Buscar

Sanidade Animal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

cesar.rodriguez@anhembi.br
 INTRODUÇÃO 
 ENTERITES VIRAIS
 CADEIA EPIDEMIOLÓGICA E TRÍADE
 EPIDEMIOLÓGICA
 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
 TESTES DE DIAGNÓSTICOS
 TIPOS DE VACINA E SUAS TECNOLOGIAS
 DOENÇA RESPIRATÓRIA CANINA
 CINOMOSE
 PARVOVÍRUS
-
:
I
I
-
\
:
I
 A clínica tem como objetivo fazer o diagnóstico das doenças representada com base nos 
sinais clínicos, com objetivo final de tratar/curar o indivíduo e manter as prevenções 
adequadas.
 O laboratório serve de apoio para diagnosticar ou descrever a doença perante um 
indivíduo morto, tecido, órgão ou amostra com o objetivo de obter informações para 
beneficiar indivíduos futuros.
 A epidemiologia é utilizada para identificar fatores responsáveis respondendo quantos e 
quais indivíduos afeta, onde ocorre, quando iniciou, porquê ocorre, como prevenir e 
controlar para ter o objetivo de prevenção da doença e controle de disseminação.
 Os casos clínicos é uma parte muito pequena perto da população assintomática presente 
no meio em que vivemos, por trás de um animal afetado, temos um leque grande de 
animais portadores e possíveis assintomáticos no ambiente.
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA
 Agente, hospedeiro e ambiente causando a doença. 
ENFOQUE POPULACIONAL
 Sacrifício ou eliminação dos indivíduos afetados, objetivando eliminar o potencial de 
infecção aplicável a populações animais. 
 Isolamento ou segregação física dos indivíduos capazes de transmitir a doença.
 Tratamento ou terapêutica medicamentosa ou vacinação. 
 Vigilância epidemiológica.
USOS DA EPIDEMIOLOGIA
 É necessário determinar a origem de uma doença, quando se iniciou, sua ocorrência e 
dinâmica com a velocidade de disseminação cuja causa é conhecida. 
 Realizar uma investigação e controle de doenças cuja as causas são inicialmente 
desconhecidas. 
 Estudar a ecologia e história natural das doenças. 
 Realizar o planejamento e avaliação de programas e ações de combate à doença 
adequadamente. 
 Determinar o impacto econômico e analise de custo-benefício de programas de combate 
às doenças.
MÉTODOS DE COMBATE
 Preventivos, controle e erradicação, considerando as características da situação geral.
/
I
-
-
/
\
\
/
/
-
/
\
:
I
CONCLUSÃO 
 Estudo das distribuições e dos determinantes da saúde e do desempenho nas 
populações, com reflexão sobre prevenção, controle e erradicações das doenças, 
considerando as caracteristicas do hospedeiro, dos agentes etiológicos e do meio 
ambiente. Estudo sobre os programas de sanidade animal, com análise de estratégias 
para as ações de proteção, programas da saúde, vigilância e sanidade animal. 
 Compreender as distribuições e determinantes da saúde e do desempenho nas 
populações com base científica para prevenir, controlar e erradicar as doenças.
 Identificar os fatores causadores de problemas sanitários e discutir normas de 
prevenção dos mesmos.
 Reconhecer os principais Programas de Sanidade Animal que afetam os rebanhos 
brasileiros bem como suas formas de ação e controle.
 Propor método de investigação epidemiológica e desenvolvimento de estratégias 
para a proteção da saúde e bem estar da população.
 Compreender o papel do médico veterinário na área de sanidade animal
/
-
:
I
-
DEFINIÇÃO
 Entidades mórbidas infecto-contagiosas do sistema digestório que acometem 
principalmente animais neonatos (não tem o sistema imunológico amadurecido), 
manifestando-se sob a forma de variados graus de enterite, causada por vírus dos gênero 
coronavírus, rotavírus, adenovírus, bredavirus e parvovírus.
IMPACTO EM SAÚDE PÚBLICA E PRODUÇÃO 
 A cada 24h: 200 milhões de pessoas com gastroenterites
 Ubiquitária em crianças < 5 anos
 A cada ano: 500.000 mortes infantis por rotavírus
 Zoonoses clássicas (rotavírus)
 Zoonoses potenciais (coronavírus)
 Neonatos
retardo no crescimento
mortalidade
 Adultos
diminuição da produção de leite
menor ganho de peso
perda de condição corporal
 Adultos/neonatos
infecções secundárias
custo com tratamentos
 
DISTRIBUIÇÃO E FORMAS DE OCORRÊNCIAS 
 Distribuição: mundial
 Comum: endêmica - persistem em muitos locais
 Adultos: epidêmica - afeta vários animais em um mesmo local
 Tendência sazonal de diarreias virais: diminuição de temperatura 
diminuição de UV
diminuição da umidade
estresse térmico
aumento da densidade populacional
|
:
:
:
:
I
:
-
|
:
:
:
:
I
-
CORONAVÍRUS
 Vírus envelopado
 Não segmentado 
Proteína N: onde esta a informacao
Proteína M: receptores em bovinos
Proteína E: receptores em cães 
:/
:
 Estabilidade
ph 5 a 7.4 (37ºC)
ph 3 a 10 (4ºC)
ROTAVIRUS
 Vírus RNA
Não tem envelope (consegue ficar semanas e até 
meses no ambiente)
 Possui um duplo capsídeo
 60 a 70 NM 
 Dentro dos rotavírus tem sorogrupos (A, B, C e E) e dento desse sorogrupo A tem vírus 
com 12 proteínas G e 14 tipos de proteínas P 
resposta da imunidade é sorotipo-específica
 Esse vírus é segmentado, ou seja, tem pedaços de material genético expressados nos 
vírus e são mais fáceis de misturar
 reassortment genético: aumenta a diversidade genética
 Epitélio formado nas criptas 
1
:
I
|
:
I
-
I
\
\
FISIOPATOLOGIA
 Enterites virais que acometem principalmente ID e IG
 Alguns deles causam viremia pelo corpo (parvovírus) e o coronavirus passa direto para o 
intestino e ali começa a doença
 Atuam em dobras, vilosidades e microvilosidade intestinais
 CORONAVÍRUS BOVINO (BCoV)
 1. Diarreia neonatal: bezerros
 2. Processos respiratórios: bezerros
 3. Disenteria “de inverno”: bovinos adultos
 4. Ruminates silvestres 
 Em adultos
disenteria de inverno, diarréia sanguinolenta, surtos anuais (aproximadamente 10 dias), 
tendência sazonal, taxa de ataque de 100% e diminui em 90% a produção de leite.
 CORONAVÍRUS CANINO (CCoV)
 Animal elimina vírus pela diarréia
 Gastroenterite (virus CCoV)
 Infecção respiratório (coronavírus respiratório canino)
 Importância de estudo, pois os sorotipos 1 e 2 têm a capacidade de se misturar, mesmo 
sendo envelopado
 No sistema digestório ele não tem muita importância clinica, só complica se vier 
associado, por exemplo, a uma parvovirose
/
/
/
/
:
-
-
/
:
:
I
 CORONAVÍRUS AVIÁRIO (IBV)
 Todas as aves são vacinadas para prevenir a bronquite
 Uma vez dentro da granja, a situação é grave
CORONAVÍRUS SUINO PEDV
 Morbidade e mortalidade de 80 a 100%
 Destruição de epitélio intestinal e traz muitos prejuízos 
 Necrose, atrofia e fusão das vilosidades - hiperplasia de criptas
CORONAVÍRUS FELINO (FCoV)
 Não tem sintomatologia
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
 Fontes de Infecção 
neonatos, adultos doentes
adultos portadores
reservatórios (silvestres, domésticos)
DIAGNÓSTICO
 1. Fatores de risco 
 Fêmeas primiparas
 Falha colostral
 Animais de idades diferentes em mesmo espaço 
 Localização do bezerreiro, canil...
 Coleções de água 
 Vetores
 Outras criações 
Vias de Eliminação 
fezes
secreções respiratórias
Vias de Transmissão 
aerossóis
fomites
vetores mecânicos
Porta de Entrada
mucosa oral
mucosa respiratória
Susceptíveis 
neonatos < 1 mês
vacas em lactação
imunossuprimidos
÷
e
:/ '
:
'
:
 2. Diagnóstico Direto
 Bovinos
colheita de amostras - 4ºC
primeiro dia de sintoma - 10x8 e 10x9 partículas virais/ml de fezes (reto)
 Microscopia eletrônica
 Isolamento viral
 ELISA
 PCR
 Eletroforese em gel de poliacrilamida (rotavírus)
extração de RNA (rna segmentado)
difícil de diagnosticar 
 3. Diagnóstico Indireto 
 Amostra de soro
 Uma amostra única = sem significado diagnóstico
 Duas amostras pareadas de soro = indica infecção recente se houver soroconversão
 4. Diagnóstico Diferencial 
 PREVENÇÃO E CONTROLE
 1. Medidas aplicáveis as vias de transmissão 
 Diagnóstico periódico
 Ambientação entre idades
 Separação entre idades
 Separação de animais com sintomas (quarentena)
 Destino de excretas 
 Higienização 
 Controle de vetores 
 Desinfecção 
 Biosseguridade
 Colostro (IgA) - primeiras horas pós nascimento
 banco de colostro -20°C
Diarreias não virais 
Rotavírus: fenol, formol, cloro, beta-propiolactona, etanol 95%
Coronavírus:formol, cloro, iodo, amônio quaternário
1
:
I
-
I
-
I
-
/
:
I
>
-
\
/
/
\
\
/ -
I
-
I
I
✓
 Vacinação (ruminates)
vacas prenhes, sétimo e nono mês de gestação, IM
para aumentar IgA colostral
 Vacinação em carnívoros 
não há valor epidemiológico preventivo, a tendência é que em uma V8 ou V10 ela 
deixe de existir
 Vacinas 
TRATAMENTO 
 Depende do tipo de agente 
-
/
/
/
/
/
/
MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS 
 Interação entre agente causal x ambiente x hospedeiro
DEFINIÇÃO SAÚDE
 Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente 
a ausência de doenças (Organização Mundial da Saúde).
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES 
 Formas básicas
forma endêmica: a doença está, normalmente, presente na população de uma 
determinada área geográfica, mantendo-se dentro de limites considerados esperados
forma epidêmica: a frequência da doença na população de uma determinada área 
geográfica ultrapassa os limites esperados
:/
:
 Exemplos de epidemia na população humana 
Peste bubônica ou peste negra
- agente: Yersinia pestis
- fontes de infecção: roedores e humanos
- vias de transmissão: pulgas e ar
- a maior epidemia ocorreu no século XIV
- matou milhões de pessoas na Ásia e na Europa
Covid-19
Peste bovina
- agente: Morbillivirus
- fontes de infecção: ruminantes e suínos
- via de transmissão: contágio
- a maior epidemia ocorreu no século XVIII - Matou metade dos bovinos da França
Cólera
- doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae 
EQUILÍBRIO SAÚDE: HOSPEDEIRO X AMBIENTE
 Antigamente as condições higiênicas nas metrópoles eram precárias e com isso surgem 
várias doenças 
 O ambiente interfere diretamente na saúde dos animais por meio da falta de higiene e 
estresse.
 Se temos equilíbrio, a tendência é que as doenças infecciosas sejam evitadas
 
