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cesar.rodriguez@anhembi.br INTRODUÇÃO ENTERITES VIRAIS CADEIA EPIDEMIOLÓGICA E TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS TESTES DE DIAGNÓSTICOS TIPOS DE VACINA E SUAS TECNOLOGIAS DOENÇA RESPIRATÓRIA CANINA CINOMOSE PARVOVÍRUS - : I I - \ : I A clínica tem como objetivo fazer o diagnóstico das doenças representada com base nos sinais clínicos, com objetivo final de tratar/curar o indivíduo e manter as prevenções adequadas. O laboratório serve de apoio para diagnosticar ou descrever a doença perante um indivíduo morto, tecido, órgão ou amostra com o objetivo de obter informações para beneficiar indivíduos futuros. A epidemiologia é utilizada para identificar fatores responsáveis respondendo quantos e quais indivíduos afeta, onde ocorre, quando iniciou, porquê ocorre, como prevenir e controlar para ter o objetivo de prevenção da doença e controle de disseminação. Os casos clínicos é uma parte muito pequena perto da população assintomática presente no meio em que vivemos, por trás de um animal afetado, temos um leque grande de animais portadores e possíveis assintomáticos no ambiente. TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA Agente, hospedeiro e ambiente causando a doença. ENFOQUE POPULACIONAL Sacrifício ou eliminação dos indivíduos afetados, objetivando eliminar o potencial de infecção aplicável a populações animais. Isolamento ou segregação física dos indivíduos capazes de transmitir a doença. Tratamento ou terapêutica medicamentosa ou vacinação. Vigilância epidemiológica. USOS DA EPIDEMIOLOGIA É necessário determinar a origem de uma doença, quando se iniciou, sua ocorrência e dinâmica com a velocidade de disseminação cuja causa é conhecida. Realizar uma investigação e controle de doenças cuja as causas são inicialmente desconhecidas. Estudar a ecologia e história natural das doenças. Realizar o planejamento e avaliação de programas e ações de combate à doença adequadamente. Determinar o impacto econômico e analise de custo-benefício de programas de combate às doenças. MÉTODOS DE COMBATE Preventivos, controle e erradicação, considerando as características da situação geral. / I - - / \ \ / / - / \ : I CONCLUSÃO Estudo das distribuições e dos determinantes da saúde e do desempenho nas populações, com reflexão sobre prevenção, controle e erradicações das doenças, considerando as caracteristicas do hospedeiro, dos agentes etiológicos e do meio ambiente. Estudo sobre os programas de sanidade animal, com análise de estratégias para as ações de proteção, programas da saúde, vigilância e sanidade animal. Compreender as distribuições e determinantes da saúde e do desempenho nas populações com base científica para prevenir, controlar e erradicar as doenças. Identificar os fatores causadores de problemas sanitários e discutir normas de prevenção dos mesmos. Reconhecer os principais Programas de Sanidade Animal que afetam os rebanhos brasileiros bem como suas formas de ação e controle. Propor método de investigação epidemiológica e desenvolvimento de estratégias para a proteção da saúde e bem estar da população. Compreender o papel do médico veterinário na área de sanidade animal / - : I - DEFINIÇÃO Entidades mórbidas infecto-contagiosas do sistema digestório que acometem principalmente animais neonatos (não tem o sistema imunológico amadurecido), manifestando-se sob a forma de variados graus de enterite, causada por vírus dos gênero coronavírus, rotavírus, adenovírus, bredavirus e parvovírus. IMPACTO EM SAÚDE PÚBLICA E PRODUÇÃO A cada 24h: 200 milhões de pessoas com gastroenterites Ubiquitária em crianças < 5 anos A cada ano: 500.000 mortes infantis por rotavírus Zoonoses clássicas (rotavírus) Zoonoses potenciais (coronavírus) Neonatos retardo no crescimento mortalidade Adultos diminuição da produção de leite menor ganho de peso perda de condição corporal Adultos/neonatos infecções secundárias custo com tratamentos DISTRIBUIÇÃO E FORMAS DE OCORRÊNCIAS Distribuição: mundial Comum: endêmica - persistem em muitos locais Adultos: epidêmica - afeta vários animais em um mesmo local Tendência sazonal de diarreias virais: diminuição de temperatura diminuição de UV diminuição da umidade estresse térmico aumento da densidade populacional | : : : : I : - | : : : : I - CORONAVÍRUS Vírus envelopado Não segmentado Proteína N: onde esta a informacao Proteína M: receptores em bovinos Proteína E: receptores em cães :/ : Estabilidade ph 5 a 7.4 (37ºC) ph 3 a 10 (4ºC) ROTAVIRUS Vírus RNA Não tem envelope (consegue ficar semanas e até meses no ambiente) Possui um duplo capsídeo 60 a 70 NM Dentro dos rotavírus tem sorogrupos (A, B, C e E) e dento desse sorogrupo A tem vírus com 12 proteínas G e 14 tipos de proteínas P resposta da imunidade é sorotipo-específica Esse vírus é segmentado, ou seja, tem pedaços de material genético expressados nos vírus e são mais fáceis de misturar reassortment genético: aumenta a diversidade genética Epitélio formado nas criptas 1 : I | : I - I \ \ FISIOPATOLOGIA Enterites virais que acometem principalmente ID e IG Alguns deles causam viremia pelo corpo (parvovírus) e o coronavirus passa direto para o intestino e ali começa a doença Atuam em dobras, vilosidades e microvilosidade intestinais CORONAVÍRUS BOVINO (BCoV) 1. Diarreia neonatal: bezerros 2. Processos respiratórios: bezerros 3. Disenteria “de inverno”: bovinos adultos 4. Ruminates silvestres Em adultos disenteria de inverno, diarréia sanguinolenta, surtos anuais (aproximadamente 10 dias), tendência sazonal, taxa de ataque de 100% e diminui em 90% a produção de leite. CORONAVÍRUS CANINO (CCoV) Animal elimina vírus pela diarréia Gastroenterite (virus CCoV) Infecção respiratório (coronavírus respiratório canino) Importância de estudo, pois os sorotipos 1 e 2 têm a capacidade de se misturar, mesmo sendo envelopado No sistema digestório ele não tem muita importância clinica, só complica se vier associado, por exemplo, a uma parvovirose / / / / : - - / : : I CORONAVÍRUS AVIÁRIO (IBV) Todas as aves são vacinadas para prevenir a bronquite Uma vez dentro da granja, a situação é grave CORONAVÍRUS SUINO PEDV Morbidade e mortalidade de 80 a 100% Destruição de epitélio intestinal e traz muitos prejuízos Necrose, atrofia e fusão das vilosidades - hiperplasia de criptas CORONAVÍRUS FELINO (FCoV) Não tem sintomatologia CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Fontes de Infecção neonatos, adultos doentes adultos portadores reservatórios (silvestres, domésticos) DIAGNÓSTICO 1. Fatores de risco Fêmeas primiparas Falha colostral Animais de idades diferentes em mesmo espaço Localização do bezerreiro, canil... Coleções de água Vetores Outras criações Vias de Eliminação fezes secreções respiratórias Vias de Transmissão aerossóis fomites vetores mecânicos Porta de Entrada mucosa oral mucosa respiratória Susceptíveis neonatos < 1 mês vacas em lactação imunossuprimidos ÷ e :/ ' : ' : 2. Diagnóstico Direto Bovinos colheita de amostras - 4ºC primeiro dia de sintoma - 10x8 e 10x9 partículas virais/ml de fezes (reto) Microscopia eletrônica Isolamento viral ELISA PCR Eletroforese em gel de poliacrilamida (rotavírus) extração de RNA (rna segmentado) difícil de diagnosticar 3. Diagnóstico Indireto Amostra de soro Uma amostra única = sem significado diagnóstico Duas amostras pareadas de soro = indica infecção recente se houver soroconversão 4. Diagnóstico Diferencial PREVENÇÃO E CONTROLE 1. Medidas aplicáveis as vias de transmissão Diagnóstico periódico Ambientação entre idades Separação entre idades Separação de animais com sintomas (quarentena) Destino de excretas Higienização Controle de vetores Desinfecção Biosseguridade Colostro (IgA) - primeiras horas pós nascimento banco de colostro -20°C Diarreias não virais Rotavírus: fenol, formol, cloro, beta-propiolactona, etanol 95% Coronavírus:formol, cloro, iodo, amônio quaternário 1 : I - I - I - / : I > - \ / / \ \ / - I - I I ✓ Vacinação (ruminates) vacas prenhes, sétimo e nono mês de gestação, IM para aumentar IgA colostral Vacinação em carnívoros não há valor epidemiológico preventivo, a tendência é que em uma V8 ou V10 ela deixe de existir Vacinas TRATAMENTO Depende do tipo de agente - / / / / / / MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS Interação entre agente causal x ambiente x hospedeiro DEFINIÇÃO SAÚDE Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doenças (Organização Mundial da Saúde). FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES Formas básicas forma endêmica: a doença está, normalmente, presente na população de uma determinada área geográfica, mantendo-se dentro de limites considerados esperados forma epidêmica: a frequência da doença na população de uma determinada área geográfica ultrapassa os limites esperados :/ : Exemplos de epidemia na população humana Peste bubônica ou peste negra - agente: Yersinia pestis - fontes de infecção: roedores e humanos - vias de transmissão: pulgas e ar - a maior epidemia ocorreu no século XIV - matou milhões de pessoas na Ásia e na Europa Covid-19 Peste bovina - agente: Morbillivirus - fontes de infecção: ruminantes e suínos - via de transmissão: contágio - a maior epidemia ocorreu no século XVIII - Matou metade dos bovinos da França Cólera - doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae EQUILÍBRIO SAÚDE: HOSPEDEIRO X AMBIENTE Antigamente as condições higiênicas nas metrópoles eram precárias e com isso surgem várias doenças O ambiente interfere diretamente na saúde dos animais por meio da falta de higiene e estresse. Se temos equilíbrio, a tendência é que as doenças infecciosas sejam evitadas DEFINIÇÃO DE BEM-ESTAR O bem-estar de um indivíduo é o seu estado em relação às suas tentativas de se adaptar ao ambiente SAÚDE