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@resumosdamed_ 1 ESTEATOSE HEPÁTICA, CIRROSE E TUMORES HEPÁTICOS ESTEATOSE HEPÁTICA/DOENC ̧A HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (DHGNA) • Esteatose caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de lipídios nos hepatócitos. • Pode permanecer estável por muitos anos e até regredir, se suas causas forem controladas. • Sem controle, a doença pode evoluir para a esteatoepatite. Nessa fase a esteatose se associa a inflamação e morte celular, fibrose (cicatrização) e tem maior potencial de progressão, ao longo dos anos, para cirrose e para o carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado. • A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) inclui todo espectro: esteatose, esteatoepatite, cirrose e CHC. FATORES DE RISCO PRIMÁRIOS • Obesidade e sobrepeso com obesidade central • Diabetes mellitus • Dislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicérides) • Hipertensão arterial SECUNDÁRIOS • Medicamentos: amiodarona, corticosteroides, estrógenos, tamoxifeno. • Toxinas ambientais: produtos químicos • Esteroides anabolizantes • Cirurgias abdominais: by-pass jejuno-ileal, derivações bilio- digestivas. CAUSAS • Resistencia à insulina o Drogas citotóxicas • Glicocorticoides • Doença de Wilson • Hepatite C • Hepatite autoimunes • Erros no metabolismo @resumosdamed_ 2 ULTRASSOM • Vasos e canalículos biliares. • Perda da definição de estruturas do fígado. • Aumento da icogenicidade do fígado, especialmente se as transaminases hepáticas estiverem elevadas. • Ecogenicidade: descrever o quanto um material permite a passagem ou reflete as ondas de US, comparativamente a outros tecidos e órgãos próximos. • Muito ecogênico. • Visualização dificultada do diafragma. • Feixe sonoro refletidos pelo excesso de gordura acumulada no fígado (aumento da ecogenicidade). TOMOGRAFIA @resumosdamed_ 3 • O fígado esteatótico à hipotenso quando comparado ao baço (mais escuro). • O fígado está aumentado na imagem B. TOMOGRAFIA SEM E COM CONTRASTE CIRROSE HEPÁTICA Estágio final de doenças hepáticas crônicas Possui três características morfológicas principais: • Fibrose em ponte dos septos • Nódulos parenquimatosos contendo hepatócitos circundados por fibrose. A nodularidade resulta de ciclos de regeneração de hepatócitos e cicatrização. • Desorganização da arquitetura de todo o fígado. A lesão parenquimatosa e consequente fibrose são difusas, estendendo-se por todo o fígado. A evolução da cirrose pode seguir em: 1. insuficiência hepática progressiva, 2. uma complicação relacionada à hipertensão portal ou 3. o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. CAUSAS • Alcoolismo • Hepatite viral crônica B e C • Hepatite autoimune • Esteato-hepatite não alcoólica • Cirrose biliar o Cirrose biliar primária o Colangite esclerosante primária o Colangiopatia autoimune • Cirrose cardíaca • Doença hepática metabólica hereditária o Hemocromatose o Doença de Wilson o Deficiência de α1-antitripsina o Fibrose cística • Cirrose criptogênica SINAIS COMPENSADA: • Eritema Palmar • Aranhas Vasculares • Edema • Febre Baixa DESCOMPENSADA: • Ascite • Icterícia • Circulação Colateral • Ginecomastia • Baqueteamento Digital • Hiperpigmentação da pele @resumosdamed_ 4 TC NORMAL PRINCIPAIS ACHADOS: • Contorno hepático lobulado e irregular • Hipertrofia do lobo caudado e/ou lobo esquerdo • Indicativos de hipertensão portal (veia porta calibrosa ou ramos colaterais) • Ascite • Possível hepatomegalia em faces agudas e iniciais de inflamação, porém, e muito comum vermos redução do volume hepático especialmente lobo direito • Infiltração gordurosa • Nódulos de regeneração • Hepatocarcinoma • Esplenomegalia • Na imagem da esquerda: densidade igual • Na imagem da direita: lobo caudado hipertrofiado, lobo esquerdo e direito do fígado diminuído, baço grande- hipertensão portal • Sempre comparar a densidade do baço e no fígado. @resumosdamed_ 5 A ascite tem contorno irregular, diminuição no tamanho, aparência nodular e baço aumentado. A figura três: hipertrofia do Lobo esquerdo e lobo caudado à líquido à ascite NÓDULOS REGENERATIVOS São decorrentes das tentativas do feriado de se regenerar. Diagnostico diferencias à metástase (costuma captar contraste). Us hipodenso @resumosdamed_ 6 IMAGEM 1: • Contorno de liquido à ascite. • Contorno irregular do fígado IMAGEM 2: • Nódulos decorrentes de hipertensão bilateral HIPERTENSÃO PORTAL Aumento da resistência do fluxo portal causado pela circulação hiperdinâmica e pela contração de células da musculatura lisa vascular e miofibroblastos e pela interrupção do fluxo sanguíneo por cicatrização e formação de nódulos parenquimatosos. