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1º_Ano_DIURNO_IIC_1º_de_Maio_2º_Semestre

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Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 1 
 
Capitulo I: OS MEIOS FINANCEIROS. 
Meios Financeiros é o conjunto de meios monetários em caixa e os que se encontram 
depositados em instituições bancárias. 
São contas de Meios Financeiros, as seguintes: 
1.1 CAIXA 
1.2 BANCOS 
 
A Conta 1.1 CAIXA 
A Conta CAIXA compreende os valores em numerário e os cheques de terceiros que se 
encontram no cofre da empresa. 
 
Movimentação da Conta CAIXA 
 Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (recebimentos ou seja, entrada de 
meios monetários) 
 Credita-se pelas diminuições (pagamentos ou seja, saída de meios monetários} 
N.B: Por natureza o Saldo da Conta CAIXA é sempre Devedor e representa o dinheiro 
em cofre. O saldo da conta CAIXA também pode ser Nulo e nesta situação significa que 
não existe nenhum valor monetário no cofre. 
 
Contas Divisionárias ou Subcontas 
Embora não esteja prevista no PGC a conta CAIXA pode subdividir-se em subcontas 
destinadas a controlar mais eficazmente os meios monetários existentes. 
Assim, por exemplo, se a empresa possui uma sede e várias sucursais ou filiais, a conta 
Caixa pode ter a seguinte subdivisão: 
1.1 CAIXA 
1.1.1 Caixa A 
1.1.2 Caixa B 
1.1.3 Caixa C 
... 
1.1.8 Caixa Pequena 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 2 
 
Caixa Pequena (Fundo de Maneio ou Fundo de Caixa Fixo) 
Actualmente, a maioria das empresas efectuam os seus pagamentos por meio de cheque 
ou ordem de transferência, só as pequenas despesas é que são pagas por Caixa. Para se 
efectuar o pagamento dessas pequenas despesas, as empresas criam a chamada Caixa 
Pequena ou Fundo de Maneio. 
Caixa Pequena (Fundo de Maneio ou Fundo de Caixa Fixo) representa os meios 
monetários atribuídos á uma secção ou uma pessoa com a finalidade de efectuar 
pagamentos de pequenas despesas. 
A pessoa que manuseia e guarda os valores em Caixa chama-se Tesoureiro ou o Caixa. 
O movimento da caixa pequena resume-se em duas fases: 
1
a
 Entrega de Fundos á secções ou pessoas 
Contabilização 
 1.1 CAIXA 
 1.1.8 Caixa Pequena 
a 1.1CAIXA 
 1.1.1 Caixa A 
 P/ fundos atribuídos a caixa pequena 
 
2
a
 Apresentação dos documentos comprovativos das despesas efectuadas 
Contabilização 
 Conta de Custos 
 Subconta 
 a 1.1 CAIXA 
 1.1.8 Caixa Pequena 
P/ despesas efectuadas, conforme os documentos em anexo 
N.B: Tratando-se de um valor entregue a uma pessoa para efectuar pagamento de 
despesas, se no final de um determinado período o Saldo da conta caixa for igual a 
(Zero), então, o somatório do valor de todos documentos comprovativos deve ser igual 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 3 
 
ao valor entregue. Se sobrar algum valor, então, o somatório do valor que sobrou e do 
valor de todos os documentos comprovativos deve ser igual ao valor entregue. 
Para um controlo eficaz da Conta Caixa, cada responsável dos fundos em caixa deve 
preencher diariamente a respectiva Folha de Caixa onde deve registar as entradas 
(recebimentos) e as saídas (pagamentos) de acordo com os respectivos documentos 
comprovativos. 
Empresas há, que para além do preenchimento da Folha de Caixa, exigem o 
preenchimento de um outro documento, o Diário de Caixa. 
Conferência do Saldo 
Na conferência do saldo de Caixa pode-se verificar um dos três casos: 
1. Saldo registado igual ao valor em caixa 
Neste caso, não se efectua nenhuma regularização 
 
2. Saldo registado inferior ao valor em Caixa, ou seja, o valor em Caixa superior 
ao saldo registado. 
Regularização: 
 1.1 CAIXA 
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS 
 7.8.9 Outros rendimentos e ganhos financeiros 
 P/ diferença a mais em Caixa 
 
3. Saldo registado superior ao valor em Caixa, ou seja, o valor em Caixa inferior 
ao saldo registado. 
Regularização: 
 6.9 GASTOS E PERDAS FINANCEIROS 
 6.9.8 Outros gastos e perdas financeiros 
a 1.1 CAIXA 
 P/ diferença amenos em caixa 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 4 
 
Se esta diferença for responsabilizada ao tesoureiro, efectua-se a seguinte regularização: 
 4.5 OUTROS DEVEDORES 
 4.5.1 Pessoal 
 Nome do tesoureiro 
a 1.1 CAIXA 
 P/ diferença a menos em Caixa responsabilizada ao tesoureiro. 
 