POPULACIONAL Saúde populacional é o valor médio resultante do agrupamento dos diferentes graus de saúde dos indivíduos que compõem a população manter o bem-estar dos grupos de animais saber como lidar com a população de animais Graus de saúde dos indivíduos de uma população sem sinais clínicos, sem lesões, sem problemas comportamentais graves sem sinais clínicos, sem lesões aparentes, sem problemas comportamentais graves, mas apresentando infecções, infestações, tumores ... com leves alterações de saúde com sinais clínicos, com lesões aparentes, com problemas comportamentais graves / / \ \ / / / : I : I : I - INFECÇÃO HOSPITALAR DETERMINANTES DA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Quantidade que o indivíduo precisa para pegar o agente (depende da saúde do animal) Tempo que o agente demora para causar a doença Rápida disseminação da doença, chegando o SNC (depende do agente) Alguns indivíduos são mais suscetíveis a algumas doenças Animais debilitados são mais susceptíveis :B!. " µ , a 1) AGENTE Infectividade: é a capacidade dos agentes de infectar e multiplicar no hospedeiro, como por exemplo, o vírus da gripe e parvovírus apresentam elevada infectividade. Virulência: é a capacidade do agente em produzir casos graves ou fatais, ou seja, uma vez que o vírus entra no animal, dependendo do agente, pode causar grandes problemas (casos graves / casos da doença) Patogenicidade: é a qualidade que tem o agente infeccioso de uma vez instalado no organismo, produzir sinais clínicos em maior ou menor grau, dentre os hospedeiros infectados (casos da doença / total de infectados). Como o parvovírus, que tem a patogenicidade alta, a cinomose que dependendo do vírus, as manifestações podem ser menores, onde 50% não apresentam os sintomas, porém replicam e transmitem o vírus. Estabilidade: é o tempo que o agente infeccioso resiste fora do hospedeiro. Parvovírus (não envelopado) e cinomose (vírus envelopado) - os não envelopados têm uma resistência maior no ambiente, ja os envelopados apresentam uma camada lipídica que qualquer ação ambiental faz com que sejam eliminados. 2) HOSPEDEIRO Susceptibilidade: pode se restringir a uma espécie ou a várias espécies de agentes infecciosos, como no caso da febre aftosa, que acomete várias diferentes espécies de animais (casco biungulado); resistência Transmissibilidade: se refere a duração do período no qual o animal pode infectar e a quantidade de agentes infecciosos que o hospedeiro pode transmitir. Período de incubação 3) AMBIENTE Manejo produtivo Bem-estar Contaminação do ambiente Condições higiênico-sanitárias Educação Aspectos culturais Saneamento básico QUESTÕES EPIDEMIOLÓGICAS Por que alguns adoecem e outros não? Onde a doença ocorre e porque naquele lugar? Há vetores envolvidos? Quando a doença ocorre e porque existem variações na sua ocorrência? - alguns animais são mais suscetíveis que os outros. Qual o risco associado a esta infecção? - Análise descritiva /Distribuição /indicadores - como ela funciona Construção de hipóteses científicas Busca etiológica /Fatores de risco Aplicação do método científico para descrição da cadeia epidemiológica | : : I - : : : I - | / : : I - CADEIA EPIDEMIOLÓGICA (OU ECOLOGIA DAS ENFERMIDADES) Conceito processo de identificação dos mecanismos envolvidos no processo de propagação das doenças que envolve os hospedeiros, os agentes patogênicos, o ambiente (ecossistema) e os meios pelos quais os agentes infectam os susceptíveis. Transmissão horizontal: doença é transmitida de uma fonte de infecção para um hospedeiro. Transmissão vertical: é aquela transmitida de uma geração para a próxima. Fontes de infecção: hospedeiro que alberga o agente etiológico com potencial de transmissão. Hospedeiro: pode ser uma planta, animal ou artrópode que pode se infectar e permitir a manutenção (replicação e desenvolvimento) dos agentes infecciosos. hospedeiro doente: típico, atípico ou em fase prodrômica hospedeiro portador: não manifesta sinal clínico da doença. Portador sadio (sem sinal clínico e não está na fase de incubação), em incubação (mas já eliminam o agente) e em convalescência (em recuperação, porém ainda eliminando). hospedeiro primário (mantém o R0>1), secundário (mantém o R0<1) e acidental (não transmite) Reservatório: os animais vertebrados capazes de atuar como fontes de infecção no processo de disseminação da doença, podem manifestar os sinais clínicos. Vetores: transmissores vivos dos agentes infecciosos vetor mecânico: um animal que carreia fisicamente um agente infeccioso para os hospedeiros primários ou secundários. O agente infeccioso não se desenvolve e nem se multiplica no vetor mecânico vetor biológico: são causas de doenças, principal via de transmissão do agente. Vetor nele se multiplica ou sofre transformações inerentes ao seu próprio ciclo. Transmissão por desenvolvimento: o agente etiológico cresce e muda, porém não se multiplica, como por exemplo, a Dirofilaria immitis , causadora da dirofilariose, em mosquitos culex. Transmissão propagativa: apenas se multiplica, não muda de forma ou tipo, como por exemplo, a encefalomielite ovina, que é transmitida ao ser humano via picada de carrapato da família Ixodidae Transmissão ciclo propagativa: além das mudanças, se multiplicam no vetor, como por exemplo, o Plasmodium e Anopheles (malária) Fômites: veículos inanimados de doença (carro, seringa contaminada, balde...) I - I - - \ \ / \ \ / / - I : I Objetivo racionalizar o controle, saber onde pode acabar com o ciclo Ecologia das enfermidades relação de todo o ecossistema e se ocorre uma alteração, pode levar a uma propagação de doenças de um agente infectante sobre um susceptível parasitismo: relacionamento harmônico ou desarmônico infecção x doença: desequilíbrio - descontrole no ambiente onde há infecção, causando a doença - equilíbrio: malassezia, todo o cão possui ofungo e vive bem, porém alguns possuem um desequilíbrio FONTE DE INFECÇÃO (FI) Hospedeiro vertebrado que alberga e transmite um agente etiológico VIAS DE ELIMINAÇÃO (VE) A Via de Eliminação determina o mecanismo de transmissão / / / \ : | \ MECANISMOS/VIAS OU FORMAS DE TRANSMISSÃO VIAS DE TRANSMISSÃO (VT) Etapa crítica na sobrevivência do agente Pode ser imediata ou demorar meses/anos (raiva demora, parvovirose é rápida) Resistência do agente é muito importante Etapa de eleição para interromper a cadeia Forma vertical: da mãe para o feto; Forma horizontal: de animal para animal (contato direto, vetores, fômites, hídrica,...) I I - | : Definição das Rotas de Transmissão aerógena: partículas são passadas através do ar de um animal a outro (aerossóis ou poeira) oral: consumir agentes causadores de doenças em alimentos contaminados, água (hídrica), lambendo ou mastigando objetos contaminados. contato direto: um animal susceptível fica exposto quando o agente da doença atinge diretamente feridas abertas, membranas, mucosas ou pele, através do sangue, saliva, nariz para nariz contato, fricção, ou mordedura. reprodutiva: um subtipo de contato direto que inclui doenças propagadas através do acasalamento ou ao feto durante a gravidez. fômite: um objeto inanimado portador de um agente patológico de um animal suscetível a outro. veículo animado: um subtipo de transmissão de fômites em que um animal ou humano distribui material orgânico para outro local. vetores: um invertebrado adquire um agente da doença de um animal e transmite a outro - vetor mecânico - vetor biológico a contaminação ambiental sempre deve ser levada em consideração ✓ - I - • pp \ - - / A PORTAS DE ENTRADA SUSCETÍVEL - NOVO HOSPEDEIRO Susceptibilidade x Resistência Susceptibilidade natural (animais resistentes) x experimental (resistência adquirida/ vacinal) Resistência Natural x adquirida Refratariedade para certos patógenos Infecção x Infestação Relação Infecção x Doença / \ / / / / FASES DO PROCESSO INFECCIOSO - DOENÇA Período de incubação (definição, duração, importância) Período pré-patente Período de transmissibilidade Período prodrômico Fase de convalescença \ : : INFECÇÕES LOCALIZADAS Respiratórias (flu, rinovírus, pasteurela) Gastrointestinal (rotavírus, corona, protozoários, helmintos, salmonela, coli) Derme (papiloma, sarna, micoses) Conjuntiva (moraxela, adeno) Genitais (vibriose, tricomonose) INFECÇÕES DISSEMINADAS OU SISTÊMICAS Retrovírus em geral (AIEV, CAEV) BVDV (infecção persistente) Cinomose (pode ser disseminada) Dengue, Febre Amarela Malária Babesiose, anaplasmose MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS / \ / / t - : : I Representam a expressão numérica de diversos EVENTOS que podem ocorrer numa POPULAÇÃO e dentre eles destacam-se como principais os Coeficientes de Natalidade, Morbidade, Letalidade e Mortalidade. O termo distribuição pode ser observado em qualquer definição de Epidemiologia. Distribuição, neste sentido, é entendida como “o estudo da variabilidade da frequência das doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e ao espaço”. Dessa forma, um primeiro passo em um estudo epidemiológico é analisar o padrão de ocorrência de doenças segundo três vertentes: pessoas, tempo e espaço, método este também conhecido como “epidemiologia descritiva” e que responde as perguntas quem? quando? onde ocorre? Todo Indicador está relacionado a um: local: município, estado, país, continente... espaço de tempo: horas, dias, semanas, mês, ano, década... determinada população: espécie, gênero (macho ou fêmea), idade, raça... Por que utilizar? analisar a situação atual de saúde fazer comparações avaliar mudanças ao longo do tempo / \ \ / / / / / / : Analisar a situação atual de saúde Fazer comparações Avaliar mudanças ao longo do tempo O que interessa é a prevalência Não é simplesmente saber o número de casos Saber se a doença é cíclica em