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS: • Ascite • Circulações colaterais • Esplenomegalia congestiva Principais causas de hipertensão portal classificadas de acordo com o local de aumento da resistência vascular a) Preá́-hepática • Trombose da veia esplênica • Trombose da veia porta • Cavernomatose da veia porta b) Intra-hepática • Esquistossomose • Fibrose hepática congênita • Cirrose hepática • Hepatite crônica c) Pós-hepática • Síndrome de Budd-Chiari • Malformações congênitas na veia cava inferior • Pericardite constrictiva @resumosdamed_ 7 Veia portal principal dilatada e seus ramos com recanalização da veia umbilical. Várias veias tortosas são vistas irradiando do umbigo representando colaterais porto sistêmicos e foram descritas como sinal caput medusae. ASCITE • Na ascite há a centralização das alças intestinais • o líquido centraliza as alças, quando tem um volume grande de líquido, • Sem eco à anecoico. • Contorno irregular do fígado. • Aspecto granular. • não vemos vasos ou canalículos biliares. VARIZES ABDOMINAIS Fígado com cirrose Esplenomegalia à hipertensão portal gordura @resumosdamed_ 8 • Imagem 1: é um corte axial. Fígado com contorno irregular, fissuras alargadas, redução volumétrica global do fígado e hipertrofia do lobo caudado. • Imagem 2: reconstrução MPR coronal. A dilatação vascular na parede estomacal indo em direção a região • Imagem 3 e 4: reconstrução coronal em MIP. VARIZES Alongadas, serpiginosas e quando injeta contraste, elas se enchem de contraste VARIZES ESOFÁGICAS A imagem de ressonância magnética de projeção de intensidade máxima do sistema venoso portal demonstra varizes esofágicas extensas (setas) em conjunto com varizes esplênicas e gástricas. tumor Vesícula biliar Fígado Pulmão Varizes mediastinais Coração @resumosdamed_ 9 à Normal à Varizes esofágicas ascendentes A andorinha de bário demonstra múltiplos defeitos de enchimento serpiginosos envolvendo principalmente um terço inferior do esôfago com proeminência marcante em torno da junção gastroesofágica. O paciente teve cirrose secundária ao abuso de álcool ENDOSCOPIA Na segunda imagem temos varizes importantes. Quando as varizes esofágicas são descobertas, elas são classificadas de acordo com seu tamanho, da seguinte forma: Esôfago contrastado com bário à aspecto liso) Esôfago contrastado com bário com defeitos de um enchimento serpigenoso. Saliências não se coram. @resumosdamed_ 10 • Grau 1 - Varizes esofágicas pequenas e retas • Grau 2 - Varizes esofágicas dilatadas e tortuosas que ocupam menos de um terço do lúmen • Grau 3 - Grandes varizes esofágicas em forma de bobina que ocupam mais de um terço do lúmen As varizes esofágicas também são inspecionadas para as sondas vermelhas, que são veias intraepiteliais dilatadas sob tensão e que apresentam risco significativo de sangramento. A classificação das varizes esofágicas e a identificação das sondasvermelhas por endoscopia preveem o risco de hemorragia do paciente, em que o tratamento se baseia. ESPLENOMEGALIA MEDIDAS NORMAIS: - 2,5 cm de espessura - 7,5 cm de largura - 12,5 cm de comprimento EXAMES DE IMAGEM PARA AVALIAC ̧ÃO: - Ultrassom - Tomografia computadorizada Fígado do diminuído, hipertrofia do Lobo caudado e aumento do baço. ULTRASSOM TUMORES HEPÁTICOS HEMANGIOMA • Captação centrípeta, de aspecto globular, lavagem (washout) lenta. • centripeto- captação pelo contraste de fora para dentro. @resumosdamed_ 11 • São tumores benignos, ocorre em todos os grupos etários, porém é mais comum em adultos, a maioria é pequeno e a sintomático. Imagem A: imagem se encontrar neste nódulo hipercognico, homogêneo ilimitado. Imagem B: após injetar contraste, o nódulo o capta de forma centrípeta. Imagem D: nódulo visto com contraste. HEPATOCARCINOMA • Captação centrífuga, lavagem (washout) rápida àO contraste cora de dentro para fora rapidamente. METÁSTASES Múltiplos nódulos hepáticos. @resumosdamed_ 12 REFERÊNCIAS • https://www.auntminnie.com/ • https://radiopaedia.org/ • http://sbhepatologia.org.br/imprensa/esteatose-hepatica/ • Harrison, Medicina Interna • Robbins, Bases Patológicas das Doenças • http://www.hepcentro.com.br/esteatose.htm • https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.ab outcancer.com%2F4_7lab.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.abou tcancer.com%2Fliver_mets_ anatomy.htm&docid=EDzB2ikBkRRo8M&tbnid=m4jZ56wV_XkSAM%3 A&vet=10ahUKEwjGzYDBjeHSAhXMFJAKHZH6C5gQMwgeKAIwAg..i& w=575&h=425&bih=662&biw= 1366&q=liver%20ct&ved=0ahUKEwjGzYDBjeHSAhXMFJAKHZH6C5gQ MwgeKAIwAg&iact=mrc&uact=8#h=425&imgrc=m4jZ56wV_XkSAM: &vet=10ahUKEwjGzYDBjeHSA hXMFJAKHZH6C5gQMwgeKAIwAg..i&w=575 • http://revista.fmrp.usp.br/2004/vol37n3e4/7hipertensao.pdf • https://emedicine.medscape.com/article/367986-overview • https://www.med- ed.virginia.edu/courses/rad/gi/esophagus/varicefinal.jpg • https://radiologykey.com/cirrhosis-2/ • http://www.ijem.in/article.asp?issn=2230- 8210;year=2013;volume=17;issue=6;spage=990;epage=995;aulast=Si ngh
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