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AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR - Audiologia I

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Audiometria Tonal Liminar
O que é?
- teste da bateria básica da avaliação audiológica, por isso considera o aspecto mais fundamental da avaliação;
- 2 fenomenos:
> físico (objetivamente mensurável)
> psicofísico (subjetivo,s sensação que o som causa no indivíduo.);
Objetivo
- determinar limiares de audibilidade;
- estabelecimento mínimo de intensidade sonora necessária para provocar a sensação auditiva e a comparação desses valores ao padrão de normalidade > usa-se tom puro como referência.
Limiar de audibilidade
- Definição: nível mínimo de pressão sonora de um sinal acústico que produz sensação auditiva, numa porcentagem específica d teste (American National Standards Intitute – ANSI);
- 50% dos estímulos apresentados;
- Variáveis:
> Extrínsecas: facilmente controlados – ambiente físico, equipamentos calibrados e confiáveis, metodologia e instruções de teste adequadamente selecionados;
> Intrínsecas: fatores neuropsicológicos, considerações subjetivas, tais como: motivação, inteligência, atenção, interpretações individuais das instruções, ruído interno.
Finalidades
- Detectar perdas auditivas;
- Fornecer dados para indicação de AASI;
- Programas de prevenção de perda em trabalhadores;
- Triagem escolar;
- Topodiagnóstico das lesões auditivas.
Material utilizado
- Audiômetro;
- Fone de inserção: mais utilizado em crianças;
- Fone TDH-39 supra-aural; utilizado em adultos;
- Cabine acústica (maioria das vezes); isolada de som (fonoabsorvente); presença de até 30dB dentro da cabine.
Procedimentos e cuidados
1. Audiômetro (eletricidade, fios, distorções, calibração...);
2. Anamnese > intensidade/frequência/lado inicial;
- melhor orelha?;
- tempo do problema?
- zumbido?;
- ruído?
- como é a fala?;
- como se comporta na conversa inicial?
3. Otoscópio > precisa-se trocar a ponta cada vez que trocar de paciente.
Cuidados importantes – VA
- Instrução ao paciente;
- Colocação dos fones;
- Estímulo – ritmo e duração;
- Estímulo – pulsátil e warbie (FM);
- Perdas acima de 3000Hz – onda estacionária – ajustar os fones e refazer pesquisa do limiar (Yonezaki, 2000).
Procedimentos
- Estímulo: tom puro pulsátil ou contínuo ou warble;
- Frequência (Hz): 250, 500, 1, 2, 3, 4, 6 e 8kHz;
Intensidade: varia com o equipamento;
- Calibração: dB NA
Audio Tonal por Via aérea – instruções
· Paciente sem queixa: iniciar lado direito, em 1000 Hz com intensidade de 50dBNA;
· Pacientes com queixa: iniciar pelo menlhor lado, em 1000Hz;
· Cuidado com estímulo-longo, curto, ritmado;
· Pistas visuais;
· Dúvida na resposta? Remarque exame.
· Inicia exame propriamente dito: estímulo de 50 dBNA reduzindo de 10dB em 10dB até o paciente não mais perceber o som;
· Aumenta de 5dB até responder 50% dos estímulos. Este valor é o limiar auditivo;
· Mesmo procedimento para todas as frequências
- primeiro as freq.. altas: 1000, 2000, 3000, 4000, 6000, 8000;
- depois as baixas: 500 e 250 Hz;
· Quando a diferença de limiares entre duas freq.. for superior a dB, aconselha-se testar freq.. intermediárias.
*Toda vez que houver diferença (+20dB) entre 1000Hz e 2000Hz, e 500Hz e 1000Hz somos obrigados a fazer nas frequências 750Hz e 1500Hz.