certos momentos Doença = análise = real situação da doença = prevenção - - : COEFICIENTES (OU TAXAS) Expressa o risco, a probabilidade, que um indivíduo do denominador tem de apresentar o atributo ou evento que consta no numerador: NÚMERO DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE NA CIDADE “X” NO ANO “Y” = 0,035 NÚMERO DE CASOS DE TUBERCULOSE NAQUELA CIDADE NAQUELE ANO Situação A: Ocorrência e duração da doença em 200 bovinos na Fazenda Boa Sorte, município Reza Brava, em 18 meses (janeiro de 2005 e julho de 2006). EXEMPLO DE CADA COEFICIENTE Total de animais doentes nos últimos 6 meses: 8 Novos casos: 4 Doença Cura - v 2 11 32 43 5 + e 64 7- 8 Frequência de doentes, ou infectados, numa população Avalia a probabilidade de um indivíduo estar doente, ou infectado, numa dada população 1. Incidência “I” ou Coeficiente de Morbidade Incidente avalia a frequência com que surgem os casos novos numa população. I = CASOS NOVOS DE DETERMINADA DOENÇA NA LOCALIDADE “X” NO PERÍODO “Y” POPULAÇÃO SUSCETÍVEL À DOENÇA NA MESMA LOCALIDADE E PERÍODO MORBIDADE Situação 1 semestre de 2006 População 200 bovinos total de casos: 8 total de novos casos: 4 População ——— 100% Casos novos ——— I 200 ——— 100% 4 ——— I I = 2% 2. Prevalência (“P ” ou Coeficiente de Morbidade Prevalente) mede a frequência de casos de doenças existentes numa população em um determinado momento ou intervalo de tempo restrito, sem distinguir os casos novos dos casos antigos. NÚMERO DE CASOS DE DETERMINADA DOENÇA NUM DADO PERÍODO E LOCAL POPULAÇÃO EXISTENTE NAQUELE PERÍODO E LOCAL Situação 1 semestre de 2006 População 200 bovinos total de casos: 8 total de novos casos: 4 População ——— 100% Total de casos ——— P 200 ——— 100% 8 ——— P P = 4% ÷ : " - o - o Expressa o risco de morte, por determinada doença, a que estão expostos os indivíduos por ela acometidos e oferece elementos para o prognóstico da doença. NÚMERO DE ÓBITOS POR DETERMINADA DOENÇA NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “X” NÚMERO DE CASOS DA DOENÇA NA MESMA LOCALIDADE E PERÍODO LETALIDADE (OU FATALIDADE) Situação 1 semestre de 2006 População 200 bovinos total de casos: 8 total de novos casos: 4 total de óbitos/risco: 4 Total de casos ——— 100% Óbitos ——— L 8 ——— 100% 4 ——— L L = 50% Exemplo: 2001 682 —— 100% 29 —— x x = 4,25% i, ÷ ' - o MORTALIDADE O Coeficiente Geral de Mortalidade reflete o risco que um indivíduo de determinada população morrer por qualquer causa, durante o período considerado. Expressa de maneira muito genérica a qualidade de vida da população. NÚMERO DE ÓBITOS POR TODAS AS CAUSAS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “X” POPULAÇÃO DA LOCALIDADE NO PERÍODO Situação 1 semestre de 2006 População 200 bovinos total de casos: 8 total de novos casos: 4 total de óbitos: 4 População ——— 100% Óbitos ——— M 200 ——— 100% 4 ——— M M = 2% : : " no O 1. Natimortalidade 2. Mortalidade Intra-Uterina NÚMERO DE NASCIDOS MORTOS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” NÚMERO TOTAL DE NASCIMENTOS OCORRIDOS NA LOCALIDADE E PERÍODO NÚMERO DE ABORTOS OCORRIDOS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” NÚMERO CONCEPÇÕES EFETIVAS NA LOCALIDADE E PERÍODO FECUNDIDADE NÚMERO DE CONCEPÇÕES EFETIVAS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” NÚMERO DE FÊMEAS EFETIVAMENTE COBERTAS NA LOCALIDADE E PERÍODO NATALIDADE O Coeficiente Geral de Natalidade avalia a intensidade do crescimento populacional. Mede a velocidade relativa com que os nascimentos estão ocorrendo numa população. NÚMERO DE NASCIDOS VIVOS NUMA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” POPULAÇÃO DA LOCALIDADE NO PERÍODO CONSIDERADO - | Para entender os métodos deve: conhecer o agente, saber como que a doença acontece, entender a imunologia e saber quando usar cada um. Existem testes que melhor se aplicam a uma determinada situação do que outras, como a metodologia clássica (isolamentode bactérias/fungo/viral, PCR, microscopia eletrônica, imunofluorescência indireta (RIFI), ELISA, hemaglutinação ou aglutinação, imunodifusão...). Vantagens (aplicações) x Desvantagens (limitações) SENSIBILIDADE X ESPECIFICIDADE Relacionado aos resultados do método 1. Qual o objetivo do método? confirmar a presença de uma doença em um animal (brucelose, erlichiose, cinomose, tuberculose...). destino do animal para tratamento ou eutanásia (dependendo da doença) principalmente na rotina de grandes animais, que são usados conforme o diagnóstico, muitas vezes para saber prevalência e incidência de certas doenças. confirmar a ausência de uma doença em um animal finalidade - introdução de um animal em uma população (se não fizer um bom diagnóstico e introduzir um animal contaminado, pode infeccionar a população toda) - acompanhamento após o tratamento para ver se a doença vai ser totalmente eliminada - emissão de guia de trânsito animal (GTA), se um animal estiver infectado por algumas doenças, não pode movimentar esse animal. / / / / / : I I estimar a prevalência (saber quem está doente na população por meio dos exames de rotina), manter a vigilância de uma doença em uma população e fazer análise de fator de risco (qual doenca entrou? É capaz de infectar todos os animais? Pode matar?....) UTILIZAÇÃO DE TESTES IMUNOLÓGICOS E/OU TESTES MOLECULARES IMPORTANTE !!! A) O que o método diagnóstico pesquisa e qual informação pode oferecer como por exemplo uma memória imunológica = se o animal entrou em contato B) Conhecimentos sobre a enfermidade: características do agente, patogenia e sintomas não adianta procurar o vírus RNA em um gato com Felv a pesquisa de anticorpo muitas vezes, como triagem, funciona bem (animal entrou em contato). o PCR procura o DNA complementar o virus é RNA fita simples e quando invade uma célula, ele faz uma cópia (deve pesquisar essa cópia), pois o vírus está se replicando e a doença está acontecendo C) Eventuais interferências que poderiam ocorrer no início de certas doenças, muitas vezes pode estar em período de incubação e não encontra anticorpo, pois não houve a soroconversão OU o animal está em alta patogenia, onde apresenta sinais clínicos devido a uma vacina recente. D) Exame clínico, histórico do animal, epidemiologia, presença ou ausência de manifestações clinicas, resultados de outros exames auxiliares E) Características dos métodos diagnósticos F) Qual o melhor método a ser utilizado para cada enfermidade 1 2 3 4 5 6 7 / : : I - Os testes imunológicos ou imunoensaios são técnicas para detecção e a quantificação de antígenos ou anticorpos ex: testes de gravidez e teste rápido de covid *antígeno: substância química ou orgânica capaz de produzir anticorpos, como agentes infecto-parasitários, drogas, hormônios, citocinas e receptores de células O objetivo dos testes imunológicos é detectar antígenos ou anticorpos a partir de uma reação imunológica resposta humoral ou celular Presença ou ausência do antígeno na amostra OU Presença ou ausência do anticorpo na amostra * reação ag/ac (antígeno/anticorpo) = precisa ser vizualizada * alguns deles da para manipular em laboratório, para pesquisar antígeno ou manipular um antígeno para pesquisar anticorpo * em uma determinada amostra e no momento da análise, pode ser que não encontre ou que não a tenha presença do ag/ac presente, pois não houve a soroconversão * o ideal na veterinária é trabalhar com medicina preventiva e procurar sempre a ausência do agente 1 2 | • : " Esse método funciona por capilaridade Lembrar que houve a manipulação em laboratório do antígeno ou do anticorpo por meio da fixação nas placas/capilar do que está pesquisando (amarelo) e de qualquer anticorpo, somente para saber se a amostra funcionou ou não (controle da reação). Processo deve pegar o analito (amostra), como por exemplo a urina, fezes, sangue ou soro e posteriormente pingar essa amostra e por capilaridade/gravidade ela circula dentro de um plástico Quando a reação acontece, dentro dos testes se libera alguns conjugados (substâncias químicas) que fazem parte desses testes e uma vez sendo liberado, encontra um lugar apropriado e emite dois sinais de luz, que significa que o teste deu positivo e que o teste controle deu certo. Exemplo 1: teste de gravidez 1 fita (negativo): qualquer anticorpo presente (teste controle) 2 fitas (positivo): uma fita significa que teste controle funcionou e a outra significa que se está eliminando aquele hormônio que esta procurando Exemplo 2: teste rápido de covid nesse teste se procura uma hemácia ou proteína expressada pelo sangue humano e o anticorpo para o covid IMUNOCROMATOGRAFIA / / / / / / / / / | ELISA Nesse teste deve procurar um anticorpo ou antígeno, lembrando que um deles deve manipular no laboratório. Grudam em alguma placa ja sensibilizada, quando acontece o encontro do ag com o ac não da para vizualizar a olho nu, mas quando coloca algum substrado ou conjugado, esta reação será reconhecida e emite um sinal de luz. *placas em cor azul: emitiram uma luz (A) Podem ser: teste quantitativo: consegue quantificar os anticorpos, drogas ou hormônios que podem estar presentes. Por meio de um valor numérico (PLACA - 1) teste qualitativo: positivo ou negativo (SNAP - 2) IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA Também manipulado em laboratório por meio da purificação do antígeno e fixar em lâminas = o antígeno reconhece o anticorpo Sangue em contato com o antígeno > acontece a reação antígeno e anticorpo que não é visualizada a olho nu e por isso precisa de um conjugado que reconhece a reação e emite um sinal de luz (necessita de um microscópio) Podem ser testes qualitativos ou quantitativos As | 2 : I ✓ SINAL DE LUZ : I HEMAGLUTINAÇÃO Muitos agentes virais ou bacterianos têm uma certa afinidade por algumas hemácias de outras espécies Anticorpos e antígeno em uma reação, porém essa reação ac/ag nao é visível, mas frente a uma hemácia de outro animal, ela forma uma aglutinação (porque possuem afinidade/polaridade e se interligam), essa reação pode ser vista a olho nu. Lavagem de hemácias (puras) > pinga soro, antígeno e um pouco de hemácias > reação positiva (aglutinação) Reação negativa: não tem a presença do anticorpo e enxerga um botão de hemácias (por gravidade, ficam no fundo do pocinho) Pode ter inibição da hemoaglutinação PCR A técnica da PCR, permite que uma amostra específica de um paciente que contenha ácidos nucleicos, DNA ou RNA, de doenças infecciosas e parasitárias, sejam amplificados milhares de vezes em curto espaço de tempo. 