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Formação de grupos e seu contextoatualizado

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4
UNIVERSIDADE LICUNGO
UL
3º Ano
Licenciatura em Psicologia
Lisorita Birão
Rosa João Nicolau
Saimone Mário Raso
Samuel Francisco Alfredo
	
Formação de Grupo e seu Contexto
Quelimane
2021
	
Lisorita Birão
Rosa João Nicolau
Saimone Mário Raso
Samuel Francisco Alfredo
	
Formação de Grupo e seu Contexto
Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentado a Faculdade de Educação e psicologia, como requisito a cadeira Práticas Pedagógicas.
Orientadora: Annegret Mocala
Quelimane
2021
Sumário
Introdução	4
Objectivos	4
Geral	4
Especifico	4
Metodologia	4
Grupos	5
Em termos de dinâmica de grupo, os grupos classificam-se em primários, Secundários e intermediários:	5
Formação de grupos	5
Proximidade e atração	9
Atividades grupais	9
As metas do grupo	9
Conclusão	10
Referências Bibliográficas	11
Introdução
O presente trabalho irão abordar a formação de grupos e sue contexto no entanto se pararmos para pensar sobre os grupos aos quais nos encontramos vinculados hoje, de imediato, vêm-nos à mente ao menos dois: família e trabalho (ou escola). São dois grupos bastante distintos em relação a suas regras internas, funcionamento, papéis atribuídos, força dos vínculos. Mas o que os caracteriza. Um grupo não é uma soma de indivíduos reunidos num espaço físico, um aglomerado de pessoas que se encontra por um determinado tempo num lugar circunscrito. Por exemplo: pessoas em um ônibus não configuram um grupo.
Objectivos
Geral 
· Trazer abordagem mais clara a respeito da formação de grupo.
Especifico 
· Dar a entender uma definição mais clara de grupo;
· Identificar dinâmica de grupo a formação de grupo;
Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a Pesquisa Descritiva - que visa descrever as características de determinado fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 1991), iremos nos basear nas obras e artigos citados nas referências bibliográficas.
Grupos
O termo “grupo” designa dois ou mais indivíduos que compartilham um conjunto de normas, valores e crenças com relações definidas a tal ponto em que o comportamento de cada um traz efeito para os demais, de forma implícita ou explícita. Essas propriedades do grupo e a definição dos vínculos entre seus membros emergem da interacção entre eles, algo que também traz efeitos para estes membros, que estão comprometidos com, pelo menos, um objectivo comum.
Os grupos sociais são formados a partir de relações estáveis entre indivíduos que possuem interesses e objetivos em comum.
Em termos de dinâmica de grupo, os grupos classificam-se em primários, Secundários e intermediários:
· Grupos Primários: formado por grupos pequenos, os grupos primários se estabelecem por meio de relações mais íntimas e duradouras, ou seja, que possuam contato direto ou indireto, por exemplo, família, vizinhos e amigos.
· Grupos Secundários: possuem grandes dimensões e são mais organizados, os quais envolvem relacionamentos de menor contato, mais formais e institucionais, porém que possuem os mesmos interesses e objetivos, por exemplo, os grupos formados nas igrejas, nos partidos políticos, dentre outros.
· Grupos Intermediários: Nesse tipo de configuração há existência de contatos maiores e menores que incluem os grupos primários e secundários, por exemplo, no ambiente escolar, onde desenvolvemos relações mais íntimas e relacionamentos de menor contato, por exemplo, com o diretor da escola.
Formação de grupos 
 As pessoas têm a tendência natural de se organizar em grupos e boa parte da rotina do trabalho consiste em actuar em grupos. Por sua vez, as organizações são conjuntos de grupos em interacção. Nas organizações, cada pessoa participa de pelo menos um grupo normalmente de vários destes. O desempenho de uma pessoa dependerá não só de sua própria motivação e competência, mas também dos processos sociais, dos movimentos que ocorrem nos grupos e intergrupos. No contexto de uma organização, os grupos se constituem em formais e informais.
Os grupos formais são criados pela administração no intuito de desempenhar funções específicas no âmbito da organização. Podem ser:
· Grupos funcionais – equipes de departamentos estáveis e que, por sua vez, se subdividem em grupos menores. Podem operar como sistemas hierárquicos (chefias) ou ser autogeridos.
· Grupos de administração – formados por pessoas com cargos de chefia.
