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25 Conceitos para Redação de Concursos

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Professor Mestre Raphael Reis
Especialista em redação da FCC
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COPYRIGHT
25 conceitos para você usar na redação de concursos
2ª Edição: atualizada e ampliada
Participação especial: Profª. Jacqueline Vieira
© 2020 Todos os direitos pertencem a Raphael de Oliveira Reis
É proibido copiar, distribuir, reproduzir e comercializar.
Valorize o trabalho do Prof ;)
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APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA E AMPLIADA
pag. 5
APRESENTAÇÃO DO PROF. RAPHAEL REIS 
pag. 6
GÊNERO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 
pag. 9
ESTRUTURA ARGUMENTATIVA 
pag. 10
REDAÇÃO MODELO – RICARDO TEIXEIRA 
pag. 15
CONCEITOS CORINGA 
pag. 16
4.1 Sociedade Líquida de Zygmunt Bauman
pag. 16
4.2 Hipermodernidade de Gilles Lipovetsky 
pag. 17
4.3 Sociedade do Controle de Gilles Deleuze 
pag. 18
4.4 Felicidade em Aristóteles 
pag. 19
4.5 Cidadania para Thomas Marshall 
pag. 20
4.6 Aceleração de Hartmut Rosa 
pag. 21
4.7 Racismo Estrutural – Lilia Schwarcz 
pag. 23
4.8 Estado-penal de Loic Wacquant 
pag. 24
4.9 Indústria Cultural de Adorno e Horkheimer 
pag. 25
4.10 Cidadania Global de Ulrich Beck 
pag. 26
4.11 Cidadania regulada de Guilherme dos Santos 
pag. 26
4.12 Sociedade do Risco de Ulrich Beck 
pag. 27
4.13 Sociedade Disciplinar de Michel Foucault 
pag. 28
4.14 Ética discursiva de Habermas 
pag. 28
4.15 Violência Simbólica de Pierre Bourdieu 
pag. 29
4.16 Estado Patrimonialista de Raymundo Faoro 
pag. 30
4.17 O Mito da Democracia Racial 
pag. 31
1
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3
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ÍNDICE
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4.18 O Anomia, de Émile Durkheim 
pag. 31
4.19 Ócio Criativo, de Domenico De Masi 
pag. 32
4.20 Direitos Naturais, de John Locke 
pag. 33
4.21 Banalidade do Mal, de hanna Arendt 
pag. 34
4.22 Educação bancária de Paulo Freire 
pag. 35
4.23 Moral de Rebanho de Nietzsche 
pag. 35
4.24 A Ralé Brasileira para Jessé Souza 
pag. 36
4.25 Segregação socioespacial em Milton Santos 
pag. 37
4.26 Conceito Extra: necropolítica, de Achille Mbembe 
pag. 38
BÔNUS: OS PRINCIPAIS ERROS GRAMATICAIS 
pag. 35
Apresentação
pag. 35
Introdução
pag. 36
I) Vírgula
pag. 36
II) Crase
pag. 41
III) Pronomes “este”/“esta” e “esse”/“essa” com valor referencial
pag. 44
IV) Pronome Relativo “onde”
pag. 45
V) Uso do Hífen
pag. 46
Mensagem Final
pag. 50
SERVIÇOS E CURSOS 
pag. 51
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos
 
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APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO ATUALIZADA E AMPLIADA
No ano de 2019, lancei o e-book “15 conceitos para usar na redação da FCC”. Essa obra vendeu 
centenas de exemplares, podendo ser considerada como best-seller. Além disso, o mais importante 
é que o e-book contribuiu decisivamente para que muitos alunos tirassem notas excelentes em suas 
redações e ficassem, assim, mais próximos da aprovação.
Após um ano de lançamento do e-book, apresento-lhes um trabalho ainda mais refinado: a parte 
de macroestrutura foi explicada com mais detalhes; os conceitos foram ampliados para 25 e estão 
expostos de forma objetiva e didática, funcionando como verdadeiro guia de consulta; e há um bônus 
extra no qual a Professora Jacqueline Vieira irá comentar os principais erros gramaticais cometidos 
por alunos de concursos, dando bizus importantíssimos para você aplicar corretamente a norma culta 
em sua redação. 
Esses conceitos podem ser utilizados em qualquer texto do gênero dissertativo-argumentativo, cujo 
tema seja de atualidades e de interesse geral. Ou seja, você pode aplicá-los às redações de diversas 
bancas: FCC, Cebraspe, FGV, Vunesp, Enem, Vestibulares etc.
Sério, este e-book está ainda mais fodástico e espero que você goste!
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos
 
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Olá, pessoal! Tudo em paz?
Eu sou o Professor Raphael Reis. Sou considerado referência na 
redação de concursos públicos, e muitos me consideram o maior 
especialista na redação da banca Fundação Carlos Chagas (FCC), 
considerada a mais difícil do Brasil quando o assunto é a discursiva. 
De fato, os meus alunos apresentam desempenho acima da média 
– sempre temos notas máximas nos mais diversos certames. 
Ademais, eu sou o único professor que acertou, até o momento, 
doze temas consecutivos em revisão de véspera para concursos 
organizados pela FCC (desde 2018) e três temas consecutivos em 
concursos organizados pela Cesbraspe (desde 2019) – isso tudo 
registrado e gravado nas aulas de revisão que acontecem no 
YouTube do Estratégia Concursos.
Atuo como professor do Estratégia Concursos desde 2016 e da 
Rede de Ensino Apogeu desde 2018. Sou, também, professor e 
sócio-fundador da Casa de Redação.
Fiz minha graduação em História (UFJF), especialização em 
Políticas Públicas e Gestão Social (UFJF) e mestrado em Sociologia 
da Educação (UFJF). 
Adorei o Ebook. Aguardando a edição 2020. Marcia S. S. Reis
O prof. Raphael foi uma das melhores descobertas da minha vida de concurseira, pois 
redação sempre dificultou minhas notas.
Obrigado pelo trabalho, seja em ebook ou vídeos disponibilizados no YouTube. A 
educação é o melhor caminho!
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Confira retornos de satisfação dos alunos que compraram a 1ª edição do e-book
APRESENTAÇÃO DO PROF. RAPHAEL 
www.professorraphaelreis.com.br
www.casaderedacao.com.br
Professor Raphael Reis
Prof Raphael Reis
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https://www.youtube.com/user/donraphaelreis25
https://t.me//ProfRaphaelReis/
https://www.instagram.com/profraphaelreis/
Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos 7
Professor, Raphael, muito obrigada por tamanha ajuda na busca do conhecimento. 
Posso dizer que hoje sou uma pessoa mais crítica, no sentido de avaliar um assunto 
por várias perspectivas! Parabéns pelo excelente trabalho, tem me ajudado bastante! 
Grande abraço!
Professor, eu nunca fiz redação da FCC porém adquiri o ebook visto que a CESPE cobrou 
conceitos amplos na prova que eu realizei. Ao final do ebook você cita que faz programa 
de correção de redação porém não localizei onde posso ver o valor para adquirir este 
serviço, acho que você poderia indicar mais especificamente onde achar este programa 
de correção de redação que você oferece. Obrigada.
Parabéns pelo trabalho! Sempre indico seu nome no quesito estudar para redação. :)
Oi professor gostei do seu ebook, parabéns pelo trabalho. Na 2 edição coloque mais 
conceitos, quem sabe de historiadores, de escritores brasileiros e de nomes renomados 
na educação e na política brasileira. Além disso coloque exemplos de como aplicar 
esses conceitos na redação.
Agradeço sua dedicação em criar conteúdo acessível que valorize as Ciências Humanas, 
em particular a Filosofia, no âmbito dos Concursos Públicos. Senti falta, no material, de 
ver nomes de filósofos negros e mulheres.
Me ajudou muito nos estudos do Barro Branco, o senhor é uma benção, pessoa fina e 
culto, espero um dia ter uma mínima porcentagem da inteligência do senhor.
Esse ebook era o que eu estava precisando pra melhorar minha redação. Breve vou 
contratar o serviço de correções para melhorar ainda mais.
Professor gostei muito do seu ebook é minha consulta de cabeceira. Por favor professor 
faz um ebook para outras bancas que abordam assuntoscomo atualidade vou fazer a 
prova da FUMARC para TJM-MG e estou precisando. Ah, inclui outros livros de Bauman 
também. Obrigada por seu trabalho!!
Você é excepcional. Pena não ter conhecido seu conteúdo antes. Obrigado pela 
dedicação e sabedoria em transmitir os conteúdos!!!
Gostei bastante da primeira edição do e-book
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos 8
Professor agradeço demais suas aulas no YouTube gratuitas são enriquecedoras e me 
ajudaram muito... GRATIDÃO
Olá Professor. Seu primeiro e-book me ajudou bastante. Até me serviu como guia para 
buscar mais conceitos. Que venha a segunda edição. Tenho certeza que será sucesso!!