1 / / \ / / OBJETIVO Multiplicar trechos específicos de ácidos nucleicos, DNA ou RNA, resultando na presença ou ausência do agente na amostra analisada. RT-PCR: em cada ciclo de repetição ele colocou um corante e observou em tempo real o aumento de cópias por meio do computador Dependendo do tipo de PCR, não é necessário que o agente esteja em replicação ex: brucelose, tuberculose ou Felv não necessita que tenha viremia, ja na parvovirose e cinomose precisa Teste qualitativo ou quantitativo Não procura uma resposta imunológica e sim o DNA ou RNA do agente infeccioso pega esse DNA ou RNA e faz um copia e posteriormente cria milhares de cópias e após um certo tempo, se tem quantidades suficientes desse DNA ou RNA mostrando que o vírus esta presente DEFINIÇÃO Em todo o material genético de um agente, se procura um pedaço pequeno conhecido e a partir desse pedaço faz milhares de copias deles com ajuda de ferramentas. Precisa criar duas fitas (o corona vírus é fita simples e vira fita dulpa) > separa as duas > cria 4 fitas e assim vai ..... 1 | | ✓ ZFÍTAS 4 FITAS ↳ a ↳ ↳ I - \ / CONHECIMENTO DO AGENTE E PATOGENIA DA ENFERMIDADE FATORES QUE PODERIAM LEVAR A RESULTADOS FALSO NEGATIVOS OU FALSO POSITIVOS PESQUISA DE ANTICORPOS:Presença de anticorpos maternais? adquiridos pelo colostro que podem interferir no resultado Animal vacinado? vacina até 60 dias interfere nos testes moleculares Tempo pós infecção x produção de anticorpos o sistema imunológico náo é tão rápido (reconhece > fagocita > apresenta > cria ac) Reposta imunológica individual: humoral x celular também não é rapida PESQUISA DE ANTÍGENOS Sorologia PESQUISA DE DNA OU RNA MOLECULAR Animal vacinado Amostra adequada escolher bem o tipo de amostra para determinada doença Fase da doença x presença do agente na amostra O resultado do teste sempre deve ser interpretado com as demais informações do paciente, como histórico, manifestações clinicas, contactantes, espécies, outros resultados diagnósticos. 4 3 5 / / / / / \ - / \ / / / / Exemplo: Erliquiose ELISA (dot-blot-ELISA - Biogal) doença do carrapato pesquisa de anticopros exame: especificicdade de 98% MÉTODOS IMUNOLÓGICOS COM ALTA SENSIBILIDADE E BAIXA ESPECIFICIDADE Vai procurar o alvo de pesquisa (ag, ac, droga ou hormônio) Como um teste de alta sensibilidade analisa cada uma das amostras? este animal apresenta um agente normal, ou pode apresentar o mesmo agente, mas com algumas modificações e diferenças. Portanto o resultado erra mais para falso- positivo, por isso, a confiança é maior no resultado negativo. Testes de alta sensibilidade tem poucos falsos negativos. UTILIZAÇÃO DOS TESTES COM MAIOR SENSIBILIDADE Emergências clínicas para avaliação rápida de doenças potencialmente graves Método de triagem Populações em que a doença possui alta prevalência como uma leptospirose que pode ter prevalência de 70% e deve separar os 30% e cuidar dos 70% para controlar a doença. Animais infectados Animais livres de infecção 6 1 \ - : : / / \ : I Como um teste de alta especificidade analisa cada uma das amostras? entende como não sendo o mesmo agente esses testes erram mais para falso-negativo Teste de alta especificidade tem poucos falsos-positivos (quem é positivo, é realmente positivo) ex: PCR UTILIZAÇÃO Utilizado como teste confirmatório, quando o animal é positivo no teste de triagem: apenas animais positivos nos dois testes são considerdos infectados Muito utilizado em programas de erradicação, quando se pratica a eutanásia de animais (necessário ter certeza de resultados positivos) exemplo: anemia infecciosa equina > se fizer um teste de alta sensibilidade, e der um resultado positivo, deve fazer um teste bem específico para evitar falso-positivo. Em situações de baixa prevalência: procura os animais que realmente tenham a doença MÉTODOS IMUNOLÓGICOS COM ALTA ESPECIFICIDADE E BAIXA SENSIBILIDADE Animais infectados Animais livres de infecção 6 - ✓ - / / 1 - / / ERLIQUIOSE Parasita intracelular Período de incubação de 8 a 20 dias Fase aguda 2 a 4 semanas pós infecção multiplicação e disseminação do parasita/sintomas inespecíficos Fase portador assintomático persistência da bactéria e altos níveis de anticorpos Fase crônica sintomas exacerbados hipoplasia de medula Amostra: soro Persistência de anticorpos por até 34 meses após a cura ac podem se repetir por 34 meses, isso mostra que o animal teve contato com a doença ideal: pesquisa de ac + contagem plaquetária (se manifesta junto com a doença) + PCR (procura se o agente está circulando no animal) = animal com a doença PESQUISA DE ANTICORPOS 1. Imunofluorescência indireta (teste ouro) 2. ELISA Dot-blot-ELISA - Biogal: especificidade de 98% (A) Snap IDEXX: especificidade de 100% (B) Daqui pra frente não cai na prova | - \ \ / / / / / / / \ / - : A B DIAGNÓSTICO MOLECULAR (PCR) Amostra: sangue Sensível e precoce (4 dias pós infecção já consegue identificar) Falso positivo: padronização inadequada, contaminação presente e amplificação não específica = problemas no laboratório Falso negativo: depende da amostra, a melhor amostra é a punção de fígado e baço, a segunda é a da medula e depois vem de sangue total (é a que mais recebe). HEMOPARASITOSES Anaplasma, babesia canis (2), rangelia vitalli (1) ..... Painéis que combinam agentes etiológicos de acordo com as alterações clínicas e a epidemiologia da região importante fazer o diagnóstico diferencial dessas doenças Diagnóstico molecular (PCR) : : : : 2 LEISHMANIA Confirmatório: PCR, imunocitoquímica e imunohistoquímica SORODIAGNÓSTICO Triagem: pesquisa de anticorpos Falso negativo: resposta individual, fase da doença Falso positivo: reação cruzada (erliquiose; tripanossomose) Amostra: soro 1. RIFI sensibilidade de 83% a 100% e especificidade de mais ou menos 80% 2. ELISA antígeno rK39 com sensibilidade de 97,1% e especificidade de 90% a 98,8% baixo em cães assintomáticos 3. Imunocromatografia rK39 com sensibilidade de 72% a 94% e especificidade de 61% a 96% O MS - 01/2011 - DPP (Bio-Manguinhos) como teste de triagem e o ELISA como teste confirmatório teste de graça cães sintomáticos (98%): funciona bem cães assintomáticos (47%) Utilizar kits registrados no Ministério Imunocromatográficos: oferecido pelo governo ELISA: usado para trânsito internacional Imunofluorescência * o ideal seria fazer os dois testes ao mesmo tempo = alta especificidade e sensibilidade | : : / - : : : I PCR Confirma o diagnóstico Amostra: swab conjuntival (funciona bem) ou aspirado de linfonodo (amostra ideal) e sangue (uma das piores amostras) Alta sensibilidade e especificidade PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) PESQUISA DE ANTICORPOS Amostra: soro 1. Teste Immunocomb FCov Antibody sensibilidade de 95% e especificidade de 83% vem anticorpos contra corona (acredita mais no negativo do que no positivo) animais que apresentam títulos altos com esse teste, ela confirma sugestivo de PIF, mas não pode afirmar completamente, pois alguns momentos que se procura isso na maioria dos gatos, da resultado positivo funciona como teste de triagem Somente o vírus mutado se replica em macrófagos e causa a doença vírus sai do intestino e vai se replicar em sistema de defesa (macrófagos), causando o processo infeccioso complexo imune vírus + anticorpos + complemento = vasculite vasculite = vazamento de líquido = peritonite RT PCR e RNAm PCR Em nenhum dos casos, confirma animal com pif. Amostra: líquido peritonial PCR: punção do líquido peritoneal e procura o RNAm do vírus, que da a noção da replicação do vírus, mas não confirma que se está frente a uma PIF. Resultado + sintomatologia + exame de triagem = pode afirmar HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA Testes confirmatórios Feitos post mortem Localizado em macrofagos, neutrófilos, linfócitos e plasmócitos Sintomatologia: animal com a barriga gigante :| \ | : I | : - : : : : CINOMOSE PESQUISA DE ANTICORPOS Amostra: soro Pode procurar: igG no soro (anticorpos séricos) Falsos negativos: variando os resultados de acordo com o estágio da doença, como na fase aguda em que os títulos estão baixos ou não são detectáveis Falso positivos: animais recém vacinos em até 60 dias Pode usar ELISA e imunocromatografia PESQUISA DE ANTÍGENOS Pode usar ELISA e imunocromatografia Amostras: sangue EDTA, swab conjuntival ou urina diluir em uma substância (PBS) e se pinga em um teste imunocromatográfico e apresenta um ou dois sinais positivos muitos cães irão eliminar o vírus por semanas após a recuperação e alguns podem eliminar por até 4 meses, sendo fonte de infecções. Urina: melhor amostra (que é por onde se elimina) Sangue: só no começo da infecção (no momento da viremia), onde pode encontrar muitos vírus Conjuntiva: vírus tem tropismo pela conjuntiva *ideal mandar todos juntos, pois se trata de uma doença sistêmica RT-PCR Mesmas amostras já citadas anteriormente Falsos positivos são possíveis dentro de 1 a 4 semanas após vacinação (até 60 dias) Pode detectar o material genético viral dependendo da localizaçãodo vírus A quantificação relativa permite diferenciar cães vacinados de infecção natural, com exceções, como por exemplo, no início de uma infecção. existem alguns laboratórios que oferecem para o clínica saber se o animal tem o resultado positivo para uma vacina ou uma cepa da doença. / : : : : : I : I I - Transmissão: mordidas (machos que brigam na rua); em raras ocasiões na hora do nascimento e durante a amamentação. 