N.B: No final do exercício económico o saldo da conta Caixa Pequena é geralmente 
transferido para a conta principal, através do seguinte lançamento: 
 1.1 CAIXA 
 1.1.1 Caixa A 
a 1.1 CAIXA 
 1.1.8 Caixa Pequena 
 P/ devolução dos fundos não usados 
 
 
A Folha de Caixa 
Folha de Caixa é um documento contabilístico onde se regista diariamente as entradas 
(recebimentos) e as saídas (pagamentos) de valores em caixa com a indicação dos 
respectivos documentos comprovativos. 
A folha de Caixa é geralmente preenchida pelo tesoureiro ou o Caixa. 
Modelos ou Tipos de Folhas de Caixa. 
 Folha de Caixa em dispositivo Bilateral 
 Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada 
 Folha de Caixa em dispositivo vertical 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 5 
 
 
Folha de Caixa em dispositivo Bilateral 
 
Data_____ /____ / _____ Folha de Caixa n
o
_______ 
 ENTRADAS SAÍDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
 
 
 
 Executou Saldo do dia anterior................... 
 O Caixa Recebido .................................... 
 __________________ RESUMO Soma............................................ 
 Conferiu Pago........................................... 
 A gerência Saldo para o dia seguinte……… 
 ____________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 6 
 
Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada. 
Neste tipo de folha todos os movimentos são registados na mesma coluna e o saldo de 
Caixa calcula-se após cada operação. Este tipo de folha é mais usada para o registo de 
operações efectuadas com caixa Pequena ou Fundo de Maneio. 
 
Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada 
FOLHA DE CAIXA 
Data Movimentos Valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saldo para o dia seguinte 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 7 
 
Folha de Caixa em dispositivo Vertical 
Este tipo de folha apresenta a coluna de saldo e o mesmo é calculado após cada 
operação. Para além da coluna de saldo, apresenta a coluna de entrada e saída. 
 
Folha de Caixa em dispositivo Vertical 
FOLHA DE CAIXA 
Data Movimentos Entrada Saída Saldo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 8 
 
O Diário de Caixa 
Como já nos referimos anteriormente, para um controlo eficaz dos valores em Caixa, 
usa-se a Folha de Caixa. Entretanto, empresas há, que para além do preenchimento da 
Folha de Caixa, exigem o preenchimento de um outro documento, o Diário de Caixa. 
Tal como a Folha de Caixa, o Diário de Caixa é também um documento importante no 
controlo de valores em Caixa, e é geralmente preenchido pelo Tesoureiro ou o Caixa. 
 Diáriode Caixa é um documento contabilístico onde se registam diariamente os 
recebimentos e os pagamentos de valores em caixa, com a indicação dos documentos 
comprovativos das operações realizadas e as contas contrapartidas. 
 
Diário de Caixa 
 
RECEBIMENTOS 
 
PAGAMENTOS 
Data Operações Importância Contrapartida Data Operações Importância Contrapartida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 9 
 
Exercício de aplicação n
o
 1. 
A conta Caixa da empresa Nova Geração, Lda, que se dedica a venda de material de 
construção, em 20 de Novembro de 2011 apresentava um Saldo de 30.000,00. Durante o 
dia 21 do mesmo mês, efectuaram-se os seguintes movimentos com a conta Caixa: 
 V.D no 024 referente a venda de 10 kg de Pregos a 20,00 cada. 
 Cheque no 0422 S M relativo ao levantamento de 10.000,00. 
 Recibo no 1044 da EMOSE, relativo ao pagamento de seguro de acidente de 
trabalho………… 1.000,00. 
 V.D no 402, referente a venda de 2 Sacos de cimento a 300,00 cada. 
 Recibo no 407 da Sociedade Transmontana relativo a aquisição de material de 
escritório………….. 1.500,00. 
 V.D no 704 da EDM, relativo ao pagamento do consumo de energia…… 500,00. 
 Recibo no 208 das ombas Total referente a aquisição de gasolina para viatura… 
…… 6.000,00. 
 Despesas de ajuda de custos…………………. 1.000,00. 
 Recibo no 9020 referente ao recebimento de 5.000,00 de Mário Santana, valor 
referente a mercadoria que havia sido vendida a prazo pela empresa. 
 Recibo no 725 da Sociedade Manuel & Jordão, S.A, referente ao pagamento da 
mercadoria que havia sido adquirida a prazo pela empresa………….. 3.000,00. 
 Recibo no 00225 do Departamento de Finanças, relativo ao pagamento do 
 VA……… 800,00. 
 Recibo no 822 da PRM relativo ao pagamento de 500,00, valor referente a 
transgressão do código de estrada. 
Pretende-se: 
a) Preenchimento da Folha de Caixa n
o
 20 em dispositivo Bilateral, relativa ao dia 21 de 
Novembro de 2011 e o respectivo resumo. 
b) Preenchimento da Folha de Caixa em disposição ou modelo em escada. 
c) Preenchimento da Folha de Caixa em dispositivo vertical. 
d) Preenchimento do Diário de caixa e determinação do Saldo para o dia seguinte. 
e) Lançamento resumo dos movimentos no Diário Geral. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 10 
 