DEFINIÇÃO DE BEM-ESTAR
 O bem-estar de um indivíduo é o seu estado em relação às suas tentativas de se adaptar 
ao ambiente
SAÚDE POPULACIONAL
 Saúde populacional é o valor médio resultante do agrupamento dos diferentes graus de 
saúde dos indivíduos que compõem a população
manter o bem-estar dos grupos de animais
saber como lidar com a população de animais
 Graus de saúde dos indivíduos de uma população
sem sinais clínicos, sem lesões, sem problemas comportamentais graves
sem sinais clínicos, sem lesões aparentes, sem problemas comportamentais graves, mas 
apresentando infecções, infestações, tumores ...
com leves alterações de saúde
com sinais clínicos, com lesões aparentes, com problemas comportamentais graves
/
/
\
\
/
/
/
:
I
:
I
:
I
-
INFECÇÃO HOSPITALAR
 
DETERMINANTES DA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
 Quantidade que o indivíduo precisa para 
pegar o agente (depende da saúde do animal)
 Tempo que o agente demora para causar a 
doença 
 Rápida disseminação da doença, chegando o 
SNC (depende do agente)
 Alguns indivíduos são mais suscetíveis a 
algumas doenças 
 Animais debilitados são mais 
susceptíveis
:B!.
"
µ
,
a
1) AGENTE
 Infectividade: é a capacidade dos agentes de infectar e multiplicar no hospedeiro, 
como por exemplo, o vírus da gripe e parvovírus apresentam elevada infectividade.
 Virulência: é a capacidade do agente em produzir casos graves ou fatais, ou seja, uma 
vez que o vírus entra no animal, dependendo do agente, pode causar grandes problemas 
(casos graves / casos da doença)
 Patogenicidade: é a qualidade que tem o agente infeccioso de uma vez instalado no 
organismo, produzir sinais clínicos em maior ou menor grau, dentre os hospedeiros 
infectados (casos da doença / total de infectados). Como o parvovírus, que tem a 
patogenicidade alta, a cinomose que dependendo do vírus, as manifestações podem ser 
menores, onde 50% não apresentam os sintomas, porém replicam e transmitem o vírus.
 Estabilidade: é o tempo que o agente infeccioso resiste fora do hospedeiro. Parvovírus 
(não envelopado) e cinomose (vírus envelopado) - os não envelopados têm uma 
resistência maior no ambiente, ja os envelopados apresentam uma camada lipídica que 
qualquer ação ambiental faz com que sejam eliminados.
 2) HOSPEDEIRO
 Susceptibilidade: pode se restringir a uma espécie ou a várias espécies de agentes 
infecciosos, como no caso da febre aftosa, que acomete várias diferentes espécies de 
animais (casco biungulado); resistência 
 Transmissibilidade: se refere a duração do período no qual o animal pode infectar e a 
quantidade de agentes infecciosos que o hospedeiro pode transmitir.
 Período de incubação
 3) AMBIENTE
 Manejo produtivo
 Bem-estar
 Contaminação do ambiente 
 Condições higiênico-sanitárias 
 Educação
 Aspectos culturais 
 Saneamento básico
QUESTÕES EPIDEMIOLÓGICAS
 Por que alguns adoecem e outros não?
 Onde a doença ocorre e porque naquele lugar?
 Há vetores envolvidos? 
 Quando a doença ocorre e porque existem variações na sua ocorrência? - alguns animais 
são mais suscetíveis que os outros.
 Qual o risco associado a esta infecção? - 
 Análise descritiva /Distribuição /indicadores - como ela funciona
 Construção de hipóteses científicas
 Busca etiológica /Fatores de risco
 Aplicação do método científico para descrição da cadeia epidemiológica
|
:
:
I
-
:
:
:
I
-
|
/
:
:
I
-
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA (OU ECOLOGIA DAS ENFERMIDADES)
 Conceito
processo de identificação dos mecanismos envolvidos no processo de propagação 
das doenças que envolve os hospedeiros, os agentes patogênicos, o ambiente 
(ecossistema) e os meios pelos quais os agentes infectam os susceptíveis.
 Transmissão horizontal: doença é transmitida de uma fonte de infecção para um 
hospedeiro. 
 Transmissão vertical: é aquela transmitida de uma geração para a próxima.
 Fontes de infecção: hospedeiro que alberga o agente etiológico com potencial de 
transmissão.
 Hospedeiro: pode ser uma planta, animal ou artrópode que pode se infectar e permitir 
a manutenção (replicação e desenvolvimento) dos agentes infecciosos.
hospedeiro doente: típico, atípico ou em fase prodrômica
hospedeiro portador: não manifesta sinal clínico da doença. Portador sadio (sem 
sinal clínico e não está na fase de incubação), em incubação (mas já eliminam o agente) e 
em convalescência (em recuperação, porém ainda eliminando).
hospedeiro primário (mantém o R0>1), secundário (mantém o R0<1) e acidental 
(não transmite)
 Reservatório: os animais vertebrados capazes de atuar como fontes de infecção no 
processo de disseminação da doença, podem manifestar os sinais clínicos.
 Vetores: transmissores vivos dos agentes infecciosos
vetor mecânico: um animal que carreia fisicamente um agente infeccioso para os 
hospedeiros primários ou secundários. O agente infeccioso não se desenvolve e nem se 
multiplica no vetor mecânico 
vetor biológico: são causas de doenças, principal via de transmissão do agente. 
Vetor nele se multiplica ou sofre transformações inerentes ao seu próprio ciclo.
 Transmissão por desenvolvimento: o agente etiológico cresce e muda, porém não se 
multiplica, como por exemplo, a Dirofilaria immitis , causadora da dirofilariose, em 
mosquitos culex.
 Transmissão propagativa: apenas se multiplica, não muda de forma ou tipo, como por 
exemplo, a encefalomielite ovina, que é transmitida ao ser humano via picada de 
carrapato da família Ixodidae
 Transmissão ciclo propagativa: além das mudanças, se multiplicam no vetor, como por 
exemplo, o Plasmodium e Anopheles (malária)
 Fômites: veículos inanimados de doença (carro, seringa contaminada, balde...)
I
-
I
-
-
\
\
/
\
\
/
/
-
I
:
I
 Objetivo
racionalizar o controle, saber onde pode acabar com o ciclo
 Ecologia das enfermidades 
relação de todo o ecossistema e se ocorre uma alteração, pode levar a uma 
propagação de doenças de um agente infectante sobre um susceptível
parasitismo: relacionamento harmônico ou desarmônico 
infecção x doença: desequilíbrio - descontrole no ambiente onde há infecção, 
causando a doença
- equilíbrio: malassezia, todo o cão possui ofungo e vive bem, porém alguns 
possuem um desequilíbrio 
FONTE DE INFECÇÃO (FI)
 Hospedeiro vertebrado que alberga e transmite um agente etiológico
VIAS DE ELIMINAÇÃO (VE)
 A Via de Eliminação determina o mecanismo de transmissão 
/
/
/
\
:
|
\
MECANISMOS/VIAS OU FORMAS DE TRANSMISSÃO 
VIAS DE TRANSMISSÃO (VT)
 Etapa crítica na sobrevivência do agente
 Pode ser imediata ou demorar meses/anos (raiva demora, parvovirose é rápida)
 Resistência do agente é muito importante
 Etapa de eleição para interromper a cadeia
 Forma vertical: da mãe para o feto;
 Forma horizontal: de animal para animal (contato direto, vetores, fômites, hídrica,...)
 
I
I
-
|
:
 Definição das Rotas de Transmissão 
aerógena: partículas são passadas através do ar 
de um animal a outro (aerossóis ou poeira)
oral: consumir agentes causadores de doenças 
em alimentos contaminados, água (hídrica), 
lambendo ou mastigando objetos contaminados.
contato direto: um animal susceptível fica exposto 
quando o agente da doença atinge diretamente 
feridas abertas, membranas, mucosas ou pele, 
através do sangue, saliva, nariz para nariz contato, 
fricção, ou mordedura.
reprodutiva: um subtipo de contato direto que 
inclui doenças propagadas através do acasalamento 
ou ao feto durante a gravidez.
fômite: um objeto inanimado portador de um 
agente patológico de um animal suscetível a outro.
veículo animado: um subtipo de transmissão de 
fômites em que um animal ou humano distribui 
material orgânico para outro local.
vetores: um invertebrado adquire um agente da 
doença de um animal e transmite a outro
- vetor mecânico 
- vetor biológico
a contaminação ambiental sempre deve ser 
levada em consideração 
✓
-
I
-
•
pp
\
-
-
/
A
PORTAS DE ENTRADA
SUSCETÍVEL - NOVO HOSPEDEIRO
 Susceptibilidade x Resistência 
 Susceptibilidade natural (animais resistentes) x experimental (resistência adquirida/
vacinal)
 Resistência Natural x adquirida 
 Refratariedade para certos patógenos
 Infecção x Infestação
 Relação Infecção x Doença
/
\
/
/
/
/
FASES DO PROCESSO INFECCIOSO - DOENÇA
 Período de incubação (definição, duração, importância)
 Período pré-patente
 Período de transmissibilidade
 Período prodrômico
 Fase de convalescença
\
:
:
INFECÇÕES LOCALIZADAS
 Respiratórias (flu, rinovírus, pasteurela)
 Gastrointestinal (rotavírus, corona, protozoários, helmintos, salmonela, coli)
 Derme (papiloma, sarna, micoses)
 Conjuntiva (moraxela, adeno)
 Genitais (vibriose, tricomonose)
INFECÇÕES DISSEMINADAS OU SISTÊMICAS
 Retrovírus em geral (AIEV, CAEV) 
 BVDV (infecção persistente)
 Cinomose (pode ser disseminada)
 Dengue, Febre Amarela
 Malária
 Babesiose, anaplasmose
MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS 
/
\
/
/
t
-
:
:
I
 Representam a expressão numérica de diversos EVENTOS que podem ocorrer numa 
POPULAÇÃO e dentre eles destacam-se como principais os Coeficientes de Natalidade, 
Morbidade, Letalidade e Mortalidade.
 O termo distribuição pode ser observado em qualquer definição de Epidemiologia. 
Distribuição, neste sentido, é entendida como “o estudo da variabilidade da frequência 
das doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais 
ligadas ao tempo e ao espaço”.
 Dessa forma, um primeiro passo em um estudo epidemiológico é analisar o padrão de 
ocorrência de doenças segundo três vertentes: pessoas, tempo e espaço, método este 
também conhecido como “epidemiologia descritiva” e que responde as perguntas 
quem? quando? onde ocorre?
 Todo Indicador está relacionado a um:
local: município, estado, país, continente...
espaço de tempo: horas, dias, semanas, mês, ano, década...
determinada população: espécie, gênero (macho ou fêmea), idade, raça...
 Por que utilizar?
analisar a situação atual de saúde
fazer comparações 
avaliar mudanças ao longo do tempo
/
\
\
/
/
/
/
/
/
:
Analisar a situação atual de saúde
 Fazer comparações 
 Avaliar mudanças ao longo do tempo
 O que interessa é a prevalência 
 Não é simplesmente saber o 
número de casos
 Saber se a doença é cíclica em 
certos momentos 
 Doença = análise = real situação da 
doença = prevenção
 
