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Apostila Patologias Neurológicas

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Prévia do material em texto

@neuroits@neuroits@neuroits
@neuroits@neuroits@neuroits
1. Saudações ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 333
2. Acidente Vascular Encefálico ......................................................................................................................................................................... 444
3. Alzheimer ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 11 11 11
4. Parkinson ...................................................................................................................................................................................................................................................................................... 171717
5. Traumatismo Cranio Encefálico ........................................................................................................................................................... 232323
6. Referências .......................................................................................................................................................................................................................................................................... 282828
SumárioSumárioSumário
@neuroits@neuroits@neuroits
 Saudações
Oi pessoal, espero que todos estejam bem. Estamos enfrentando tem-
pos difíceis e muitas pessoas, como forma de até mesmo distração, estão fo-
cadas nos estudos, além daqueles que estão tendo aula à distancia. Diante dis-
so, criei esse material com a finalidade de auxiliar nos estudos de vocês. Foi
feito com muito amor, dedicação e pensando exclusivamente em vocês. Es-
pero que gostem e que faça bom proveito desse material, lembrando que o
mesmo não passou por revisões e não substitui o uso de livros! É apenas um
“norte” para o estudo de vocês.
Esse material Esse material Esse material não possui nenhum fim comercial!!!não possui nenhum fim comercial!!!não possui nenhum fim comercial!!!
Proibido comercialização, cópia e/ou alterações sem autorização da res-Proibido comercialização, cópia e/ou alterações sem autorização da res-Proibido comercialização, cópia e/ou alterações sem autorização da res-
ponsável.ponsável.ponsável.
Se Deus quiser, este será o primeiro material de muitos que estão por
vir. Qualquer dúvida, sugestão ou até mesmo crítica podem me mandar um di-
rect ou me contatar por email: itsneurofun@gmail.com itsneurofun@gmail.com itsneurofun@gmail.com.
Ah, e quando estiver fazendo o uso do mesmo, me marque para que
eu possa ver, ta? Se cuidem, cuidem dos seus, dos meus e dos nossos.Se cuidem, cuidem dos seus, dos meus e dos nossos.Se cuidem, cuidem dos seus, dos meus e dos nossos. Se
puderem fiquem em casa, e caso tenham que sair, usem máscara, lavem as
mãos com água e sabão e, quando não for possível fazer isso, usem alcool
em gel 70%.
Abraços e beijos
Isadora (@neuroits@neuroits@neuroits)
mailto:email:itsneurfun@gmail.com
mailto:email:itsneurfun@gmail.com
@neuroits@neuroits@neuroits
 Acidente Vascular Escefálico - AVEAVEAVE
Fonte imagem: https://www.h9j.com.br/suasaude/Paginas/neurologista-explica-como-evitar-o-avc.aspx
Introdução
Refere-se ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios fo-
cais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de origem vascular com
duração igual ou superior a 24higual ou superior a 24higual ou superior a 24h provocando alterações nos planos cogniti-
vos e sensório motor, de acordo com a área e a extensão da lesão.
Popularmente é conhecido como derrame cerebral (ou AVC) e ocorre
quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro devido a um
rompimento do vaso ou por conta da presença de um coágulo/trombo.
Epidemiologia
É uma doença com o maior impacto epidemiológico no país, referida
como a principal causa de morte em indivíduos maiores de 60 anos e a
principa causa de incapacidade a longo prazo.
O Brasil está entre os 10 primeiros países com maiores índices de mor-
talidade por AVE..
https://www.h9j.com.br/suasaude/Paginas/neurologista-explica-como-evitar-o-avc.aspx
@neuroits@neuroits@neuroits
Fatores de Risco
Podem ser divididos em modificáveis (aqueles que conseguimos mudar
de certa forma) e os não modificáveis (aqueles que não mudamos, como
por exemplo, genética, sexo, idade). Os fatores de risco para AVE são:
Modificáveis:Modificáveis:Modificáveis: hipertensão arterial, obesidade, colesterol alto, diabetes,
cardiomiopatias, fumar, uso de anticoncepcionais, sedentarismo, etilismo.
Não modificáveis: Não modificáveis: Não modificáveis: sexo, idade e raça.
Tipos de AVE
Pode se dividir em hemorrágico e isquêmico. Cerca de 87% dos casos,
é isquêmico e ocorre devido a uma interrupção do fluxo sanguíneo cerebral.