Professor, parabéns pela dedicação. A primeira edição do e-book me ajudou muito na 
prova do TRF 4 (FCC). Apesar de eu não ter passado, me senti muito realizada em ter 
feito uma redação completa e com qualidade. Agradeço muito. Sucesso sempre.v
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Prof. Rapha, parabéns pela sua iniciativa: e-book, curso de “Ciências Humanas para 
redação” e vídeos no Youtube. Considero o e-book um bom material, mas esperava um 
pouco mais de informação dentro de alguns temas. A abordagem de alguns assuntos 
não chegou a dar uma página. Entendo que não se trata de uma abordagem exaustiva, 
mas de uma espécie de guia rápido sobre cada tema. Apesar disso, acredito que uma 
discussão um pouco mais extensa enriqueceria sobremaneira o livro. A indicação de 
links para vídeos no Youtube ou outros textos como material complementar também 
seria muito interessante. Por fim, gostaria de agradecê-lo pelos materiais de qualidade 
(dicas, textos e vídeos) disponibilizados.
Caro professor Raphael Reis É com grande satisfação que escrevo para agradecer a 
enorme contribuição do e-book em meus estudos. Sai do ócio absoluto na modalidade 
de Redação e com sua ajuda fui aprovado na 10° posição no último concurso para o 
cargo de Oficial de trânsito do Detran-SP para a localidade de Bady Bassitt-SP. Para 
o cargo Agente de trânsito infelizmente só corrigiram os vinte primeiros colocados e 
fiquei na 30° posição. Que Deus continue te abençoando e dando-lhe forças para ajudar 
as pessoas a realizar sonhos. Grande abraço Romer Ali Ramadan. Ps. Se for usar minha 
mensagem em algum dos seus vídeos , por favor me avise, será um prazer. Grande 
abraço.
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Sua didática é ímpar, sem dúvidas o melhor professor de humanas que conheci. Graças 
ao seu trabalho tirei uma nota 980 no Enem e consegui entrar no curso dos meus 
sonhos. Gratidão eterna!!!
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos
 
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Este e-book é específico para bancas que cobram o gênero dissertativo-argumentativo e temas de 
interesse geral/atualidades. 
O que significa “gênero dissertativo-argumentativo”?
Segundo Othon M. Garcia1 , “a dissertação tem como propósito principal expor ou explanar, explicar 
ou interpretar ideias, e a argumentação visa o convencimento, a persuasão e a influência do leitor 
ou do ouvinte”. Por isso, as etapas clássicas de introdução, desenvolvimento e conclusão devem 
ser observadas para garantir que todos os elementos necessários à redação para concursos sejam 
contemplados.
Abaixo, segue uma sugestão (recomendação) para você contemplar as etapas clássicas e realizar boa 
distribuição de linhas.
Obs.: a tabela acima é uma média de linhas, nada de ficar paranoico! Ademais, é importante lembrar 
que introdução e conclusão nunca devem ficar maiores do que os parágrafos argumentativos.
1 - GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. FGV, 2006.
GÊNERO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO1
1º PARÁGRAFO (INTRODUÇÃO) 5 linhas
2º E 3º PARÁGRAFO ARGUMENTOS) De 6 a 10 linhas cada parágrafo
4º PARÁGRAFO (CONCLUSÃO) 5 linhas
ETAPA QUANTIDADE DE LINHAS
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ESTRUTURA ARGUMENTATIVA2
Além de a redação ter uma estrutura geral – qual seja: introdução, desenvolvimento e conclusão –, 
cada uma das etapas possui estrutura específica:
Detalhe: os critérios exigidos pela banca que organiza o seu certame são corrigidos em até dois 
minutos. Isso mesmo: dois minutos é a média que os examinadores levam para fazer a correção! 
Então, é preciso facilitar a vida do examinador colocando todos os elementos em ordem.
A banca, por meio de seus examinadores, não quer muita coisa de você. Ela quer simplesmente que 
você, como candidato, demonstre que sabe qual é a estrutura de um texto dissertativo-argumentativo, 
que mostre domínio da língua portuguesa e que o seu conteúdo convença de maneira satisfatória.
 
Existem várias formas de introduzir o seu texto. Você pode utilizar os seguintes recursos: a divisão, 
a citação, a alusão histórica ou a alusão literária. Particularmente, recomendo aos nossos alunos a 
estratégia de divisão, uma vez que ela facilita a organização textual e a análise do examinador, que irá 
ler em poucos minutos sua redação. Vamos a alguns exemplos:
ESTRUTURA DA 
INTRODUÇÃO
ESTRUTURA DO 
PARÁGRAFO 
ARGUMENTATIVO
ESTRUTURA DA 
CONCLUSÃO
nessa etapa o candidato apresenta o tema (contextualização), deixa 
evidente a sua tese (posicionamento) e aponta, sucintamente, os tópicos 
centrais que serão desenvolvidos nos parágrafos argumentativos.
os parágrafos argumentativos devem ser iniciados por conectivo, o que 
contribui com a progressão textual. Logo em seguida, é apresentada a 
ideia central ou tópico frasal (desdobramento do primeiro tópico indicado 
na introdução). Após isso, há a fundamentação do argumento (deve ser 
usado pelo menos um recurso argumentativo) e a conclusão do parágrafo.
o parágrafo é iniciado por conectivo (portanto, mediante o exposto, diante 
do exposto) e com a retomada da tese (elemento obrigatório). O aluno pode 
optar por realizar considerações finais amarrando as ideias centrais ou 
propor uma solução exequível para a problemática proposta pela banca. 
Se optar por essa última, deve indicar o agente (responsável pela solução), 
a ação (o que deve ser feito para amenizar o problema) e a finalidade 
(objetivo ou resultado esperado com aquela ação).
Como fazer a introdução?
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O candidato deixa explícita a tese, qual seja: o aumento da violência urbana como reflexo do embate 
entre as forças do Estado e do narcotráfico. Além disso, deixa bem claro o que será desenvolvido nos 
parágrafos argumentativos:
Argumento 1: custos sociais 
Argumento 2: custos econômicos
EXEMPLO: 
“Conforme o pensador Zygmunt Bauman, a sociedade contemporânea vive naquilo que ele 
denominou de “Modernidade Líquida”, isto é, uma sociedade que convive com incertezas e 
medos frequentes. Uma das formas do medo é o terrorismo, que se manifesta principalmente 
nos países desenvolvidos economicamente. Assim, o medo se torna uma constante”.
Aqui, o candidato lança mão do conceito de “Modernidade Líquida” ou “Sociedade Líquida” do pensador 
Zygmunt Bauman para contextualizar que o terrorismo é um possível efeito desse contexto, bem como 
associá-lo aos medos sociais e aos países economicamente desenvolvidos.
DIVISÃO: é a enumeração dos aspectos que serão desenvolvidos.
CITAÇÃO: é a reprodução literal ou parafraseada da fala de algum pensador renomado cuja 
reflexão ou conceito sejam relevantes para o tema proposto.
2 | ESTRUTURA ARGUMENTATIVA
ALUSÃOHISTÓRICA,
LITERÁRIA OU 
CINEMATOGRÁFICA
é um recurso denominado intertextualidade, já que a alusão pretende 
ressaltar alguns pontos em comum ou distintos, a fim de mostrar repertório 
cultural e possíveis continuidades ou rupturas com a temática proposta. 
Ao escolher um filme ou livro, procure selecionar obras clássicas e de 
repercussão.
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EXEMPLO: 
Cada argumento deve vir separado em um parágrafo e acompanhado de fundamentação para 
convencer o examinador. Na parte de fundamentação, o candidato deve usar pelo menos um recurso 
argumentativo, podendo combinar dois ou mais.
A ideia central de um parágrafo de desenvolvimento é chamada de tópico frasal e, logo no início 
do parágrafo, já deve ser ressaltada. O candidato pode utilizar diversos instrumentos para 
fundamentar seus argumentos: argumentos de autoridade, dados estatísticos, contraponto crítico, 
exemplificação, causa-efeito, alusões.
EXEMPLIFICAÇÃO: 
O tópico do parágrafo argumentativo já aparece na primeira linha, realçando os custos sociais advindos 
da violência do combate às drogas. O candidato optou por dar vários exemplos do cotidiano.
2 | ESTRUTURA ARGUMENTATIVA
Como fazer o desenvolvimento?
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos 13
O candidato expõe o tópico frasal do parágrafo argumentativo, relacionando-o ao envolvimento do 
público feminino encarcerado com as estruturas de desigualdades sociais. Para isso, lança mão de 
um conceito de autoridade para corroborar o seu posicionamento.
Perceba que é preciso citar a fonte da pesquisa e que o tópico frasal, nesse caso, veio após os dados 
estatísticos.
Esse é um dos recursos que exige maior habilidade do candidato. Ele pode mencionar uma ideia para 
logo refutá-la.
ARGUMENTO DE 
AUTORIDADE:
2 | ESTRUTURA ARGUMENTATIVA
DADOS 
ESTATÍSTICOS:
CONTRAPONTO 
CRÍTICO:
CAUSA-EFEITO:
“Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Humano, 37% das 
violações contra pessoas LGBTs acontecem no domicílio da vítima. Isso 
mostra que o primeiro espaço de exclusão acontece nas relações pessoais. 
Exclusão essa que acontecerá, por conseguinte, em outros espaços sociais 
como a escola”.
Na visão do filósofo Hegel, o trabalho tem uma dimensão positiva, visto 
que está relacionado à criatividade. Porém, visto as condições trabalhistas 
na atualidade, na qual ainda há “trabalho escravo” e o crescimento da 
informalidade, percebe-se que essa dimensão positiva do trabalho fica em 
segundo plano devido às condições de precarização.
