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Pcc História Integrada

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) – 5º SEMESTRE 
2021
DISCIPLINA: HISTÓRIA INTEGRADA – HISTÓRIA - LICENCIATURA
Aluno: Orlando Gonçalves Filho
RA: 1941144
POLO: CAMPINAS – TAQUARAL
INTRODUÇÃO:
Levantamento bibliográfico no site www.scielo.br e em outros sites acadêmicos sobre o desenvolvimento do ensino de História, envolvendo a produção acadêmica sobre diversas manifestações artísticas e culturais, considerando as possibilidades das novas tecnologias de comunicação com a elaboração de dois exercícios objetivos para aplicar aos alunos. A escolha deve considerar aspectos dessa disciplina. 
Observação: deve ser postada no sistema uma imagem relacionada aos exercícios desenvolvidos na elaboração das atividades solicitadas.
Desenvolvimento:
A História Integrada nos proporciona diversas formas de se trabalhar História, indo de visões mais conteudistas e tradicionais até construções mais contemporâneas, buscando novos olhares e formas de estudos que comparam as sociedades em paralelo.
Portanto o ensino de História tem sido cada vez mais debatido no meio acadêmico. Algumas discussões ainda se voltam à luta contra concepções tradicionalistas, o famoso decorar factual. Perspectivas teóricas recentes na historiografia acabam influenciando o meio educacional com a intenção de contribuir com melhorias para a relação professor-aluno. Resultado de métodos tradicionais, a chamada “história total” é ressignificada e alicerçada em novo modelo de aprendizagem: a História Integrada. Sendo assim, a História deve ser totalizante, porém voltada para a sociedade; envolvendo todos os âmbitos sociais, não exaltando somente os heróis e revisitar um passado estático e distante. Compreender uma história vista de baixo, das relações subjetivas dos homens, mostrando que o homem do passado não é somente uma figura imaginada pelo aluno, mas um ser humano que viveu conforme seu tempo e agiu em sua conjuntura, assim como nós. 
A metodologia tradicional do ensino de história não permite que o aluno consiga assimilar o tempo já vivido com a sua realidade, pois é baseada somente no tempo cronológico, na sequencialidade dos fatos e das datas, na linearidade evolucionista. A narração desta história acaba consolidando a própria figura do Estado, os heróis, o que é realizado também pelo próprio livro didático que apresenta seu enredo desta maneira. O que de fato aproxima-se com o presente de cada um é esquecido, deixado de lado, ignorado. As “verdades absolutas” são cristalizadas no imaginário dos alunos, e impossibilitam questionamentos; tendem a dificultar cada vez mais a emancipação social do sujeito e sua compreensão como agente partícipe da sociedade, construtor transformador de sua realidade e da dos demais que a ela se relacionam.
A disciplina de história desempenha um papel importante na configuração da identidade, ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturas, valores e com gerações do passado e do futuro” (PCN, s/d, 22). 
Falando sobre identidade, é imprescindível falar de memória, vista a ligação entre tais noções. Em sala de aula, a memória propicia o conhecimento do passado, não aquém as experiências e influências sobre o presente, o que conscientiza sobre a salvaguarda do patrimônio histórico para o contemporâneo das sociedades e para o futuro.
Tomando como exemplo o ensino da História do Brasil para algumas reflexões sobre a necessidade de repensar o ensino de História e sobre as contribuições da História Integrada.
Ensinar a História do Brasil nesta direção, seria fundamental para a compreensão do aluno de que o fato de seu país ser uma ex-colônia não o impossibilita de se inserir ao lado das potências no jogo geopolítico internacional, não reduz sua nação à inferiorização do legado do subjugo colonialista.
Estudar História, entre outras importantes questões, deve colocar aos alunos e professores problemas de como lidar com sociedades que, no limite das discussões, vivem ou viveram de forma completamente diferente daquilo que se pratica no Brasil. A isso damos o nome genérico de percepção da alteridade. Entender que existem modelos alternativos, modos de viver um pouco ou mesmo radicalmente diferentes daquilo que, no senso comum, pode aparecer como “normalidade” pode ser uma das chaves fundamentais para a formação de um senso crítico que possa, efetivamente, contribuir com noções de cidadania.
Devemos lembrar que a construção do conhecimento com os alunos precisa escapar da abordagem de aspectos marginais das sociedades, como detalhes, curiosidades e mesmo “coisas diferentes” que, via de regra, se apresentam em grandes manuais e materiais de divulgação que trazem abordagens muito calcadas em cultura material e no cotidiano, mas que não avançam em problematizações mais densas
A História Integrada, busca amarrar a História Geral, ou global, à História Nacional e Regional; pensar o concomitante, o simultâneo entre os povos e culturas, integrar os conteúdos de toda a disciplina, mostrando que tudo tem a sua historicidade própria, inclusive o aluno e seu meio.
Podemos tomar a África como exemplo para elaborarmos uma discussão de História que não envolva apenas um ponto de vista eurocêntrico, mas que incorpore aspectos múltiplos, amplos e não especificamente colonialistas. Nos referimos à África sempre de maneira genérica, pois adotamos falas generalizantes, que ignoram as especificidades de populações com enormes diferenças entre si e com as mais diversas contribuições culturais. A discussão proposta parte de um elemento aparentemente simples, como a observação de um mapamúndi, algo quase “naturalizado” em nosso olhar ocidental, pois considera como verdade a referência central ao continente europeu.
Portanto a história Integrada pode contribuir muito para que pré-conceitos criados dentro da própria disciplina sejam sanados, como é o caso da visão eurocentrista.
Exercícios:
1º - No estudo de História Integrada o historiador deve...
a) Preocupar-se apenas com o passado, desprezando o presente.
b) Basear-se no eurocentrismo como origem da formação do Novo Mundo.
c) Problematizar apenas o tempo presente.
d) Desprezar as relações subjetivas dos homens, provando assim que o homem do passado é apenas uma figura imaginária.
e) Problematizar o tempo presente, ignorando as noções de espaço territorial e Estado nacionais.
2° No estudo de História, a percepção de alteridade pode ser definida como:
a) Compreensão dos embates nas relações sociais.
b) Compreensão das diferenças físicas entre os povos.
c) Compreensão das diferenças sociais existentes entre o Brasil e outras sociedades.
d) Compreender que não há diferenças sociais.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Referências:
https://www.scielo.br/j/rbh/a/BNrRjXq9PSpHSvJYRmf83hS/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbh/a/LxLKz5MwrKQzB9DqtZyJDpd/?lang=pt
https://silo.tips/download/pagin-a-a-historia-integrada-um-novo-metodo-de-aprendizagem

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