Audio Tonal por via aérea
- método descendente sugerido por Hughson e Westlake (1944) e modificado por Carhart e Jerger (1959): apresentações iniciais claras;
- Intensidade diminuída em intervalos de 10dB até o estímulo torna-se inaudível. Aumento de 5dB buscando o nível mínimo de audição no qual a resposta for obtida em pelo menos 3 apresentações;
Audiograma
Abcissas (horizontal) – freq. avaliadas;
Ordenadas (vertical) – intensidade em valores de dBNA;
OD vermelho;
OE azul;
Símbolos
O via aérea – direito
X via aérea – esquerda
< via óssea – direito;
> Via óssea - esquerdo
Considerações importantes – via óssea
- Estímulo é recebido pelos mesmos receptores sensoriais por VA e VO;
- VO não é tão sensível quanto a VA – impedância (crânio maior, sistema tímpano-ossicular menor – é necessário que maior energia seja apresentada para que o estímulo seja percebido);
- VO estimula as duas cócleas simultaneamente;
- Vibrador – limitações mecânicas;
Como obter limiares por via-óssea?
- vibrador na mastóide a ser testada, fone na orelha não testada (cuidado: não ocluir orelha testada);
- apresentar estímulo como na VA, escolhendo freq.. e intensidade audível pelo paciente (com necessidade de mascaramento – (vai ser explicado mais para frente);
- Normal até 15dB;
1) frequência de teste: 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz;
2) Intensidade: 45dB a 70dB – depende da freq.. (o máximo que o aparelho vai);
3) Dar instruções como na VA, explicando que haverá ruído na outra orelha;
4) Quando VA está entre 0 e 20dB, não realizamos VO.
Audiometria de altas req.. PAG 82
- avaliação da audição nas req.. Entre 9000 e 20.000 Hz;
- aplicação clínica;
1. acompanhamento de pacientes expostos à ruído;
2. acompanhamento de pacientes que usam ototóxicos;
3. avaliar efeitos do envelhecimento na audição – possibilidade de investigar a sensibilidade auditiva em um espectro mais amplo de req..
Laudo:
- Analisar o Grau de perda auditiva
Lloyd e Kaplan (1978)
Tipo de perda auditiva
GAP = lacuna ou espaço entre duas coisas. Sempre maior ou igual a 15dB.
Laudo Audiológico
*SUGESTÃO: a cartilha de audiologia.
Testes com diapasão
- no passado as avaliações auditivas eram realizadas com o diapasão;
- é útil para comparar a condução aérea e óssea e obter informações sobre o local de lesão – OE, OM e OI.
- diapasão – fonte sonora mecânica capaz
Fatores que influenciam o exame da audição com diapasão:
1. Material;
2. Freq.. examinada;
3. Forma e intensidade de vibração.
- finalidade: obter local de lesão: a partir de testes comparativos entre a condução por via aérea e via óssea.
Teste de Rinne
- objetivo: comparar a audibilidade de um som por VO e VA;
- mede-se o tempo da audição por VO, em seguida por VA, comparando o tempo obtido.
Weber (1834)
- Compara a captação do estimulo por VO entre duas orelhas;
- A melhor cóclea detecta o sinal;
- Realizado nas freq. de 500, 1, 2, 3 e 4 kHz.
Teste de Scwabach:
- Diapasão na mastóide alternadamente no paciente e do examinador, a audição deste é considerada normal. Se o paciente ouvir por mais tempo que o examinador, sugere perda auditiva condutiva e diz-se que o teste está prolongado. Se o paciente ouvir por mais tempo que o examinador, sugere perda auditiva condutiva e diz-se que o teste está prolongado. 
Teste de Bing
*espera-se que o individuo que deixou de ouvir por via ssea relativa volte a ouvir quando em condição de via óssea absoluta
https://www.youtube.com/watch?v=t72PhHDaEhA
*na prática clínica não se usa muito.
*fichar o capítulo 4 da prática clínica de audiologia – Determinação dos Limiares Tonais por Via Aérea e por Via Óssea.

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