1. ELISA Pesquisa de anticorpo Amostra: soro Funciona bem como triagem Falso positivo: com menos de 5 meses de idade (anticorpos colostrais) - retestar a cada 60 dias até completar 6 meses para confirmar se os ac são do animal e não maternos Falso negativo: infecção recente e não houve a soroconversão. os gatos devem ser testados de 1 a 3 meses até a sua última exposição conhecida 2. PCR Amostra: sangue EDTA Positivo: infecção provável Negativo: não exclui infecção * precisa procurar o DNA ou cDNA quando se está em fita dupla e replicando dentro de células, significa que a doença esta acontecendo. Transmissão: saliva, diretamente ou através de objetos contaminados como urina ou fezes (raro) e transplacentária. ELISA Ag Amostra: sangue EDTA; soro Se o sangue total foi utilizado para o teste inicial, deve ser repetida em soro (entre 30 dias) e/ou realização da prova RIFI quando positivos Elisa mais sensível que a RIFI Falso negativo: fase inicial da infecção os gatos devem ser testados de 1 a 3 meses após a sua última exposição conhecida IMUNODEFICIÊNCIA VIRAL FELINA (FIV) LEUCEMIA INFECCIOSA FELINA (FELV) - | \ - \ - | : : : : I PCR Amostra: sangue EDTA Macrófago - vírus não circulate IFA ou PCR Em casos negativos: tumor imunohistoquímica PCR negativo: infecção improvável (alta sensibilidade) Procurar ag/ac Teste de triagem deve ser feito na maiora dos gatos para saber se tem ac Vírus entra > solta seu material genético RNA > faz a fita dulpa > DNA complementar (este que nos procuramos) vírus se replicando = doença acontecendo Alta sensibilidade e especificidade SOROLOGIA 1. IDGA (imunodifusão em gel de agar) reação com precipitação de ag/ac pega o agar > faz furos > coloca um antígeno padrão e amostras controles positivos: reação acontece e tem a precipitação = sacrificar animal negativo: reação não acontece falso negativo durante as 2 a 3 semanas pós-infecção amostra: soro ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) / - : : : I - - : - | 2. ELISA mais sensível e tem mais falsos negativos confirmar com IDGA ou PCR Amostra deve ser enviada com resenha há muitas fraudes, enviando sangue de animais negativos BIOLOGIA MOLECULAR 1. RT-PCR teste confirmatório animais de até 6 a 8 meses de idade (diferenciação de anticorpos colostrais) :\ : I BRUCELOSE SOROLOGIA Soro do animal no antígeno rosa de bengala Positivo: hemaglutinação (ag/ac) = sacrifício do animal Teste de triagem Teste confirmatório 1) teste do antígeno: coleta de uma amotra do anel do leite e se der positivo sabe que tem alguma animal na propriedade infectado 2) os animais que reagirem ao teste de triagem poderão ser submetidos a um teste confirmatório, o 2-Mercaptoetanol, qué é mais específico, e é executado por laboratórios credenciados ou por laboratórios oficiais credenciados - :/ O diagnóstico alérgico-cutâneo com tuberculina é o instrumento básico para programas de controle e erradicação da tuberculose bovina em todo o mundo Pode revelar infecções incipientes a partir de 3 a 8 semanas da exposição ao Mycobacterium, alcancando boa sensibilidade e especificidade Reação de hipersensibilidade tipo 4 Teste simples e fácil Animal precisa ter tido o contado > aplica um ag > depois de 72 horas volta > vê uma reação de hipersensibilidade tipo 4 (processo inflamatório) se não tiver reação: não esta protegido contra o agente Eliminar animal TUBERCULOSE BOVINA I - I : : PARVOVIROSE Replicação tecidos linfóides da faringe placas de peyer linfonodos mesentéricos Viremia tecidos em multiplicação ativa e contínua se multiplicam em vilosidades Órgãos afetados medula óssea: imunossupressão (leucopenia e trombocitopenia) - timo e baço - intestino A destruição dos tecidos linfóides da mucosa intestinal e a dos linfonodos mesentéricos contribuem para a imunossupressão Viremia: replica em macrófagos e células de defesa rápida Grande liberação de ag no intestino quando ele entra Sintomas: fezes sanguinolentas Muito ag que esse vírus solta quando a doença esta acontecendo - | : I : I : : - \ DIAGNÓSTICO Elisa e hemaglutinação funcionam bem imunodiagnóstico: pesquisa de antígeno ou anticorpo *kits para parvovírus canino comercialmente disponíveis podem ser usados para detecção de antígeno do vírus da panleucopenia felina / - A vacinação consiste da administração de um antígeno ao animal, que responda de maneira eficaz frente a este, e desenvolva uma memória imunitária específica. A exposição posterior ao mesmo Antígeno (Ag) ocasionará uma segunda resposta mais rápida e de maior intensidade e duração. TIPOS DE IMUNIDADE 1) IMUNIDADE PASSIVA Imunidade pode ser adquirida sem que o sistema imune seja estimulado por um antígeno. Isso é feito pela transferência de soro ou gamaglobulinas (Ac) de um doador imune para um indivíduo não imune (receptor). Imunidade passiva natural imunidade é transferida da mãe para o feto através da transferência placentária de IgG ou transferência pelo colostro de IgA. Imunidade passiva artificial (imagem) imunidade é frequentemente transferida artificialmente pela injeção com gamaglobulinas (Ac) de outros indivíduos ou gamaglobulinas (Ac) de um animal imunizado. A transferência passiva de Ac é praticada em numerosas situações agudas ou infecções (tétano) ou envenenamento (insetos, répteis, botulismo). Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem de prover proteção imediata e as gamaglobulinas heterólogas são eficientes apenas por uma curta duração. objetivo: inibir rapidamente um patógeno que venha se replicar 2. IMUNIDADE ATIVA Esta se refere a imunidade produzida pelo corpo após a exposição a antígenos. Produção de memória imunológica Antígeno: agente (vírus, bactéria, fungo...) que expressa alguma proteína ou enzima que será reconhecida como um organismo estranho e que criaremos anticorpos Imunidade ativa natural exposição a diferentes patógenos resulta em uma resposta imune protetiva contra esses patógenos - exemplo: infecção natural a vírus, bactéria, entre outros. a partir do momento que entramos em contato com o meio ambiente (ao nascimento) criamos imunidade. Imunidade ativa artificial imunização pode ser conseguida ao administrar patógenos vivos ou mortos ou seus componentes. Vacinas usadas para imunização ativa consistem em organismos vivos (atenuados), organismos completos mortos, componentes microbianos ou toxinas secretadas (que tenham sido detoxificadas) - exemplo: vacinação O QUE FAZ UMA VACINA? Estimula respostas imunológicas protetoras do hospedeiro para combater o patógeno invasor (resposta do indivíduo contro o agente, como bactérias, vírus e fungos). QUE CONHECIMENTO É NECESSÁRIO PARA PRODUZIR A VACINA? 1. Entender o ciclo de vida do patógeno (como se replica, patogenia e como ele funciona) encontrar o melhor estágio para servir de alvo 2. Entender os mecanismos imunológicos estimulados pelos patógenos resposta imune celular/humoral TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Tornar imune Imunização Passiva Imunização Ativa / / / / / / / \ \ / \ \ RESPOSTA IMUNE - VACINA Se deve pela administração por algum caminho (oral, nasal, parenteral..) e pega um pedaço daquilo que conhecemos (por exemplo, um antígeno) de um vírus e nos da uma resposta desse antígeno e coloca em um indivíduo (vai ser capaz de estimular o SI e incapaz de causar doença) Objetivo que queremos: em um segundocontato a resposta vai ser mais rápida e eficiente MECANISMO DE AÇÃO 1) Introduz formas seguras ou fragmentos de patógenos, chamados imunógenos, para imitar o patógeno real e acionar o corpo para gerar respostas imunológicas. 2) células imunes (B e T) que circulam no sangue ou nas membranas das mucosas são ativadas por esses imunógenos. 3) as células B reconhecem os imunógenos logo após terem entrado no corpo e produzem anticorpos que se ligam e possivelmente neutralizam as partículas estranhas no corpo e as marcam para destruição. 4) “Helper” CD4 + Células T uma vez ativadas por um patógeno, se dividem rapidamente e secretam citocinas que regulam ou"ajudam”a resposta imune a coordenar as atividades de um conjunto de células "killer "chamadas CD8 + células T, identificar as células do próprio corpo infectadas por um patógeno e matá-los. 5) um pequeno grupo de células B e T de memória permanece no corpo e pode iniciar rapidamente uma forte resposta imunológica. quando o corpo é exposto a um vírus com os mesmos imunógenos da vacina, pode gerar uma resposta eficaz em dias, evitando infecções e doenças. | | faz -5GBP Bagatelas mane PEER FERREIRA DEFESA Inata - inespecífica (independente de um antígeno) - não possui memória Adaptativa - específica (dependente de um antígeno) - possui memória Linfócitos Fagócitos Mononucleares Polimorfonucleares B Humoral - agressor extracelular T Celular - agressor intracelular Monócito ou macrófago Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Anticorpo ou imunoglobulina (Ig) - IgA (superfície corpórea) - IgE (tecidos) - IgM e IgG (circulação) LT Helper LT Citotóxico Resposta Imune Humoral Após o reconhecimento acontece a fagocitose Específica e com memória por meio de linfócitos B contra agressores extracelulares utilizando anticorpos das classes IgA, IgE, IgM e IgG LB apresenta o antígeno para o LTH e este ativa o LB por meio de citocinas, e o LB começa a se dividir/ reproduzir e se transformar em plasmócitos que vão produzir os anticorpos, parte dos LB se transformam em células de memória. O anticorpo (ac) se