O hemorrágico é causado pelo rompimento de um vaso dentro da ca-
vidade craniana e é classificado de acordo com a sua causa (primária ou se-
cundária) e localização (extradural, subdural, intracerebral etc).
 Hemorrágico Isquêmico Hemorrágico Isquêmico Hemorrágico Isquêmico
Fonte imagem: https://blogpilates.com.br/tratamento-das-sequelas-de-avc/
As consequências do AVE podem levar a perda ou diminuição da
força muscular ou sensibilidade, afetar a comunicação, a fala e a com-
preensão, perda ou diminuição do raciocínio, emoções e memória. Isso vai
https://blogpilates.com.br/tratamento-das-sequelas-de-avc/
@neuroits@neuroits@neuroits
depender do território vascular comprometido, tendo assim sintomas especí-
ficos e característicos para cada artéria cerebral envolvida.
 Fonte imagem: https://blogfisioterapia.com.br/tratamento-do-avc/
Sinais
Pode apresentar um ou mais sintomas:
Dor de cabeça intensa e súbita sem causa aparente;
Dormência nos braços e nas pernas;
Dificuldade de falar e perda de equilíbrio;
Diminuição ou perda súbita da força e/ou sensibilidade na face, braço
ou perna de um lado do corpo (hemiplegia);
Perda súbita de visão em um olho ou nos dois;
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar
palavras ou para compreender a linguagem;
Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náu-
seas ou vômitos.
https://blogfisioterapia.com.br/tratamento-do-avc/
@neuroits@neuroits@neuroits
Diagnóstico
O diagnóstico do AVE baseia-se na história clínica. Porém, isto não é
suficiente para diferenciar uma isquemia de uma hemorragia cerebral. Logo,
é indispensável a realização de uma tomografia computadorizada de crânio.
Após a confirmação de ser uma isquemia, são solicitados outros exames pa-
ra se verificar alguns fatores de risco: eco cardiograma, Doppler de artérias
do pescoço, exames de sangue, entre outros. A Ressonância Magnética auxi-
lia sobremaneira no estudo dos aspectos locais da lesão como a evidência
das zonas de necrose e penumbra isquêmica que orienta o tratamento e o
prognóstico
 Avaliação da gravidade
Atualmente, o instrumento mais utilizado para avaliar a gravidade do
AVE é o National Institutes of Health Stroke Scale National Institutes of Health Stroke Scale National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS)(NIHSS)(NIHSS). Esse instrumento,
possibilita uma avaliação do nível de consciência, da linguagem, da negligên-
cia, da perda do campo de visual, dos movimentos extraoculares, da força
muscular, da ataxia, da disartria e da perda sensorial. O score varia de 0 a 42,
sendo o maior score caracterizando o mais grave AVC.
LINK NIHSS:LINK NIHSS:LINK NIHSS: http://www.nihstrokescale.org/Portuguese/2_NIHSS-portu-
gu%C3%AAs-site.pdf
http://www.nihstrokescale.org/Portuguese/2_NIHSS-português-site.pdfhttp://www.nihstrokescale.org/Portuguese/2_NIHSS-português-site.pdf
@neuroits@neuroits@neuroits
Tratamento Fisioterapêutico
Indivíduos que apresentam lesões neurológicas ocasionadas pelos AVC
apresentam alterações funcionais e físicas que podem alterar de forma signi-
ficativa a qualidade de vida destas pessoas.
A fisioterapia é importante para trabalhar a reinserção desses pacien-
tes no contexto social, pois é responsável pela realização do diagnóstico fisi-
oterapêutico e pelo tratamento específico, trabalhando também na orien-
tação ao paciente, cuidador e seus familiares. O fisioterapeuta tem um papelpapelpapel
fundamental na reabilitação de pacientes com AVC em todas as fases dafundamental na reabilitação de pacientes com AVC em todas as fases dafundamental na reabilitação de pacientes com AVC em todas as fases da
reabilitação,reabilitação,reabilitação, contribuindo para um correto posicionamento, prevenção de
quedas, auxílio a marcha e melhora da qualidade de vida, permitindo que es-
ses pacientes possam realizar o máximo possível de suas atividades de vida
diária dentro das limitações trazidas pelo AVC.
