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Aluno: Gabriel Bruck Machado Resumo sobre John Locke Breve história sobre o autor: ”John Locke nasceu na aldeia de Somerset, em Wrington, Inglaterra, no dia 29 de agosto de 1632. Filho de um advogado e capitão da cavalaria parlamentar, com 14 anos ingressou na Westminster em Londres. Em 1652, entrou para a Christ Church College, da Universidade de Oxford. Formou-se em 1656 e dois anos mais tarde fez o mestrado. Em 1660 foi nomeado professor da instituição, onde lecionou grego antigo e retórica. Em 1668, John Locke tornou-se membro da Academia Científica da Sociedade Real de Londres, onde realizou diversas pesquisas. Foi amigo e colaborador do cientista Robert Boyle. Como sua especialidade era a Medicina ele manteve relações com importantes cientistas da época, entre eles, Isaac Newton. Entre 1675 e 1679 residiu na França em missão diplomática. Ao retornar à Inglaterra, deparou-se com problemas políticos decorrentes da sucessão de Carlos II. Adversário do absolutismo monárquico da Inglaterra de Carlos II e de Jaime II, em 1683, por defender o parlamentarismo, John Locke foi obrigado a se refugiar nos Países Baixos, onde permaneceu por cinco anos. Em 1689, depois da Revolução Gloriosa, Guilherme de Orange foi coroado como Guilherme III, tendo que aceitar a “Declaração dos Direitos” apresentada pelo Parlamento, como base do sistema de monarquia constitucional, a qual Locke ajudou a redigir.” A natureza humana: Empirismo em Locke: O homem é como papel em branco, seu conhecimento e suas ações derivam do seu aprendizado. “Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela é suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento." LOCKE, John. "Ensaio acerca do entendimento humano. Direitos Naturais: Direito a vida, liberdade, igualdade e propriedade privada. Propriedade privada: A propriedade privada surge em Locke como um direito que nasce conosco, sendo essencial ao Ser Humano e fundamento para a legitimidade do Estado. A terra torna-se de fato de alguém no momento em que é empregado o trabalho. O trabalho distingue então a paisagem dando-a personalidade de seu dono. Estado de natureza: Há no Estado de Natureza, antes do contrato social, uma relação próxima à harmonia. Existe inclusive a propriedade privada, legitimada pelo trabalho. Nesse momento o homem vive em uma pré sociedade, apesar de não existir o Estado civil há relação positivas entre indivíduos, cooperação. Em primeiro momento, sem o dinheiro, a acumulação de bens é limitada pela perecibilidade das coisas. Após o surgimento de uma moeda imperecível rompe-se barreira de acumulação e emergem novos problemas para organização existente. Outra dificuldade presente no Estado de Natureza é o fato de todos homens serem juízes de si mesmo. Não existindo o contrato social também não há uma justiça imparcial. O contrato social: Para garantir os direitos naturais, isso é o direito a propriedade (considerada nos termos amplos dispostos por Locke). Os novos desafios, principalmente com introdução da moeda, necessitam da criação do Estado. O Estado: Diferentemente de Hobbes, Locke não defende um Estado absolutista nos moldes do Leviatã. O Estado defendido por Locke é defensor da liberdade, surge e mantem-se no consentimento livre dos indivíduos, grande peso ao legislativo. Só é legitimo quando mantém os direitos naturais dos indivíduos.
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