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Universidade Federal do Amazonas Departamento de Economia e Análise Prof. Lucas Vitor de Carvalho Sousa Teoria Microeconômica I Atividade 2 Nome: Matrícula: 1. A elevação de um número a uma potência ímpar é uma transformação monotônica. E a elevação de um número a uma potência par? Seria uma transformação monotônica? R: A transformação monotônica é um caso em que o ordenamento da utilidade deve ser mantido perante o ordenamento da quantidade dos bens. Ou nas palavras matemática de Varian, "transformação monotônica é um modo de transformar um conjunto de números em outro, mas preservando a ordem original dos números". Por essa definição, fica claro porque a potência ímpar é uma transformação monotônica, ela mantém a ordem dos números transformados mesmo que eles sejam negativos (o expoente ímpar de um número negativo é um número negativo), o que não ocorre em expoentes pares. Isso responde à pergunta do enunciado. A elevação a uma potência par seria uma transformação monotônica somente para números pares. 2. Qual das seguintes transformações é monotônica? (1) u = 2v –13; (2) u = –1/v2; (3) u = 1/v2; (4) u = 1n v; (5) u = –e –v; (6) u = v2; (7) u = v2 para v > 0; (8) u = v2 para v < 0. R: Considerando as definições colocadas na resposta da questão 1, temos: Para (1) a tranformação é monotônica, pois é linear, e toda forma linear é uma transformação linear. Para (2) a transformação não é monotônica, pois números crescentes serão transformados em números decrescentes. Para (3) a transformação não é linear pois os valores negativos serão positivados enquanto os positivos continuarão negativos, afetando a ordem. Para (4) a transformação pode ser monotônica desde que considerada apenas para v positivo (não há nenhum número para o qual elevemos e que resulte em um número negativo). Para (5) ela será uma transformação monotônica para todos os números, já que a ordem é mantida graças ao "meno" que antecede a exponencial. Para (6) não há transformação monotônica (vide exercício anterior). Para (7) há transformação monotônica dada a restrição de positividade de v imposta. Para (8) não há transformação monotônica uma vez que a ordem dos valores será alterada. 3. Se as preferências forem monotônicas, uma diagonal que parta da origem interceptaria cada uma das curvas de indiferença apenas uma vez. Você pode provar isso de maneira rigorosa? (Dica: o que aconteceria se a diagonal interceptasse alguma curva de indiferença duas vezes?) 4. Você pode explicar por que a transformação monotônica de uma função de utilidade não altera a taxa marginal de substituição? R: Isto ocorre porque a TMS analisa a razão das utilidade dos dois bens em questão. Se a TMS for tomada então numa curva de indiferença, tal proporção não deve se alterar, pois o conjunto de bens implicará sempre na mesma quantidade de utilidade, sendo assim a TMS também não se alterará. Observe que as utilidades marginais de cada bem mudam com a transformação monotônica, mas a razão entre as utilidades marginais permanece a mesma. 5. Represente graficamente as curvas de indiferenca̧ entre vinho e queijo. Descreva e explique quatro propriedades dessas curvas de indiferença. R: Propriedade 1: As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas. Os consumidores normalmente preferem ter mais de alguma coisa a ter menos. Essa preferência por maiores quantidades se reflete nas curvas de indiferença. Propriedade 2: As curvas de indiferença se inclinam para baixo. A inclinação de uma curva de indiferença reflete a taxa à qual o consumidor está disposto a substituir um bem por outro. Na maioria dos casos, o consumidor gosta dos dois bens. Propriedade 3: As curvas de indiferença não se cruzam. Propriedade 4: As curvas de indiferença são convexas em relação à origem dos eixos. A inclinação de uma curva de indiferença é a taxa marginal de substituição. 6. Um consumidor tem renda de $ 3 mil. O vinho custa $ 3 por copo, e o queijo, $ 6 por quilo. Represente graficamente a restrica̧õ orca̧mentaŕia desse consumidor. Qual é a inclinaçaõ dessa restrica̧õ orca̧mentaŕia? R: A inclinação da restrição orçamentaria é de 1 quilo de queijo por 2 copos de vinho 7. Mostre a restrica̧õ orca̧mentaŕia de um consumidor e suas curvas de indiferenca̧ entre vinho e queijo. Mostre a escolha de consumo ótima. Se o preco̧ do vinho for $3 por copo e o preco̧ do queijo for $6 por quilo, qual será a taxa marginal de substituica̧õ nesse ótimo? R: A restrição orçamentaria esta representada abaixo, ela é o limite das combinaçoes de consumo de ebns que o consumidor pode adquirir. A taxa nargubak de substituição é de um quilo de queijo por dois copos de vinho. 8. Na Geórgia, o preco̧ do abacate é o dobro do preco̧ do peŝsego, ao passo que, na Califórnia, os dois produtos apresentam o mesmo preco̧. Se os consumidores dos dois estados maximizam a utilidade, suas taxas marginais de substituiçaõ de peŝsegos por abacates seraõ iguais? Caso naõ o sejam, em que estado a taxa será mais elevada? R: A taxa marginal de substituição de pessegos por abacates é a quantidade de abacates que uma pessoa esta disposta a ceder em troca de um pessego adcional. Quando os consumiddores maximizam a utilidade eles igualam sua taxa marginal de substituição a razão de preços. A taxa marginal de substituição não é igual nos dois estados, e deverá ser mais elevada na California. 9. Para as seguintes funções de utilidade encontre as demandas ótimas para os bens 1 e 2: a) u(x1, x2) = x1αx2β b) u(x1, x2) = x1x2 c) u(x1, x2) = √𝑥1𝑥2 d) u(x1, x2) = x11/2x21/3
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