liga ao microrganismo e o impede de realizar funções. Depois os ac marcam os alvos para que os macrófagos ou neutrófilos possam fagocitar. Por fim alguns LB sofrem apoptose ou ficam como células de memória. LTH: gera moléculas de comunicação = linfocinas/citocinas/interleucinas helper da condições para memória e anticorpos LB será ativada pela ajuda do Helper e o LB começará a se dividir/repruduzir. Essa ativação gera clonagem e transformação (mudança na forma). ← n. ← → → - \ / / / / : SISTEMA VACINAL Antígeno: parte de um parasita, vírus, bactéria ou fungo vivo que estimula o sistema imune Vetor: alguma coisa que me leva ao antígeno Adjuvante: algo que estimule o sistema imune DEFINA, DESCREVA A TÉCNICA PARA CONFECÇÃO (ABREVIADA) E CITE VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS SEGUINTES TECNOLOGIAS VACINAIS 1) VACINA MORTA OU INATIVADA 2) VACINA ATENUADA OU CODIFICADA 3) VACINA DE SUBUNIDADE 4) VACINA GENÉTICA OU DE DNA 5) VACINA COMESTÍVEL 6) OUTRAS TECNOLOGIAS / - \ VACINAS MORTAS OU INATIVADAS São formadas pelos microrganismo completo (bactérias, toxinas, vírus), mas inativados por algum método físico (calor ou frio) ou químico (substâncias químicas), sem que se alterem suas propriedades imunológicas. Também são consideradas vacinas mortas as produzidas a partir de exotoxinas bacterianas inativadas, denominadas de toxoides (por exemplo o toxoide tetânico). Não tem alteração morfológica. Uma toxina que é agressiva, pode passar por uma modificação química ou física e se tornar menos agressiva, mas a toxina continua funcionando normalmente sem causar doença e estimulando o Sistema Imune (SI). Ser inativo é ser menos agressivo. VACINAS ATENUADAS São constituídas por agentes infecciosos vivos não virulentos (ele não é capaz de desenvolver a doença). A atenuação é geralmente de forma natural (como a adaptação de um hospedeiro diferente), por métodos de laboratório clássicos (por exemplo mediante passagens ou subcultivos, ou adaptação a outra temperaturas), ou mediante manipulação genética. adaptações: inúmeras passagens para tornar o agente menos agressivo se mudar de temperatura: o agente pode sofrer reversão e se tornar agressivo Estas vacinas podem proporcionar um bom nível de proteção, mas são menos seguras que as inativadas (possível reversão à virulência). Não existe vacina 100% Exemplos: febre amarela, polio (sabin), rubéola, sarampo, caxumba, catapora, tuberculose 1) Tuberculose: feito a partir do Mycobacterium bovis, que foi repassado várias vezes em espécie de animais e diferentes cultivos que em algum momento ele expressou uma proteína que posteriormente virou uma vacina. \ \ / / / / \ / / - 2) Febre amarela: feita a partir de ovos embrionários pessoas alérgicas a ovo não podem tomar pega um ovo estéril livre de patógeno > pega o vírus e coloca na cavidade vitelina > replicação por 3 dias > retira o embrião > passa por trituração, centrifugação e liofilização > vira uma vacina 3) Sabin: células de macaco pegou o vírus da pólio e adaptou em uma célula. células crescem uma do lado da outra por meio de substâncias (proteína, açúcar) pega um vírus > isola em um paciente > cresce no cultivo celular de humanos (intracelular) > replicam > tem um novo vírus que se adaptou em um novo hospedeiro > faz sucessivas replicações em células de macaco > modificação do vírus > volta para o humano em forma de vacina (estimula sistema imunológico, mas sem causar doença). resumo: vírus de humano adaptado em uma célula de macaco, que foi feita várias passagens nela e quando volta para o humano não desenvolve a doença. Mantida inativada e alterada em uma forma artificial, porém pode ser que ela tenha reversão vacinal. LT CD8 (resposta celular de memória longa) :| : I VACINAS GENÉTICAS OU DE DNA Baseiam-se na utilização de técnicas de engenharia genética para clonar, em diferentes vetores, os genes que codificam proteínas imunogênicas de um agente infeccioso, ou para eliminar os genes que codificam proteínas relacionadas com a virulência de um patógeno. manipulação genética: codificam proteína (vão la e atuam em cima da proteína que da a resposta imunológica ou eliminar os genes que as codificam) - ex: provavelmente as vacinas do covid Muitas vacinas que iremos tomar vem daqui Vantagens imunogenicidade, segurança, facilidade de manipulação, baixo custo, fácil escalonamento e termoestáveis. Desvantagens baixa expressão, DNA pode se incorporar ao DNA genômico do hospedeiro ou ao genoma de células da linhagem germinativa e aparecimento de anticorpos anti-dna. Como são feitas: tem uma substância (plasmídeo ou um vírus) que carrega o agente para dentro do organismo, como por exemplo, na vacina no coronavírus, onde eles pegam o adenovírus e clonam a parte que da a resposta do corona, posteriormente entram no organismo, são reconhecidos pelas células do sistema imune e não desenvolvem a doença. A parte do coronavírus é fagocitada e é expressada em forma de APS (células apresentadoras de antígenos) para depois criarem anticorpos (quando a pessoa entrar em contato, já tem os anticorpos). Exemplo: vacina do Coronavírus primeiro isola o vírus em cultivo celular e precisam descobrir qual a parte do vírus que causa a doença > pegam a proteína responsável pela resposta imunológica do coronavírus > essa proteína foi retirada > sintetizada > adaptada por engenharia genética em um plasmídeo ou em um outro vírus (como por exemplo o adenovírus) ou em uma bactéria (bacteriófago) > quando conseguem clonar, posteriormente começa o teste em cobaias (primatas), para depois testar em humanos (primeiro em 100 humanos, caso seja segura testa depois em 1000 humanos (nesses há contagem da quantidade de ac e se a titulação for alta, testa em um maior número de pessoas)). \ / / / i / / \ /ACELULARES SUBUNIDADE As vacinas de organismos inativadas ou vacinas sintéticas e de subunidade atuam como antígenos exógenos induzindo uma resposta do tipo humoral (produção de ac e geração de linfócitos B de memória). Neste caso pode-se incorporar diferentes tipos de adjuvantes, que melhoram a resposta imunitária. Exógeno (como por exemplo o adenovírus) Mandando um pedaço/subunidade sintetizada, mas precisa dentro do frasco um adjuvante que ajuda o sistema imunológico a funcionar melhor VACINAS COMESTÍVEIS Pega o antígeno de interesse > clona em um plasmídeo (clonou e adaptou em outro sujeito, usado como vetor) > e por transferência genética, essa suspensão é cultivada dentro de uma folha (dentro do genoma daquela planta) > consegue com que essa planta seja resistente a drogas, pragas, antibióticos... Cria resistência a pragas e produtos que destroem os alimentos. Mexeram na genética por meio da expressão de antígenos que fazem eles resistentes a um fungo ou bactéria. Alimento foi manipulado para criar resistência a algum agente patogênico. A partir do princípio da manipulação genética, pensaram que podem fazer vacinas (em estudo). : " O QUE SÃO ADJUVANTES? QUANDO DEVEM SER EMPREGADOS? QUAIS OS TIPOS E AS DIFERENÇAS ENTRE ELES? Definição adjuvare. Qualquer substância que quando adicionada a uma fórmula vacinal, aumenta sua imunogenicidade, ou seja, um adjuvante pode ser um tomate ou uma batata ou uma gota de óleo nas vacinas, que estimulem o S.I. fórmula vacinal: diminuir agressivade do vírus, adaptar de humanos para macacos em suscetivas passagens e clonagem Tipos de adjuvantes imunoestimulatórios particulados (sais minerais, partículas lipídicas, micropartículas) usados na mucosa não precisa decorar a tabela | / : : I VETORES RECOMBINANTES Nas vacinas atenuadas os microrganismos vivos se replicam no hospedeiro. As vacinas de vetor recombinante e as vacinas de DNA não são replicadas no animal, mas dão lugar à síntese das proteínas antigênicas. Em todos estes casos, a síntese destes antígenos endógenos estimula uma resposta celular (TH 1) e a geração de linfócitos de memória. Vetor junto com o adjuvante Recombinante: inativou o vírus e adaptou a um novo hospedeiro e posteriormente grudou em um outro sujeito, pode ter grudado ele inteiro ou um pequenos pedaço dele Se colou inteiro, precisa de alguém que funcione como um vetor, para levá-lo ao sistema imunológico, mas não manda sozinho, acrescenta um adjuvante. Macrófago fagocita esse vetor recombinante > destrói e expressa em forma de APC > levam para sistema celular (LT e LB) > criam resposta imunológica > gera linfócitos de memória para quando entrar o agente completo, o S.I. já reconhece e a respota é mais rápida exemplo de vetor: adenovírus (pode mandar ele inteiro dentro das bactérias, como nos casos dos vírus bacteriófagos) ou plasmídeos. O vírus está em um vetor para disfarçar e posteriormente gerar uma respota imunológica Combina um pedaço de DNA pode mandar o vírus inteiro com pedaço daquilo que interessa Objetivo: gerar resposta imunológica Plasmídeo Gene DNA recombinante I - \ \ \ / \ / / / / Composição: gene de interesse inserido em vírus (adenovírus, febre amarela) Vantagens: imunogenicidade Desvantagens: instabilidade da preparação (sensível a temperatura), mutação, reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos. Pega o vírus e faz um PCR do antígeno de interesse Clonagem em vetor de expressão para bactéria, levedura, células Transformação de bactérias, leveduras com plasmídeos (reprodução dentro desses exemplos) Purificação do antígeno recombinante e adição de adjuvante *pode recombinar a uma célula ou pode simplesmente acrescentar aquela bactéria, virus ou levedura .... • / : NOVAS TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS VACINA IDEAL ÚNICA DOSE 100% EFICAZ 100% SEGURA PROTEÇÃO DE LONGO PRAZO BAIXO CUSTO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS INTRAMUSCULAR SUBCUTÂNEA INTRADÉRMICA INTRANASAL ORAL TRANSDÉRMICA REALIDADE