A conduta varia de acordo com a fase do AVC em que o paciente se
encontra:
Fase aguda em pacientes Fase aguda em pacientes Fase aguda em pacientes inconscientesinconscientesinconscientes
Os objetivos nessa fase são: manter ou ganhar amplitude de movimen-
to; prevenir e/ou tratar subluxação de ombro; prevenir contraturas e defor-
midades; prevenir úlceras de decúbito; prevenir trombose venosa profunda
Fase aguda em pacientes Fase aguda em pacientes Fase aguda em pacientes conscientesconscientesconscientes
Nessa fase os objetivos da fisioterapia são: manter ou ganhar amplitude
de movimento; prevenir e/ou tratar subluxação de ombro; prevenir contra-
turas e deformidades; prevenir dores articulares; ganhar força muscular; me-
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lhorar a propriocepção; melhorar o equilíbrio; normalizar o tônus muscular.
Fase tardiaFase tardiaFase tardia
Na fase tardia todos os objetivos e condutas da fase aguda se mantém.
e aumentam-se os objetivos abaixo: normalizar o tônus no hemicorpo aco-
metido; treinar atividades de vida diária (AVD’s); treinar marcha; treinar
memória cinestésica; reaprendizado motor
Exercícios fundamentais no Tratamento Fisioterapêutico
Durante o tratamento fisioterapêutico no AVC alguns exercícios são
fundamentais para o processo de reabilitação. São eles: alongamentos, forta-
lecimento muscular, treino de sensibilidade e propriocepção, treino de mar-
cha e estimulação do reaprendizado motor.
Alongamentos: Alongamentos: Alongamentos: auxiliam na manutenção e ganho de amplitude de movimento,
além de ajudarem da diminuição do tônus muscular. Devido a espasticidade
que o paciente pode vir a ter, os alongamentos podem ser dolorosos e des-
confortáveis, por isso é importante que seja realizado algo para adequar o tô-
nus ( hidroterapia, FES) antes de iniciar os alongamento.
Fortalecimento Muscular:Fortalecimento Muscular:Fortalecimento Muscular: é importante para a reabilitação pois o músculo
acometido precisa restabelecer a força para tentar conseguir um movimento
funcional novamente. Músculos que não apresentam movimento devem rece-
ber mobilizações passivas para manter o trofismo muscular e para estimular o
processo de plasticidade neural. Recursos como FES e a Corrente Russa
também podem ser utilizados no processo de fortalecimento muscular. Quan-
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do o músculo começar a apresentar um pouco de movimento, exercícios ati-
vos e ativos assistidos podem ser realizados para estimular a volta do movi-
mento.
Treino de sensibilidade e propriocepção: Treino de sensibilidade e propriocepção: Treino de sensibilidade e propriocepção: afim de restabelecer essas perdas o
quando antes. Realizar tapping de deslizamento com calor e frio, escovação e
realizar exercícios táteis com diferentes texturas auxiliam no retorno da sensi-
bilidade. Para a propriocepção, discos proprioceptivos, deambulação em su-
perfícies instáveis e hidroterapia podem ser uma opção.
Treino de marcha: Treino de marcha: Treino de marcha: deve ser começado logo quando o paciente sair da fase
aguda (flacidez), começando inicialmente apenas com ortostatismo, para esti-
mular a descarga de peso do lado acometido. Com a evolução, o treino de
marcha deve-se começar inicialmente nas barras paralelas e ir evoluindo para
andador e muleta, caso o paciente apresente prognóstico de marcha.
Estimulação do reaprendizado motor: Estimulação do reaprendizado motor: Estimulação do reaprendizado motor: muitas vezes pacientes que sofreram
AVE se ‘esquecem’ de como é realizar o movimento. Devido a isso, ele preci-
sa reaprender como deve ser. Assim, é importante que o paciente se con-
centre nos movimentos e que preste bastante atenção. Nós, fisioterapeutas,
podemos nessa hora falar frases como: ‘seu joelho agora está sendo dobrado’
afim do paciente ‘aprender’ e visualizar de certa forma, o movimento. A tera-
pia com espelhos é uma forma importante para que ele possa ter consciência
corporal dos movimentos e também par auxiliar no reaprendizado motor
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 Azheimer
 Fonte imagem: https://newslab.com.br/novas-perspectivas-para-o-diagnostico-precoce-de-alzheimer/
Introdução
É uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresen-
tando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo, além de uma varie-
dade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se
agravam ao longo do tempo. A doença instala-se quando o processamento de
certas proteínas do SNC começa a dar errado. Com isso, surgem fragmentos
de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que
existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda pro-
gressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo,hipocampo,hipocampo, que
controla a memória, e o córtex cerebral,córtex cerebral,córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocí-
nio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Epidemiologia
Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85
https://newslab.com.br/novas-perspectivas-para-o-diagnostico-precoce-de-alzheimer/
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anos podem apresentar algum sintoma dessa enfermidade e são inúmeros os
casos que evoluem para demência
Estágios
Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habili-
dades espaciais e visuais;
Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas sim-
ples e coordenar movimentos; agitação e insônia;
Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, in-
continência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora pro-
gressiva;
Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, in-
fecções intercorrentes.