Países como a Coreia do Sul e Cingapura, integrantes do chamado “Tigres 
Asiáticos”, surgem no cenário internacional de modo surpreendente, visto 
os índices elevados de suas respectivas economias e bons resultados 
no índice de desenvolvimento humano. Isso só foi possível devido ao 
investimento em educação e no estímulo à pesquisa de ponta.
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Professor Raphael Reis 25 conceitos para você usar na redação de concursos 14
Aqui o candidato mostra que a causa (investimento em educação, pesquisa e inovação) foi fator 
decisivo para os bons índices econômicos e sociais dos países citados. Acaba mesclando o recurso de 
causa-efeito com o da exemplificação, uma vez que cita países que passaram por tal processo.
A conclusão é a retomada da tese apresentada na introdução, reforçando os tópicos de cada 
argumento.
Para garantir uma boa estrutura, atendendo à progressão textual e ao encadeamento de ideias, é 
preciso utilizar os conectivos de forma correta. “Case” com alguns deles e passe a usá-los em suas 
redações :) Seguem algumas sugestões:
2 | ESTRUTURA ARGUMENTATIVA
Como fazer a conclusão?
USO DE CONECTIVOS
PRIMEIRO 
PARÁGRAFO 
ARGUMENTATIVO
SEGUNDO 
PARÁGRAFO 
ARGUMENTATIVO
SE TIVER TERCEIRO 
PARÁGRAFO 
ARGUMENTATIVO
Em primeiro lugar, ...
O primeiro aspecto a ser ressaltado é ...
Em primeira análise, ...
Além disso, cabe destacar que...
Ademais, ...
Outrossim, ...
O segundo aspecto a ser destacado é...
Usar algum conectivo que não foi mencionado no 
segundo parágrafo.
CONCLUSÃO Dessa forma, ...
Sendo assim, ...
Portanto, ...
Diante do exposto, ...
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Nada melhor do que ver a teoria na prática com quem tirou 10, não é mesmo? O aluno Ricardo Teixeira 
mandou muito bem no concurso do TRF-4, organizado pela banca FCC.
Segundo o filósofo Hartmut Rosa, a sociedade atual vive um período de aceleração 
social, na qual o desenvolvimento econômico ocorre a altas velocidades, demandando-
se dos indivíduos que acompanhem esse ritmo exponencial (apresentação do tema). Nesse 
meio, estimula-se que as pessoas sejam mais proativas, produtivas e consumistas, 
a fim de criarem riquezas sob a lógica capitalista, em troca de uma promessa de 
felicidade e de bem-estar. Isso ocorre em razão de uma pós-modernidade exacerbada 
e de uma sociedade do controle (tese com menção breve de dois tópicos).
De início (conectivo), cumpre destacar que os valores sociais da contemporaneidade são 
superdimensionados e passageiros, tornando efêmero o que antes era perene (tópico 
frasal I). Esse fenômeno, a que Gilles Lipovetsky atribui o nome de “hipermodernidade”, 
ocorre como resultado de um capitalismo tecnológico expansivo, em que a sociedade 
passa a ser pautada por uma necessidade constante de inovação e de transformação. 
Em tal contexto, as pessoas presumem ser necessário produzir e consumir mais, 
adaptando-se às novas tendências ditadas pelo mercado a cada dia. Surgem, assim, 
livro de autoajuda que pregam a proatividade como requisito de vida e “coaches”, 
profissionais mercadológicos, os quais ensinam que o sucesso e a felicidade são 
bem alcançáveis, apenas, por meio de uma eficiência incessante (fundamentação 
utilizando argumento de autoridade + exemplificação). Dessa forma, contraditoriamente, o 
hiperindivíduo visa ao bem-estar, produzindo mais bens de consumo, de modo mais 
célere, com o sacrifício de seu tempo e de sua subjetividade. (Conclusão do parágrafo).
 Outrossim (conectivo), a forma de exercício do poder na atualidade, prescreve, também, 
um aumento exponencial da produtividade (tópico frasal II). De acordo com Deleuze, a 
“sociedade do controle”, que substituiu a sociedade disciplinar de Foucault, implica uma 
fluidez de monitoramento social: as não são mais controladas apenas nas instituições 
- como a fábrica e a escola -, mas também em casa, na rua, no transporte, por meio da 
tecnologia. Assim, passa a ser comum, que os trabalhadores sejam demandados para a 
realização de tarefas, mesmo quando não estejam no local de trabalho, pela utilização 
da “internet” e do correio eletrônico, sob a promessa de maior flexibilidade para aquele 
que seja mais proativo, em função da empresa em qualquer ambiente e qualquer hora 
(argumentação com argumento de autoridade + exemplificação). Dessa maneira, imiscuem-se a 
esfera profissional e pessoal, causando frustração nas pessoas; eis que a necessidade 
de produção invade o tempo de lazer e de repouso. (Conclusão do parágrafo).
REDAÇÃO MODELO – RICARDO TEIXEIRA3
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Os conceitos abaixo estão descritosde forma objetiva e didática, ou seja, não é objetivo do e-book 
aprofundá-los, mas sim deixá-los para uso rápido e pragmático para sofisticar argumentos na 
redação, ampliando, assim, o repertório e o leque de possibilidades de uso. Espero que o aluno se 
interesse pelos autores e, quando possível, possa ler as obras daqueles pensadores que despertaram 
seu interesse. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO 
O conceito de “Modernidade Líquida” ou de “Sociedade Líquida” é um conceito coringa, uma vez que ele 
pode ser aplicado em quase todos os temas sociais da nossa atualidade. Para Bauman, a Sociedade 
Líquida é marcada por um momento sem forma definida, permeado por incertezas e medos. As 
relações estão fragmentadas e não há um projeto coletivo de sociedade. Inclusive, com as incertezas 
do mundo do trabalho, é inviabilizada à maioria das pessoas a realização de um planejamento de vida.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Segurança, violência urbana, consumo, conflitos étnicos e imigratórios, relações humanas, fragilidades 
institucionais, fragmentação política, mundo do consumo, meio ambiente, mundo do trabalho, mundo 
virtual.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação da aluna Ana Paula Gomes. Concurso TRT-2. Banca FCC. Nota 100/
CONCEITOS CORINGA4
SOCIEDADE LÍQUIDA DE ZYGMUNT BAUMAN4.1
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Esse sistema de observação eletrônica em massa foi alvo de um escândalo internacional m 
211, quando o ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança – ANS dos Estados Unidos, 
Edward Snawden, revelou o sofisticado sistema de espionagem da empresa. A ANS espionava 
conversas particulares de líderes mundiais e até mesmo de cidadãos comuns, de modo a 
demonstrar que o futuro distópico imaginado por George Orwell, em sua obra 1984, não está 
distante da realidade. Nesse contexto, a própria privacidade, tão singular a intrínseca ao 
sujeito, insere-se na perversa lógica do capitalismo ao tornar-se uma mercadoria de alto 
valor agregado. Ademais, essa conjuntura é potencializada na modernidade líquida descrita 
por Zygmunt Bauman, haja vista que as pessoas expõem voluntariamente sua intimidade nas 
redes sociais, imiscuindo o público e o provado, de modo a facilitar que as grandes empresas 
apoderem-se de informações pessoais para fomentar o consumismo.
 Fonte: trecho da redação da aluna Ana Paula Gomes. Concurso TRT-2. Banca FCC. Nota 100/
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O filósofo Gilles Lipovestsky cunha o conceito de hipermodernidade para substituir a ideia de pós-
modernidade. Para ele, há valores da modernidade que estão em sua radicalização na atualidade, 
por isso o uso do prefixo hiper. Nessa configuração, as dimensões humanas, econômicas, sociais e 
culturais estão sob a órbita do hiperconsumo, que gera a “sociedade da moda”.
A sociedade da moda não é a era do consumo de massa, mas, sim, um padrão que substitui aquela 
sociedade disciplinar de Foucault. Agora, as relações são pautadas na busca incessante do novo, da 
inovação. Muitos querem a originalidade não seguindo nenhum padrão, porém isso também se torna o 
padrão e reduz a subjetividade. Nesse sentido, a “moda” seduz as pessoas ao consumo e passa a fazer 
parte da constituição da identidade do sujeito hipermoderno.
O indivíduo hipermoderno vive intensamente o presente, no entanto o futuro é a sua maior preocupação. 
Não há mais garantias de nada. O hiperindivíduo quer pensar sobre o seu futuro, contribuir para a 
economia, para a política, mas o seu tempo é escasso, ele não tem tempo para nada e tudo muda 
muito rápido. O seu tempo presente é transformado em tempo de trabalho.
Para o autor, a hipermodernidade é formada pela relação de três elementos: a cultura individualista, a 
tecnociência e o hiperconsumo.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Em qualquer tema que possa ser refletido a partir da ideia de hiperindividualismo e hiperconsumo.