MÚLTIPLAS DOSES EFETIVIDADE VARIÁVEL SEGURANÇA VARIÁVEL GERALMENTE PROTEÇÃO DE CURTO PRAZO células de langerhnas vai apresentar o antígeno mediadas por células respiratórias Ex: vacinas vivas como a “tosse dos canis” ou a vacina termossensível contra a PIF Vacinas inativadas, sintéticas e de subunidades, podem necessitar de várias doses para proporcionar uma boa proteção. - | " , " , | - | r DESCREVA OS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUMENTE DESCRITOS EM VACINAS E EM QUAL TECNOLOGIA VACINAL ESSES EFEITOS SÃO MAIS DESCRITOS E PORQUE? EFEITOS OU REAÇÕES SECUNDÁRIAS As vacinas comerciais são seguras e raramente provocam efeitos ou reações secundárias como consequência de sua aplicação. Algumas vezes podem ser observados efeitos secundários leves no ponto de inoculação, como dor, alopecia localizada, formação de abscessos ou, mais raramente, sarcomas (em felinos). REAÇÕES ADVERSAS Em algumas ocasiões após a aplicação de uma vacina aparecem reações adversas sistêmicas, como febre ou mal-estar. Menos frequentemente podem aparecer outros problemas mais sérios como abortamento, reações de hipersensibilidade, doenças auto imunes ou imunossupressão. FALHAS VACINAIS As vacinas não conferem uma proteção imediata após sua aplicação, já que é necessário que se ative o sistema imune (S.I lento = 7 a 10 dias) e se desenvolva a memoria. A efetividade e duração da memória imunitária depende de diversos fatores (temperatura, aplicação errada, animal já inoculando o agente, vacina perdeu sua eficiência, animal com hipertermia) relacionados com a vacina, sua administração e as condições do animal vacinado. As vezes ocorrem falhas vacinais (o animal não fica protegido) por diversos motivos, relacionados com estes fatores. sarcoma de aplicação como por exemplo, administrar a vacina de doença respiratória canina no verão via materna :/ : JANELA DE SUSCETIBILIDADE A janela de suscetibilidade é o período de tempo em que o nível de imunoglobulinas maternas adquiridas por meio do colostro é demasiado baixo para proporcionar proteção frete a patógenos, mas demasiado alto para que se desenvolva uma resposta eficaz à vacinação. Sua duração varia entre indivíduos, inclusive da mesma ninhada e depende da quantidade de ig no colostro, assim como da quantidade de colostro ingerido e absorvido pelo neonato. ninhada (sempre tem um mais forte que o outro) espaço em que o animal fica muito exposto Variação no título de anticorpos maternos adquiridos que vão sendo perdidos com o passar das semanas, o animal vai adquirir seus anticorpos com o passar do tempo Se vacinar o animal com 3s, esses ac não são o suficientemente altos para proteger contra um agente infeccioso, mas eles inibem os anticorpos que está colocando artificialmente através da vacina. Por isso tem vacinas com várias doses, não são reforços e sim complemento - quantidade do anticorpo, dependendo do animal, pode durar de 3 a 9 anos Vacina deve ser dada de acordo com a necessidade do animal exemplo: cão, com poucos dias de vida (6 a 8s), é muito susceptível a cinomose e parvovirose, nesse caso é importante a administração dessas vacinas. Anticorpos maternos não são suficientes para proteger frente a infecção, mas são bons para inibir uma boa resposta imunológica | : I - : I PORQUE O SUCESSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS CONTRA PARASITAS É TÃO LIMITADO? Parasitas evitam, confundem e escapam do sistema imune do hospedeiro. Ciclos de vida complexo e dificuldade de identificar bons antígenos alvo. Dificuldade de se identificar correlatos de proteção Virus dez alvos patogênicos somente 2 induzem anticorpos protetores RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO DE INDIVÍDUOS Os programas devem ser delineados em função de diversos fatores do animal e seu entorno De especial interessesão: idade e raça - exemplo: doberman e rottweiler são suscetíveis a Parvovirose estado imunitário e fisiológico (não adianta dar uma vacina em um animal debilitado) hábitos, atividade, convivência e atitude área geográfica Os calendários de vacinação devem ser flexíveis e prescrito por veterinário. quatro estágios evolutivos muitos alvos potenciais em cada estágio mais de 5000 alvos antigênicos potenciais grande adaptação ao sistema imune Parasita - : × / | - : I l \ / / \ / \ OBJETIVOS DO PROGRAMA DE VACINAÇÃO Os objetivos principais do programa de vacinação devem digerir-se a: diminuir ao mínimo o risco de exposição, a transmissão de agentes patogênicos e a gravidade e incidência de doenças conseguir um estado sanitário ótimo dos animais RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS A vacinação é uma ferramenta a mais nos programas sanitários aplicáveis tanto em indivíduos quanto em coletividade (bovinos, cães em aglomerações) Em gatos a combinação desta medidas com outras para reduzir o estresse no manejo é especialmente importante ESTES FATORES CONDICIONARÃO Frente a que doenças se deseja prevenir. Em função de sua categoria patogênica e incidência na área geográfica onde vive o animal. não adianta vacinar uma cadela com lesptospira, se o bicho não sai de casa do colo da madame A eleição do tipo de vacina (inativada, subunidade ou atenuada). Segundo se adeque às características do indivíduo a proteger. O número de doses e o intervalo de administração. Em função do tipo de vacina, da idade e dos estados fisiológicos e sanitários do indivíduo. não precisa de vacina todo ano (com exceção da vacina da raiva) O emprego de vacinas monovalentes ou polivalentes. Em função da idade e estados fisiológicos e sanitários do indivíduo. O emprego do produto com a cepa mais adequada ao lugar onde reside o animal, já que existem diferenças importantes entre as cepas que circulam nas diferentes áreas geográficas. bovinos no nordeste são acometidos por cepas diferentes comparadas ao sul calicivirus felino: várias cepas (respostas diferentes) A eleição do produto comercial específico, uma vez analisadas as diferenças entre vacinas equivalentes, associadas ao título ou concentração do microrganismo ou ao tipo de adjuvante. / / / \ / / \ / / - / \ / / / CARACTERÍSTICAS DE UMA VACINA IDEAL Vacinas contém antígenos que são alvos do sistema imunológico. A vacinação deveria gerar uma imunidade efetiva (anticorpos e linfócitos T). Vacinas devem produzir imunidade protetora. Bom nível de proteção sem a necessidade de doses de reforço. Segura: uma vacina não pode causar doença ou morte. Considerações práticas: baixo custo por doses, fácil de administrar, estável biologicamente, pouco ou nenhum efeito colateral. exemplo brucelose - a vacina é muito instável a temperaturas, altamente patogênica para humano se espetar o dedo, eficácia ruim de 70% em bovinos, vacina obrigatória em fêmeas de 3 a 8 meses . VACINAÇÃO Vacinação é um procedimento médico, e o clínico tem por obrigação avaliar o estado de saúde do paciente, sua idade, o meio ambiente em que vive e o risco de exposição e desenvolvimento da infecção, antes de determinar o protocolo a ser instituído. OBJETIVOS DA VACINAÇÃO Vacinar o maior número possível de animais na população de risco. Não vacinar nenhum indivíduo mais de que o necessário. Vacinar apenas contra agentes infecciosos que o indivíduo realmente tem risco de se expor, com subsequente desenvolvimento da doença. IMUNIDADE DO REBANHO Vacinação é importante não só para proteger o indivíduo, mas para reduzir o número de animais susceptíveis na população e, dessa forma, a prevalência da doença raiva urbana foi controlada a partir da vacinação Imunidade de rebanho depende da % de animais vacinados e não do número das vacinações que cada animal recebe. Reduzir “carga de vacinas” nos animais para minimizar o potencial de reações adversas e reduzir o ônus financeiro dos donos. \ : : \ / \ / / \ / - | \ CHECK-UP VACINAÇÃO Verificar estado nutricional/dieta Controle de ecto e endoparasitas Avaliação hematológica e bioquímica Função renal em idosos Monitoramento de doença crônica Avaliação dentária Vacinação esse ano? Verificar necessidades ! se possível, fazer a contagem de títulos Mudança de mentalidade do veterinário VACINAÇÃO É SEGURA? Nenhuma vacina produz imunidade na totalidade dos animais vacinados Qualquer vacina pode causar uma reação adversa Sabemos muito pouco sobre reações pós-vacinação Falta de notificação Dificuldade de identificar eventos que ocorrem após dias a semanas | | - : : I I I - \ I - INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS CANINAS EM ABRIGO DE ANIMAIS Infecções respiratórias contagiosas são a causa mais comum de doença em cães em abrigos (grande incidência na população). muitos abrigos não possuem um isolamento adequado, aceitam essa doença como fazendo parte dessa população. Essas infecções representam uma drenagem significativa e frequente dos recursos do abrigo, incluindo custos de tratamento. Manter cães para tratamento e recuperação aumenta o número de dias de cuidado com os animais até a adoção. O que, por sua vez, afeta a capacidade de espera do abrigo e contribui para o potencial de aglomeração. AGENTES Parainfluenza virus (CPiV) Adenovirus type 2 (CAV2) Distemper virus (CDV) Herpes virus (CHV) Influenza virus H3N8 (H3N8 CIV) Influenza virus H3N2 (H3N2 CIV) Respiratory coronavirus (CRCoV) Pneumovirus (CnPnV) Bordetella bronchiseptica bacteria (Bordetella) Streptococcus zooepidemicus bacteria (Strep zoo) Mycoplasma cynos bacteria (Mycoplasma) Infecções por: Parainfluenza caninos Adenovírus caninos Bordetella bronchiseptica Mycoplasma Embora a maioria desses patógenos possa causar uma infecção primária, a maioria dos cães frequentemente apresenta co-infecções virais e bacterianas misturadas Épocas de inverno (doença sazonal), baixas temperaturas, aglomeração e lugares fechados = aparecimento