Exercício de aplicação n
o
 2. 
A empresa ABC tem a sua sede na cidade de Chimoio e dedica-se a venda de produtos 
alimentares. O Tesoureiro desta empresa forneceu a seguinte informação relativa aos 
movimentos efectuados com a conta Caixa no dia 07 de Março de 2012. 
Saldo do dia 06 de Março ……………………………. 350,00. 
 Cheque no 324 S / BIM, relativo ao levantamento de 3.400,00. 
 Recibo no 0420 referente ao pagamento da renda do escritório……. 1.100,00 
 Talão de depósito no 4758 do C …………………………………. 2.500,00 
 Recibo no 825 relativo a venda de 10 Sacos de trigo a 500,00 cada. 
 Cheque no 0253 S / BCI, relativo ao levantamento de 1.500,00. 
 Recibo no 754 da F PAG…………………. 1.000,00. 
 Recibo no 0453 da TDM …………………… 500,00 
 Recibo no 0242 da Gama Lda, referente a aquisição de 2 Cadeiras a 1.500,00 
cada. 
 Recibo no 2538 da Solução Fácil Lda, relativo a aquisição de 6 Sacos de arroz 
Xirico a 200,00 cada. 
 Recibo no 0255 das Bombas Amade, referente a aquisição de lubrificantes para 
viaturas ………….. 750,00. 
Pretende-se: 
a) Preenchimento da Folha de Caixa em disposição ou modelo em escada. 
b) Preenchimento da Folha de Caixa em dispositivo vertical. 
c) Preenchimento da Folha de Caixa n
o
 05 em dispositivo Bilateral, referente ao dia 07 
de Março de 2012 e o respectivo resumo. 
d) Preenchimento do Diário de caixa referente ao mesmo dia e determinação do Saldo 
para o dia seguinte. 
e) Lançamento resumo dos movimentos no Diário Geral. 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 11 
 
A Conta 1.2 BANCOS 
A Conta 1.2 Bancos integra os meios monetários que se encontram depositados em 
instituições bancárias. 
 
Objectivos dos que fazem depósito de valores no Banco 
Geralmente, os que fazem depósito dos seus valores em instituições bancárias tem os 
seguintes objectivos: 
 Evitar os riscos de furto ou perda de dinheiro 
 Conseguir certa remuneração para os capitais que de contrário permaneceriam 
improdutivos 
 Beneficiar das facilidades de cobrança e de pagamento que os bancos concedem 
aos depositantes. 
 
Movimentação da Conta 1.2.Bancos 
A Conta 1.2 Bancos; 
 Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (depósitos de moedas e cheques, 
transferências bancárias efectuadas por terceiros, juros de depósitos bancários, 
descontos de Letras, e empréstimos bancários obtidos). 
 Credita-se pelas diminuições (Cheques emitidos, transferência para a conta de 
terceiros, comissões de cobrança de Letras, etc). 
O Saldo da Conta 1.2 Bancos é geralmente Devedor na contabilidade do depositante, e 
é Credor na contabilidade do Banco. Isto deve-se ao facto de a contabilidade da 
empresa (depositante) funcionar inversamente á contabilidade do Banco, isto é: 
 Um Débito na empresa (Depositante) corresponde a um Crédito no Banco, e 
Um Crédito na empresa (Depositante) corresponde a Um Débito no Banco. 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 12 
 
Tipos de Depósitos Bancários 
Existem os seguintes tipos de depósitos: 
 Depósito á Ordem 
 Depósito Com Pré-Aviso 
 Depósito a Prazo 
 
1. Depósito á Ordem aquele em que o depositante tem o direito de levantar o valor 
depositado a qualquer momento. 
Este tipo de depósito permite pagamentos através de Cheques e consequentemente 
simplifica os serviços de tesouraria. 
2. Depósito Com Pré-Aviso aquele em que o depositante só pode levantar o valor 
depositado após uma comunicação prévia ao Banco do valor a levantar. 
3. Depósito a Prazo aquele em que o depositante só pode efectuar o levantamento do 
valor depositado após a data pré fixada. 
Este ultimo tipo de depósito permite ao depositante ter alguma remuneração do valor 
depositado, ou seja, permite ao depositante beneficiar se de juros. 
 