Fonte imagem: https://www.nacientifico.com.br/farmaco-utilizado-para-hipertensao-aumenta-fluxo-sanguineo-no-hipocampo-em-pacien-
tes-com-alzheimer/
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/demencias-entrevista/
https://www.nacientifico.com.br/farmaco-utilizado-para-hipertensao-aumenta-fluxo-sanguineo-no-hipocampo-em-pacientes-com-alzheimer/
https://www.nacientifico.com.br/farmaco-utilizado-para-hipertensao-aumenta-fluxo-sanguineo-no-hipocampo-em-pacientes-com-alzheimer/
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Diagnóstico
O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento
inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase
especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue. A defi-
ciência de vitamina B12 pode produzir várias perturbações neurológicas, le-
vando a uma piora da disfunção .cognitiva, diminuindo a concentração e au-
mentando lapsos de perda de memória, depressão e psicose .
Sintomas
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
 faltade memória para acontecimentos recentes;
 repetição da mesma pergunta várias vezes;
 dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
 incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
 dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
 dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos
pessoais;
 irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpre-
tações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
@neuroits@neuroits@neuroits
Fonte imagem:https://www.facebook.com/miriammnovaes/photos/sinais-e-sintomas-do-alzheimer/258421164813838/
Fatores de risco
Estudos apontam a genética como o principal fator de riso, porém sa-
bemos que o mesmo não é modificável. Além da genética, há também de fa-
tor de risco: idade, sexo, hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e seden-
tarismo.
Fisioterapia
Nós, fisioterapeutas, somos de suma importância em todos os estágios
da doença, tanto para manter o paciente mais ativo e independente possível,
quanto para melhorar o seu desempenho funcional. É necessária uma avali-avali-avali-
ação que englobe os aspectos físicos, funcionais e comportamentais do paci-ação que englobe os aspectos físicos, funcionais e comportamentais do paci-ação que englobe os aspectos físicos, funcionais e comportamentais do paci-
ente.ente.ente. Identificar as suas potencialidades já que apesar do diagnóstico, os paci-
entes costumam apresentar muitas habilidades cognitivas, motoras e funcio-
nais em certos estágios, precisando ser elencadas, avaliadas e otimizadas para
https://www.facebook.com/miriammnovaes/photos/sinais-e-sintomas-do-alzheimer/258421164813838/
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a elaboração dos objetivos fisioterapêuticos.
A Fisioterapia na Doença de Alzheimer através de exercícios específi-
cos, pretende evitar ou diminuir complicações e deformidades, manter ou me-
lhorar as amplitudes de movimento, melhorar o equilíbrio tentando prevenir a
ocorrência de quedas dos idosos, prevenir os danos motores, melhorar a
força muscular, treinar a realização de AVD’s tentando prolongar a inde-
pendência do idoso e melhorar a sua qualidade de vida.
É ideal que seja realizada por 2-3 vezes por semana em pacientes que
se encontram numa fase inicial da doença e, que apresentam sintomas como,
dificuldade em andar ou equilibrar, por exemplo, ajudando a retardar o
avançar da doença e mantendo a autonomia do doente por um maior perío-
do de tempo. No entanto, na fase avançada estando acamado, é importante
fazer fisioterapia diariamente para evitar a atrofia muscular e manter a ampli-
tude das articulações.
