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Dol� � culp� : element�� subjetiv�� d� crim� Artigo 18 do Código Penal Brasileiro, diz-se o crime: I - Doloso: quando o agente quis o resultado, ou assumiu o risco de produzi-lo. II - Culposo: quando o agente dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Doloso: quando o agente quis o resultado, ou assumiu o risco de produzi-lo. A. DOLO DIRETO: Há dolo direito quando o agente tem vontade + consciência dirigida a um fim. Ou seja, o sujeito quer o resultado, e se move, com consciência e vontade na direção desse fim. B. DOLO EVENTUAL : Há dolo eventual quando o agente faz a assunção de um risco, ou seja, ele não deseja o resultado, mas o aceita como possível e provável. Aceitar o resultado como possível e provável é descompromissar-se, descomprometer-se em relação a ele. O sujeito se desleixa completamente do resultado que ele até prevê. Age de maneira descuidada mas aceita o risco. Aceita o resultado como possível e provável ( Dane-se ele diz) Culposo: quando o agente dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. I. IMPRUDÊNCIA: É a realização de um comportamento comissivo, arriscado ou perigoso. Via de regra é uma conduta precipitada, descuidada, impulsiva, intempestiva. II. NEGLIGÊNCIA: É o agir displicente, é a ação que nega diligência, uma falta de precaução no agir. É o não fazer o que deve ser realizado. Deixar de observar as regras de cuidado exigíveis para a conduta que o agente está a realizar. III. IMPERÍCIA: Caracteriza-se pela falta de competência, habilidade, capacidade para realização de uma conduta. É o despreparo para realização do comportamento. Despreparo técnico. A. CONSCIENTE: Ocorre quando o agente realiza o agir descuidado, tem condições de prever o resultado, o prevê, mas confia que ele não acontecerá. Há um nexo subjetivo, psicológico entre a ação e o resultado. São elementos: ação descuidada, previsibilidade, previsão e resultado. B. INCONSCIENTE: Ocorre quando o agente realiza a ação descuidada, tem condições de prever o resultado, mas sequer prevê, dando causa a ele. Não há um nexo subjetivo ou psicológico entre a ação e o resultado. São elementos: ação descuidada, previsibilidade e resultado. Preterdolo (além do dolo) É uma modalidade de injusto fora o doloso e culposo que é reconhecida pela doutrina e jurisprudência pátria Também conhecido como praeter intencional ou qualificado pelo resultado é compreendido como aquela modalidade delituosa que alcança um resultado que vai além daquele pretendido pelo agente. Há uma ação voluntária que se inicia de forma dolosa e que termina de maneira culposa, porque o resultado alcançado estava fora do pretendido A Conduta Punível que termina de maneira culposa, porque o resultado alcançado estava fora do pretendido pelo agente, ou seja, fora do alcance do dolo. Alguns doutrinadores brasileiros o consideram um sinônimo de crime qualificado do resultado, entretanto, o resultado posterior mais grave deriva de maneira voluntária da conduta do agente e ofende o mesmo bem jurídico que já fora atacado antes (ex.: lesão corporal seguida de morte) No que diz respeito a agravação pelo resultado, a consequência posterior mais grave é consequência involuntária da conduta criminosa do agente, ofendendo o bem jurídico diverso daquele que foi anteriormente lesado (ex.: aborto praticado por terceiro que acarreta na morte da gestante)
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