-
-
:
COEFICIENTES (OU TAXAS)
 Expressa o risco, a probabilidade, que um indivíduo do denominador tem de 
apresentar o atributo ou evento que consta no numerador: 
NÚMERO DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE NA CIDADE “X” NO ANO “Y” = 0,035 
NÚMERO DE CASOS DE TUBERCULOSE NAQUELA CIDADE NAQUELE ANO
 Situação A: Ocorrência e duração da doença em 200 bovinos na Fazenda Boa Sorte, 
município Reza Brava, em 18 meses (janeiro de 2005 e julho de 2006).
EXEMPLO DE CADA COEFICIENTE
Total de animais 
doentes nos 
últimos 6 meses: 8
Novos casos: 4
Doença Cura
-
v
2 11
32
43
5
+ e 64
7-
8
 Frequência de doentes, ou infectados, numa população
 Avalia a probabilidade de um indivíduo estar doente, ou infectado, numa dada população
 1. Incidência
“I” ou Coeficiente de Morbidade Incidente
 avalia a frequência com que surgem os casos novos numa população.
I = CASOS NOVOS DE DETERMINADA DOENÇA NA LOCALIDADE “X” NO PERÍODO “Y” 
POPULAÇÃO SUSCETÍVEL À DOENÇA NA MESMA LOCALIDADE E PERÍODO
MORBIDADE
 Situação 1 semestre de 2006 
 População 200 bovinos
total de casos: 8
total de novos casos: 4
População ——— 100%
Casos novos ——— I
200 ——— 100%
 4 ——— I
I = 2%
 2. Prevalência
(“P ” ou Coeficiente de Morbidade Prevalente) 
mede a frequência de casos de doenças existentes numa população em um 
determinado momento ou intervalo de tempo restrito, sem distinguir os casos novos dos 
casos antigos.
NÚMERO DE CASOS DE DETERMINADA DOENÇA NUM DADO PERÍODO E LOCAL
POPULAÇÃO EXISTENTE NAQUELE PERÍODO E LOCAL
 Situação 1 semestre de 2006 
 População 200 bovinos
total de casos: 8
total de novos casos: 4
 População ——— 100%
Total de casos ——— P
200 ——— 100%
 8 ——— P
P = 4%
÷
:
"
- o
- o
 Expressa o risco de morte, por determinada doença, a que estão expostos os 
indivíduos por ela acometidos e oferece elementos para o prognóstico da doença.
NÚMERO DE ÓBITOS POR DETERMINADA DOENÇA NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “X” 
NÚMERO DE CASOS DA DOENÇA NA MESMA LOCALIDADE E PERÍODO
LETALIDADE (OU FATALIDADE)
 Situação 1 semestre de 2006 
 População 200 bovinos
total de casos: 8
total de novos casos: 4
total de óbitos/risco: 4
Total de casos ——— 100%
 Óbitos ——— L
8 ——— 100%
4 ——— L
L = 50%
Exemplo: 2001
682 —— 100%
29 —— x
 x = 4,25%
i,
÷
'
- o
MORTALIDADE
 O Coeficiente Geral de Mortalidade reflete o risco que um indivíduo de determinada 
população morrer por qualquer causa, durante o período considerado.
 Expressa de maneira muito genérica a qualidade de vida da população.
NÚMERO DE ÓBITOS POR TODAS AS CAUSAS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “X” 
POPULAÇÃO DA LOCALIDADE NO PERÍODO
 
 Situação 1 semestre de 2006 
 População 200 bovinos
total de casos: 8
total de novos casos: 4
total de óbitos: 4
População ——— 100%
 Óbitos ——— M
200 ——— 100%
 4 ——— M
M = 2%
:
:
"
no O
 1. Natimortalidade
 2. Mortalidade Intra-Uterina 
NÚMERO DE NASCIDOS MORTOS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y”
NÚMERO TOTAL DE NASCIMENTOS OCORRIDOS NA LOCALIDADE E PERÍODO
NÚMERO DE ABORTOS OCORRIDOS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” 
NÚMERO CONCEPÇÕES EFETIVAS NA LOCALIDADE E PERÍODO
FECUNDIDADE 
NÚMERO DE CONCEPÇÕES EFETIVAS NA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” 
NÚMERO DE FÊMEAS EFETIVAMENTE COBERTAS NA LOCALIDADE E PERÍODO
NATALIDADE 
 O Coeficiente Geral de Natalidade avalia a intensidade do crescimento populacional.
 Mede a velocidade relativa com que os nascimentos estão ocorrendo numa população.
NÚMERO DE NASCIDOS VIVOS NUMA LOCALIDADE “X” E PERÍODO “Y” 
POPULAÇÃO DA LOCALIDADE NO PERÍODO CONSIDERADO
-
|
 Para entender os métodos deve: conhecer o agente, saber como que a doença 
acontece, entender a imunologia e saber quando usar cada um.
 Existem testes que melhor se aplicam a uma determinada situação do que outras, como 
a metodologia clássica (isolamentode bactérias/fungo/viral, PCR, microscopia 
eletrônica, imunofluorescência indireta (RIFI), ELISA, hemaglutinação ou aglutinação, 
imunodifusão...).
 
 
Vantagens (aplicações) x Desvantagens (limitações)
SENSIBILIDADE X ESPECIFICIDADE
 Relacionado aos resultados do método 
 
 1. Qual o objetivo do método?
confirmar a presença de uma doença em um animal (brucelose, erlichiose, cinomose, 
tuberculose...).
destino do animal para tratamento ou eutanásia (dependendo da doença)
principalmente na rotina de grandes animais, que são usados conforme o 
diagnóstico, muitas vezes para saber prevalência e incidência de certas doenças.
confirmar a ausência de uma doença em um animal
finalidade
- introdução de um animal em uma população (se não fizer um bom diagnóstico 
e introduzir um animal contaminado, pode infeccionar a população toda) 
- acompanhamento após o tratamento para ver se a doença vai ser totalmente 
eliminada 
- emissão de guia de trânsito animal (GTA), se um animal estiver infectado por 
algumas doenças, não pode movimentar esse animal.
/
/
/
/
/
:
I
I
estimar a prevalência (saber quem está doente na população por meio dos exames 
de rotina), manter a vigilância de uma doença em uma população e fazer análise de 
fator de risco (qual doenca entrou? É capaz de infectar todos os animais? Pode 
matar?....)
 UTILIZAÇÃO DE TESTES IMUNOLÓGICOS 
E/OU TESTES MOLECULARES
 IMPORTANTE !!! 
A) O que o método diagnóstico pesquisa e qual informação pode oferecer 
como por exemplo uma memória imunológica = se o animal entrou em contato
B) Conhecimentos sobre a enfermidade: características do agente, patogenia e 
sintomas 
não adianta procurar o vírus RNA em um gato com Felv
a pesquisa de anticorpo muitas vezes, como triagem, funciona bem (animal 
entrou em contato). 
o PCR procura o DNA complementar
o virus é RNA fita simples e quando invade uma célula, ele faz uma cópia (deve 
pesquisar essa cópia), pois o vírus está se replicando e a doença está acontecendo 
C) Eventuais interferências que poderiam ocorrer 
no início de certas doenças, muitas vezes pode estar em período de incubação e 
não encontra anticorpo, pois não houve a soroconversão OU o animal está em alta 
patogenia, onde apresenta sinais clínicos devido a uma vacina recente.
D) Exame clínico, histórico do animal, epidemiologia, presença ou ausência de 
manifestações clinicas, resultados de outros exames auxiliares 
E) Características dos métodos diagnósticos 
 
F) Qual o melhor método a ser utilizado para cada enfermidade 
1 2
3
4
5
6
7
/
:
:
I
-
Os testes imunológicos ou imunoensaios são técnicas para detecção e a 
quantificação de antígenos ou anticorpos
ex: testes de gravidez e teste rápido de covid
*antígeno: substância química ou orgânica capaz de produzir anticorpos, como 
agentes infecto-parasitários, drogas, hormônios, citocinas e receptores de células
 O objetivo dos testes imunológicos é detectar antígenos ou anticorpos a partir de 
uma reação imunológica 
resposta humoral ou celular
 Presença ou ausência do antígeno na amostra 
OU
 Presença ou ausência do anticorpo na amostra 
* reação ag/ac (antígeno/anticorpo) = precisa ser vizualizada
* alguns deles da para manipular em laboratório, para pesquisar antígeno ou 
manipular um antígeno para pesquisar anticorpo
* em uma determinada amostra e no momento da análise, pode ser que não encontre 
ou que não a tenha presença do ag/ac presente, pois não houve a soroconversão
* o ideal na veterinária é trabalhar com medicina preventiva e procurar sempre a 
ausência do agente
1
2
|
•
:
"
 Esse método funciona por capilaridade 
 Lembrar que houve a manipulação em laboratório do antígeno ou do anticorpo por 
meio da fixação nas placas/capilar do que está pesquisando (amarelo) e de qualquer 
anticorpo, somente para saber se a amostra funcionou ou não (controle da reação). 
 Processo 
deve pegar o analito (amostra), como por exemplo a urina, fezes, sangue ou soro 
e posteriormente pingar essa amostra e por capilaridade/gravidade ela circula 
dentro de um plástico
 Quando a reação acontece, dentro dos testes se libera alguns conjugados 
(substâncias químicas) que fazem parte desses testes e uma vez sendo liberado, 
encontra um lugar apropriado e emite dois sinais de luz, que significa que o teste 
deu positivo e que o teste controle deu certo.
 
 Exemplo 1: teste de gravidez
1 fita (negativo): qualquer anticorpo presente (teste controle)
2 fitas (positivo): uma fita significa que teste controle funcionou e a outra significa 
que se está eliminando aquele hormônio que esta procurando
 
 Exemplo 2: teste rápido de covid
nesse teste se procura uma hemácia ou proteína expressada pelo sangue humano 
e o anticorpo para o covid
IMUNOCROMATOGRAFIA
/
/
/
/
/
/
/
/
/
|
ELISA
 Nesse teste deve procurar um anticorpo ou antígeno, 
lembrando que um deles deve manipular no laboratório. 
 Grudam em alguma placa ja sensibilizada, quando acontece o 
encontro do ag com o ac não da para vizualizar a olho nu, mas 
quando coloca algum substrado ou conjugado, esta reação será 
reconhecida e emite um sinal de luz. 
*placas em cor azul: emitiram uma luz (A)
 Podem ser: 
 teste quantitativo: consegue quantificar os anticorpos, drogas 
ou hormônios que podem estar presentes. Por meio de um valor 
numérico (PLACA - 1)
 teste qualitativo: positivo ou negativo (SNAP - 2)
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
 Também manipulado em laboratório por meio da purificação do antígeno e fixar em 
lâminas = o antígeno reconhece o anticorpo
 Sangue em contato com o antígeno > acontece a reação antígeno e anticorpo que não 
é visualizada a olho nu e por isso precisa de um conjugado que reconhece a reação e 
emite um sinal de luz (necessita de um microscópio)
 Podem ser testes qualitativos ou quantitativos
As
|
2
:
I
✓
SINAL
DE
LUZ
:
I
HEMAGLUTINAÇÃO 
 Muitos agentes virais ou bacterianos têm uma certa afinidade por algumas hemácias 
de outras espécies 
 Anticorpos e antígeno em uma reação, porém essa reação ac/ag nao é visível, mas 
frente a uma hemácia de outro animal, ela forma uma aglutinação (porque possuem 
afinidade/polaridade e se interligam), essa reação pode ser vista a olho nu. 
 Lavagem de hemácias (puras) > pinga soro, antígeno e um pouco de hemácias > 
reação positiva (aglutinação)
 Reação negativa: não tem a presença do anticorpo e enxerga um botão de hemácias 
(por gravidade, ficam no fundo do pocinho)
 Pode ter inibição da hemoaglutinação
PCR
 A técnica da PCR, permite que uma amostra específica de um paciente que 
contenha ácidos nucleicos, DNA ou RNA, de doenças infecciosas e parasitárias, sejam 
amplificados milhares de vezes em curto espaço de tempo.
1
/
/
\
/
/
 OBJETIVO 
 Multiplicar trechos específicos de ácidos nucleicos, DNA ou RNA, resultando na 
presença ou ausência do agente na amostra analisada.
 
