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03 Ciclo do ácido cítrico /Krebs Piruvato é oxidado em acetil-CoA e Co2 O complexo piruvato-desidrogenase requer cinco coenzimas O complexo piruvato-desidrogenase consiste em três enzimas distintas Reações do ciclo do ácido cítrico Antes de entrar no ciclo, os esqueletos de carbono dos açúcares e dos ácidos graxos são convertidos no grupo acetila do acetil-CoA (forma na qual a maioria dos combustíveis entra no ciclo); o piruvato gerado no citosol pela glicólise é um ponto central no metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas; para entrar na matriz, o piruvato primeiro se difunde pelas aberturas da membrana mitocondrial externa e é transportado através da membrana interna pelo carreador mitocondrial de piruvato (MPC) -> transp passivo; em células normais (não tumorais) o piruvato é oxidado na matriz mitocondrial a acetil-CoA e CO2 pelo complexo da piruvato- desidrogenase (PDH); complexo da PDH faz uma descarboxilação oxidativa -> oxidação irreversível -> grupo carboxila é removido do piruvato na forma de CO2 e os dois carbonos remanescentes são convertidos no grupo acetila da acetil-CoA; pirofosfato de tiamina (TPP), dinucleotídeo de flavina-adenina (FAD), coenzima A (CoA ou CoA-SH), dinucleotídeo de nicotinamida-adenina (NAD+), e lipoato; piruvato desidrogenase (E1), di-hidrolipoil-transacetilase (E2) e di-difrolipoil- desidrogenase (E3); em cada rodada do ciclo entra um grupo acetila (dois carbonos) na forma de acetil-CoA, e são removidas duas moléculas de CO2; a oxidação direta do acetato (ou da acetil-CoA) a CO2 não é bioquimicamente possível, pois a descarboxilação desse ácido com dois carbonos produziria CO2 e metano (CH4); 1. Formação do citrato: a primeira reação do ciclo é a condensação de acetil-CoA e oxalacetato para a formação do citrato, catalisada pela citrato- sintase; citroil-CoA é o intermediário transitoriamente formado no sítio ativo da enzima; 2. Formação de isocitrato via cis-aconitato: a enzima aconitase (mais formalmente, aconitato-hidratase) catalisa a transformação reversível do citrato em isocitrato, pela formação intermediária do ácido tricarboxílico cis- aconitato, o qual normalmente não se dissocia do sítio ativo; 3. Oxidação do isocitrato a alfa-cetoglutarato e CO2 (descaboxilação oxidativa): o isocitrato desidrogenase catalisa a descarboxilação oxidativa do citrato para formar alfa-cetoglutarato; 4. Oxidação do alfa-cetoglutarato a succinil-CoA e CO2: o alfa- cetoglutarato é convertido a succinil-CoA e CO2 pela ação do complexo da alfa-cetoglutarato -desidrogenase; 5. Conversão de succinil-CoA em succinato: a succinil-CoA-sintase usa a succinil-CoA como substrato para quebrá-lo, liberando CoA e usa a energia liberada para gerar GDP-ATP; 6. Oxidação de succinato a fumarato: a succinato-desidrogenase usa FAD para o sucinato em fumarato e doa os elétrons da oxidação para o FAD- FADH2; 7. Hidratação de fumarato a malato: a hidratação reversível do fumarato a L-malato é catalisada pela fumarase; 8. Oxidação de malato a oxalacetato: a L-malato desidrogenase catalisa a oxidação do L-malato a oxalacetato, acoplada à redução do NAD+ a NADH; Saldo: -2 CO2; +1 GTP; + 1 FADH2; +3 NADH;
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