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Medicina Veterinária Habronemose eqüina PRINCIPAIS ESPÉCIES Habronema muscae Machos medem de 0,8 a 1,4 cm e as fêmeas medem 1,3 a 2,2 cm. Boca com dois lábios laterais, sendo que cada um é trilobulado. Cápsula bucal cilíndrica e espesso revestimento cuticular. Espículos desiguais (um é 5x maior que o outro). Habronema microstoma Cápsula bucal com um dente dorsal e outro ventral. Espículos desiguais (um é 2x maior que o outro). Draschia megastoma São menores que os anteriores. Lábios não são divididos e a cápsula bucal tem o formato de um funil. Espículos desiguais (um 2x maior que o outro). CARACTERÍSTICAS GERAIS Hospedeiro Definitivo: Equinos; Hospedeiros Intermediários: Musca domestica e Stomoxys calcitrans (mosca do estábulo); Parasitam o Estômago; Machos com cauda espiralada, asa caudal, papilas pedunculadas; Ovos alongados, larvados e de casca fina Difícil diagnosticar pelas fezes; Fêmeas ovovivíparas. CICLO BIOLÓGICO 1. Verme libera ovos larvados junto com as fezes do animal (pode acontecer do ovo eclodir antes do animal defecar, liberando então, diretamente L1). 2. Nas fezes, as larvas das moscas ingerem L1. 3. A larva da mosca se torna pulpa, e na pulpa o verme evolui para L2 e L3. 4. Mosca adulta, ao se alimentar pousa na boca do animal e pode ser ingerida. Assim são direcionadas para o TGI. 5. No caso de H. muscae e H. micróstoma, as mudas de L4, L5 e adulto ocorrem no próprio lúmen estomacal. Já a D. megastoma penetra a mucosa e forma um nódulo, ali ocorre a muda de L4, L5 e adultos. 6. Machos e fêmeas se reproduzem. 7. Fêmeas fazem a postura de ovos. Pode ser que ao invés da mosca ser digerida ela elimine a L3 na pele, ou em uma ferida, nesses casos a larva se limita aquela região e forma ou piora férias Habronemose cutânea. PPP de 2 meses. Medicina Veterinária IMPORTÂNCIA PARA A MED VET A D. megastoma é a forma mais patogênica, pois estão na porção glandular e formam nódulos na parede do estomago Pode formar tumores fibrosos; As outras espécies estão livres no estômago, assim se limitam a provocar irritações, ou gastrite catarral crônica com formação de muco, prejudicando assim a desestabilidade; Nos casos de habronemose cutânea, também conhecida como ferida de verão (de difícil tratamento). Ela começa com intenso prurido, seguido de lesão granulomatosa de difícil cicatrização, e se projeta para cima da pele. Pode ocorrer um quadro de Habronemose conjutival (menos comum), no qual há uma conjutivite persistente com espaçamento nodular e ulceração das pálpebras, especialmente no canto medial. E caso as larvas L3 entrem pelas narinas e vias respiratórias, podem apresentar pequenos abscessos pulmonares. DIAGNÓSTICO É difícil ser feito pela busca de ovos nas fezes; Larvas em lavados gástricos. PROFILAXIA Tratamento de feridas, para que não fiquem expostas e atraiam moscas; Controle de moscas; anti-helmínticos para o controle de larvas; Raspado de pele em feridas cutâneas.
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