4 | CONCEITOS CURINGA
HIPERMODERNIDADE DE GILLES LIPOVETSKY4.2
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EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação do aluno Ricardo de Assis. Concurso TRF-3. Banca FCC. Nota 10/10
Em primeira análise, é importante destacar que a predominância dos meios de comunicação 
eletrônicos reforça a percepção do eu, em detrimento da alteridade. Com efeito, segundo 
Gilles Lipovetsky, vivemos em uma era marcada pelo hiperindividualismo, no qual projetos 
e desígnios dificilmente ultrapassam a esfera pessoal daqueles que os concebe. Assim, nas 
redes ditas sociais, algoritmos desenvolvidos pelas grandes corporações aglutinam, de forma 
fria e mecânica, pessoas e ideias, reforçando preconceitos estimulando a propagação de 
discursos de ódios e manifestações de intolerância, em um eterno círculo vicioso no qual o 
desgosto momentâneo que se segue à descoberta de um erro é substituído pela satisfatória 
confirmação incessante de opiniões pessoais.
 Fonte: trecho da redação do aluno Ricardo de Assis. Concurso TRF-3. Banca FCC. Nota 10/10
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO 
Sociedade do controle, segundo o filósofo francês Deleuze, é um momento posterior à sociedade 
disciplinar do Foucault. Na sociedade do controle, o poder é exercido a distância. É realizado, 
principalmente, na padronização de comportamentos e do estado psíquico. O conhecimento científico 
tende a validar quais os padrões “normais”, como a estética e o estado psíquico desejado na sociedade 
capitalista.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Mecanismos de controle social, relações dos indivíduos com o Estado e outras instituições, câmeras 
de vigilância, aplicativos que monitoram informações, algoritmos de redes sociais que captam 
informações particulares, privacidade.
4 | CONCEITOS CURINGA
SOCIEDADE DO CONTROLE DE GILLES DELEUZE4.3
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 EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação da aluna Ana Paula Gomes. Concurso TRT-2. Banca FCC. Nota 100/100
Esse fenômeno é descrito por Gilles Deleuze, ao explicitar o conceito de sociedade do controle. 
Consoante o pensador, a sociedade disciplinar foulcautiana, em que a vigilância estatal era 
exercida dentro de instituições (prisões, escolas, quarteis), foi substituída pela sociedade do 
controle, na qual o monitoramento social adquire fluidez. Assim, a internet representa um super 
panóptico, na medida em que são armazenados dados relativos a pesquisas feitas em sites de 
busca, a comunicações virtuais privadas e as compras para promover o consumo personalizado, 
por meio de uma publicidade pautada nas afinidades e preferências do internauta coloca-se a 
privacidade do cidadão a serviço do capital.
 Fonte: trecho da redação da aluna Ana Paula Gomes. Concurso TRT-2. Banca FCC. Nota 100/100
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO 
Para o nosso filósofo clássico, a felicidade é o fim das ações humanas. Porém, como o homem é um 
animal político e social, a felicidade é construída a partir das relações sociais tecidas na sociedade, 
especificamente, nas cidades. Dessa forma, a felicidade individual está atrelada ao bem comum, à 
coletividade.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Direito à cidade, coletividade, cidadania, ética, felicidade, política.
FELICIDADE EM ARISTÓTELES4.4
4 | CONCEITOS CURINGA
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EXEMPLO DE INTRODUÇÃO:
 Fonte: trecho da redação do aluno Igor Simões. Concurso DETRAN-SP. Banca FCC. Nota 10/10
De acordo com o filósofo Aristóteles, a cidade deve proporcionar condições necessárias para que 
seus habitantes tenham uma vida feliz e virtuosa. Nessa perspectiva, o exercício da cidadania 
de maneira exitosa tem relação intrínseca com as políticas públicas que visem despor aos 
indivíduos o direito à cidade em sua integralidade. Contudo, essas ainda se mostram bastante 
deficitárias em combater a segregação socioespacial, uma vez que falham em promover a boa 
qualidade aos itens básicos de locomoção com conforto e fluidez a todos os grupos sociais.
 Fonte: trecho da redação do aluno Igor Simões. Concurso DETRAN-SP. Banca FCC. Nota 10/10
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Ao estudar cidadania, o sociólogo Thomas Marshall (1893-1981) afirma que ela não nasce pronta e 
acabada, mas é uma construção gradativa de novos direitos (civis, políticos e sociais), conquistados 
por diferentes atores sociais ao longo da sociedade capitalista.
Marshall valoriza a cidadania como elemento de mudança social e diz que só há cidadania se houver 
ampliação do atendimento de demandas dos mais diversos grupos sociais.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Esse conceito é o top 1 de todos, porque ele se encaixa em praticamente qualquer tema, uma vez que 
a maioria das propostas temáticas está relacionada à cidadania.
 
4 | CONCEITOS CURINGA
CIDADANIA PARA THOMAS MARSHALL4.5
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EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação da aluna Kelli Daiane. Concurso TJ-PR. Banca Cespe. Nota 39.8/40
Ademais, é essencial compreender a relação entre cultura e cidadania. Para o sociólogo 
Thomas Marshall, a cidadania é conquista de direitos, o que revela a importância de assegurar 
a cultura como direito de todos aos cidadãos. Nessa perspectiva, destaca-se a importância 
do relativismo cultural, o qual reconhece todas as culturas como importantes. Isso evita 
o etnocentrismo – quando o indivíduo reconhece a sua cultura como superior às demais – e 
contribui para formação de cidadãos mais altruístas e que convivem em harmonia social. Dessa 
forma, a cultura e a cidadania está amplamente relacionada e são primordiais para que todos 
ajam em prol do bem comum.
 Fonte: trecho da redação da aluna Kelli Daiane. Concurso TJ-PR. Banca Cespe. Nota 39.8/40
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
A principal questão filosófica de Hartmut Rosa é: se podemos ganhar enormes quantidades de tempo 
com a tecnologia, por que não dispomos mais de tempo para a vida?
De fato, se voltarmos aos séculos XVIII e XIX, havia, por parte da tradição iluminista, crença positiva 
no processo de industrialização e no progresso científico. Essas duas combinações seriam capazes 
de fazer a humanidade evoluir nos aspectos morais, políticos, sociais e econômicos. Contudo, como 
já vimos, essas promessas não se concretizaram no século XX: as tecnologias não proporcionaram o 
fim das desigualdades nem uma sociedade mais humana.
No caso do nosso filósofo, que dá ênfase à estrutura do tempo como elemento que modifica as nossas 
relações sociais, haverá a defesa de que os avanços tecnológicos prometem economia de tempo, mas 
o que se percebe na realidade é que, cada vez mais, temos menos tempo.
Essa dicotomia leva Hartmut a questionar: o que é uma vida plena e o que impede de termos uma vida 
4 | CONCEITOS CURINGA
ACELERAÇÃO DE HARTMUT ROSA4.6
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plena? Para essa análise, a teoria da aceleração social aponta que estamos cada vez mais acelerando 
o tempo, o que pode ser visto no aperfeiçoamento técnico que impacta os transportes, a produção e 
a comunicação de informações. 
Para Harmut Rosa, a aceleração do tempo é negativa, pois não permite ao ser humano usufruir de 
uma ressonância com a natureza, consigo próprio e com outras pessoas. Ademais, causa outros 
problemas: na atualidade são impossíveis a implementação do melhor argumento e a busca de 
consenso em esferas públicas, como defendia Habermas, uma vez que a população, simplesmente, 
não possui tempo para isso. Outra consequência da aceleração social é a lógica frequente do fracasso 
individual, uma vez que as pessoas não conseguem dar conta de tudo que precisam fazer ao longo do 
dia e são levadas a acreditar que não sabem gerenciar o seu tempo para uma melhor produtividade. 
Outrossim, cabe destacar que esse tipo de sociedade reforça um modelo de competição, pressão de 
tempo e estresse permanente.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Felicidade, relação dos seres humanos com o tempo, vida instantâneas.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação do aluno Ricardo Teixeira. Concurso TRF-4. Banca FCC. Nota 10/10
Segundo filósofo Hartmut Rosa, a sociedade atual vive um período de aceleração social, no 
qual o desenvolvimento econômico ocorre a altas velocidades, demandando dos indivíduos 
que acompanhem esse ritmo exponencial. Nesse meio, estimula-se que pessoas sejam mais 
proativas, produtivas e consumistas, a fim de criarem riquezas sob a lógica capitalista, em troca 
de uma promessa de felicidade e de bem-estar. Isso ocorre em razão de uma pós-modernidade 
exacerbada e de uma sociedade do controle.
 Fonte: trecho da redação do aluno Ricardo Teixeira. Concurso TRF-4. Banca FCC. Nota 10/10
4 | CONCEITOS CURINGA
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EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz mostra que o racismo que persiste em nossa sociedade 
foi engendrado no passado colonial. Essas formas autoritárias de inferiorizar outras pessoas estão no 
comportamento de vários brasileiros, na desqualificação estética de pessoas negras e em palavras 
que inferiorizam o outro. Portanto, há um racismo estrutural que faz permanecer e legitimar as 
desigualdades raciais.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Racismo, preconceito e desigualdades raciais..
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação da aluna Anna Martins. Concurso UFF. Banca Coseac. Nota 100/100
Além disso, as desigualdades simbólicas também são perceptíveis, o que afasta o Brasil de 
um ideal de justiça. Segunda a historiadora Lilia Schwartz, o país é historicamente desigual, 
marcado por preconceitos de diversas ordens, como o racismo estrutural. Em face dessa 
realidade, não é cabível propor ações ou políticas públicas que não levem em consideração as 
idiossincrasias de cada segmento que compõe a população.