· Grupos temporários – formados para cumprir tarefas específicas (projetos) e se extinguem depois disso.
· Comissões e comités – são grupos permanentes, porém de constituição variável; os membros mudam, mas o grupo permanece.
Os grupos informais se constituem espontaneamente pela vontade dos seus membros. Geralmente, os grupos informais surgem nos grupos formais influenciam seu funcionamento. Podem se formar por interesse, simpatia ou por amizade (com frequência, ambos os elementos estão presentes). Por vezes, os grupos informais acabam se formalizando em associações de funcionários, grêmios, etc.
O objectivo do grupo pode estar mais ou menos alinhado aos objectivos pessoais dos membros. O grupo evolui em função da evolução das pessoas em relação às tarefas e dos relacionamentos entre os membros e das alterações da constituição do grupo (acréscimos, substituições, etc.). Nesse sentido, a liderança contribui com as suas habilidades técnicas e interpessoais. 
Surgem da interacção dos componentes do grupo, identificações oriundas do conhecimento mútuo que vai se estabelecendo, em que alguns pontos comuns convergem para a elaboração das normas, explícitas ou não, do funcionamento do grupo. A cultura de grupo resultante desta interacção dos membros, reúne uma série de produtos, tais como experiências de vida, conhecimentos, vocabulário próprio, valores, preconceitos e normas de conduta.
Segundo MOSCOVICI ( 2003, p. 99). O clima do grupo, por sua vez, tem uma relação circular com os componentes do funcionamento e da cultura grupal, influenciando-os e sendo por eles influenciado constantemente. [...] O clima do grupo pode variar desde sentimentos de bem-estar e satisfação até mal-estar e insatisfação, passando por gradações de tensão, estresse, entusiasmo, prazer, frustração e depressão. Cultura e clima de grupo passam a caracterizar, então, o próprio ambiente total e imagem do grupo.
Desse entrecruzamento de forças, atravessadas pela cultura grupal com seus insumos individuais, resulta uma energia que pode se estender desde o extremo da divisão destas forças, representada pela individualização dos esforços e resultados, até o outro extremo, da sinergia grupal, onde o todo dinâmico é maior que a soma das parcelas. A formação de um grupo não se garante na estagnação deste, mas é garantida na sua dinâmica característica, em seus movimentos, na modificação de sua estrutura gradual, com maior ou menor velocidade, ou fragmentando-se em diversos grupos.
O desenvolvimento de um grupo de treinamento deve se dar através do movimento que parte da dependência para a interdependência, onde a maior dificuldade se encontra na dependência do coordenador como figura de autoridade e na força que essa figura exerce sobre os demais componentes do grupo. Essas forças são manifestadas muitas vezes sob a forma de coerção, intimidação e suas respostas típicas, a rebeldia, a submissão. 
As demais forças existentes entre os componentes do grupo que se expressam na competição destrutiva, exploração emocional ou evasão, impedem que se alcance a validação consensual da experiência vivida em conjunto. Segundo Moscovici (2003), em geral, esse desenvolvimento pode ser descrito pelas seguintes etapas:
O encontro inicial:
· Situação não estruturada.
· Papel não directivo do coordenador.
· Expressão de confusão, perplexidade, tensão dos membros, resistência.
· Discussão de objectivos, procedimentos, assuntos de tarefa.
Confrontação do coordenador:
· Aumento de expressões abertas de frustração, antagonismo ao coordenador.
· Aumento de laços positivos entre membros (através de oposição comumao coordenador).
· Enfoque directo de problemas de autoridade.
· Com a resolução de problemas de autoridade, influencia no controle
· Dentro do grupo.
Solidariedade grupal:
· Forte sentimento de unidade, identificação com o grupo.
· Manutenção de atmosfera positiva; evitação de conflitos de assuntos polémicos ou problemáticos.
Intercâmbio de feedback interpessoal:
· Sessões orientadas param a tarefa. Abordagem directa de conflitos interpessoais não resolvidos entre os membros.
· Abertura para o feedback e auto-exposição. 
 Terminação:
· Feedback positivo, compensação de mágoas e ressentimentos, expressões de solidariedade.
· Preocupação com a dissolução do grupo.
· Preocupação com a volta ao ambiente original e com a transferência de aprendizagens.
Os grupos formais e informais formam-se por várias razões. Algumas dessas razões seriam as necessidades, o desejo de proximidade, a atuação e as metas.