RT-PCR: em cada ciclo de repetição ele colocou um corante e observou em tempo real 
o aumento de cópias por meio do computador
 Dependendo do tipo de PCR, não é necessário que o agente esteja em replicação
ex: brucelose, tuberculose ou Felv não necessita que tenha viremia, ja na parvovirose 
e cinomose precisa
 Teste qualitativo ou quantitativo 
 
 
 Não procura uma resposta imunológica e sim o DNA ou RNA do agente infeccioso 
 pega esse DNA ou RNA e faz um copia e posteriormente cria milhares de cópias e 
após um certo tempo, se tem quantidades suficientes desse DNA ou RNA mostrando 
que o vírus esta presente 
DEFINIÇÃO 
 Em todo o material genético de um agente, se procura um pedaço pequeno conhecido 
e a partir desse pedaço faz milhares de copias deles com ajuda de ferramentas. Precisa 
criar duas fitas (o corona vírus é fita simples e vira fita dulpa) > separa as duas > cria 4 
fitas e assim vai .....
1
|
|
✓
ZFÍTAS
4 FITAS
↳
a
↳
↳
I
-
\
/
CONHECIMENTO DO AGENTE E PATOGENIA 
DA ENFERMIDADE
FATORES QUE PODERIAM LEVAR A RESULTADOS
FALSO NEGATIVOS OU FALSO POSITIVOS
PESQUISA DE ANTICORPOS:Presença de anticorpos maternais? 
adquiridos pelo colostro que podem interferir no resultado
 Animal vacinado?
vacina até 60 dias interfere nos testes moleculares
 Tempo pós infecção x produção de anticorpos
o sistema imunológico náo é tão rápido (reconhece > fagocita > apresenta > cria ac)
 Reposta imunológica individual: humoral x celular
também não é rapida
 PESQUISA DE ANTÍGENOS 
 Sorologia
PESQUISA DE DNA OU RNA MOLECULAR
 Animal vacinado 
 Amostra adequada
escolher bem o tipo de amostra para determinada doença
 Fase da doença x presença do agente na amostra
 O resultado do teste sempre deve ser interpretado com as demais informações do 
paciente, como histórico, manifestações clinicas, contactantes, espécies, outros 
resultados diagnósticos. 
4
3
5
/
/
/
/
/
\
-
/
\
/
/
/
/
 Exemplo: Erliquiose
ELISA (dot-blot-ELISA - Biogal) 
 doença do carrapato 
 pesquisa de anticopros
 exame: especificicdade de 98%
 
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS COM ALTA SENSIBILIDADE 
E BAIXA ESPECIFICIDADE
 Vai procurar o alvo de pesquisa (ag, ac, droga ou hormônio)
 Como um teste de alta sensibilidade analisa cada uma das amostras? 
este animal apresenta um agente normal, ou pode apresentar o mesmo agente, mas 
com algumas modificações e diferenças. Portanto o resultado erra mais para falso-
positivo, por isso, a confiança é maior no resultado negativo.
 Testes de alta sensibilidade tem poucos falsos negativos.
 UTILIZAÇÃO DOS TESTES COM MAIOR SENSIBILIDADE
 Emergências clínicas para avaliação rápida de doenças potencialmente graves
 Método de triagem 
 Populações em que a doença possui alta prevalência 
como uma leptospirose que pode ter prevalência de 70% e deve separar os 30% e 
cuidar dos 70% para controlar a doença.
Animais infectados
Animais livres de infecção 
6
1
\
-
:
:
/
/
\
:
I
 Como um teste de alta especificidade analisa cada uma das amostras? 
entende como não sendo o mesmo agente
esses testes erram mais para falso-negativo 
 Teste de alta especificidade tem poucos falsos-positivos (quem é positivo, é realmente 
positivo)
ex: PCR
 
 UTILIZAÇÃO 
 Utilizado como teste confirmatório, quando o animal é positivo no teste de triagem: 
apenas animais positivos nos dois testes são considerdos infectados
 Muito utilizado em programas de erradicação, quando se pratica a eutanásia de animais 
(necessário ter certeza de resultados positivos)
 exemplo: anemia infecciosa equina > se fizer um teste de alta sensibilidade, e der 
um resultado positivo, deve fazer um teste bem específico para evitar falso-positivo.
 Em situações de baixa prevalência: procura os animais que realmente tenham a doença
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS COM ALTA ESPECIFICIDADE 
E BAIXA SENSIBILIDADE
Animais infectados
Animais livres de infecção 
6
-
✓
-
/
/
1
-
/
/
 
ERLIQUIOSE
 Parasita intracelular
 Período de incubação de 8 a 20 dias
 Fase aguda
2 a 4 semanas pós infecção
multiplicação e disseminação do 
parasita/sintomas inespecíficos
 Fase portador assintomático
persistência da bactéria e altos 
níveis de anticorpos
 Fase crônica
sintomas exacerbados
hipoplasia de medula
 Amostra: soro
 Persistência de anticorpos por até 34 meses após a cura
ac podem se repetir por 34 meses, isso mostra que o animal teve contato com a 
doença
ideal: pesquisa de ac + contagem plaquetária (se manifesta junto com a doença) + 
PCR (procura se o agente está circulando no animal) = animal com a doença
PESQUISA DE ANTICORPOS 
1. Imunofluorescência indireta (teste ouro)
 2. ELISA 
 Dot-blot-ELISA - Biogal: especificidade de 98% (A)
 Snap IDEXX: especificidade de 100% (B)
Daqui pra 
frente não cai 
na prova 
|
-
\
\
/
/
/
/
/
/
/
\
/
-
:
A B
DIAGNÓSTICO MOLECULAR (PCR)
 Amostra: sangue
 Sensível e precoce (4 dias pós infecção já consegue identificar)
 Falso positivo: padronização inadequada, contaminação presente e amplificação não 
específica = problemas no laboratório 
 Falso negativo: depende da amostra, a melhor amostra é a punção de fígado e baço, a 
segunda é a da medula e depois vem de sangue total (é a que mais recebe).
HEMOPARASITOSES
 Anaplasma, babesia canis (2), rangelia vitalli (1) .....
 Painéis que combinam agentes etiológicos de acordo com as alterações clínicas e a 
epidemiologia da região 
importante fazer o diagnóstico diferencial dessas doenças 
 Diagnóstico molecular (PCR)
:
:
:
:
2
LEISHMANIA 
 Confirmatório: PCR, imunocitoquímica e imunohistoquímica
SORODIAGNÓSTICO
 Triagem: pesquisa de anticorpos
 Falso negativo: resposta individual, fase da doença 
 Falso positivo: reação cruzada (erliquiose; tripanossomose)
 Amostra: soro
 1. RIFI
sensibilidade de 83% a 100% e especificidade de mais ou menos 80%
 2. ELISA
antígeno rK39 com sensibilidade de 97,1% e especificidade de 90% a 98,8%
baixo em cães assintomáticos
 3. Imunocromatografia
rK39 com sensibilidade de 72% a 94% e especificidade de 61% a 96%
 O MS - 01/2011 - DPP (Bio-Manguinhos) como teste de triagem e o ELISA como teste 
confirmatório
teste de graça
cães sintomáticos (98%): funciona bem
cães assintomáticos (47%)
 Utilizar kits registrados no Ministério
Imunocromatográficos: oferecido pelo governo
ELISA: usado para trânsito internacional
Imunofluorescência
 * o ideal seria fazer os dois testes ao mesmo tempo = alta especificidade e 
sensibilidade
|
:
:
/
-
:
:
:
I
PCR
 Confirma o diagnóstico
 Amostra: swab conjuntival (funciona bem) ou aspirado de linfonodo (amostra ideal) e 
sangue (uma das piores amostras)
 Alta sensibilidade e especificidade
PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF)
PESQUISA DE ANTICORPOS 
 Amostra: soro
 1. Teste Immunocomb FCov Antibody
sensibilidade de 95% e especificidade de 83%
 vem anticorpos contra corona (acredita mais no negativo do que 
no positivo)
animais que apresentam títulos altos com esse teste, ela confirma 
sugestivo de PIF, mas não pode afirmar completamente, pois alguns momentos que se 
procura isso na maioria dos gatos, da resultado positivo
funciona como teste de triagem 
 Somente o vírus mutado se replica em macrófagos e causa a doença 
vírus sai do intestino e vai se replicar em sistema de defesa (macrófagos), causando o 
processo infeccioso 
complexo imune vírus + anticorpos + complemento = vasculite
 vasculite = vazamento de líquido = peritonite
RT PCR e RNAm PCR
 Em nenhum dos casos, confirma animal com pif. 
 Amostra: líquido peritonial
 PCR: punção do líquido peritoneal e procura o RNAm do vírus, que da a noção da 
replicação do vírus, mas não confirma que se está frente a uma PIF. 
 Resultado + sintomatologia + exame de triagem = pode afirmar 
HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICA
 Testes confirmatórios 
 Feitos post mortem 
 Localizado em macrofagos, neutrófilos, linfócitos e plasmócitos
Sintomatologia: animal com a barriga gigante
 
:|
\
|
:
I
|
:
-
:
:
:
:
CINOMOSE
PESQUISA DE ANTICORPOS 
 Amostra: soro
 Pode procurar: igG no soro (anticorpos séricos)
 Falsos negativos: variando os resultados de acordo com o estágio da doença, como na 
fase aguda em que os títulos estão baixos ou não são detectáveis
 Falso positivos: animais recém vacinos em até 60 dias 
 Pode usar ELISA e imunocromatografia
PESQUISA DE ANTÍGENOS
 Pode usar ELISA e imunocromatografia
 Amostras: sangue EDTA, swab conjuntival ou urina
diluir em uma substância (PBS) e se pinga em um teste imunocromatográfico e 
apresenta um ou dois sinais positivos
muitos cães irão eliminar o vírus por semanas após a recuperação e alguns podem 
eliminar por até 4 meses, sendo fonte de infecções.
 Urina: melhor amostra (que é por onde se elimina)
 Sangue: só no começo da infecção (no momento da viremia), onde pode encontrar 
muitos vírus
 Conjuntiva: vírus tem tropismo pela conjuntiva
*ideal mandar todos juntos, pois se trata de uma doença sistêmica
 RT-PCR
 Mesmas amostras já citadas anteriormente 
 Falsos positivos são possíveis dentro de 1 a 4 semanas após vacinação (até 60 dias)
 Pode detectar o material genético viral dependendo da localizaçãodo vírus 
 A quantificação relativa permite diferenciar cães vacinados de infecção natural, com 
exceções, como por exemplo, no início de uma infecção.
existem alguns laboratórios que oferecem para o clínica saber se o animal tem o 
resultado positivo para uma vacina ou uma cepa da doença.
 