 Fonte: trecho da redação da aluna Anna Martins. Concurso UFF. Banca Coseac. Nota 100/100
4 | CONCEITOS CURINGA
RACISMO ESTRUTURAL – LILIA SCHWARCZ4.7
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EXPLICAÇÃO DO CONCEITO:
Para Wacquant, assim como para Foucault, as prisões seguem um modelo de um determinado tipo de 
projeto econômico-social que, neste caso específico, é o projeto neoliberal de sociedade. Ele denomina 
os países que implementam o modelo neoliberal de Estado-penal, visto que há uma tendência de 
se retirar os investimentos sociais e aumentar os gastos com segurança pública.O resultado disso 
é o aumento da criminalidade e da pobreza, ou seja, como os estados não conseguem diminuir as 
desigualdades sociais nem a pobreza, acabam investindo no encarceramento dos mais pobres, os 
quais estão mais vulneráveis no envolvimento com “crimes de rua”.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Segurança pública, sistema carcerário, criminalização da miséria, desigualdades sociais, Estado-
nação, políticas neoliberais.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: trecho da redação da aluna Anna Martins. Concurso UFF. Banca Coseac. Nota 100/100
Primeiramente, no tocante às desigualdades materiais, é importante destacar que, numa 
sociedade capitalista, a manutenção desses desníveis pode ser proposital. Segundo Loic 
Wacquant, as classes dominantes frequentemente aplicam uma estratégia ideológica de 
extermínio e segregação dos desnecessários. Nesse sentido, esse mecanismo no Brasil se 
exerce por meio da negação de acesso a direitos básicos como emprego, moradia, saúde e 
educação de qualidade às populações periféricas.
 Fonte: trecho da redação da aluna Anna Martins. Concurso UFF. Banca Coseac. Nota 100/100
4 | CONCEITOS CURINGA
ESTADO-PENAL DE LOIC WACQUANT4.8
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EXPLICAÇÃO DO CONCEITO:
Indústria Cultural é um conceito dos filósofos Adorno e Horkheimer, da Escola de Frankfurt. Para eles, 
a Indústria Cultural, isto é, televisão, rádio, jornal, música, teatro, etc. passaram a produzir cultura e 
entretenimento dentro da lógica capitalista, ou seja, se preocupam em massificar suas produções e 
têm somente o compromisso de gerar lucros. Com isso, são produções que pretendem homogeneizar 
as subjetividades, não informam e não se preocupam em estimular a criticidade contra a resignação e 
a exploração do sistema capitalista.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Indústria cultural, razão instrumental, capitalismo, produtos capitalistas, homogeneização da 
subjetividade, manipulação, meios de comunicação, artes, ciência.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Raphael Reis. Redação Enem 2019. Nota 920/1000
Em segunda análise, observa-se que as produções cinematográficas passaram a seguir a 
lógica instrumental capitalista. Nesse sentido, o filósofo Adorno faz reflexões de que a indústria 
cultural, no qual o cinema está inserido, não busca uma reflexão crítica do espectador, porque 
o seu objetivo é gerar lucros e homogenizar as subjetividades. Isso pode ser visto no alto custo 
dos bilhetes, bem como nas narrativas de heróis, as quais arrecadam bilhões e é a preferência 
de adolescentes de classe média.
 Raphael Reis. Redação Enem 2019. Nota 920/1000
4 | CONCEITOS CURINGA
INDÚSTRIA CULTURAL DE ADORNO E HORKHEIMER4.9
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4 | CONCEITOS CURINGA
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O sociólogo alemão Ulrich Beck defende que é necessária uma cidadania global, na qual todos 
os cidadãos sejam considerados como pertencentes aos Estados-Nações. Isso faria com que 
amenizassem os conflitos étnicos e migratórios.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Conflitos étnicos, conflitos migratórios, terrorismo.
EXEMPLO DE CONCLUSÃO:
Diante do exposto, como forma de conviver harmonicamente com a diversidade cultural e evitar 
possíveis conflitos entre os Estados-Nações, há a necessidade de desenvolver comportamentos 
em prol da alteridade, por meio de uma concepção de cidadania global conforme o sociólogo 
Ulrich Beck. Ou seja, independente da nacionalidade todos são cidadãos terrestres e devem ser 
reconhecidos em suas peculiaridades.
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Há uma diferença entre cidadania formal (garantida pela lei) e cidadania substantiva (aquela 
concretizada na realidade social). Outra distinção é o conceito de cidadania regulada, do sociólogo 
brasileiro Wanderley Guilherme dos Santos. Para ele, no Brasil, há a “cidadania regulada”, isto é, uma 
cidadania restrita e sempre vigiada pelo Estado, do ponto de vista legal e/ou policial.
Os direitos sociais que foram implementados tanto na Ditadura Civil de Getúlio Vargas (1937-1945) 
como na Ditadura Civil-Militar (1964-1985) são exemplos desse controle. Permite-se alguns avanços 
nos direitos sociais, contudo, com controle, inclusive, cerceando os direitos civis e políticos.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Cidadania, equidade, justiça, desigualdade social, direitos..
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Por outro lado, cabe destacar que há uma diferença entre aquilo que está disposto na Lei com 
aquilo que de fato é concretizado no dia a dia das pessoas. Conforme o sociólogo Wanderley 
Guilherme dos Santos, no Brasil, há cidadania regulada, que é tutelada pelo Estado cuja essência 
CIDADANIA GLOBAL DE ULRICH BECK4.10
CIDADANIA REGULADA DE GUILHERME DOS SANTOS4.11
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é autoritária e conservadora. A exemplo disso, os grupos denominados minoritários não 
conseguem concretizar novas conquistas de direitos, além de terem dificuldades de efetivarem 
na prática direitos já conquistados.
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O sociólogo alemão Ulrich Beck denominou as últimas décadas do século XX “sociedade do risco”, na 
qual os bens coletivos não estão mais garantidos. A produção social das riquezas é acompanhada 
pela produção de riscos sociais e ambientais. Viver em uma sociedade de risco implica viver uma era 
de incertezas. A serviço de interesses econômicos, pode-se alterar a vida no planeta, dificultando a 
sobrevivência humana.
São muitos os efeitos das mudanças resultantes da relação que os seres humanos estabelecem 
entre si com a natureza, por exemplo: a poluição do ar, que gera como consequência problemas de 
saúde (respiratórios, cânceres e doenças pulmonares); poluição hídrica, que afeta principalmente 
a população mais pobre, desencadeando diarreia, disenteria e hepatite; a má gestão dos resíduos 
sólidos, que contribui para a poluição hídrica e proliferação de doenças; e o aquecimento global.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Meio ambiente, tragédias ambientais.
EXEMPLO DE INTRODUÇÃO:
Conforme o sociólogo Ulrich Beck, há uma sociedade do risco na qual são as próprias ações 
humanas as responsáveis por aumentar os perigos da existência da espécie humana e do planeta. 
Nesse sentido, o aquecimento global é causado e intensificado pelas ações humanas, tais como: 
processos de industrialização que objetiva maior produtividade, desmatamento, emissão de 
gases poluentes, uso de combustíveis fósseis. Isso tudo aumenta a produção de bens e os níveis 
de consumo.
SOCIEDADE DO RISCO DE ULRICH BECK4.12
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ÉTICA DISCURSIVA DE HABERMAS4.14
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Segundo o filósofo francês Michel Foucault, a sociedade disciplinar está relacionada às mudanças 
sociais que aconteceram nos séculos XVIII e XIX e que marcaram, sobretudo, o século XX. É uma 
combinação de “vigiar” e “punir”, mas com ênfase na racionalização da vigilância para produzir 
determinados tipos de comportamentos e normatizações ao longo de um tempo. São exemplos as 
instituições de confinamento, tais como: prisão, escola, manicômio, fábrica.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Segurança pública, sistema carcerário, sociedade heteronormativa, relações degênero, homofobia e 
transfobia, relações de poder, formas padronizadas de comportamentos.
EXEMPLO DE INTRODUÇÃO:
Na obra “Vigiar e Punir”, do filósofo francês Michel Foucault, há uma hipótese de que o sistema 
prisional a partir do século XVIII tem uma função não declarada: manter a ordem burguesa de 
proteção à propriedade privada e ao controle da pobreza. Nesse sentido, rever a situação do 
sistema prisional se faz necessária. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Se para Adorno e Horkheimer a razão emancipatória estava sufocada pela lógica capitalista, que teria 
absorvido a consciência do proletariado, Habermas vai defender que essa postura de uma crítica 
radical à modernidade poderia levar ao irracionalismo e a um projeto de sociedade esvaziado, sem 
perspectiva. Para ele, a razão não pode ser reduzida à sua perversidade utilitarista, já que ela traz 
consigo uma função comunicativa. 