A principal razão para se formar um grupo é a interacção física baseada numa necessidade ou num problema comum. Quanto mais os indivíduos compartilham suas actividades, mais eles se interagem entre si e mais alta será a probabilidade de virarem a formar um grupo.
A interacção permite as pessoas descobrirem interesses, gostos e desgostos, atitudes ou sentimentos comuns.
Há outros factores importantes que encorajam a formação de grupos:
· Proximidade física: pessoas que vivem na mesma aldeia têm maior probabilidade de formar um grupo que pessoas que vivem em aldeias diferentes.
· Atracão física: indivíduos que se atraem fisicamente podem formar um grupo, Ex: rapazes e raparigas jovens e energéticos.
· Recompensas: satisfação de suas necessidades económicas e sociais.
· Apoio social: talvez dado por participantes em um grupo em tempos de crise. 
Proximidade e atração
A ação interpessoal pode resultar na formação de um grupo. Duas facetas importantes da interação pessoal são a proximidade e a atração. Por proximidade queremos dizer a distância física entre os empregados que executam uma tarefa. O termo atração designa a atração das pessoas uma pelas outras em razão das semelhanças de percepção, atitudes, desempenho ou motivação.
As pessoas que trabalham muito próximas têm numerosas oportunidades de trocarem idéias, pensamentos e atitudes sobre várias atividades dentro e fora do emprego. Estas trocas resultam freqüentemente em algum tipo de formação grupal. A proximidade faz que os indivíduos conheçam as características uns dos outros. Frequentemente, surge um grupo para manter a interacção e o interesse.
Actividades grupais
Os empregados podem ser atraídos pelo grupo porque gostam das actividades do grupo. Esse grupo pode estar interessado em actividades profissionais ou de recreação, actividades estas que os outros apreciam. Aceitando as actividades grupais, o membro do grupo estará satisfazendo suas necessidades sociais, de segurança, de estima e de auto-realização. Assim, embora a pessoa seja atraído pelo grupo por causa das actividades do mesmo, há também um subproduto importante dessa filiação grupal que é a satisfação de várias necessidades.
As metas do grupo
As metas do grupo, quando claramente entendidas, podem ser a razão pela qual os indivíduos são atraídos pelo grupo. Por exemplo, uma pessoa pode entrar num grupo que se reúne depois do trabalho para se familiarizar com o sistema métrico. Suponha que este sistema deva ser implantado na organização, dentro dos próximos dois anos. A pessoa que entra num grupo que se reúne após o trabalho acredita que a aprendizagem do novo sistema é uma meta importante e necessária para os empregados.
Conclusão
Apos uma imensa leitura do trabalho concluimos Grupo se designa dois ou mais indivíduos que compartilham um conjunto de normas, valores e crenças com relações definidas a tal ponto em que o comportamento de cada um traz efeito para os demais, de forma implícita ou explícita. Essas propriedades do grupo e a definição dos vínculos entre seus membros emergem da interacção entre eles, algo que também traz efeitos para estes membros, que estão comprometidos com, pelo menos, um objetivo comum.
No entanto grupos sociais são formados a partir de relações estáveis entre indivíduos que possuem interesses e objetivos em comum.
Os grupos informais se constituem espontaneamente pela vontade dos seus membros. Geralmente, os grupos informais surgem nos grupos formais influenciam seu funcionamento. Podem se formar por interesse, simpatia ou por amizade (com frequência, ambos os elementos estão presentes). Por vezes, os grupos informais acabam se formalizando em associações de funcionários, grêmios, etc.
 
Referências Bibliográficas
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
AGUIAR, Maria Aparecida F. Psicologia aplicada à administração: uma abordagem
interdisciplinar. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2003.
BION, W.R. (1962) Experiencias en grupos. Buenos Aires: Ed. Paidós, 1963.
CIES – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E ESTUDOS DE SOCIOLOGIA
Departamento de Direito, Disciplina: Sociologia Geral e Jurídica, Autoria: Clayton Chriatiano A. M. Campos
Barbosa, L. (1995). Trabalho e dinâmica dos pequenos grupos. Porto: Edições Afrontamento.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas, 2ª edição, 2000.

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