de agente virais, acometendo principalmente os animal com rápida multiplicação. Oportunamente logo em seguida vem a Bordetella (tropismo por células de sistema respiratório superior, causando complicações e piorando os sintomas e junto também tem o Mycoplasma possíveis causadores de doença respiratória, principalmente a bordetella (é a que mais persiste) essas doenças fazem parte de uma coisa só strepto: relato de alta mortalidade fora do país I I I - / / / / \ / / \ / \ \ V / / \ / / \ / - : ETIOLOGIA 1) Vírus Parainfluenza caninos Pertence à família Paramyxoviridae (vírus RNA com envoltório), gênero Paramyxovirus 2) Adenovirus canino tipo 2 Da família Adenoviridae (vírus DNA sem envoltório), gênero Mastadenovirus. Existem vários tipos (por exemplo o tipo 1, que causa problemas hepáticos), mas ainda é a mesma família, mas com tropismo e replicação em outras células, mas isso não significa que não o encontraremos. Problemas em Sistema Respiratório Inferior 3) Bordetella bronchiseptica É um cocobacilo, gram negativo, móvel por flagelos, possui fímbrias e produz toxinas. É um parasita obrigatório de trato respiratório superior de cães, gatos, coelho, cervos e roedores, e é capaz de produzir doenças respiratórias nos mesmos. Animais entram em contato, principalmente com os vírus, mas não são capazes de desenvolver grande sintomatologia, e sim algumas lesões, e essa bordetella com as fímbrias e flagelos, causam destruição, lesão e produzem toxinas em Sistema Respiratório, podendo complicar a situação do animal. 4) Mycoplasma São bactérias de pequeno tamanho, sem parede celular pertencentes à Classe Mollicutes Mycoplasma sinus acometendo o Sist. Respiratório Levam a anemia :| - : I - / ETIOLOGIA Bordetella, CAV2 e CPiV causam infecções transitórias na maioria dos cães. No entanto, a Bordetella pode causar pneumonia grave com riscode vida em filhotes, se não for reconhecida e tratada com antibióticos apropriados. pode entrar com medicamentos suporte, mas em filhotes é importante o cultivo bacteriano. De fato, a Bordetella estabelece infecção crônica em cães não tratados, resultando em recaídas intermitentes e via de eliminação de bactérias por até 3 meses. importante eliminar adequadamente, pois pode voltar e continuar eliminando o agente infeccioso. Na doença respiratória canina, também conhecida por traqueobronquite infecciosa canina ou “tosse dos canis”, podem intervir outros vírus respiratórios, como o da Cinomose, Herpesvírus tipo 1, vírus Influenza e cepas respiratórias de Coronavírus caninos. Além destes, diversas bactérias podem atuar como agentes secundários. ex: bordetella EPIDEMIOLOGIA Excreção/Eliminação: os agentes produtores desta doença estão presentes nas secreções respiratórias dos animais infectados (tosse, espirro, corisa). Porta de entrada: via respiratória (tropismo por células respiratórias ) Transmissão: Via aerógenas. Apresentação: A doença respiratória canina apresenta-se de forma brusca e estende-se rapidamente entre cães alojados em aglomerações, podendo chegar a afetar a todos os animais do grupo. incidência é alta / : : : I : : I - \ A doença é mais grave em animais jovens e com maior número de agentes implicados. animais imunologicamente não maduros, entra na fase da janela imunológica vacinação indicada: animais aglomerados em altas populações Principais Fatores de risco nas coletividades. temperaturas extremas e ventilação reduzida; elevada densidade animal; carga microbiológica ambiental alta; deficiência nas medidas de higiene e desinfecção. O aparecimento da doença pode ser sazonal, coincidindo com temperaturas baixas e grandes variações de temperaturas, ou também pode coincidir com um histórico recente de vacinação, principalmente em animais jovens. FATORES QUE INFLUENCIAM A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA Fatores hospedeiros (idade, sexo, imunologia) Fatores patogênicos (filhote x adulto) Virulência (cepas mais agressivas dependendo do vírus) Aglomeração Período de incubação Combinação aleatória (cinomose com bordetella) Estresse (aglomeração - briga por comida, água....) Infecção subclínica Ventilação Estado portador (infecção persistente) - são capazes de elimiar e replicar Umidade Proteção incompleta pelas vacinas Equipe não treinada Estratégias de vacinação inadequadas (época do ano errada) Em geral, os filhotes são mais suscetíveis a infecções do que os cães adultos (sistema imune não amadurecido) I I - / - / : : : : \ \ - : : : \ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS Todos os patógenos respiratórios virais e bacterianos caninos conhecidos causam sinais clínicos semelhantes: início agudo de tosse, espirros, secreção nasal e ocular ("tosse do canil") fácil diagnóstico a partir dessa sintomatologia Todos os patógenos também têm a propensão de colonizar o trato respiratório inferior para causar pneumonia A maioria dos patógenos respiratórios tem baixas taxas de mortalidade e a maioria dos cães se recuperam em 1-2 semanas sem complicações. a incidência é alta (na população se espalha rápido) e a mortalidade é baixa, mas deve observar porque pode complicar pela junção de mais agentes infecciosos. autolimitante na maioria das vezes PATOGENIA Os vírus Parainfluenza canino geralmente colonizam somente trato respiratório superior de forma transitória e autolimitante. colonização rápida comparada a uma infecção bacteriana O Adenovírus canino tipo 2 replica-se geralmente das vias respiratórias superiores até o epitélio bronquiolar e é capaz de originar pneumonia. é um pouco mais agressiva que a parainfluenza O Mycoplasma desencadeia um processo inflamatório das vias respiratórias e, em algumas ocasiões, são capazes de causar pneumonia. ls virus podem ser isolados nos primeiros dias, ja a bacterias persistem por mais tempo Os vírus só podem ser isolados nos primeiros dias ou semanas pós-infecção, enquanto que a excreção da B. bronchiseptica e Mycoplama pode durar até 3 meses. A Bordetella bronchiseptica adere-se, por meios de suas fímbrias (se grudam), aos cílios da traqueia e brônquios e se multiplica rapidamente, aumentando seu número nas duas primeiras semanas pós-infecção para logo depois diminuir. mecanismos de patogenicidade: - produção de toxinas (dermonecrótica e traqueal) - inibição da fagocitose: o Sistema Imunológico por mais que atue, se houver uma complicação por processos bacterianos, podemos encontrar secreções mucopurulentas - paralização do movimento ciliar: favorece a colonização de outras bactérias, que não tem a capacidade de aderir-se aos cílios da traqueia e dos brônquios dos cães. I - \ \ / \ / / \ - I / : I SINAIS CLÍNICOS E LESÕES A doença cursa com o aparecimento brusco de corrimento nasal, tosse paroxística e febre, podendo cursar de forma leve ou grave. Formas Clínicas Forma leve - caracteriza-se por tosse rouca e seca, além de emissão de sons laríngeos característicos, conhecidos como “tosse de cachorro” - em algumas ocasiões a tosse pode induzir vômito por esforço; - os sinais clínicos geralmente não se prolongam por mais de duas ou três semanas. Forma grave - apresenta-se em animais muitos jovens ou com má nutrição (sistema imunológico imaturo) - os sinais clínicos são tosse dolorosa e seca ou mucoide e progressiva, acompanhada de descargas nasais, oculares e broncopneumonia. - destruição do epitélio respiratório ciliado favorece o aparecimento de infecções bacterianas secundárias. Neste caso pode cursar com mortalidade em uma pequena porcentagem de cães, devido a uma desidratação grave e sinais clínicos multissistêmicos (animais mais debilitados e menos resistentes. Animais jovens a mortalidade aumenta em pequenas quantidades de quadros) 1 \ : DIAGNÓSTICO 1) Diagnóstico Clínico Apesar do fato de que outros processos de diversas etiologias podem cursar com sinais clínicos respiratórios, a apresentação brusca, a rápida difusão, a alta morbidade (infecta rapidamente vários animais) e o contexto epidemiológico nos permita suspeitar da doença respiratória canina. A possível participação de múltiplos agentes dificulta o diagnostico etiológico. 2) Diagnóstico Laboratorial: Para identificar os diversos agentes virais associados a esta doença pode-se utilizar diversas técnicas. PCR e qPCR (melhor ferramenta) swab profundo faringeo, nasal, gengiva, línguas - swab estéril seco em tubo estéril seco, identificados. Quanto mais swab, melhor. Não pode ser cotonete normal, pois esses possuem antibiótico. em PCR se tem vários agentes infecciosos. Faz quantos agentes quiser Sorologia Imunocromatografia IC Imunofluorescência Indireta IFD ELISA Procura o agente por meio do PCR / - \ / / / \ / : I TRATAMENTO Em caso leves: melhorar as condições higiênicas-sanitárias e de meio ambiente no entorno dos animais, proporcionando um local seco, limpo e tranquilo Antitussígenos, se os acesso de tosse persistirem Mucolíticos e expectorantes se a tosse persiste e for produtiva, para evitar acúmulo de exsudato nas vias respiratórias inferiores Broncodilatadores e anti-inflamatório, para melhorar os sinais respiratórios Antibióticos para tratar as infecções por B.brochiseptica (deve fazer o antibiograma) Vacinas: não é preciso dar todo ano, apenas se o animal estiver em aglomerações. GESTÃO DE DOENÇAS A remoção imediata de cães clinicamente afetados é a estratégia mais eficaz para controlar a disseminação de infecções respiratórias Isso reduz a dose infecciosa no ambiente e a ameaça de transbordamento da infecção para cães mais suscetíveis Esses animais devem ser alojados em uma sala de isolamento fisicamente fechada, pendente de testes de diagnóstico Se os abrigos tiverem espaço e equipe suficientes, os cães doentes poderão ser mantidos em isolamento Quarentena
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