A ação comunicativa, isto é, o uso da linguagem e da conversação como meio de conseguir o consenso 
será uma de suas propostas. A linguagem é considerada, em sua teoria, uma forma de ação, na qual 
os indivíduos compartilham um mundo objetivo, um mundo social e um mundo subjetivo. Defende 
que a verdade seja entendida como uma verdade intersubjetiva (entre sujeitos diversos) e não mais 
como uma adequação do pensamento à realidade ou de uma verdade subjetiva. No diálogo de ação 
comunicativa, há regras: a não contradição, a clareza de argumentação e a falta de constrangimentos 
de ordem social.
SOCIEDADE DISCIPLINAR DE MICHEL FOUCAULT4.13
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Nessa perspectiva, tanto verdade como razão deixam de ser valores absolutos, passando a ser 
construção consensual entre as partes. Esse diálogo é aperfeiçoado na prática democrática. Dessa 
forma, procura, por meio da razão comunicativa, fazer uma resistência à razão instrumental (lógica 
capitalista e de interesse individual) e resgatar a importância da razão para avanços na sociedade. 
Nesse sentido, há uma ética discursiva, isto é, em vez de um sujeito buscar influenciar outros e criar leis 
universais, deve-se desenvolver uma discussão na qual as questões morais sejam objeto de debates, 
uma vez que a norma ética só é válida se for discutida. Essa ética se realiza nas esferas públicas, nas 
quais, talvez, o mais importante não seja convencer, mas abrir espaço para ser convencido de ideias 
melhores.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Ética, linguagem, capitalismo, racionalidade, espaço público.
EXEMPLO DE CONCLUSÃO:
Portanto, a privacidade (liberdade) das pessoas tem se transformado em mercadoria. Nesse 
sentido, é importante que a Sociedade Civil participe de espaços públicos autônomos para 
desenvolver o diálogo e a crítica para que os usuários possam analisar, racionalmente, sua 
exposição no mundo virtual, bem como as informações que lhe chegam. Assim, haverá o 
fortalecimento da ética discursiva ou ética democrática defendida pelo filósofo Habermas. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Com este conceito, o sociólogo francês Pierre Bourdieu pretendeu identificar formas culturais que 
se impõem e fazem com que as pessoas aceitem algo como normal, natural. Violência simbólica é um 
processo interiorizado de forma inconsciente pelos indivíduos através de suas socializações, portanto 
afeta dominantes e dominados.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Violência simbólica, preconceito, relações de dominação.
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DE PIERRE BOURDIEU4.15
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EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 Fonte: Manual da Redação do MEC 2016. Redação nota 1.000 da aluna Laiane da Silba Carvalho.
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O conceito de Estado Patrimonialista do historiador Raymundo Faoro resgata as ideias do sociólogo 
Sérgio Buarque de Holanda. Nessa perspectiva, o Estado brasileiro foi estruturado em uma 
racionalidade de dominação tradicional e carismática, não desenvolvendo o Estado racional-legal 
pautado pelas leis, mas sim pelas trocas de favor (clientelismo). O Estado patrimonialista enseja 
relações pessoais, mistura do público e do privado, corrupção.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Instituições públicas, Estado, corrupção, desenvolvimento.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Primeiramente, é importante destacar o conceito de ética de Aristóteles, que defende que o 
indivíduo ético é aquele que pratica virtudes, que procura realizar ações concretas em prol da 
coletividade. No entanto, no Brasil, a incorporação de práticas éticas não é incorporada e nem 
compartilhada, o que se deve ao fato de uma herança patrimonialista, como destaca o historiador 
Raymundo Faoro, ou seja, os indivíduos e as instituições agem em prol de benefício próprio, 
misturando interesses particulares aos coletivos. 
ESTADO PATRIMONIALISTA DE RAYMUNDO FAORO4.16
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EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O Mito da Democracia Racial surge a partir da obra “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre. Consiste 
na defesa de que há uma democracia racial no Brasil, isto é, um convívio harmônico entre as raças, 
encobrindo assim o passado colonial autoritário e violento, bem como as relações de discriminação 
racial no presente.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Discriminação racial, racismo, dominação racial, desigualdades.
EXEMPLO DE INTRODUÇÃO:
No Brasil, o mito da “democracia racial” serve como ideologia dominante e gera violência simbólica, 
uma vez que defende que há uma harmonia entre as “raças” branca, negra e indígena. Isso impede 
o debate sobre as discriminações estéticas, a desconstrução de brincadeiras “ingênuas” em 
forma de piadas que inferiorizam as pessoas negras e os ataques ao universo cultural indígena. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Os alunos adoram usar o conceito de anomia e outras reflexões do nosso sociólogo clássico Émile 
Durkheim. De fato, tal conceito é bem “plástico”. Durkheim é um pensador que está preocupado em 
refletir sobre como a sociedade se mantém em harmonia social, sem rupturas. Para ele, a melhor forma 
de manter a sociedade coesa e integrada é por meio da solidariedade orgânica, que é proporcionada 
a partir da interdependência entre as pessoas por meio das especializações de trabalho que existem 
na sociedade. Então, qualquer forma que prejudique a coesão social é entendida como anomia, um 
estado de desequilíbrio, de doença no tecido social.
Nessa perspectiva, conflitos sociais (greve, violência urbana, instabilidades das instituições, etc.) 
proporcionam anomia, porque fragilizam as leis e as normas de convivência.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Crise das instituições, conflitos sociais, violência urbana.
O ANOMIA, DE ÉMILE DURKHEIM4.18
O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL4.17
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EXEMPLO DE ARGUMENTO:
 
 Fonte: trecho da redação do aluno Ricardo Assis. Concurso TRF-4. Banca FCC. Nota 10/10
Além disso, tal dinâmica resulta na fragilização dos vínculos sociais, fenômeno que Émile 
Durkheim designou pelo termo de anomia, causada por mudanças sociais aceleradas, que 
prejudicam a confiança entre as pessoas e nas instituições. Um dos deletérios efeitos surgidos 
dessa doença do corpo social é o aumento da taxade suicídios entre os jovens, os quais, 
alienados do contato cotidiano com as imperfeições da vida real, tomam como medida e 
requisito para a felicidade fotos artificiais em redes como o Instagram, não raro manipuladas 
digitalmente e encenadas, bem como anúncios que, movidos pela lógica capitalista, vendem 
padrões de beleza irrealizáveis, de modo a causar frustrações cada vez maiores, até culminarem 
na própria negação do ser.
 Fonte: trecho da redação da aluno Ricardo Assis. Concurso TRF-4. Banca FCC. Nota 10/10
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O sociólogo italiano Domenico De Masi acredita que a sociedade já está na era pós-industrial, uma vez 
que as grandes empresas operam, em sua produção, por meio das tecnologias da comunicação e da 
informação, ou seja, aquelas fábricas dos séculos XIX e XX, nas quais havia o operário tradicional que 
exercia atividades musculares e repetitivas, já foram superadas, pois hoje a maioria dos trabalhadores 
opera com informações e com ferramentas tecnológicas de comunicação e de produção.
Segundo De Masi, as tecnologias empregadas no mundo do trabalho ainda não são aplicadas de forma 
que favoreçam o tempo livre e a felicidade dos indivíduos. Para ele, pessoas felizes são imprescindíveis 
para proporcionar criatividade e aumento da produtividade em menor quantidade de tempo dispendido. 
Assim, surge o conceito de ócio criativo.
ÓCIO CRIATIVO, DE DOMENICO DE MASI4.19
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Para o sociólogo, a combinação de trabalho, estudo e lazer é imprescindível. Pessoas que possuem 
qualificação e lazer conseguem produzir mais e com qualidade, não necessitando trabalhar oito 
horas diárias. Se há redução da jornada de trabalho, pode ser também que haja aumento de postos de 
trabalho. Uma das formas sugeridas pelo autor é a disseminação do teletrabalho, que faria com que as 
pessoas ficassem mais próximas de seus familiares, trabalhassem de forma mais prazerosa, havendo 
redução de custos para os empregadores.
É isso aí! Esse conceito dá para aplicar em temas que envolvem reflexões sobre o mundo do trabalho 
e a necessidade de o indivíduo ser contemplado em suas diversas articulações com a vida, ou seja, as 
pessoas não devem viver somente para trabalhar.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Mundo do trabalho, felicidade, formas de organizar a vida..
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Em primeira análise, é importante ressaltar que o trabalho corresponde, no mínimo, a 1/3 da 
vida de uma pessoa, o que acaba comprometendo outras áreas do convívio humano. Nesse 
sentido, o sociólogo italiano Domenico De Masi ressalta a importância do “ócio criativo”, ou 
seja, a necessidade de diminuir o tempo de trabalho e combinar as tarefas laborais com estudo 
e lazer. Uma das possibilidades para que isso aconteça, é o emprego do Teletrabalho, no qual 
os indivíduos podem trabalhar de sua casa, ficando mais próximos de sua família, bem como 
aumentar a produtividade. Assim, é possível trabalhar menos e ter tempo livre para fazer outras 
atividades. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Aproveitando a carona do conceito de cidadania, os direitos naturais pensados pelo filósofo John 
Locke são a base do pensamento Ocidental, uma vez que eles estão nos acontecimentos históricos 
mais importantes: Declaração da Independência dos EUA, Revolução Francesa e Declaração Universal 
dos Direitos Humanos.