Exercícios sugestivos para Alzheimer inicial 
Os exercícios podem até mesmo serem realizados em casa, por isso
devem ser de fácil compreensão, para que o paciente consiga compreender
e, devem ser semelhantes às atividades do dia-a-dia, de forma a aumentar ao
mesmo tempo a atividade intelectual e motora. Estes devem ser realizados
em breves períodos de tempo, várias vezes ao dia, para evitar a exaustão. Al-
guns exemplos são: 
Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça e tentar equilibrar-se;
Treinar o escovar o dentes e pentear o seu próprio cabelo e do cuidador;
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Apertar os botões da blusa;
Elevação de braços usando pesinhos de 2-3 kg;
Agachamentos encostado na parede; 
Caminhar colocando um pé à frente do outro; 
Os exercícios podem ser modificados, de acordo com a necessidade e
para haver uma maior variação do treino, o que aumenta o interesse pela ati-
vidade. 
Exercícios para Alzheimer avançado
No Alzheimer avançado a pessoa pode encontrar-se acamada ou com
dificuldade em equilibrar-se, mesmo sentado. Nesse caso deve-se fazer fisiote-
rapia todos os dias, para evitar que perca massa muscular e fique com os
músculos e articulações atrofiadas.
 Devemos então indicar execícios de fortalecimento e alongamento, pe-
dindo sempre que possível colaboração do paciente. Outras técnicas podem
ser utilizadas como: mobilização, TENS, ultrassom, infravermelho etc.
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 Parkinson
Fonte imagem: https://sosparkinson.com.br/parkinsonismo/
Introdução
Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que
atinge o SNC e compromete os movimentos.
Epidemiologia
Na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e
sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos. Acomete mais homens
Sintomas
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o ou-
tro. Em geral, no início, eles se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o pa-
ciente tem dificuldade de dizer com certeza a época em que esses sindomas
apareceram pela primeira vez.
De forma geral são:
Lentidão dos movimentos, tremor nas extremidades das mãos, rigidezLentidão dos movimentos, tremor nas extremidades das mãos, rigidezLentidão dos movimentos, tremor nas extremidades das mãos, rigidez
muscular, acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala,muscular, acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala,muscular, acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala,
https://sosparkinson.com.br/parkinsonismo/
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dificuldade para engolir, rosto sem expressão, depressão, dores, tontura edificuldade para engolir, rosto sem expressão, depressão, dores, tontura edificuldade para engolir, rosto sem expressão, depressão, dores, tontura e
distúrbios do sono, respiratórios e urinários.distúrbios do sono, respiratórios e urinários.distúrbios do sono, respiratórios e urinários.
Fonte imagem: https://www.infoescola.com/doencas/mal-de-parkinson/
Causas
A principal causa da doença de Parkinson é a diminuição das células do
cérebro, em especial, na substância negra que é responsável pela produção
de dopamina. A dopamina é um neurotransmissor responsável pelo envio de
mensagens às partes do cérebro que fazem a coordenação dos movimentos.
Sem ela, a informação necessária para o controle do movimento não atinge
seu alvo, ou seja, há falha na comunicação. Assim ocorre o tremor e o con-
trole motor fica comprometido. Essa redução pode ocorrer por outras causas
como a presença de lesão expansiva nos núcleos da base, toxicidade por dro-
gas ou lesão vascular que leve à deterioração dos neurônios dopaminérgicos.
Quando há uma dessas causas, classifica-se como parkinsonismo, que é uma
https://www.infoescola.com/doencas/mal-de-parkinson/
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síndrome que apresenta sintomas similares ao Parkinson, porém com uma
causa aparente.
Avaliação
A escala Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UP-DRS) avalia diversos
aspectos do Parkinson e mensura de forma mais eficiente o comprometimen-
to e a incapacidade dos portadores da doença. Abrange 4 domínios: estado
mental, comportamento e humor, AVD’s, exame motor e possíveis compli-
cações. Cada domínio recebe uma pontuação de acordo com o que foi nota-
do e ao final, faz-se um somatório das pontuações e dá-se a classificação em
discreta, leve, moderada e grave.
