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Taylor - Financial Crisis What Went Wrong

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O que causou a crise? O que prolongou ela? Por que ela piorou tanto? É dificil achar uma única resposta para essas perguntas, mas a pesquisa empírica que apresento sugere que ações específicas do governo e intervenções devem ser a primeira resposta.
O que causou a crise?
A explicação classica para crise financeira é que ela é causada por excessos, que levam a um boom e depois a uma falha inevitável. No caso dessa crise, foi um boom imobiliário que levou a uma perturbação financeira. Eu começo mostrando que esse boom imobiliário foi causado por excessos monetários.
Loose fitting Monetary Policy
As taxas de juros estavam abaixo da regra de taylor, abaixo de onde a experiencia historica sugere que a politica monetária deveria estar. Um dos motivos para o FED ter feito isso foi o medo da deflação que aconteceu no Japão em 1990.
Competeing Explanations: A Global Saving Glut
Alguns argumentam que houve um excesso de poupança que provocou uma queda na taxa de juros. Mas dados produzidos pelo FMI mostram que não há provas empíricas disso, pelo contrário, a taxa de poupança tem estado baixa.
Mesmo se houvesse excesso de poupança no resto do mundo, nos EUA os investimentos ainda eram maiores que a poupança.
Monetary Policy in Other Countries: Central Banks Looking at Each Other?
Evidencias empíricas mostram que em outros países, havia uma correlação forte entre desvio da taxa de juros e investimentos em imóveis. Na figura, o eixo vertical representa investimentos em imóveis como fração do PIB e no eixo horizontal a soma dos desvios da taxa de juros com relação à regra de taylor.
Entre 2000 e 2006 as taxas de juros do Banco Central Europeu também estiveram abaixo da regra de taylor, e aparentemente a decisão de manter dessa forma está correlacionada com as decisões do FED de forma estatísticamente significante.
A linha azul representa a diferença entre as taxas de juros do ECB e a regra de taylor, e a linha é sua forma suavizada, que é fortemente correlacionada com a curva de juros dos EUA.
Monetary Interaction with the Subprime Mortgage Problem
O excesso de risco assumido nos contratos de hipotécas e as baixas taxas de juros estavam conectados.
O nível de preços de imóveis é inversamente correlacionado com taxa de inadimplência e fechamentos.
Os procedimentos de realização de hipotécas deve levar em conta taxas de realização de fechamentos e taxas de inadimplência, portanto os procedimentos estariam super-otimistas no período em que os níveis de preços de imóveis estavam se elevando. E portanto, há uma relação entre excessos monetários e risco assumido. Pois a política monetária influenciou o preço dos imóveis, o preço dos imóveis influenciou a forma com que os contráros de hipotécas eram feitos, e os contrátos por sua vez estão diretamente relacionados com o risco assumido pelo mercado.
More Complications: Complex Securitization, Fannie, and Freddie
O problema foi agravado pois os seguros dessas hipotécas estavam baseado em riscos subestimados por agências de risco.
What Prolonged the crisis?
Os spreads entre Overnight Index Swap (OIS) e Libor se elevaram muito, devido a estectatívas futuras de juros, risco e liquidez.
Trilhões de dolares estavam em empréstimos e seguros atrelados à libor, e uma queda da Libor em relação à OIS significa um aumento no custo de tais empréstimos e seguros. Então um dos objetivos da política monetária passou a ser diminuir esses spreads.
Diagnosing the Problem: Liquidity or Conterparty Risk?
Saber se é um problema de liquidez ou risco é importante para responder com a politica correta. Se for liquidez, é necessário apenas aumentar a liquidez do mercado, se for risco, é necessário aumentar a transparência do mercado.
Usando a diferença de preço entre empréstimos com seguro e sem seguro como medida de risco, e regredindo com relação ao spread da Libor. Esse e outras medidas de risco se mostraram muito significativas para explicar as variações no spread da Libor. E parece haver pequena participação da liquidez. Isso mostra que o problema não era do tipo que pode ser resolvido com ferramentas de liquidez do Governo, era mais um problema de risco, diferente da grande depressão onde era necessário apenas imprimir moeda e prover soluções de liquidez. Era um problema de fundamentos do setor financeiro, relacionados a risco.
Mas na opinião de Taylor as políticas monetárias estavam sendo dirigidas por preocupações com liquidez, ao invés de risco.
3 exemplos de intervenção que prolongaram a crise, ou por não atacarem o problema ou por ter consequencias não intencionais
Foi criado o Term Auction Facility para dar mais acesso dos bancos à empréstimos do FED, com o objetivo de diminuir os spreads. 
Mas como pode-se observar, de início houve uma queda nos spreads que não se sustentou por muito tempo.
Foi criado o Economic Stimulus Act of 2008. Parte desse pacote era emprestar $100 Bilhões à indivíduos e familias para aumentar consumo. Como essa politica foi baseada em recursos emprestados, ao invés de criação de moeda, tanto ela quanto o TAF não foram focados nas causas da crise.
Mas diferente do que se esperava, apesar da renda disponível aumentar, o consumo não aumentou.
O corte excessivo de juros feito pelo FED: Apesar da regra de Taylor indicar a necessidade de corde de juros, o corte feito pelo FED foi além do necessário. Isso provocou uma forte depreciação do dolar e em consequencia, um aumento do preço do barril de petróleo.
Why Did the Crisis Worsen so Dramatically More Than a Year After it Began?
Evidencias de que a crise piorou dramaticamente depois de 14 meses que começou:
Alguns economistas afirmam que outro agravador da crise foi o fato do FED e Tesouro não terem salvo o Lehman Brothers, mas essa questão, apesar de importante, é difícil de se comprovar.

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