúbito 
dorsal 
 Vísceras maciças (fígado e baço): som 
maciço 
 Vísceras que contem ar: timpânico 
 Som maciço na topografia do estomago e 
do cólon indica presença de conteúdo 
liquido ou sólido nas vísceras 
 Presença de ascite: som timpânico em região 
mesogástrica e maciço no resto 
AUSCULTA 
 Deve ser feita antes da percussão, palpação 
e inspeção 
 Em condições normais ouvem-se ruídos 
hidroaéreos (1 a cada 3s) 
 A ausculta deve ser feita nos 4 quadrantes 
por pelo menos 1min 
 Pontos de ausculta: 
1. Aorta 
2. Artéria renal 
Esteffane Seitz- TXVI 
3. Artéria ilíaca 
4. Artéria femoral 
 Descrição da ausculta fisiológica: a ausculta 
abdominal do paciente apresenta ruídos 
hidroaéreos de propulsão e mistura 
presentes e normoaudíveis 
 Descrição patológica: a ausculta abdominal 
do paciente apresenta ruídos hidroaéreos de 
propulsão e mistura ausentes 
9. Principais hérnias abdominais 
 Hérnia: saída de um conteúdo da cavidade 
que o contém, por um ponto fraco na 
parede 
 Musculoaponeurótica: camada que 
consegue se contrair e distender-se 
 No esforço físico a contração protege alguns 
locais que não estão cobertos por 
musculatura 
 A parede abdominal ajuda na manutenção 
da postura, movimentos ventilatórios, no 
retorno venoso 
PRINCIPAIS CAUSAS: 
 Congênitas: não oclusão do anel umbilical; 
inserção alta dos músculos oblíquo interno e 
transverso; persistência do conduto 
peritoniovaginal; história familiar positiva 
para hérnias 
 Adquiridos: senilidade (diminuição da 
renovação de colágeno), tabagismo 
 Clinica: varia de assintomáticas até dor em 
queimação, cólica 
 Hérnias inguinais: mais frequentes, se 
projetam acima do ligamento inguinal, pode 
alcançar o escroto e grandes lábios 
 Hérnia femoral: se projeta abaixo do 
ligamento inguinal, medial aos vasos 
femorais na raiz da coxa. Mais frequente em 
mulheres e do lado direito, mais raras que as 
inguinais 
 Hérnias umbilicais: podem ser congênitas ou 
adquiridas, podem exteriorizar-se no polo 
superior, no inferior ou abaular na cicatriz 
umbilical. Em crianças deve-se esperar 
completar de 4 a 5 anos. Incidência maior 
em obesos. 
 Hérnias epigástricas: localizada na linha alba 
supraumbilical, ocorre pela transposição da 
gordura pré-peritoneal. Bastante dolorosas. 
 Hérnias incisionais: ocorre especialmente em 
pessoas operadas por laparotomias 
medianas, atinge geralmente as cicatrizes 
 Manobra de valsava: paciente faz expiração 
forçada, prendendo o nariz e a boca 
 Manobra de Smith-Bates: paciente contrai os 
mm. abdominais, elevando os MMII sem 
fletir os joelhos. Diferencia hérnia, lipoma ou 
massas abdominais. Tumores intracavitários 
se interiorizam com essa manobra 
 
10. Exame do fígado: 
INSPEÇÃO 
 Grandes nódulos ou massas na superfície 
hepática podem ser percebidos 
 Se a vesícula estiver obstruída pode 
ocorrer aumento de volume 
PERCUSSÃO 
 Determinar os limites e o aumento do fígado 
 Limite superior: determinado pela percussão 
na linha hemiclavicular, a nível do 5º espaço 
intercostal esquerdo (som submaciço) 
Esteffane Seitz- TXVI 
 Limite inferior: de baixo pra cima, projeção 
na linha hemiclavicular e medioesternal 
PALPAÇÃO 
 Palpação superficial e profunda são feitas em 
conjunto 
 Órgãos que só são palpados em condições 
patológicas: bexiga, baço, vesícula, apêndice, 
flexura do cólon e intestino delgado 
 
