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Monografia Maria Flávia Felicia Silva- Versão Final Revisada (1)
Anhanguera
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Pensando nisso, a Prefeitura desenvolveu um modelo típico Parklet a ser difundido e implantado nos locais indicados pelas Coordenadorias de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (CPDU) de cada Subprefeitura. “A manutenção da estrutura ficará a cargo da Subprefeitura competente, que poderá lançar mão de parcerias com agentes do entorno – equipamentos públicos, comerciantes, entidades civis, entre outros” (GESTÃO URBANA SP). O modelo é para ser implantado em duas vagas de carros e o uso leve de materiais propicia uma inserção mais discreta na paisagem, conforme imagem da Figura ilustrativa 49. Figura 49. Ilustação do Parklet Municipal - São Paulo Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. A estrutura possui apoios ajustáveis para alinhar-se às diferentes conformações de calçadas, com estrutura metálica e placas cimentícias, com encaixes contínuos e plenamente acessível. A estrutura preserva as condições de drenagem, não obstruindo o fluxo do escoamento de água. Os bancos possuem assentos e encosto em madeira, além de possuir ombrelones, para os dias mais quentes. Alguns complementos metálicos integram o conjunto de mobiliário, como bancos e apoios para objetos. Para garantir a segurança, o Parklet é protegido em todos os lados. Na extensão traseira, os fechamentos de aço e floreiras permitem a identificação de um equipamento que se destaca na paisagem, diferente do contexto usual em vagas de estacionamento. No sentido de fluxo de veículos, a lateral mais vulnerável é https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 63 protegida por dois grandes vasos de concreto [...]a disposição do mobiliário, assentos em “L” ou bancos lineares, possibilita desfrutar do espaço estando sozinho, em duplas ou em grupo. Os equipamentos possuem floreiras em toda a extensão traseira e vasos nas laterais. Os vasos maiores de concreto contém árvores de pequeno porte, que contribuem para sombra e melhoria do microlima local. Nas floreiras laterais e internas, poderão ser plantadas suculentas, folhagens e flores. (GESTÃO URBANA SP). Nas imagens das figuras 50 e 51 pode-se observar os 2 modelos disponíveis de planta, de acordo com o sentido da via. Figura 50. Parklet Municipal de São Paulo - Planta Baixa A Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Figura 51. Parklet Municipal de São Paulo - Planta Baixa B Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Já na Figura 52 pode-se observar alguns elementos construtivos, através das perspectivas. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 64 Figura 52. Parklet Municipal de São Paulo - Perspectivas Fonte: Gestão Urbana, 2018. Nas Figuras 53 e 54, pode-se observar as vistas, frontal e lateral. Figura 53. Parklet Municipal de São Paulo - Vista Frontal e Lateral Direita Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 65 Figura 54. Parklet Municipal de São Paulo - Vista Posterior e Lateral Esquerda Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Nas Figuras 55-58 pode-se observar as perspectivas de acordo com os modelos. Nota-se também que as cores podem ser variadas. Figura 55. Parklet Municipal de São Paulo - Perpectiva 1 - Modelo A Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Figura 56. Parklet Municipal em São Paulo - Perspectiva 2 - Modelo B Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 66 Figura 57. Parklet Municipal São Paulo - Perspectiva 3 - Modelo A Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Figura 58. Parklet Municipal São Paulo - Perspectiva 4 - Modelo A Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. As Figuras 59-61 mostram a implantação de um parklet municipal. Figura 59. Parklet Municipal de São Paulo - Itaquera Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 67 Figura 60. Parklet Municipal de São Paulo - Vila Perus Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. Figura 61. Parklet Municipal de São Paulo - Butantã Fonte: https: Gestão Urbana, 2018. A cidade de São Paulo foi escolhida pela primazia na América Latina e a quarta no mundo a implantar o sistema, e pela capacidade que a cidade tem em influenciar tendências. Foi levado em consideração também a diversidade de tipologias e materiais usados na construção dos Parklets. 3.4. BELO HORIZONTE Seguindo a tendência de outras capitais brasileiras a cidade de Belo Horizonte teve seu primeiro Parklet implantado em 25 de junho de 2015. Na cidade mineira a estrutura recebeu o nome de Varandas Urbanas. Assim como as varandas residenciais são a extensão das casas, as varandas urbanas são a extensão das calçadas. A definição de parklet, de acordo com o Decreto 15.895/2015, que estabelece regras https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ 68 e condições para a instalação, desse tipo de Mobiliário Urbano, em Belo Horizonte, é a seguinte: Art. 1º - Denominam-se parklets o mobiliário urbano de caráter temporário instalado, em geral, em paralelo à pista de rolamento de veículos, de forma a expandir o passeio público, com o objetivo de ampliar a oferta de espaços públicos de fruição, providos de estruturas que visem ao incremento do conforto e da conveniência dos cidadãos, tais como bancos, mesas e cadeiras, floreiras, guarda- sóis, paraciclos e outros elementos destinados à recreação, ao descanso, ao convívio, à permanência de pessoas e a manifestações culturais. Como as demais cidades estudadas nota-se que em Belo Horizonte também utiliza da mistura de materiais e tipologias diversas, o que enriquece o projeto e dá características próprias locais, conforme Figuras 62-64. Figura 62. Parklet na Rua Antônio Albulquerque Fonte: Varandas Urbanas, 2016. Figura 63. Parklet na Rua Curitiba Fonte: Varandas Urbanas, 2016. 69 Figura 64. Parklet na Rua Curitiba Fonte: Varandas Urbanas, 2016. Nota-se nas Figuras 65-67 que a profundidade do Parklet é maior que 2,20 metros, pelo fato de o estacionamento ser a 90º. Merece destaque também a mistura de cores e a assimetria dos elementos. Na Figura 66 mostra que a estrutura fica situada em frente a um bar muito conceituado da região. Figura 65. Parklet na Rua Levildo Lopes Fonte: Varandas Urbanas, 2016. 70 Figura 66. Parklet na Rua Levildo Lopes - Mistura de Cores Fonte: Varandas Urbanas, 2016. Figura 67. Parklet na Rua Levildo Lopes - Assimetria nas Formas Fonte: Varandas Urbanas, 2016. 71 Figura 68. Parklet na Rua Levildo Lopes - Tipologia 90º Fonte: Varandas Urbanas, 2016. Nas Figuras 69 e 70 observa-se a mistura de materiais e cores, que deixaram o projeto mais rico. A estrutura deu “vida” ao entorno. Figura 69. Parklet na Rua Claudio Manoel - Tipologia vaga 45º Fonte: Varandas Urbana, 2016. 72 Figura 70. Parklet na Rua Claudio Manoel - Mistura de Materiais e o Enriquecimento do Projeto Fonte: Varandas Urbana, 2016. A simplicidade dos materiais e a mistura de estilos remete ao aconchego e ao descanso, deixando assim, o lugar mais convidativo. A estrutura dos Parklets mostrados nas Figuras 69 e 70 tem apenas 5 metros e foi construído em apenas uma vaga de 45º. A estrutura tem 5,00 m x 5,00 m. A rua Cláudio Manoel possui residências, comércios e prédios redidenciais e de serviços. A Figura 71 mostra a riqueza de detalhes e o uso de elementos típicos da cultura mineira. Figura 71. Parklet na Rua Claudio Manoel - Riqueza de Detalhes Fonte: Varandas Urbanas 73 O Parklet