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Pressão arterial e Análise clínica VI

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Pressão arterial e Análise clínica
Saúde da Comunidade
As doenças cardiovasculares constituem a
principal causa de morbimortalidade na
população brasileira. Não há uma causa única
para essas doenças, mas vários fatores de
risco aumentam a probabilidade
Função do coração: levar sangue para todas
partes do corpo , o sangue leva para as
nossas células todo o combustível necessário
para manter a nossa vida e retira das células
os resíduos da combustão.
Volume sanguíneo: é a quantidade de
sangue presente no organismo, este valor é
de aproximadamente 2,55 litros por metro
quadrado ou 75 mililitros (ml) por quilograma
(ml/kg).
Para que o sangue possa circular pelo corpo
é necessário que uma bomba (o coração) faça
força (pressão) para empurrar este sangue por
dentro das artérias.
Ciclo cardíaco: um período completo da
diástole e sístole cardíacas, com intervalos
intercalados, que começam com qualquer
evento na ação cardíaca até o momento em
que aquele mesmo evento é repetido.
P= F/A. pressão: força aplicada sobre área
Ao passar dentro das artérias o sangue
encontra uma resistência (pressão). Quanto
mais estreita é a artéria, maior a resistência
(pressão) à passagem do sangue.
Pulso Arterial .
Definição:
a. Flutuação periódica no sistema
causado pelo coração
b. É uma onda de pressão dependente
da pressão arterial, é percebida como
uma expansão da parede arterial
síncrona com o batimento cardíaco
c. Alterações no fluxo sanguíneo, na
pressão arterial e nas dimensões dos
vasos
d. O pulso, tal como é avaliado no
exame físico, decorre, principalmente,
de alterações da pressão
intravascular.
Pulso arterial- é o nome dado às oscilações
rítmicas de volume que ocorrem nas artérias,
repetidas a cada ciclo cardíaco.
O pulso decorre da variação cíclica da
pressão do sangue contida no território
arterial (pressão arterial).
O pulso arterial periférico resulta da
propagação da “onda de choque" criada na
raiz da aorta devido a sístole do ventrículo
esquerdo.
Análise
- Frequência
- Ritmo
- Déficit
- Simetria
- Tensão
- Estado da parede arterial
- Localização
Pressão arterial .
É a força exercida pelo sangue arterial por
unidade de área da parede arterial. É
diretamente dependente do débito cardíaco,
da resistência arterial periférica e do volume
sanguíneo. Unidade padrão de medida da
pressão arterial - milímetros de mercúrio
(mmHg).
Pressão arterial sistêmica → débito
cardíaco (DC)= FC X FE vezes RVP
Pressão arterial diastólica- é a pressão mais
baixa detectada no sistema arterial sistêmico,
observada durante a fase de diástole do ciclo
cardíaco.
Pressão arterial sistólica- É a pressão mais
elevada (pico) verificada nas artérias durante a
fase de sístole do ciclo cardíaco.
A pressão máxima tem que ser sempre maior
do que a mínima, para que o sangue possa
circular, porque se a mínima for maior do que
a máxima, o sangue não circula.
Esfigmomanometria- é a medida indireta da
pressão arterial, realizada por meio de um
esfigmomanômetro, usando o método
palpatório ou método auscultatório.
Pressão arterial
● É procedimento fundamental
● Pode ser obtida no contexto clínico,
mediante técnicas simples
● Suas implicações diagnósticas e
prognósticas são importantes
● Deve-se analisar todos os fatores que
podem influir em sua aferição
● Pode ser aferida direta ou
indiretamente
A medida direta é utilizada de forma invasiva
mediante a introdução de um cateter em uma
artéria periférica.
A medida indireta se faz através do
esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou
aneróide.
A pressão arterial é influenciada por um
conjunto de fatores que podem determinar
variações significativas de seus valores ao
longo do dia, alguns fatores como ambiente,
equipamento, observador e cliente.
Instrumentos que podem ser usados:
- esfigmomanômetro de coluna de
mercúrio e aneróide
- esfigmomanômetro oscilométrico -
monitorização ambulatorial da
pressão arterial (MAPA
É recomendado que estejam calibrados
recomenda-se calibração semestral
Erros que podem ser cometidos:
- inflação excessiva
- deflação muito rápida
- mãos e equipamentos
excessivamente frios
- Falta de interação
- confusão nos dígitos finais
Recomendações que devem ser seguidas:
- antes de aferir a pressão o indivíduo
deve ter evitado: fumo, alimentação,
álcool, café, conversar no momento,
dor, tensão, ansiedade durante o
procedimento, bexiga cheia.
Sons de Korotkoff .
Sequência de sons que pode ser ouvida
durante a medida indireta da pressão arterial
Fases de Korotkoff
I. Corresponde ao aparecimento do
primeiro som, ao qual se seguem
batidas progressivamente mais fortes,
bem distintas e de alta frequência.
Correlaciona-se com o nível da
pressão sistólica
II. O som adquire características de
zumbido e sopro, podendo ocorrer
sons de baixa frequência que
eventualmente determinam o hiato
auscultatório
III. Sons nítidos e intensos
IV. Abafamento dos sons,
correspondendo ao momento
próximo ao desaparecimento deles
V. Desaparecimento total dos sons
Técnica
I. Explicar o procedimento ao cliente
II. Certificar-se que o mesmo não está
com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos, não ingeriu bebidas
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou
até 30 minutos antes da medida
III. Deixar o cliente descansar por 5 a 10
minutos
IV. Localizar a artéria braquial por
palpação
V. Colocar o manguito firmemente cerca
de 2 a 3 cm acima da fossa
antecubital centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial.
VI. A largura da bolsa de borracha do
manguito deve corresponder a 40%
da circunferência do braço e seu
comprimento deve envolver pelo
menos 80% do braço
Procedimento
I. Centralizar o meio da bolsa do
manguito sobre a artéria
II. Manter o braço do cliente à altura do
coração
III. Posicionar os olhos ao mesmo nível
da coluna de mercúrio ou do
mostrador do manômetro aneróide
IV. Palpar o pulso radial e inflar o
manguito até o seu desaparecimento
(PAS Palpatória), para estimativa do
nível de pressão sistólica, desinflar
rapidamente e aguardar 15 a 30
segundos antes de inflar novamente
V. Colocar o estetoscópio nos ouvidos
com a curvatura voltada para a frente
VI. Posicionar o diafragma do
estetoscópio
VII. suavemente sobre a artéria braquial,
na fossa antecubital evitando a
compressão excessiva
VIII. Solicitar ao cliente que não fale
durante o procedimento de medição
IX. Inflar rapidamente, de 10 em 10
mmHg, até 30 mmHg acima do nível
estimado
X. Proceder a deflação, com velocidade
constante inicial de 2 a 4 mmHg por
segundo, evitando congestão venosa
e desconforto para o cliente
XI. Determinar a pressão sistólica no
momento do aparecimento do
primeiro som (fase I de Korotkoff), que
se intensifica com aumento da
velocidade da deflação
XII. Registrar os valores das pressões
sistólica e diastólica,
complementando com a posição do
cliente, o tamanho do manguito e do
braço em que foi feita a mensuração.
XIII. Deverá ser registrado sempre o valor
da pressão obtido na escala do
manômetro, que varia de 2 em 2
mmHg, evitando-se arredondamentos
e valores de pressão terminados em
“5”
XIV. Esperar de 1 a 2 minutos antes de
realizar novas medidas
XV. O cliente deve ser informado sobre os
valores da pressão arterial e a
possível necessidade de
acompanhamento

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