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ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO

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ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO
Ao nascimento, cerca de um em cada 10 RN necessita de ajuda para iniciar a respiração
efetiva;
Principais causas de mortes neonatais:
- Prematuridade - imaturidade dos sistemas, essas limitações são decisivas para os
primeiros 7 dias, tendo como maior causa a precoce
- Eventos relacionados ao parto - precoce
- Infecções neonatais - tardia
Maioria dos casos: asfixia perinatal
Maioria das mortes neonatais são precoces e relacionadas com a assistência materna antes
e durante o trabalho de parto e parto
● Preparo para a assistência
Equipe de profissionais de saúde treinada em reanimação neonatal antes do
nascimento de qualquer RN = realizar a anamnese materna e preparar o material para uso
imediato na sala de parto.
Material utilizado → fornecem a manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas,
ventilação e administração de medicações
Medicações: adrenalina; antagonista de opióides → naloxone; antagonista de
benzodiazepínicos → flumazenil
● Clampeamento do cordão umbilical no RN 34 semanas
- Clampeamento tardio (1-3 minutos) indicado para quando todas as respostas para
pergunta de triagem dos primeiros segundas de vida do RN são “sim”
- Clampeamento precoce ou ordenha aumentam chance de hipervolemia e icterícia -
hemoglobina fetal possui maior afinidade pelo oxigênio e menor meia-vida, ao ser
lisada gera maior reserva de bilirrubina indireta
- Hiperbilirrubinemia indireta: icterícia discreta; hiperbilirrubinemia direta: icterícia de
fácil visualização/identificação
- Exceção: descolamento prematuro de placenta, placenta prévia ou rotura ou
prolapso ou nó verdadeiro de cordão;
● Passos iniciais da estabilização/reanimação no RN ≥ 34 semanas
Após a extração do RN da cavidade uterina - na sala de parto avalia-se:
1. Gestação a termo? informação sabida pré-parto, se parto prematuro deve-se
fornecer corticoterapia para mãe, visando fortalecer o pulmão da criança por meio da
estimulação dos pneumócitos tipo 2 que produzem surfactante
2. Respirando ou chorando?
3. Tônus muscular em flexão?
* Essas respostas devem ser dadas antes de 30 segundos do nascimento
Todas as respostas sim:
1. Colocar em contato direto com a mãe - contato pele a pele no abdome ou tórax
materno → minuto de ouro;
2. Clampeamento tardio (1 - 3 minutos)
3. Avaliar vitalidade;
4. Mater calor (calor fornecido pelo contato com a mãe - garantir a temperatura
ambiente na sala de parto entre 23 - 26 ºC,);
5. Via aérea pérvia;
6. Checar FC com estetoscópio no precórdio;
7. Verificar de maneira continuada e com a técnica correta: a atividade, o tônus
muscular e a respiração/choro do RN.
Se alguma das respostas for NÃO ou diminuição da vitalidade após contato materno:
1. Posicionar a cabeça em leve extensão
2. Aspirar se necessário (se obstrução de vias aéreas por excesso de secreções -
Nesses casos, aspirar delicadamente a boca e depois as narinas com sonda
traqueal no 8 - 10 conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima de 100
mmHg)
3. Prover calor → temperatura axilar do RN seja mantida entre 36,5 - 37,5 °C
(normotermia)
4. Secar e desprezar os campos úmidos
* Todas essas condutas devem estar realizadas em até 30 segundos
● Frequência cardíaca
A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.
Tanto a palpação do cordão quanto a ausculta precordial subestimam a FC. A oximetria de
pulso detecta de forma contínua a frequência de pulso, mas demora para detectá-la e
subestima a FC.
- Escolha ideal: acompanhamento da FC por meio do monitor cardíaco com três
eletrodos parece o mais indicado para a condução da reanimação em sala de parto.
Apneia ou respiração irregular ou FC < 100 bpm?
➔ Se sim, promover contato pele a pele
➔ Se não, fornecer ventilação com pressão positiva (VPP) nos primeiros 60 segundos
de vida, enquanto outro fixa os três eletrodos do monitor cardíaco e o sensor do
oxímetro
1. VPP por ventilação não invasiva com ar ambiente, máscara/prong nasal -
conhecido também como baby puff - ofertar 21% de O2 (ar ambiente =
quando não está conectado ao oxigênio e ao reservatório)
1.1 VPP por meio de máscara facial (deve cobrir queixo e nariz)
1.2 VPP por meio de cânula traqueal - terço médio da traqueia, na
altura da primeira vértebra torácica
2. Reavaliar e corrigir a técnica
3. Ventilação BVM (ventilação bolsa-válvula-máscara) = balão autoinflável +
ventilador mecânico manual em T + válvula de PEEP + O2 suplementar
*Na VNI você tem PEEP (pressão expiratória final positiva)
4. Se após a oxigenoterapia não houver melhora = apneia (controlada por
oxímetro de pulso):
Deve-se ofertar minimamente 40% de O2, após 30s sem melhora → 60% de O2, após 30s
sem melhora → 80% de O2, após 30s sem melhora → 100% de O2
Se FC < 100 bpm
- Revisar a técnica de ventilação
- Se não houver melhora deve-se entubar o paciente e realizar ventilação por cânula
traqueal
FC < 60 bpm = parada cardíaca
- Entubação oro-traqueal
- Massagem cardíaca 3:1 (após 30s sem sucesso da entubação - VPP com técnica
adequada): realizada com os polegares ou a dos dois dedos - 3 movimentos de
massagem para um movimento de ventilação, ou seja, 129 eventos por minuto,
sendo 90 movimentos de massagem e 30 ventilações. Realizar por pelo menos 60
segundos para reavaliar a FC
- Administrar adrenalina via cateterismo venoso umbilical de urgência(após 60s a FC
< 60 bpm)
Enquanto o cateterismo venoso umbilical está sendo realizado, pode-se administrar uma
única dose de adrenalina (0,05 - 0,10 mg/kg) por via traqueal, mas sua eficácia é
questionável.
Caso utilizada a via traqueal, se não houver aumento imediato da FC, administrar a
adrenalina endovenosa. Esta é aplicada na dose de 0,01 - 0,03 mg/kg.
Quando não há reversão da bradicardia com a adrenalina endovenosa → assegurar que a
VPP e a massagem cardíaca estão adequadas, repetir a administração de adrenalina a
cada 3 - 5 minutos por via endovenosa 0,03 mg/kg

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