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Ana Carolina Silva- Odontologia DIAGNÓSTICO DA CÁRIE DENTÁRIA ➢ INTRODUÇÃO O diagnóstico da cárie dentária é um fator essencial para a elaboração de um plano de tratamento abrangente. No qual a decisão terapêutica deve estar de acordo com os princípios de promoção da saúde e medidas preventivas, a fim de substituir intervenções desnecessárias. A detecção da lesão de cárie ativa é muito importante; entretanto, ela representa apenas parte do processo de diagnóstico da doença cárie. ➢ EXPLORADOR O explorador (de preferência com ponta arredondada) deve ser passado sem pressão. A lesão de cárie sem cavidade apresenta a zona interna mais desmineralizada do que a zona superficial. Sondagem realizada com pressão pode romper a zona superficial que é porosa e frágil, originando uma cavidade. Secar e iluminar bem para realizar o diagnóstico. ➢ EXTENSÃO DA CÁRIE Quanto maior a extensão/profundidade da perda mineral em esmalte (lesão de cárie sem cavidade), mais facilmente identificada pelo exame visual ela se torna. Já lesões iniciais são mais dificilmente detectadas, requerendo maior tempo de secagem para que a diferença dos índices de refração da água e do ar seja percebida visualmente. ➢ CLASSIFICAÇÃO E PARÂMETROS DE DIAGNÓSTICO DAS LESÕES EM ESMALTE E DENTINA RELACIONADOS AO STATUS DE ATIVIDADE ➢ CARACTERÍSTICAS VISUAIS E TÁTEIS DE LESÕES ATIVAS E INATIVAS EM SUPERFÍCIE RADICULAR Ana Carolina Silva- Odontologia ➢ DETECÇÃO Vários modelos auxiliares de detecção de perda mineral podem ser utilizados em combinação ao exame visual. O método mais utilizado nos consultórios odontológicos é o exame radiográfico. A partir da década de 1990 vários outros métodos de detecção da perda mineral têm sido utilizados com o objetivo de aumentar a confiabilidade da detecção da perda mineral, assim como a possibilidade de quantificá-la. ➢ MÉTODO DE DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO Embora o exame clínico convencional com sonda e espelho seja ainda o método mais utilizado para a detecção de lesões cariosas, deve-se salientar a incapacidade deste método para revelar pequenas lesões cariosas tanto nas superfícies proximais como nas superfícies oclusais. Uma técnica adicional como a radiografia interproximal deve ser associada ao exame clínico, com o objetivo de suprir as deficiências do exame clínico visual assim como auxiliar na avaliação da profundidade da lesão e na presença de processos periapicais. ➢ RADIOGRAFIAS INTERPROXIMAIS O método radiográfico mostra- se adequado para diagnóstico de cáries oclusais, proximais posteriores e lesões secundárias; Moderado para inspeção de superfícies radiculares e deficientes para superfícies lisas livres, cáries oclusais em esmalte e cáries oclusais secundárias. È de suma importância a radiografia interproximal para diagnóstico de lesão cariosa. A radiografia periapical visualiza o dente por completo, mas a angulação da interproximal é a apropriada para ter mais detalhes na porção coronária. DENTE 17 – FACE MESIAL Ana Carolina Silva- Odontologia DENTE 16- MESIAL: IMAGEM RADIOLÚCIDA SOB RESTAURAÇÃO SUGESTIVA DE MATERIAL FORRADOR OU LESÇAO CARIOSA. DENTE 15- MESIAL: LESÃO CARIOSA CONSIDERAÇÕES FINAIS • O tratamento da doença cárie está baseado no seu correto diagnóstico. • È de extrema importância que este diagnóstico avalie a presença do processo de desmineralização que está ocorrendo. • Devem-se utilizar sondas de ponta arredondada para diagnosticar as lesões de cárie. • O método radiográfico é o mais utilizado para quantificar a perda mineral, porém existem outros métodos como transiluminação, fluorescência e eletrocondutividade.