SINAIS 
Sinal de 
Jobert 
Desaparecimento da macicez e 
aparecimento de hipertimpanismo 
em região hepática, caractertiza 
pneumoperitoneo 
Sinal de 
Chilaidite 
Intestino delgado ou estomago fica 
entre o fígado e diafragma 
Sinal de 
murphy 
Positivo quando há parada brusca 
da inspiração durante a compressão 
do ponto cístico, indica colecistite 
aguda 
Sinal de 
blumberg 
Manobra da descompressão súbita 
aplicada ao ponto de Mcburney 
para avaliar apendicite 
Sinal de 
cullen 
Equimose periumbilical por 
hemorragia 
peritoneal (pancreatite aguda 
grave). 
 
Sinal de 
grey 
turner 
Equimose nos flancos (mesmas 
causas de Cullen) 
Sinal do 
obturador 
Dor durante a rotação interna da 
coxa fletida; indica apendicite 
Sinal de 
Giordano 
Dor à punho percussão na região 
lombar; indica acometimento renal 
(positivo em litíase, pielonefrite 
aguda) 
Sinal do 
piparote 
Positivo quando há ascite de 
GRANDE volume. Pede-se que o 
paciente coloque sua mão na linha 
mediana do abdome e realiza-se a 
percussão na lateral 
Sinal da 
macicez 
móvel 
Decúbitos laterais e percussão (som 
maciço X timpânico); ascite de 
médio volume 
Sinal de 
Rovsing 
Dor na fossa ilíaca direita à palpação 
da fossa ilíaca esquerda; indica 
apendicite 
Sinal de 
Gersuny 
Crepitação produzida ao 
descomprimir o abdome, indicando 
fecaloma 
Sinal de 
Torres-
Homem 
Percussão dígito-digital 
intensamente Dolorosa, localizada e 
circunscrita. Característico de 
abscesso hepático 
Sinal de 
Lapinsky 
Dor à compressão do ceco 
contra a parede posterior do 
abdome, enquanto o doente eleva o 
membro inferior direito estendido 
Sinal de 
Courvosier 
Vesícula palpável sem a presença de 
dor 
Sinal do 
psoas 
Paciente em decúbito lateral 
esquerdo, faz-se a extensão forçada 
da coxa direita. Se isso causar dor, é 
Esteffane Seitz- TXVI 
positivo pra inflamação adjacente ao 
psoas, sugestivo de peritonite 
 
MANOBRAS – FIGADO 
Manobra de 
Glenard 
Choca-se a parede abdominal 
contra algo cheio de líquido. 
Positivo quando você percebe 
o som do objeto batendo sobre 
algo líquido 
Técnica de 
Lemos Torres 
Compressão de uma mão na 
região lombar para tracionar o 
fígado e a outra mão palpa a 
borda hepática 
Técnica de 
mathieu 
Palpação do fígado em garra 
Técnica 
bimanual 
Examinador fica a direita do 
paciente, coloca a mão 
esquerda por baixo e a mão 
direita por cima com os dedos 
em direção a cabeça 
Manobra de 
descompressão 
brusca 
Manobra para verificar irritação 
peritoneal em todo o abdome 
Manobra de 
Smith-bates 
Diferencia os tumores da 
parede abdominal dos intra-
cavitários 
 
ESPAÇO DE TRAUBE 
 Espaço semilunar que vai do 6º ao 11º 
espaço intercostal esquerdo 
 Limites: gradil costal, baço, pâncreas, parte 
do cólon descendente, rim esquerdo e 
estomago 
 Geralmente timpânico a percussão 
 A presença de som maciço indica 
esplenomegalia 
 
Gastrite 
 Qualquer inflamação da mucosa gástrica 
 Pode ser: erosiva, não erosiva ou crônica e 
especifica 
GASTRITE EROSIVA 
 Lesões erosivas, exsudativas e hemorrágicas, 
de gravidade e extensão variável 
 Relacionada a ingestão de álcool, anti-
inflamatórios, medicamentos, doenças 
sistêmicas graves 
 Achado comum após gastrectomias distais 
 Quadro clinico: desconforto epigástrico até 
dor intensa, náuseas e vomito 
 Hemorragia digestiva é a principal 
complicação 
GASTRITE NÃO EROSIVA 
 Definido pelo exame histopatológico, revela 
inflamação da mucosa gástrica Classificação: gastrite superficial ou atrófica e 
atrofia gástrica 
 Sem manifestações clinicas definidas 
 50% dos casos tem H. pilory envolvida 
GASTRITES ESPECIFICAS 
 Conjunto que engloba gastrite tuberculosa, 
luética, 
 associada a doença de crohn, gastrite 
hipertrófica de ménetrier e eosinofílica 
 