/
:
:
:
:
:
I
:
I
I
-
 Transmissão: mordidas (machos que brigam na rua); em raras ocasiões na hora do 
nascimento e durante a amamentação.
 1. ELISA
 Pesquisa de anticorpo
 Amostra: soro
 Funciona bem como triagem 
 Falso positivo: com menos de 5 meses de idade (anticorpos colostrais) - retestar a cada 
60 dias até completar 6 meses para confirmar se os ac são do animal e não maternos
 Falso negativo: infecção recente e não houve a soroconversão. 
os gatos devem ser testados de 1 a 3 meses até a sua última exposição conhecida
 
 2. PCR 
 Amostra: sangue EDTA
 Positivo: infecção provável 
 Negativo: não exclui infecção 
* precisa procurar o DNA ou cDNA quando se está em fita dupla e replicando dentro 
de células, significa que a doença esta acontecendo.
 Transmissão: saliva, diretamente ou através de objetos contaminados como urina ou 
fezes (raro) e transplacentária.
ELISA Ag
 Amostra: sangue EDTA; soro
 Se o sangue total foi utilizado para o teste inicial, 
deve ser repetida em soro (entre 30 dias) e/ou 
realização da prova RIFI quando positivos
 Elisa mais sensível que a RIFI
 Falso negativo: fase inicial da infecção
os gatos devem ser testados de 1 a 3 meses após 
a sua última exposição conhecida
IMUNODEFICIÊNCIA VIRAL FELINA (FIV)
LEUCEMIA INFECCIOSA FELINA (FELV)
-
|
\
-
\
-
|
:
:
:
:
I
PCR
 Amostra: sangue EDTA
 Macrófago - vírus não circulate IFA ou PCR
 Em casos negativos: tumor imunohistoquímica
 PCR negativo: infecção improvável (alta 
sensibilidade)
Procurar ag/ac
Teste de triagem deve ser feito na maiora dos
 gatos para saber se tem ac
 Vírus entra > solta seu material genético RNA > 
faz a fita dulpa > DNA complementar (este que 
nos procuramos) 
vírus se replicando = doença acontecendo 
 Alta sensibilidade e especificidade
SOROLOGIA
 1. IDGA (imunodifusão em gel de agar)
reação com precipitação de ag/ac
pega o agar > faz furos > coloca um antígeno padrão e amostras controles 
positivos: reação acontece e tem a precipitação = sacrificar animal
negativo: reação não acontece
falso negativo durante as 2 a 3 semanas pós-infecção
 amostra: soro 
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE)
/
-
:
:
:
I
-
-
:
-
|
 2. ELISA
mais sensível e tem mais falsos negativos
confirmar com IDGA ou PCR
 Amostra deve ser enviada com resenha
há muitas fraudes, enviando sangue de animais negativos
BIOLOGIA MOLECULAR
 1. RT-PCR
teste confirmatório 
animais de até 6 a 8 meses de idade (diferenciação de anticorpos colostrais)
:\
:
I
BRUCELOSE
 SOROLOGIA
 Soro do animal no antígeno rosa de bengala
 Positivo: hemaglutinação (ag/ac) = sacrifício do animal
 Teste de triagem 
 Teste confirmatório 
1) teste do antígeno: coleta de uma amotra do anel do leite e se der positivo sabe 
que tem alguma animal na propriedade infectado 
2) os animais que reagirem ao teste de triagem poderão ser submetidos a um teste 
confirmatório, o 2-Mercaptoetanol, qué é mais específico, e é executado por 
laboratórios credenciados ou por laboratórios oficiais credenciados
-
:/
 O diagnóstico alérgico-cutâneo com tuberculina é o instrumento básico para 
programas de controle e erradicação da tuberculose bovina em todo o mundo 
 Pode revelar infecções incipientes a partir de 3 a 8 semanas da exposição ao 
Mycobacterium, alcancando boa sensibilidade e especificidade
 Reação de hipersensibilidade tipo 4
 Teste simples e fácil 
 Animal precisa ter tido o contado > aplica um ag > depois de 72 horas volta > vê 
uma reação de hipersensibilidade tipo 4 (processo inflamatório)
se não tiver reação: não esta protegido contra o agente
 Eliminar animal
TUBERCULOSE BOVINA
I
-
I
:
:
PARVOVIROSE
 Replicação 
tecidos linfóides da faringe
placas de peyer
linfonodos mesentéricos
 Viremia 
tecidos em multiplicação ativa e contínua 
se multiplicam em vilosidades
 
 Órgãos afetados
medula óssea: imunossupressão (leucopenia e trombocitopenia)
- timo e baço 
- intestino
 A destruição dos tecidos linfóides da mucosa intestinal e a dos linfonodos mesentéricos 
contribuem para a imunossupressão
 Viremia: replica em macrófagos e células de defesa rápida
 Grande liberação de ag no intestino quando ele entra
 Sintomas: fezes sanguinolentas
 
 Muito ag que esse vírus solta quando a doença esta acontecendo 
-
|
:
I
:
I
:
:
-
\
DIAGNÓSTICO 
Elisa e hemaglutinação funcionam bem
imunodiagnóstico: pesquisa de antígeno ou anticorpo
*kits para parvovírus canino comercialmente disponíveis podem ser usados para 
detecção de antígeno do vírus da panleucopenia felina
/
-
 A vacinação consiste da administração de um antígeno ao animal, que responda de 
maneira eficaz frente a este, e desenvolva uma memória imunitária específica. A 
exposição posterior ao mesmo Antígeno (Ag) ocasionará uma segunda resposta mais 
rápida e de maior intensidade e duração.
 TIPOS DE IMUNIDADE
 1) IMUNIDADE PASSIVA
 Imunidade pode ser adquirida sem 
que o sistema imune seja estimulado 
por um antígeno. Isso é feito pela 
transferência de soro ou 
gamaglobulinas (Ac) de um doador 
imune para um indivíduo não imune
(receptor).
 Imunidade passiva natural
imunidade é transferida da mãe 
para o feto através da transferência
placentária de IgG ou transferência pelo colostro de IgA.
 Imunidade passiva artificial (imagem)
imunidade é frequentemente transferida artificialmente pela injeção com 
gamaglobulinas (Ac) de outros indivíduos ou gamaglobulinas (Ac) de um animal 
imunizado. A transferência passiva de Ac é praticada em numerosas situações agudas ou 
infecções (tétano) ou envenenamento (insetos, répteis, botulismo). Enquanto esta forma 
de imunização tem a vantagem de prover proteção imediata e as gamaglobulinas 
heterólogas são eficientes apenas por uma curta duração.
objetivo: inibir rapidamente um patógeno que venha se replicar
 2. IMUNIDADE ATIVA
 Esta se refere a imunidade produzida pelo corpo após a exposição a antígenos.
 Produção de memória imunológica
 Antígeno: agente (vírus, bactéria, fungo...) que expressa alguma proteína ou enzima 
que será reconhecida como um organismo estranho e que criaremos anticorpos
 Imunidade ativa natural
exposição a diferentes patógenos resulta em uma resposta imune protetiva contra 
esses patógenos
- exemplo: infecção natural a vírus, bactéria, entre outros.
a partir do momento que entramos em contato com o meio ambiente (ao 
nascimento) criamos imunidade.
 Imunidade ativa artificial
imunização pode ser conseguida ao administrar patógenos vivos ou mortos ou seus 
componentes. Vacinas usadas para imunização ativa consistem em organismos vivos 
(atenuados), organismos completos mortos, componentes microbianos ou toxinas 
secretadas (que tenham sido detoxificadas)
- exemplo: vacinação 
 O QUE FAZ UMA VACINA? 
 Estimula respostas imunológicas protetoras do hospedeiro para combater o 
patógeno invasor (resposta do indivíduo contro o agente, como bactérias, vírus e 
fungos).
 QUE CONHECIMENTO É NECESSÁRIO PARA PRODUZIR A VACINA?
 1. Entender o ciclo de vida do patógeno (como se replica, patogenia e como ele 
funciona)
encontrar o melhor estágio para servir de alvo
 2. Entender os mecanismos imunológicos estimulados pelos patógenos 
resposta imune celular/humoral
 TIPOS DE IMUNIZAÇÃO 
 Tornar imune
 Imunização Passiva Imunização Ativa
/
/
/
/
/
/
/
\
\
/
\
\
 RESPOSTA IMUNE - VACINA
 Se deve pela administração por algum caminho (oral, nasal, parenteral..) e pega um 
pedaço daquilo que conhecemos (por exemplo, um antígeno) de um vírus e nos da 
uma resposta desse antígeno e coloca em um indivíduo (vai ser capaz de estimular o SI 
e incapaz de causar doença) 
 Objetivo que queremos: em um segundocontato a resposta vai ser mais rápida e 
eficiente
MECANISMO DE AÇÃO 
1) Introduz formas seguras ou 
fragmentos de patógenos, 
chamados imunógenos, para 
imitar o patógeno real e acionar 
o corpo para gerar respostas 
imunológicas.
2) células imunes (B e T) que 
circulam no sangue ou nas 
membranas das mucosas são 
ativadas por esses imunógenos.
3) as células B reconhecem os 
imunógenos logo após terem entrado 
no corpo e produzem anticorpos que 
se ligam e possivelmente neutralizam 
as partículas estranhas no corpo e as 
marcam para destruição.
4) “Helper” CD4 + Células T uma vez ativadas por um patógeno, 
se dividem rapidamente e secretam citocinas que regulam 
ou"ajudam”a resposta imune a coordenar as atividades de um 
conjunto de células "killer "chamadas CD8 + células T, 
identificar as células do próprio corpo infectadas por um 
patógeno e matá-los.
5) um pequeno grupo de células B e T de memória permanece 
no corpo e pode iniciar rapidamente uma forte resposta 
imunológica. quando o corpo é exposto a um vírus com os 
mesmos imunógenos da vacina, pode gerar uma resposta eficaz 
em dias, evitando infecções e doenças.
|
|
faz
-5GBP Bagatelas
mane
PEER
FERREIRA
DEFESA
Inata
- inespecífica (independente de um 
antígeno)
- não possui memória
Adaptativa
- específica (dependente 
de um antígeno)
- possui memória
Linfócitos Fagócitos
Mononucleares Polimorfonucleares
B Humoral
- agressor 
extracelular
T Celular
- agressor 
intracelular
Monócito ou 
macrófago
Neutrófilo 
Eosinófilo
Basófilo
Anticorpo ou 
imunoglobulina (Ig)
- IgA (superfície corpórea)
- IgE (tecidos)
- IgM e IgG (circulação)
LT Helper LT Citotóxico
Resposta Imune Humoral
 