Escala UP-DRS:Escala UP-DRS:Escala UP-DRS: https://www.movementdisorders.org/MDS-Files1/Educati-
on/Rating-Scales/MDS-UPDRS_Portuguese_Official_Translation_FI-
NAL.pdf
. Outros instrumentos de avaliação:
Equilíbrio postural: Escala de Equilíbrio de Berg e MiniBestTest
Equilíbrio na marcha: Dynamic Gait Index (DGI)
Congelamento na marcha: Freezing off Gait Questionnaire
Funcionalidade: Timed Up and Go (TUG)
https://www.movementdisorders.org/MDS-Files1/Education/Rating-Scales/MDS-UPDRS_Portuguese_Official_Translation_FINAL.pdf
https://www.movementdisorders.org/MDS-Files1/Education/Rating-Scales/MDS-UPDRS_Portuguese_Official_Translation_FINAL.pdf
https://www.movementdisorders.org/MDS-Files1/Education/Rating-Scales/MDS-UPDRS_Portuguese_Official_Translation_FINAL.pdf
@neuroits@neuroits@neuroits
Diagnóstico
O diagnóstico se inicia com avaliação neurológicafeita em consultório,
quando se destaca pelo menos três de quatro sinais: presença de tremores,
rigidez nas pernas, braços e tronco, lentidão e diminuição dos movimentos e
instabilidade na postura.
Tratamentos
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico
em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras
que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina. O tratamento psico-
terápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do apareci-
mento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antide-
pressivos e de outros psicotrópicos.
Tratamento Fisioterapêutico
A reabilitação visa pontencializar a funcionalidade e reduzir complicações
e deve ser realizada de forma precoce. Deve compreender exercícios moto-
res, treinamento de marcha (sem e com estímulos externos), treinamento
das atividades diárias, terapia de relaxamento e exercícios respiratórios. Devem
ser avaliados os sintomas neurológicos, a habilidade para andar, a atividade da
vida diária (AVD), a qualidade de vida (QV) e a integração psíquica.
@neuroits@neuroits@neuroits
Sugestão de tratamento:
Os tipos de exercícios podem ser:
 técnicas de relaxamentotécnicas de relaxamentotécnicas de relaxamento: balanceio lento e cuidadoso do tronco e mem-
bros, por exemplo, com finalidade de diminuir a rigidez, tremores e ansie-
dade;
 alongamentosalongamentosalongamentos: inclui alongamentos para os braços, tronco, cintura escapu-
lar/pélvica e pernas.
 exercícios ativos e de reforço muscularexercícios ativos e de reforço muscularexercícios ativos e de reforço muscular: envolve movimento dos braços e
pernas, rotações do tronco, podendo ser utilizados bastões, elásticos, bolas
e pesos leves. Devem ser realizados de preferência sentado ou de pé;
 treino de equilíbrio e coordenaçãotreino de equilíbrio e coordenaçãotreino de equilíbrio e coordenação: abrange exercícios com mudanças de
direção e em várias velocidades, agarrar objetos e vestir-se;
 exercícios posturaisexercícios posturaisexercícios posturais: devem ser realizados sempre buscando a extensão
do tronco e em frente ao espelho para que o paciente tenha noção da
postura correta;
 exercícios respiratóriosexercícios respiratóriosexercícios respiratórios: respiração através do diafragma e maior controle
respiratório;
 exercícios de mímica facialexercícios de mímica facialexercícios de mímica facial: incentivo aos movimentos de abrir e fechar a
boca, sorrir, franzir as sobrancelhas, abrir e fechar os olhos, soprar um ca-
nudo ou um apito e mastigar os alimentos;
 treino de marchatreino de marchatreino de marcha: nesse exercício o objetivo é tentar corrigir e evitar a
marcha arrastada por meio da realização de passadas maiores. Uma dica é
fazer marcações no chão, pedir para o paciente andar sobre obstáculos,
treinar caminhar para frente, para trás e de lado.
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 hidroterapiahidroterapiahidroterapia: atividades na água são benéficas para ajudar na redução da ri-
gidez, já que uma temperatura adequada, facilita o movimento, a caminha-
da e trocas de postura;
 treino de transferênciatreino de transferênciatreino de transferência: quando o paciente estiver em um estágio mais
avançado da doença, deve-se orientá-lo sobre a forma correta para movi-
mentar-se na cama, deitar e levantar, passar para a cadeira e ir ao banhei-
ro;
Novidades no tratamento
Novas tecnologias como a bengala com laser e o os óculos de realidade
virtual têm mostrado efeitos positivos no controle dos sintomas do mal de
Parkinson. Os óculos são especialmente eficazes para tratar um sintoma co-
mum em pacientes em estágio 3 do Parkinson: o freezing que é uma súbita
parada nos movimentos da marcha.. A reabilitação com realidade virtual simula
também atividades funcionais e propicia o treino de equilíbrio e marcha. Há
também uma bengala com laser que permite que o paciente dê passos lon-
gos, por meio de uma linha vermelha projetada no chão. Uma das funções do
equipamento também é interromper os episódios de congelamento. Além dis-
so, a gameterapia também tem sido utilizada como uma linha terapêutica para
os pacientes acometidos com mal de Parkinson.