Hemorragia digestiva alta 
 Lesões do estomago e duodeno 
 Pode ocorrer de forma aguda, súbita 
Esteffane Seitz- TXVI 
 Pode haver manifestação por hematêmese, 
melena ou enterorragia e sinais de 
hipovolemia 
 Pode ocorrer também de forma crônica 
 Causas mais comuns: úlcera péptica, varizes 
esofágicas, lesões superficiais da mucosa e 
lacerações da junção esofagogástrica 
provocadas por esforço 
 Endoscopia é o exame padrão para 
avaliação 
 HDA aguda configura urgência 
 
DOENCAS HEMORROIDARIAS 
 50% das pessoas acima de 50 anos 
 Tipos: internas, externas e mistas 
 Internas: formadas por varizes do plexo 
hemorroidário interno. Subsidiário do 
sistema porta 
 Externas: formada pelo plexo hemorroidário 
externo, subsidiário das veias hipogástricas 
 Mistas: associação das duas 
 Sintoma mais importante é o sangramento, 
pode haver complicações (trombose e 
fissura) 
 O controle da doença é feito com uso de 
medicamentos e medidas higienodietéticas 
 Tratamento cirúrgico é para casos muito 
sintomáticos 
 
FISSURAS 
 Soluções de continuidade no revestimento 
cutâneo do canal anal 
 Causa mais frequente: microtraumatismos 
provocados pela eliminação de fezes 
endurecidas 
 A dor costuma ser intensa e aumenta na 
defecação 
 Há perda de sangue 
 Quadro clinico: dor anal aguda e lancinante 
após ato evacuatório com perda de sangue 
 Tratamento: casos agudos deve ser tratado 
com medicamentos e o crônico com 
tratamento cirúrgico 
 
PANCREATITE AGUDA 
 Processo inflamatório agudo 
 Principal causa é a colelitíase 
 É caracterizada por lesões e disfunção 
pancreática 
 Clínica: dor abdominal variável em região 
epigástrica com irradiação para o dorso no 
mesmo nível, pode levar a quadro de 
choque 
 Dor continua 
 Sintomas: náuseas e vômitos, alimentares no 
inicio e depois aquosos 
 Há parada de eliminação de gases com 
distensão abdominal 
 Exame físico: fácies de sofrimento, 
hipotensão, taquicardia, sudorese e palidez, 
cutaneomucosa 
 Abdome com intensa dor, mas flácido 
 Sinal de cullen (manchas azuladas na região 
periumbilical) e sinal de grey-turner 
(manchas azuladas nos flancos) mostram 
gravidade 
 Exames laboratoriais: hemograma, 
amilasemia, amilasúria, lipasemia, calcemia, 
glicemia 
Esteffane Seitz- TXVI 
 Radiografia simples abm: pode revelar o 
sinal da alça sentinela e o sinal do cólon 
amputado 
 Radiografia de tórax; revelar derrame pleural 
 USG: deve ser realizada após a hipótese 
diagnóstica. 
 TC: solicitado nos casos em que o 
diagnóstico clínico está duvidoso 
 