 Após o reconhecimento acontece a fagocitose
 Específica e com memória por meio de linfócitos B contra agressores extracelulares utilizando 
anticorpos das classes IgA, IgE, IgM e IgG
 LB apresenta o antígeno para o LTH e este ativa o LB por meio de citocinas, e o LB começa a se dividir/
reproduzir e se transformar em plasmócitos que vão produzir os anticorpos, parte dos LB se 
transformam em células de memória.
 O anticorpo (ac) se liga ao microrganismo e o impede de realizar funções. Depois os ac marcam os 
alvos para que os macrófagos ou neutrófilos possam fagocitar.
 Por fim alguns LB sofrem apoptose ou ficam como células de memória.
 LTH: gera moléculas de comunicação = linfocinas/citocinas/interleucinas 
 helper da condições para memória e anticorpos
 LB será ativada pela ajuda do Helper e o LB começará a se dividir/repruduzir. Essa ativação gera 
clonagem e transformação (mudança na forma).
← n.
←
→
→
-
\
/
/
/
/
:
 SISTEMA VACINAL 
 Antígeno: parte de um parasita, vírus, bactéria ou fungo vivo que estimula o sistema 
imune
 Vetor: alguma coisa que me leva ao antígeno
 Adjuvante: algo que estimule o sistema imune
DEFINA, DESCREVA A TÉCNICA PARA CONFECÇÃO (ABREVIADA) E CITE 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS SEGUINTES TECNOLOGIAS VACINAIS
 1) VACINA MORTA OU INATIVADA
 2) VACINA ATENUADA OU CODIFICADA
 3) VACINA DE SUBUNIDADE
 4) VACINA GENÉTICA OU DE DNA
 5) VACINA COMESTÍVEL
 6) OUTRAS TECNOLOGIAS
/
-
\
 VACINAS MORTAS OU INATIVADAS
 São formadas pelos microrganismo completo
(bactérias, toxinas, vírus), mas inativados por algum
método físico (calor ou frio) ou químico (substâncias
químicas), sem que se alterem suas propriedades
imunológicas. Também são consideradas vacinas
mortas as produzidas a partir de exotoxinas
bacterianas inativadas, denominadas de toxoides
(por exemplo o toxoide tetânico).
 Não tem alteração morfológica. 
 Uma toxina que é agressiva, pode passar por uma modificação química ou física e se 
tornar menos agressiva, mas a toxina continua funcionando normalmente sem causar 
doença e estimulando o Sistema Imune (SI).
 Ser inativo é ser menos agressivo.
 
VACINAS ATENUADAS
 São constituídas por agentes infecciosos vivos não virulentos (ele não é capaz de 
desenvolver a doença). A atenuação é geralmente de forma natural (como a adaptação 
de um hospedeiro diferente), por métodos de laboratório clássicos (por exemplo 
mediante passagens ou subcultivos, ou adaptação a outra temperaturas), ou mediante 
manipulação genética. 
adaptações: inúmeras passagens para tornar o agente menos agressivo 
se mudar de temperatura: o agente pode sofrer reversão e se tornar agressivo
 Estas vacinas podem proporcionar um bom nível de proteção, mas são menos seguras 
que as inativadas (possível reversão à virulência).
 Não existe vacina 100% 
 Exemplos: febre amarela, polio (sabin), rubéola, sarampo, caxumba, catapora, 
tuberculose 
 1) Tuberculose: feito a partir do Mycobacterium bovis, que foi repassado várias vezes 
em espécie de animais e diferentes cultivos que em algum momento ele expressou uma 
proteína que posteriormente virou uma vacina.
\
\
/
/
/
/
\
/
/
-
2) Febre amarela: feita a partir de ovos embrionários
pessoas alérgicas a ovo não podem tomar
pega um ovo estéril livre de patógeno > pega o vírus e coloca na cavidade vitelina 
> replicação por 3 dias > retira o embrião > passa por trituração, centrifugação e 
liofilização > vira uma vacina 
3) Sabin: células de macaco
pegou o vírus da pólio e adaptou em uma célula. 
células crescem uma do lado da outra por meio de substâncias (proteína, açúcar)
pega um vírus > isola em um paciente > cresce no cultivo celular de humanos 
(intracelular) > replicam > tem um novo vírus que se adaptou em um novo hospedeiro > 
faz sucessivas replicações em células de macaco > modificação do vírus > volta para o 
humano em forma de vacina (estimula sistema imunológico, mas sem causar doença).
resumo: vírus de humano adaptado em uma célula de macaco, que foi feita várias 
passagens nela e quando volta para o humano não desenvolve a doença. Mantida 
inativada e alterada em uma forma artificial, porém pode ser que ela tenha reversão 
vacinal.
 
 
LT CD8 (resposta celular de 
memória longa)
:|
:
I
 VACINAS GENÉTICAS OU DE DNA
 Baseiam-se na utilização de técnicas de engenharia genética para clonar, em diferentes 
vetores, os genes que codificam proteínas imunogênicas de um agente infeccioso, ou 
para eliminar os genes que codificam proteínas relacionadas com a virulência de um 
patógeno.
manipulação genética: codificam proteína (vão la e atuam em cima da proteína que 
da a resposta imunológica ou eliminar os genes que as codificam)
- ex: provavelmente as vacinas do covid
 Muitas vacinas que iremos tomar vem daqui 
 Vantagens
imunogenicidade, segurança, facilidade
de manipulação, baixo custo, fácil 
escalonamento e termoestáveis.
 Desvantagens
baixa expressão, DNA pode se 
incorporar ao DNA genômico do 
hospedeiro ou ao genoma de células da
linhagem germinativa e aparecimento 
de anticorpos anti-dna.
 Como são feitas: tem uma substância (plasmídeo ou um vírus) que carrega o agente para 
dentro do organismo, como por exemplo, na vacina no coronavírus, onde eles pegam o 
adenovírus e clonam a parte que da a resposta do corona, posteriormente entram no 
organismo, são reconhecidos pelas células do sistema imune e não desenvolvem a 
doença. A parte do coronavírus é fagocitada e é expressada em forma de APS (células 
apresentadoras de antígenos) para depois criarem anticorpos (quando a pessoa entrar em 
contato, já tem os anticorpos).
 Exemplo: vacina do Coronavírus
primeiro isola o vírus em cultivo celular e precisam descobrir qual a parte do vírus que 
causa a doença > pegam a proteína responsável pela resposta imunológica do 
coronavírus > essa proteína foi retirada > sintetizada > adaptada por engenharia genética 
em um plasmídeo ou em um outro vírus (como por exemplo o adenovírus) ou em uma 
bactéria (bacteriófago) > quando conseguem clonar, posteriormente começa o teste em 
cobaias (primatas), para depois testar em humanos (primeiro em 100 humanos, caso seja 
segura testa depois em 1000 humanos (nesses há contagem da quantidade de ac e se a 
titulação for alta, testa em um maior número de pessoas)).
\
/
/
/
i
/
/
\
/ACELULARES SUBUNIDADE
 As vacinas de organismos inativadas ou vacinas sintéticas e de subunidade atuam como 
antígenos exógenos induzindo uma resposta do tipo humoral (produção de ac e geração 
de linfócitos B de memória). Neste caso pode-se incorporar diferentes tipos de 
adjuvantes, que melhoram a resposta imunitária.
 Exógeno (como por exemplo o adenovírus)
 Mandando um pedaço/subunidade sintetizada, mas precisa dentro do frasco um
adjuvante que ajuda o sistema imunológico a funcionar melhor 
VACINAS COMESTÍVEIS
 Pega o antígeno de interesse > clona em um plasmídeo (clonou e adaptou em outro 
sujeito, usado como vetor) > e por transferência genética, essa suspensão é cultivada 
dentro de uma folha (dentro do genoma daquela planta) > consegue com que essa 
planta seja resistente a drogas, pragas, antibióticos...
 Cria resistência a pragas e produtos que destroem os alimentos. Mexeram na genética 
por meio da expressão de antígenos que fazem eles resistentes a um fungo ou bactéria.
 
 Alimento foi manipulado para criar resistência a algum agente patogênico. 
 A partir do princípio da manipulação genética, pensaram que podem fazer vacinas (em 
estudo).
 
 
:
"
O QUE SÃO ADJUVANTES? QUANDO DEVEM SER EMPREGADOS? QUAIS OS 
TIPOS E AS DIFERENÇAS ENTRE ELES?
 Definição
adjuvare. Qualquer substância que quando adicionada a uma fórmula vacinal, 
aumenta sua imunogenicidade, ou seja, um adjuvante pode ser um tomate ou uma 
batata ou uma gota de óleo nas vacinas, que estimulem o S.I.
fórmula vacinal: diminuir agressivade do vírus, adaptar de humanos para macacos em 
suscetivas passagens e clonagem
 Tipos de adjuvantes
imunoestimulatórios
particulados (sais minerais, partículas lipídicas, micropartículas)
usados na mucosa
não precisa 
decorar a 
tabela
|
/
:
:
I
VETORES RECOMBINANTES
 Nas vacinas atenuadas os microrganismos vivos se replicam no hospedeiro. 
 As vacinas de vetor recombinante e as vacinas de DNA não são replicadas no animal, 
mas dão lugar à síntese das proteínas antigênicas. Em todos estes casos, a síntese 
destes antígenos endógenos estimula uma resposta celular (TH 1) e a geração de 
linfócitos de memória.
 Vetor junto com o adjuvante
 Recombinante: inativou o vírus e adaptou a um novo hospedeiro e posteriormente 
grudou em um outro sujeito, pode ter grudado ele inteiro ou um pequenos pedaço dele
 Se colou inteiro, precisa de alguém que funcione como um vetor, para levá-lo ao 
sistema imunológico, mas não manda sozinho, acrescenta um adjuvante.
 Macrófago fagocita esse vetor recombinante > destrói e expressa em forma de APC > 
levam para sistema celular (LT e LB) > criam resposta imunológica > gera linfócitos de 
memória para quando entrar o agente completo, o S.I. já reconhece e a respota é mais 
rápida
exemplo de vetor: adenovírus (pode mandar ele inteiro dentro das bactérias, como 
nos casos dos vírus bacteriófagos) ou plasmídeos.
 O vírus está em um vetor para disfarçar e posteriormente gerar uma respota 
imunológica 
 Combina um pedaço de DNA 
pode mandar o vírus inteiro com pedaço daquilo que interessa
 Objetivo: gerar resposta imunológica 
 