Quando John Locke desenvolveu suas reflexões sobre direitos humanos, ele queria achar uma forma 
de evitar a opressão dos indivíduos e, principalmente, do Estado. Então, segundo ele, há direitos que 
nascem com todas as pessoas e que não podem ser atacados por ninguém, nem mesmo pelo próprio 
indivíduo. Esses direitos são: direito à vida, direito à tolerância, direito à liberdade, direito à igualdade 
perante a lei e direito à propriedade privada. 
DIREITOS NATURAIS, DE JOHN LOCKE4.20
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Quer ver uma coisa? Dá uma espiada no artigo quinto da Constituição Federal de 1988 ;)
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Em praticamente todos os temas!
EXEMPLO DE INTRODUÇÃO:
A Segurança Pública é importante para a garantia da qualidade de vida e do exercício da 
cidadania, uma vez que é por meio dela que há a defesa dos direitos naturais (direito à vida, direito 
à tolerância, direito à liberdade, direito à igualdade perante a lei e direito à propriedade privada) 
que, segundo o filósofo John Locke, nascem com todos os seres humanos e são invioláveis. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Embora seja um conceito bem específico para entender o comportamento dos nazistas dentro de um 
Estado burocratizado e hierarquizado, podemos adaptar o conceito de nossa filósofa e aplicar em 
diversos temas que perpassem pela violência. Dessa forma, banalidade do mal pode ser entendida 
como a naturalização da violência. Podemos analisar essa tendência quando pessoas querem fazer 
justiça com as próprias mãos, quando há uso de mecanismos de tortura como prática frequente nos 
órgãos de segurança pública, quando as pessoas são levadas a acreditar que é normal uma criança 
de periferia ser morta em operações policiais, quando se discute a violência doméstica contra as 
mulheres. Assim, sempre que há uso da violência para resolver questões sociais, como se fosse um 
mecanismo válido e natural, podemos aplicar o conceito de banalidade do mal.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Qualquer tipo de violência em que há a naturalização do uso de comportamentos agressivos.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Em primeira análise, é importante destacar que a violência urbana passa por um processo de 
naturalização na sociedade atual. Nesse sentido, o início do filme “Coringa” retrata bem sintomas 
presentes nas nossas relações sociais quando o palhaço Artur Fleck tem sua placa de anúncio 
roubada e quebrada por um grupo de adolescentes que, em seguida, agridem-no de forma 
violenta. Essa banalização do mal pode ser vista em diversos casos de violência urbana, como em 
casos de torturas quando um assaltante é pego pela população, sedenta em fazer justiça pelas 
próprias mãos. Isso mostra que o uso da violência se sobrepõe ao respeito à dignidade humana.
BANALIDADE DO MAL, DE HANNA ARENDT4.21
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EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O patrono da educação brasileira irá fazer duas críticas à concepção tecnicista de educação, a qual, 
para ele, consistia em uma espécie de “educação bancária”, ou seja, um tipo de educação baseada na 
transmissão de conteúdo sem vínculo com a realidade social do aluno, como se os discentes fossem 
meros depósitos do conhecimento. Freire vai defender uma educação afetiva e dialógica, isto é, a 
partir da realidade do aluno. Ademais, vai ensinar que é necessário fazer os alunos pensarem sua 
realidade social de forma crítica e emancipadora.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Educação, imposição de valores da classe dominante, importância do pensamento crítico.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Em primeira análise, as escolas brasileiras pouco se comunicam com os alunos: a “educação 
bancária”, caracterizada pelo educador e filósofo Paulo Freire como prejudicial aos estudantes, 
é a estratégia pedagógica dominante no país. Nela, os professores somente depositam os 
conhecimentos nos discentes, que não conseguem dialogar sobre a realidade com os docentes 
e acabam não desenvolvendo pensamento crítico. Dessa maneira, a função primordial da 
educação –que é a formação individual para a cidadania – fica comprometida, já que a grande 
maioria aceita passivamente o sistema, desconhecendo, por exemplo, os direitos passíveis de 
reivindicação constitucional. 
 Fonte: trecho de redação do Prof. Waldyr Imbroisi da Casa de Redação
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
Nietzsche faz uma crítica intensa aos valores morais disseminados pelo cristianismo e pela burguesia. 
Para ele, o bem e o mal não são noções absolutas, porque esses são elaborados conforme os interesses 
humanos, portanto são produtos histórico-culturais. Essas noções são impostas pelas religiões, 
principalmente. As tradições judaicas e as cristãs definem o bem e o mal como se fossem vontade de 
Deus, ou seja, como valor absoluto. Essas noções são absorvidas pelas pessoas gerando sentimentos 
de dever, culpa, dívida e pecado. Isso gerou uma sociedade de indivíduos medíocres, tímidos, sem 
criatividade e submissos. Por isso, ele vai cunhar a expressão “moral de rebanho”, para mostrar a sub-
EDUCAÇÃO BANCÁRIA DE PAULO FREIRE4.22
MORAL DE REBANHO DE NIETZSCHE4.23
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missão irrefletida de grande parte das pessoas aos valores dominantes da civilização cristã e burguesa.
Qual conclusão ele quer passar com essa crítica aos valores morais? Que, se cada pessoa se der conta 
de que os valores presentes em sua vida são construções humanas, estará no dever de refletir sobre 
suas concepções morais e questionar os seus próprios valores, enfrentando o desafio de viver por sua 
própria conta e risco.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Desconstrução de noções absolutas, como bem e mal, crítica à tradição, felicidade.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Ademais, para uma vida feliz que rompa com as imposições materiais de felicidade, é preciso 
questionar os próprios valores. Nessa perspectiva, o filósofo Nietzsche defende a necessidade 
de quebrar a resignação frente àquilo que ele denominou de “moral de rebanho”, ou seja, o ser 
humano precisa questionar os seus valores absolutos de bem e mal, a fim de conseguir ser mais 
assertivo e pleno. Dessa forma, ao questionar os próprios valores, haverá a construção de novos 
comportamentos e a busca de uma felicidade não ditada, mas sim construída pelo indivíduo.
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
De acordo com o sociólogo Jessé Souza, a “ralé” é formada por aquelas pessoas que estão abaixo 
da linha de dignidade e que desempenham serviços braçais, pesados, musculares, como atividades 
laborais. Essas pessoas totalizam 1/3 da população brasileira e não têm a valorização, o reconhecimento 
e o respeito da coletividade como um todo. Desde a família, não recebem estímulos para se dar bem na 
escola. São os principais usuários do ensino público e do Sistema Único de Saúde, que, por sinal, são 
bem precários em nosso país. Nessa perspectiva, não precisa ser um gênio para concluir que a “ralé 
brasileira” vive em condições de subcidadania e que precisa da proteção do Estado para lhe garantir o 
mínimo de dignidade humana.
Diferente dos filhos da classe média tradicional, os filhos da ralé não desenvolvem, em sua socialização 
familiar, o capital cultural legítimo e reconhecido pela escola e pelo mercado de trabalho. 
Capacidades como concentração, autoestima e disciplina, bem como garantia de tempo livre para os 
estudos, investimento na educação (matrícula nas melhores escolas), afetividade com bens culturais 
legítimos (livros, idiomas, museus, viagens, etc.), aspiração à ascensão social, inculcação desde tenra 
idade da norma culta da língua, capacidade de planejamento são alguns exemplos de transmissão – 
invisível – da herança familiar da classe média tradicional aos seus “herdeiros” (seus filhos).
4 | CONCEITOS CURINGA
A RALÉ BRASILEIRA PARA JESSÉ SOUZA4.24
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4 | CONCEITOS CURINGA
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Desigualdades sociais, distinção de grupos sociais.
EXEMPLO DE CONCLUSÃO:
Portanto, para uma sociedade justa e democrática, faz-se necessário que o Estado realize 
políticas afirmativas para grupos sociais menos favorecidos, a exemplo da ralé brasileira, que 
vive na subcidadania. Dessa forma, somente com a democratização do capital cultural e melhor 
distribuição de renda, será possível garantir o princípio constitucional da dignidade humana. 
EXPLICAÇÃO DO CONCEITO
O renomeado pensador brasileiro Milton Santos faz reflexões importantíssimas para entendermos a 
relação dos indivíduos com o espaço urbano, bem como a relação centro-periferia. Nesse sentido, ele 
verifica que aquelas pessoas que vivem nas regiões distantes do centro estão afastadas de diversos 
serviços públicos e privados, o que acaba dificultando o exercício da cidadania. Isso causa uma 
segregação socioespacial, ou seja, há grupos de pessoas, principalmente, de pessoas mais pobres, 
que estão excluídos de diversos direitos, o que aumenta as desigualdades sociais.
EM QUAIS TEMAS UTILIZAR?
Direito à cidade, desigualdades sociais, segregação socioespacial, compartilhamento do espaço 
urbano.
EXEMPLO DE ARGUMENTO:
Além disso, é importante mostrar que um dos efeitos da falta de planejamento da mobilidade 
urbana são os congestionamentos recorrentes nos grandes centros, que levam à lentidão do 
tráfego. Nesse sentido, os moradores das regiões periféricas sofrem com o simples deslocamento 
ao trabalho, pois são obrigados a utilizarem o transporte público, que não são oferecidos de 
maneira satisfatória. Assim, a relação com o transporte entre os mais pobres é um exemplo do que 
o geógrafo Milton Santos denuncia como a relação centro-periferia, em que as áreas afastadas 
das zonas mais ricas são pouco providas de postos de trabalho e seus habitantes são forçados 
a se deslocar com frequência às regiões centrais, enfrentando transporte de baixa qualidade e 
tráfego intenso para trabalhar. 