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ciosparaoDoentecomParkinson.pdf
http://www.secad.com.br/blog/fisioterapia/hidroterapia-com-ofuro-descubra-o-passo-passo-da-tecnica-aplicada-recem-nascidos/
https://www.andressachodur.com.br/wp-content/uploads/2017/10/NeurologiaManualdeExercíciosparaoDoentecomParkinson.pdf
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 Traumatismo Crânio Encefálico
 Fonte imagem: https://prosense.com.br/traumatismo-craniano/
Introdução
TCE remete-se a qualquer lesão causada por traumas externos que
causam alterações anatômicas do crânio que trazem comprometimento funci-
onal das meninges, encéfalo ou seus vasos, gerando alterações cerebrais mo-
mentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva, motora e/ou sensorial.
Epidemiologia
É uma das causas mais frequentes de morbimortalidade no mundo. Atin-
ge principalmente indivíduos em idade economicamente produtiva numa faixa
etária em torno de 15 a 24 anos, mantendo uma relação maior entre o sexo
masculino e sustentando uma incidência 2:1 em relação às mulheres. Sua cau-
sa principal são os acidentes automobilísticos que são responsáveis por 50%
de todos os Traumatismos Crânio Encefálicos 
Fisiopatologia
O Traumatismo Crânio Encefálico possui dois tipos de mecanismo fisio-
patológicos: lesões primárias e lesões secundárias. A primárias são as que co-
meçam a agir imediatamente após a lesão acontecer e as secundárias são as
que vão se estender por dias, semanas ou meses após o evento.
Entre as lesões primárias destacam-se as fraturas que são geradas pelo
mecanismo de impacto que proporciona uma quantidade de energia sobre
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@neuroits@neuroits@neuroits
uma área relativamente pequena, causando uma descontinuidade dos ossos
que sofrem o impacto,que tem sua gravidade dependente da intensidade e
do local do impacto. Outra forma de lesão comum são as contusões e lace-
rações, geradas pelo mecanismo inicial onde o cérebro sofreu uma condição
de mudança abrupta de movimento mecanismo de aceleração e desacele-
ração, onde pode-se observar extravasamento de sangue em forma de he-
morragia. A Lesão Axonal Difusa, também faz parte das lesões primárias e
corresponde a mais grave destas alterações, é provocada pelo mecanismo de
aceleração e desaceleração promovendo estiramento dos neurônios, dilatação
ventricular por retração da substancia branca.
Já nas lesões secundárias temos os hematomas intracranianos dos
quais o paciente evolui para o coma, e que recebem classificações:
 extradurais que seriam a coleção de sangue entre o crânio e a dura-
máter
 subdurais coleção de sangue entre a dura-máter e o cérebro
 intraparenquimatoso coleção compacta de sangue alojada dentro do
parênquima cerebral
Outra classificação de lesão secundária é Hipertensão Intracraniana (HIC), com-
plicação mais frequente e a principal causa de óbitos. A pressão intracraniana
tende a se elevar acima de15 mmHg. Para completar a classificação das lesões
secundarias temos a Lesão Cerebral Isquêmica, que ocorre com o rompimen-
to ou com pressão dos vasos sanguíneos, ocasionando falta de sangue ou a
falta de oxigênio no cérebro secundárias em regiões peri-contusionais,
oclusão das artérias posteriores e em pacientes com hipertensão sistêmica.
@neuroits@neuroits@neuroitsClassificação
Pode ser classificado em TCE fechado ou TCE aberto.
TCE FechadoTCE FechadoTCE Fechado
O crânio permanece íntegro. Geralmente resulta de acidentes com veícu-
los motorizados e quedas que causam rápida aceleração e desaceleração da
cabeça. O estresse da aceleração e desaceleração faz com que o cérebro
seja jogado para frente e para trás e para fora das proeminências localizadas
na parte inferior do cérebro. Esse movimento rápido do cérebro rompe e le-
sa as fibras nervosas que regulam todas sensações que chegam ao cérebro
e todos os sinais motores que surgem do cérebro, levando a todas as partes
do corpo.