Plasmídeo
Gene
DNA recombinante
I
-
\
\
\
/
\
/
/
/
/
 Composição: gene de interesse inserido em vírus (adenovírus, febre amarela)
 Vantagens: imunogenicidade 
 Desvantagens: instabilidade da preparação (sensível a temperatura), mutação, reversão 
da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos.
Pega o vírus e faz um PCR do antígeno de interesse 
Clonagem em vetor de expressão para bactéria, 
levedura, células
Transformação de bactérias, leveduras com plasmídeos 
(reprodução dentro desses exemplos)
Purificação do antígeno recombinante e adição de adjuvante
*pode recombinar a uma célula ou pode simplesmente acrescentar aquela bactéria, virus ou levedura .... 
•
/
:
NOVAS TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
 VACINA IDEAL
 ÚNICA DOSE
 100% EFICAZ
 100% SEGURA
 PROTEÇÃO DE LONGO PRAZO 
 BAIXO CUSTO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS
 INTRAMUSCULAR 
 SUBCUTÂNEA
 INTRADÉRMICA
 INTRANASAL 
 ORAL
 TRANSDÉRMICA
REALIDADE
 MÚLTIPLAS DOSES
 EFETIVIDADE VARIÁVEL
 SEGURANÇA VARIÁVEL
 GERALMENTE PROTEÇÃO DE CURTO PRAZO
células de langerhnas vai apresentar o antígeno
mediadas por células respiratórias
Ex: vacinas vivas 
como a “tosse dos 
canis” ou a vacina 
termossensível 
contra a PIF
 Vacinas inativadas, 
sintéticas e de 
subunidades, podem 
necessitar de várias 
doses para proporcionar 
uma boa proteção.
- |
" ,
" ,
| -
|
r
DESCREVA OS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUMENTE DESCRITOS EM 
VACINAS E EM QUAL TECNOLOGIA VACINAL ESSES EFEITOS SÃO MAIS 
DESCRITOS E PORQUE?
EFEITOS OU REAÇÕES SECUNDÁRIAS
 As vacinas comerciais são seguras e raramente provocam 
efeitos ou reações secundárias como consequência de sua
aplicação. Algumas vezes podem ser observados efeitos 
secundários leves no ponto de inoculação, como dor, alopecia
localizada, formação de abscessos ou, mais raramente, 
sarcomas (em felinos).
REAÇÕES ADVERSAS
 Em algumas ocasiões após a aplicação de uma vacina aparecem reações adversas 
sistêmicas, como febre ou mal-estar. Menos frequentemente podem aparecer outros 
problemas mais sérios como abortamento, reações de hipersensibilidade, doenças 
auto imunes ou imunossupressão.
 
FALHAS VACINAIS
 As vacinas não conferem uma proteção imediata após sua aplicação, já que é 
necessário que se ative o sistema imune (S.I lento = 7 a 10 dias) e se desenvolva a 
memoria. 
 A efetividade e duração da memória imunitária depende de diversos fatores 
(temperatura, aplicação errada, animal já inoculando o agente, vacina perdeu sua 
eficiência, animal com hipertermia) relacionados com a vacina, sua administração e as 
condições do animal vacinado. 
 As vezes ocorrem falhas vacinais (o animal não fica protegido) por diversos motivos, 
relacionados com estes fatores.
sarcoma de aplicação 
 como por exemplo, administrar a 
vacina de doença respiratória canina 
no verão 
via materna
:/
:
JANELA DE SUSCETIBILIDADE
 A janela de suscetibilidade é o período de tempo em que o nível de imunoglobulinas 
maternas adquiridas por meio do colostro é demasiado baixo para proporcionar 
proteção frete a patógenos, mas demasiado alto para que se desenvolva uma resposta 
eficaz à vacinação. Sua duração varia entre indivíduos, inclusive da mesma ninhada e 
depende da quantidade de ig no colostro, assim como da quantidade de colostro 
ingerido e absorvido pelo neonato.
ninhada (sempre tem um mais forte que o outro)
espaço em que o animal fica muito exposto 
 
 Variação no título de anticorpos maternos adquiridos que vão sendo perdidos com o 
passar das semanas, o animal vai adquirir seus anticorpos com o passar do tempo 
 Se vacinar o animal com 3s, esses ac não são o suficientemente altos para proteger 
contra um agente infeccioso, mas eles inibem os anticorpos que está colocando 
artificialmente através da vacina.
 Por isso tem vacinas com várias doses, não são reforços e sim complemento - 
quantidade do anticorpo, dependendo do animal, pode durar de 3 a 9 anos 
 Vacina deve ser dada de acordo com a necessidade do animal 
exemplo: cão, com poucos dias de vida (6 a 8s), é muito susceptível a cinomose e 
parvovirose, nesse caso é importante a administração dessas vacinas. 
 Anticorpos maternos não são 
suficientes para proteger frente a 
infecção, mas são bons para inibir 
uma boa resposta imunológica
|
:
I
-
:
I
PORQUE O SUCESSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS CONTRA 
PARASITAS É TÃO LIMITADO? 
 Parasitas evitam, confundem e escapam do sistema imune do hospedeiro.
 Ciclos de vida complexo e dificuldade de identificar bons antígenos alvo.
 Dificuldade de se identificar correlatos de proteção
Virus
 
dez alvos patogênicos
somente 2 induzem anticorpos 
protetores 
RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO DE INDIVÍDUOS
 Os programas devem ser delineados em função de diversos fatores do animal e seu 
entorno
 De especial interessesão:
idade e raça
- exemplo: doberman e rottweiler são suscetíveis a Parvovirose 
estado imunitário e fisiológico (não adianta dar uma vacina em um animal debilitado)
 hábitos, atividade, convivência e atitude
área geográfica
 Os calendários de vacinação devem ser flexíveis e prescrito por veterinário.
quatro estágios evolutivos
muitos alvos potenciais em cada estágio
mais de 5000 alvos antigênicos potenciais
grande adaptação ao sistema imune
Parasita
-
:
×
/ |
-
:
I
l
\
/
/
\
/
\
OBJETIVOS DO PROGRAMA DE VACINAÇÃO 
 Os objetivos principais do programa de vacinação devem digerir-se a: 
diminuir ao mínimo o risco de exposição, a transmissão de agentes patogênicos e a 
gravidade e incidência de doenças 
conseguir um estado sanitário ótimo dos animais
 
RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS
 A vacinação é uma ferramenta a mais nos programas sanitários aplicáveis tanto em 
indivíduos quanto em coletividade (bovinos, cães em aglomerações)
 Em gatos a combinação desta medidas com outras para reduzir o estresse no manejo é 
especialmente importante
ESTES FATORES CONDICIONARÃO
 Frente a que doenças se deseja prevenir. Em função de sua categoria patogênica e 
incidência na área geográfica onde vive o animal.
não adianta vacinar uma cadela com lesptospira, se o bicho não sai de casa do colo 
da madame
 
 A eleição do tipo de vacina (inativada, subunidade ou atenuada). Segundo se adeque às 
características do indivíduo a proteger.
 O número de doses e o intervalo de administração. Em função do tipo de vacina, da 
idade e dos estados fisiológicos e sanitários do indivíduo.
não precisa de vacina todo ano (com exceção da vacina da raiva)
 O emprego de vacinas monovalentes ou polivalentes. Em função da idade e estados 
fisiológicos e sanitários do indivíduo.
 O emprego do produto com a cepa mais adequada ao lugar onde reside o animal, já 
que existem diferenças importantes entre as cepas que circulam nas diferentes áreas 
geográficas.
bovinos no nordeste são acometidos por cepas diferentes comparadas ao sul
calicivirus felino: várias cepas (respostas diferentes) 
 A eleição do produto comercial específico, uma vez analisadas as diferenças entre 
vacinas equivalentes, associadas ao título ou concentração do microrganismo ou ao tipo 
de adjuvante.
/
/
/
\
/
/
\
/
/
-
/
\
/
/
/
 CARACTERÍSTICAS DE UMA VACINA IDEAL
 Vacinas contém antígenos que são alvos do sistema imunológico.
 A vacinação deveria gerar uma imunidade efetiva (anticorpos e linfócitos T).
 Vacinas devem produzir imunidade protetora.
 Bom nível de proteção sem a necessidade de doses de reforço.
 Segura: uma vacina não pode causar doença ou morte.
 Considerações práticas: baixo custo por doses, fácil de administrar, estável 
biologicamente, pouco ou nenhum efeito colateral.
exemplo brucelose - a vacina é muito instável a temperaturas, altamente patogênica 
para humano se espetar o dedo, eficácia ruim de 70% em bovinos, vacina obrigatória 
em fêmeas de 3 a 8 meses .
VACINAÇÃO
 Vacinação é um procedimento médico, e o clínico tem por obrigação avaliar o estado 
de saúde do paciente, sua idade, o meio ambiente em que vive e o risco de exposição 
e desenvolvimento da infecção, antes de determinar o protocolo a ser instituído.
OBJETIVOS DA VACINAÇÃO
 Vacinar o maior número possível de animais na população de risco.
 Não vacinar nenhum indivíduo mais de que o necessário.
 Vacinar apenas contra agentes infecciosos que o indivíduo realmente tem risco de se 
expor, com subsequente desenvolvimento da doença.
IMUNIDADE DO REBANHO
 Vacinação é importante não só para proteger o indivíduo, mas para reduzir o número 
de animais susceptíveis na população e, dessa forma, a prevalência da doença
raiva urbana foi controlada a partir da vacinação 
 Imunidade de rebanho depende da % de animais vacinados e não do número das 
vacinações que cada animal recebe.
 Reduzir “carga de vacinas” nos animais para minimizar o potencial de reações adversas 
e reduzir o ônus financeiro dos donos.
\
:
:
\
/
\
/
/
\
/
-
|
\
CHECK-UP VACINAÇÃO 
 Verificar estado nutricional/dieta
 Controle de ecto e endoparasitas
 Avaliação hematológica e bioquímica
 Função renal em idosos
 Monitoramento de doença crônica
 Avaliação dentária
 Vacinação esse ano? Verificar necessidades !
se possível, fazer a contagem de títulos
 Mudança de mentalidade do veterinário
VACINAÇÃO É SEGURA? 
 Nenhuma vacina produz imunidade na totalidade dos animais vacinados
 Qualquer vacina pode causar uma reação adversa
 Sabemos muito pouco sobre reações pós-vacinação
 Falta de notificação
 Dificuldade de identificar eventos que ocorrem após dias a semanas
|
|
-
:
:
I
I
I
-
\
I
-
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS CANINAS EM ABRIGO DE ANIMAIS
 Infecções respiratórias contagiosas são a causa mais comum de doença em cães em 
abrigos (grande incidência na população).
 muitos abrigos não possuem um isolamento adequado, aceitam essa doença como 
fazendo parte dessa população.
 Essas infecções representam uma drenagem significativa e frequente dos recursos do 
abrigo, incluindo custos de tratamento.
 Manter cães para tratamento e recuperação aumenta o número de dias de cuidado com 
os animais até a adoção.
 O que, por sua vez, afeta a capacidade de espera do abrigo e contribui para o potencial 
de aglomeração.
AGENTES
 Parainfluenza virus (CPiV) 
 Adenovirus type 2 (CAV2) 
 Distemper virus (CDV)
 Herpes virus (CHV)
 Influenza virus H3N8 (H3N8 CIV) 
 Influenza virus H3N2 (H3N2 CIV) 
 Respiratory coronavirus (CRCoV)
 Pneumovirus (CnPnV)
 Bordetella bronchiseptica bacteria (Bordetella)
 Streptococcus zooepidemicus bacteria (Strep zoo) 
 Mycoplasma cynos bacteria (Mycoplasma)
 Infecções por:
Parainfluenza caninos 
Adenovírus caninos 
Bordetella bronchiseptica 
Mycoplasma
Embora a maioria desses patógenos possa causar uma infecção primária, a maioria 
dos cães frequentemente apresenta co-infecções virais e bacterianas misturadas
 Épocas de inverno (doença sazonal), baixas temperaturas, aglomeração e lugares 
fechados = aparecimento de agente virais, acometendo principalmente os animal com 
rápida multiplicação. Oportunamente logo em seguida vem a Bordetella (tropismo por 
células de sistema respiratório superior, causando complicações e piorando os sintomas 
e junto também tem o Mycoplasma 
 
 possíveis causadores de doença 
respiratória, principalmente a 
bordetella (é a que mais persiste)
 essas doenças fazem parte de uma 
coisa só 
 strepto: relato de alta mortalidade 
fora do país 
I
I
I
-
/
/
/
/
\
/
/
\
/
\
\
V
/
/
\
/
/
\
/
-
:
ETIOLOGIA
 