Pancreatite cronica 
 Processo inflamatório crônico com 
persistência e evolução das lesões, ocorre 
insuficiência endócrina do órgão 
 Principal causa é o etanol 
 Pancreatite crônica calcificante: ocorre 
calcificação da glândula, diminuição da 
concetração de proteína do cálculo no suco 
pancreático 
 Pancreatite crônica obstrutiva: causada por 
obstrução de canais pancreáticos primários 
ou secundários. A obstrução pode se ocorrer 
devido a neoplasia, estenose. Proteina do 
cálculo em valores normais 
 Sintomas: dor, emagrecimento e icterícia. 
-dor em região epigástrica que pode irradiar 
pra hipocôndrio direito ou esquerdo e para 
o flanco esquerdo, região lombar no nível de 
D10-D12 e interescapular. Do tipo 
transfixante, duração variável 
-costuma ocorrer 1h a 3h após ingestão de 
álcool ou alimentos 
-icterícia surge após crises dolorosas de 
duração fugaz 
 Sintomas de fase tardia: insuficiência 
pancreática exócrina, diarreia disabsortiva, 
insuficiência endócrina, diabetes mellitus 
 Diagnostico clinico 
 A confirmação é feita por elevação da 
amilase ou lipase e alterações radiológicas e 
na USG 
 Exame de imagem em estados mais 
avançados: 
(1) aumento global da glândula; 
(2) contornos irregulares; 
(3) parênquima hiperecogênico; 
(4) calcificações; 
(5) Wirsung dilatado, às vezes exibindo 
formações lacunares; 
(6) pseudocistos 
 
Peritonite 
 Inflamação aguda do peritônio 
 Difusa: toda a cavidade peritoneal fica 
comprometida. Dor abdominal intensificada 
pela palpação, dor mais intensa no local de 
infecção inicial 
 Localizada: processo limitado a uma região. 
Menor comprometimento do estado geral 
do paciente, tende a evoluir para formação 
de abcesso 
 Penetração das bactérias pode ocorrer por 
processo inflamatório visceral, perfuração de 
víscera oca, traumas abdominais. 
 Peritonite aguda purulenta e peritonite 
aguda tóxica 
 Exames complementares; hemograma 
(leucocitose com desvio à esquerda), raio-x 
de abdm e USG 
Esteffane Seitz- TXVI 
PERITONITE CRÔNICA 
 Maioria de etiologia tuberculosa 
 Ocorre como complicação da tuberculose 
intestinal, mesentérica ou das tubas uterinas 
 Duas formas: forma exsudativa ou ascítica 
 
Ascite 
 Liquido na cavidade abdominal 
 Cirrose é a causa mais comum 
 Diminuição da síntese de albumina: por 
causa da lesão do hepatócito, com 
hipoalbuminemia e queda da pressão 
coloidosmótica 
 Hipertensão portal com aumento da pressão 
hidrostática 
 Caracterizada por alta concentração de 
amilase 
 Exame físico: deve ser examinado em pé e 
depois deitado 
-atitude lordótica do paciente, 
principalmente em ascites de grande volume 
-destaque do relevo venoso na parede 
abdominal e torácica 
Hérnia umbilical, inguinal ou inguinoescrotal 
que podem ser associadas ou isoladas 
 Nas ascites de grande volume, o diagnóstico 
é quase óbvio à inspeção; uma simples 
manobra do "piparote" o confirma 
 Nas ascites de médio volume, não há sinal 
do piparote quando o paciente está deitado, 
pois o líquido se acumula nos flancos. Com o 
doente de pé, este sinal pode ser detectado 
no abdome inferior 
 Na ascite de pequeno volume, as manobras 
semióticas geralmente falham na sua 
percepção. O paciente deve ser sempre 
examinado de pé, e o médico deve estar 
atento à mudança do som do abdm superior 
até baixo ventre 
 
Câncer de cólon 
 Mais comum é o adenocarcinoma 
 Pode apresentar-se como massa ulcerada, 
lesão polipoide, infiltrada ou estenosante 
 Incidência maior entre a quinta e a sexta 
década de vida 
 Sintomas: perda de sangue pelo ânus e a 
variação brusca do ritmo intestinal (diarreia 
e/ ou obstipação, muco nas fezes e 
mudança na sua coloração) 
 Diagnóstico é dado pela história clínica, 
exame físico (incuindo o proctológico) e 
retossigmoidoscopia e/ou colonoscopia com 
biopsia 
 O prognóstico depende do estágio evolutivo 
da lesão: 
(1) neoplasia limitada à mucosa e à 
submucosa 
(2) comprometimento da serosa, porém com 
linfonodos não comprometidos 
(3) linfonodos comprometidos

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