 Fonte: Professor Raphael Reis e Professor Waldyr Imbroisi
4 | CONCEITOS CURINGA
SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM MILTON SANTOS 4.25
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Este conceito é tão especial e impactante, que o deixei como conceito extra. Faço o convite para 
acessar nossa “live”, na qual aprofundo as reflexões desse refinado pensador camaronês.
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=BynQXl01WD8&t=5s 
4 | CONCEITOS CURINGA
CONCEITO EXTRA: NECROPOLÍTICA, DE ACHILLE MBEMBE4.26
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BÔNUS: OS PRINCIPAIS ERROS GRAMATICAIS5
Oi, pessoal! Tudo bem?
Eu sou a Jacqueline Vieira, professora de língua portuguesa, de 
literatura e de redação. 
Formei-me em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora 
(UFJF) em 2007 e leciono desde então. Em 2008, cursei, também na 
UFJF, a especialização lato sensu em Ensino de Língua Portuguesa. 
Tenho experiência docente tanto na rede privada quanto na rede 
pública (municipal e estadual) e, ao longo desses treze anos, já 
tive a oportunidade de trabalhar em todas as etapas de ensino 
(ensino fundamental e ensino médio, além da educação de jovens e 
adultos), o que me permitiu identificar, na prática, as dificuldades e 
as necessidades que os alunos podem apresentar no aprendizado 
da língua portuguesa padrão e no processo de aquisição da escrita 
em cada fase de sua formação. 
Atuo há três no ensino adistância. Comecei no curso Análise 
Concursos, onde lecionei língua portuguesa e redação. Desde 
2019, leciono português para concursos no Logos Concursos e 
integro a equipe de correção de questões discursivas do Estratégia 
Concursos, curso no qual já ministrei aulas preparatórias para os 
colégios militares de todo Brasil. Ademais, também faço parte 
da equipe de correção de redações da Casa de Redação, curso 
voltado para o Enem e para outros vestibulares. Paralelamente a 
essas atividades, em parceria com o professor Raphael Reis, eu 
desenvolvo um trabalho particular de correção de redações de 
alunos que se preparam para diversos certames no país inteiro. 
Finalizada a minha breve apresentação profissional, vamos ao que 
interessa!
 
professorajacquelinevieira@gmail.com
@profjacvieira
Como fazer o desenvolvimento?
APRESENTAÇÃO5.1
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Em uma prova discursiva, é fundamental redigir o texto respeitando ao máximo os preceitos da norma 
padrão da língua, porquanto um número elevado de desvios pode comprometer muito a nota final, 
ainda que se tenha tido um excelente desempenho no que se refere ao conteúdo do texto. Se você já 
tem um bom domínio da escrita, busque aprimorá-la! Contudo, se você não tem esse domínio, isso 
não é motivo de desespero, mas, sim, de foco no treinamento. Escreva! Sempre que for possível, 
submeta o seu texto à avaliação, pois, assim, você terá a oportunidade de verificar em que ponto ainda 
é necessário melhorar e em que ponto seu desempenho está satisfatório. 
Para te ajudar nessa jornada preparatória, fiz um levantamento dos desvios gramaticais mais 
recorrentes nas redações produzidas pelos nossos alunos do serviço de correção particular e vou 
mostrar alguns desses desvios para você com o objetivo de explicar cada regra infringida.
É importante destacar que os fragmentos que serão utilizados podem conter outros eventuais desvios 
além daqueles que serão destacados. Todavia, o intuito é ater-se ao tópico trabalhado para que a 
atenção não seja desviada do propósito inicial, de modo que comentaremos somente o desvio em 
foco.
Vamos começar nosso estudo pelo item que os candidatos mais erram nas provas discursivas: a 
vírgula! Como ela é o “calcanhar de Aquiles” da maioria, saber empregá-la adequadamente poderá 
trazer um diferencial importante para seu texto!
Vamos comentar, a seguir, algumas das normas mais esquecidas no que se refere ao uso da vírgula 
nas questões discursivas. Tenha muita atenção!
A) A VÍRGULA ENTRE O SUJEITO E O VERBO:
Sujeito e verbo são termos que se relacionam diretamente e, por isso, não podem ser separados por 
uma vírgula.
5 | BÔNUS: OS PRINCIPAIS ERROS GRAMATICAIS
INTRODUÇÃO5.2
VÍRGULA I) 
VEJA O 
FRAGMENTO
QUE SEGUE:
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No fragmento apresentado, “a indústria do consumo” é o sujeito da oração em questão, enquanto 
“utiliza” é o verbo. Dessa forma, os termos “a indústria do consumo” e “utiliza” estão relacionados 
sintaticamente e não podem ser separados pela vírgula. Por conseguinte, a escrita correta do trecho 
deve ser:
“(...) a indústria do consumo utiliza características persuasivas (...)” 
Veja que o sujeito e o verbo estão perfeitamente ligados na reescrita. 
Fique atento, pois esse desvio é muito frequente, principalmente, quando o sujeito é longo! 
Na hipótese de se realizar uma intercalação plausível entre sujeito e verbo, é necessária a utilização 
de uma vírgula no início do termo intercalado e de outra no final para que a intercalação seja 
adequadamente isolada e não atrapalhe a relação sujeito/verbo.
Observe que “o Estado” é sujeito da locução verbal “deve investir”, havendo, entre eles, o sintagma 
intercalado “como provedor da igualdade entre pessoas”, devidamente isolado por vírgulas. Assim, 
não há separação entre o sujeito e a locução verbal. 
Convém lembrar que a regra em foco também é válida para o sujeito oracional. Observe um exemplo 
que apresenta desvio dessa regra:
Note que a vírgula está inserida entre o sujeito “Ser útil à comunidade”, formado por uma oração 
reduzida de infinitivo, e a locução verbal “deve ser”. De acordo com a norma, o trecho deveria estar da 
seguinte maneira:
“Ser útil à comunidade deve ser um dos princípios norteadores (...)”
Assim, “sujeito” e “verbo” ficam corretamente ligados de acordo com os preceitos gramaticais.
B) A VÍRGULA EM ORAÇÕES E EM TERMOS DESLOCADOS:
A ordem direta do período é “sujeito - verbo - complemento - adjunto adverbial”, no entanto, desde
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VEJA UM 
EXEMPLO:
EXEMPLO:
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que não haja alteração de sentido, é possível deslocar alguns termos dessa ordem. Ao efetuar o 
deslocamento (antecipação ou intercalação), faz-se uso de vírgula para isolar os termos deslocados.
Aqui, o termo deslocado de sua posição original é o predicativo do sujeito “Inconclusivos”, termo que 
caracteriza “estudos”. Assim, na ordem direta, teríamos: “Os estudos inconclusivos apontam algumas 
possíveis causas (...)”. Pela regra, ao deslocar o termo, devemos fazer a seguinte construção:
 “Inconclusivos, os estudos apontam algumas possíveis causas (...)”
Um adjunto adverbial que modifique o contexto no qual se insere, quer dizer, denote alguma 
circunstância à oração, também pode ser deslocado, sendo colocado no início ou intercalado na 
oração, e, em ambos os casos, a vírgula é empregada. Ressalta-se, porém, que, segundo a norma, 
o uso da vírgula para isolá-los só é obrigatório, de fato, se esse adjunto for de longa extensão. É 
importante lembrar, então, que, para a Academia Brasileira de Letras (ABL), o adjunto adverbial será 
de longa extensão quando tiver três ou mais palavras. Caso o adjunto em estudo venha na posição da 
ordem direta, a vírgula é considerada facultativa para a maioria dos gramáticos.
A expressão “No ano passado” é um adjunto adverbial de tempo que modifica o sentido de toda a 
oração, possui três palavras e está fora da posição da ordem direta (final da frase). Nessa perspectiva, 
teríamos: “O crescimento da economia foi baixo no ano passado.”. Já que o aluno optou por antecipar 
o adjunto adverbial, é obrigatório isolá-lo por vírgula devido à quantidade de palavras: 
 “No ano passado, o crescimento da economia foi baixo.”
O adjunto adverbial “por meio das tecnologias como a internet” foi intercalado, o que implica no seu 
isolamento através do uso das vírgulas, uma vez que ele apresenta mais de três palavras. Conforme a 
regra do tópico em estudo, o trecho deve ficar da seguinte maneira:
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EXEMPLO DE
DESLOCAMENTO 
NO FRAGMENTO:
LEIA ESTE 
EXEMPLO:
VEJA OUTRO
EXEMPLO:
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 “As pessoas, por meio das tecnologias como a internet, passaram a ter acesso aos mesmos (...)”
Observe agora um caso em que o aluno respeitou essa regra:
O adjunto adverbial que indica conformidade “Conforme os estudos de Adorno e Horkheimer” é de 
longa extensão e está antecipado, por isso há o emprego obrigatório da vírgula no seu final.
De maneira análoga, a oração subordinada adverbial também fica após a oração

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