 1) Vírus Parainfluenza caninos
 Pertence à família Paramyxoviridae (vírus RNA com envoltório), 
gênero Paramyxovirus
 2) Adenovirus canino tipo 2
 Da família Adenoviridae (vírus DNA sem envoltório), 
gênero Mastadenovirus.
 Existem vários tipos (por exemplo o tipo 1, que causa 
problemas hepáticos), mas ainda é a mesma família, 
mas com tropismo e replicação em outras células, mas 
isso não significa que não o encontraremos.
 Problemas em Sistema Respiratório Inferior
 3) Bordetella bronchiseptica
 É um cocobacilo, gram negativo, móvel por flagelos,
 possui fímbrias e produz toxinas. É um parasita 
obrigatório de trato respiratório superior de cães, 
gatos, coelho, cervos e roedores, e é capaz de produzir
doenças respiratórias nos mesmos.
 Animais entram em contato, principalmente com os
vírus, mas não são capazes de desenvolver grande sintomatologia, e sim algumas 
lesões, e essa bordetella com as fímbrias e flagelos, causam destruição, lesão e 
produzem toxinas em Sistema Respiratório, podendo complicar a situação do animal.
 4) Mycoplasma
 São bactérias de pequeno tamanho, sem parede 
celular pertencentes à Classe Mollicutes
 Mycoplasma sinus acometendo o Sist. Respiratório
 Levam a anemia 
 
 
:|
-
:
I
-
/
 ETIOLOGIA
Bordetella, CAV2 e CPiV causam infecções transitórias na maioria dos cães.
 No entanto, a Bordetella pode causar pneumonia grave com riscode vida em
filhotes, se não for reconhecida e tratada com antibióticos apropriados.
pode entrar com medicamentos suporte, mas em filhotes é importante o cultivo 
bacteriano. 
 De fato, a Bordetella estabelece infecção crônica em cães não tratados, resultando em 
recaídas intermitentes e via de eliminação de bactérias por até 3 meses.
importante eliminar adequadamente, pois pode voltar e continuar eliminando o 
agente infeccioso.
 Na doença respiratória canina, também conhecida por traqueobronquite infecciosa 
canina ou “tosse dos canis”, podem intervir outros vírus respiratórios, como o da 
Cinomose, Herpesvírus tipo 1, vírus Influenza e cepas respiratórias de Coronavírus 
caninos.
 Além destes, diversas bactérias podem atuar como agentes secundários.
ex: bordetella
EPIDEMIOLOGIA 
 Excreção/Eliminação: os agentes produtores desta doença estão presentes nas 
secreções respiratórias dos animais infectados (tosse, espirro, corisa).
 Porta de entrada: via respiratória (tropismo por células respiratórias )
 Transmissão: Via aerógenas.
 Apresentação: A doença respiratória canina apresenta-se de 
forma brusca e estende-se rapidamente entre cães alojados em 
aglomerações, podendo chegar a afetar a todos os animais do grupo.
incidência é alta
/
:
:
:
I
:
:
I
-
\
 A doença é mais grave em animais jovens e com maior número de agentes implicados.
animais imunologicamente não maduros, entra na fase da janela imunológica
vacinação indicada: animais aglomerados em altas populações 
 Principais Fatores de risco nas coletividades. 
temperaturas extremas e ventilação reduzida;
 elevada densidade animal; 
 carga microbiológica ambiental alta;
 deficiência nas medidas de higiene e desinfecção.
 O aparecimento da doença pode ser sazonal, coincidindo com temperaturas baixas e 
grandes variações de temperaturas, ou também pode coincidir com um histórico recente 
de vacinação, principalmente em animais jovens.
FATORES QUE INFLUENCIAM A EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA 
 Fatores hospedeiros (idade, sexo, imunologia) 
 Fatores patogênicos (filhote x adulto)
 Virulência (cepas mais agressivas dependendo do vírus)
 Aglomeração 
 Período de incubação 
 Combinação aleatória (cinomose com bordetella)
 Estresse (aglomeração - briga por comida, água....)
 Infecção subclínica
 Ventilação
 Estado portador (infecção persistente) - são capazes de elimiar e replicar
 Umidade
 Proteção incompleta pelas vacinas
 Equipe não treinada 
 Estratégias de vacinação inadequadas (época do ano errada)
 
 Em geral, os filhotes são mais suscetíveis a infecções do que os cães adultos (sistema 
imune não amadurecido)
I
I
-
/
-
/
:
:
:
:
\
\
-
:
:
:
\
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS
 Todos os patógenos respiratórios virais e bacterianos caninos conhecidos causam 
sinais clínicos semelhantes: início agudo de tosse, espirros, secreção nasal e ocular 
("tosse do canil")
fácil diagnóstico a partir dessa sintomatologia 
 Todos os patógenos também têm a propensão de colonizar o trato respiratório 
inferior para causar pneumonia
 A maioria dos patógenos respiratórios tem baixas taxas de mortalidade e a 
maioria dos cães se recuperam em 1-2 semanas sem complicações.
a incidência é alta (na população se espalha rápido) e a mortalidade é baixa, 
mas deve observar porque pode complicar pela junção de mais agentes 
infecciosos.
autolimitante na maioria das vezes
PATOGENIA
 Os vírus Parainfluenza canino geralmente colonizam somente trato respiratório 
superior de forma transitória e autolimitante.
colonização rápida comparada a uma infecção bacteriana 
 O Adenovírus canino tipo 2 replica-se geralmente das vias respiratórias superiores 
até o epitélio bronquiolar e é capaz de originar pneumonia.
é um pouco mais agressiva que a parainfluenza
 O Mycoplasma desencadeia um processo inflamatório das vias respiratórias e, em 
algumas ocasiões, são capazes de causar pneumonia.
ls virus podem ser isolados nos primeiros dias, ja a bacterias persistem por mais 
tempo
 Os vírus só podem ser isolados nos primeiros dias ou semanas pós-infecção, 
enquanto que a excreção da B. bronchiseptica e Mycoplama pode durar até 3 
meses.
 A Bordetella bronchiseptica adere-se, por meios de suas fímbrias (se grudam), aos 
cílios da traqueia e brônquios e se multiplica rapidamente, aumentando seu 
número nas duas primeiras semanas pós-infecção para logo depois diminuir. 
mecanismos de patogenicidade:
- produção de toxinas (dermonecrótica e traqueal)
- inibição da fagocitose: o Sistema Imunológico por mais que atue, se houver 
uma complicação por processos bacterianos, podemos encontrar secreções 
mucopurulentas
- paralização do movimento ciliar: favorece a colonização de outras bactérias, 
que não tem a capacidade de aderir-se aos cílios da traqueia e dos brônquios dos 
cães.
I
-
\
\
/
\
/
/
\
-
I
/
:
I
SINAIS CLÍNICOS E LESÕES 
 A doença cursa com o aparecimento brusco de corrimento nasal, tosse paroxística e 
febre, podendo cursar de forma leve ou grave.
 Formas Clínicas 
 Forma leve
 - caracteriza-se por tosse rouca e seca, além de emissão de sons laríngeos 
característicos, conhecidos como “tosse de cachorro”
 - em algumas ocasiões a tosse pode induzir vômito por esforço;
 - os sinais clínicos geralmente não se prolongam por mais de duas ou três 
semanas.
Forma grave
- apresenta-se em animais muitos jovens ou com má nutrição (sistema 
imunológico imaturo)
- os sinais clínicos são tosse dolorosa e seca ou mucoide e progressiva, 
acompanhada de descargas nasais, oculares e broncopneumonia.
- destruição do epitélio respiratório ciliado favorece o aparecimento de infecções 
bacterianas secundárias. Neste caso pode cursar com mortalidade em uma pequena 
porcentagem de cães, devido a uma desidratação grave e sinais clínicos 
multissistêmicos (animais mais debilitados e menos resistentes. Animais jovens a 
mortalidade aumenta em pequenas quantidades de quadros)
 
1
\
:
DIAGNÓSTICO
 1) Diagnóstico Clínico
 Apesar do fato de que outros processos de diversas etiologias podem cursar com 
sinais clínicos respiratórios, a apresentação brusca, a rápida difusão, a alta morbidade 
(infecta rapidamente vários animais) e o contexto epidemiológico nos permita suspeitar 
da doença respiratória canina.
 A possível participação de múltiplos agentes dificulta o diagnostico etiológico.
 2) Diagnóstico Laboratorial:
 Para identificar os diversos agentes virais associados a esta 
doença pode-se utilizar diversas técnicas.
 PCR e qPCR (melhor ferramenta)
swab profundo faringeo, nasal, gengiva, línguas - swab estéril
 seco em tubo estéril seco, identificados. Quanto mais swab, melhor. Não pode ser 
cotonete normal, pois esses possuem antibiótico.
em PCR se tem vários agentes infecciosos. Faz quantos agentes quiser
 Sorologia 
 Imunocromatografia IC
 Imunofluorescência Indireta IFD
 ELISA
 
 Procura o 
agente por 
meio do PCR
/
-
\
/
/
/
\
/
:
I
TRATAMENTO
 Em caso leves: melhorar as condições higiênicas-sanitárias e de meio ambiente no 
entorno dos animais, proporcionando um local seco, limpo e tranquilo
 Antitussígenos, se os acesso de tosse persistirem
 Mucolíticos e expectorantes se a tosse persiste e for produtiva, para evitar
acúmulo de exsudato nas vias respiratórias inferiores
 Broncodilatadores e anti-inflamatório, para melhorar os sinais respiratórios
 Antibióticos para tratar as infecções por B.brochiseptica (deve fazer o antibiograma)
 Vacinas: não é preciso dar todo ano, apenas se o animal estiver em aglomerações.
GESTÃO DE DOENÇAS 
 A remoção imediata de cães clinicamente afetados é a estratégia mais eficaz para 
controlar a disseminação de infecções respiratórias
 Isso reduz a dose infecciosa no ambiente e a ameaça de transbordamento da infecção 
para cães mais suscetíveis
 Esses animais devem ser alojados em uma sala de isolamento fisicamente fechada, 
pendente de testes de diagnóstico
 Se os abrigos tiverem espaço e equipe suficientes, os cães doentes poderão ser 
mantidos em isolamento 
 Quarentena

Outros materiais