 TCE AbertoTCE AbertoTCE Aberto
Nele o crânio é fraturado ou penetrado. É uma lesão visível que frequente-
mente resulta de ferimento por arma de fogo e faca, bem como de aciden-
tes que causam penetração do crânio e exposição da substância cerebral.
Principais comprometimentos
Os principais comprometimentos observados são:
Déficits físicos: Déficits físicos: Déficits físicos: paralisia (pode envolver todos os membros); alteração do tô-
nus muscular; contraturas; deformidades; ataxia e tremor extrapiramidal.
Déficits sensoriais: Déficits sensoriais: Déficits sensoriais: perda da capacidade de discriminação ou distorção na dis-
criminação tátil-dolorosa, temperatura e textura e propriocepção, déficits na
percepção auditiva/gustativa/olfativa/visual.
Déficits Cognitivos: Déficits Cognitivos: Déficits Cognitivos: habilidade para manter a atenção e concentração, amnésia
pós traumatica, dificuoldade de aprender novas habilidades, déficits de lingua-
gem.
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Classificação da gravidade
A gravidade pode ser quantificada usando uma variedade de medidas. A
escala de avaliação mais comumente usada é a Escala de Coma de
Glasgow (ECG), cuja pontuação varia de 3 a 15 pontos. Quanto mais
grave a condição clínica, menor a pontuação obtida.
Fonte imagem: http://www.prontuarioweb.net/notas-medicas/escala-de-coma-de-glasgow/
Tratamento Fisioterapêutico
A reabilitação do indivíduo que sofreu TCE é feita de maneira multidisci-
plinar, uma vez que podem apresentar dificuldades ou desafios em varias
áreas como neurológica, motora, sensorial etc, demenadando a necessidade
de internvenções de uma equipe composta com diversos profissionais.
A fisioterapia então, possui como objetivos:
 Reduzir o tempo de internação e complicações secundárias;
Minimizar os efeitos deletérios do repouso prolongado no leito;
Aumentar a capacidade funcional (física, cognitiva e comportamental);
Auxiliar a equipe nas condutas solicitadas.
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Avaliar nível de consciência;
Manter volumes e capacidades pulmonares;
Manter vias aéreas pérvias;
Avaliar sinais de desconforto respiratório, hiperventilação, ritmo respiratório
irregular ou padrões respiratórios anormais;
Manter oxigenação adequada, com uma saturação periférica de oxigênio
(SpO2) > ou = 90%;
Auxiliar a intubação oro-traqueal (IOT) e adequar os parâmetros ventilatóri-
os;
Evitar complicações da ventilação mecânica (VM) e diminuir o tempo de in-
tubação;
Melhorar endurance e força dos músculos respiratórios;
Minimizar os riscos de trombose venosa profunda;
Observar presença de assimetrias, encurtamentos, déficits e posturas de
decorticação e descerebração;
Controlar temporariamente o tônus muscular por meio de técnicas facili-
tatórias e/ou inibitórias.
Melhorar e/ou manter a amplitude de movimento (ADM);
Melhorar e/ou manter a função motora.
Prevenir deformidades e contraturas;
Promover posicionamento adequado no leito;
Estimular controle sensório-motor de acordo com níveis cognitivos
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	Exercícios sugestivos para Alzheimer inicial 
	Diagnóstico
	O diagnóstico se inicia com avaliação neurológica feita em consultório, quando se destaca pelo menos três de quatro sinais: presença de tremores, rigidez nas pernas, braços e tronco, lentidão e diminuição dos movimentos e instabilidade na postura.
	BERTOLUCCI, P.H.F et al. Neurologia: Diagnóstico e Tratamento. 2ªed. São Paulo: Manole, 2016. 1301p.
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	FREITAS, G.D. Reabiltação neurofuncional em um paciente com hemiplegia espástica como sequela de AVC: Estudo de caso. Disponívelem: < http://www.efdeportes.com/efd155/reabilitacao-neurofuncional-em-um-paciente-com-hemiplegia.htm> Acesso: 21/05/2020.
	COELHO, R.M.A. Determinantes da capacidade funcional do doente após acidente vascular cerebral. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10400.19/1669> Acesso: 23/05/2020.

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