Contas Divisionárias ou Contas Correntes. 
Se a empresa estabelece relações comerciais com vários Bancos, ou seja, tem dinheiro 
depositado em vários Bancos, deve-se criar Contas Divisionárias de acordo com o 
número de Bancos. 
Cada Banco deve ser representado por um Razão Auxiliar denominado Conta Corrente, 
onde são registados os Débitos (Depósitos) e os Créditos (Levantamentos). 
A divisão da conta Bancos em Contas Divisionárias ou Contas Correntes permite-nos 
saber a cada momento qual o montante depositado em cada Banco. 
Nesta divisão, o Saldo da Conta 1.2 Bancos é dado pelo somatório dos Saldos das 
contas correntes. 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 13 
 
Ex: 1.2 BANCOS 
 1.2.1 Depósitos á ordem 
 1.2.1.1 BIM 
 1.2.1.2 BCI 
 1.2.1.3 Standard Bank 
 1.2.1.4 Barclays 
 1.2.1.5 ....... 
 
 1.2.2 Depósitos Com Pré - Aviso 
 1.2.2.1 BIM 
 1.2.2.2 BCI 
 1.2.2.3 ….. 
 
 1.2.3 Depósitos a Prazo 
 1.2.3.1 BIM 
 1.2.3.2 BCI 
 1.2.3.3 …… 
 
Razão auxiliar ou Conta Corrente de Bancos 
 Banco: Conta n
o
: 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos AntónioChangaue Página 14 
 
A Reconciliação Bancária 
Periodicamente deverão ser conferidos os Saldos existentes em cada uma das Contas 
Correntes e comparados com os Saldos indicados no Extracto Bancário fornecido pelo 
Banco. Esta conferência de valores designa-se Reconciliação Bancária. 
Entende-se por Reconciliação Bancária a conferência e comparação dos Saldos 
evidenciados nas contas correntes de Bancos existentes na empresa com os dos 
extractos Bancários emitidos pelos Bancos, corrigindo-se eventuais erros ou omissões 
de registo. 
A Reconciliação Bancária é um excelente instrumento de controlo interno para uma 
empresa, e é feita normalmente em cada mês. 
A reconciliação Bancária geralmente efectua-se partindo do Saldo do Razão e do 
extracto Bancário, para chegar a um Saldo comum. 
 
Procedimentos para Preparação e Realização de uma Reconciliação Bancária. 
1
o 
Obter do Banco o extracto Bancário correspondente ao período a reconciliar 
(geralmente um período mensal) 
2
o
 Fazer comparação entre os lançamentos efectuados pela empresa com os efectuados 
pelo Banco no extracto durante o mesmo período, sem se esquecer que a Contabilidade 
da empresa funciona inversamente á contabilidade do Banco, isto é, Um Débito na 
empresa corresponde a um Crédito no Banco, e um Crédito na empresa corresponde a 
um Débito no Banco. 
3
o
 Verificar as divergências tendo em conta o seguinte: 
 Débitos no Razão não correspondidos no extracto Bancário 
 Créditos no Razão não correspondidos no extracto Bancário 
 Débitos no extracto Bancário não correspondidos no Razão 
 Créditos no extracto Bancário não correspondidos no Razão. 
4
o
 Reconciliar os Saldos e obter um Saldo comum. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 15 
 
Durante o processo de Reconciliação Bancária elabora-se Mapa de Reconciliação 
Bancária. 
Mapa de Reconciliação Bancária 
 
Descrição 
ESCRITA DA EMPRESA ESCRITA DO BANCO 
Data Débito Crédito Débito Crédito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
O valor inicial da Conta de Depósitos á ordem da empresa Nova Visão, Lda, em 02 de 
Novembro de 2011, era de 200.000,00, repartido da seguinte forma: 
 C ………………. 150.000,00. (Conta no.324356) 
 M……………….....50.000,00. (Conta no.2545690) 
Durante o mês de Novembro a empresa realizou as seguintes operações: 
Dia 04 – Cheque n
o
 0042 sobre C para reforço de caixa……………. 20.000,00 
Dia 05 – Talão de depósito n
o
 1012 do BIM, relativo ao depósito de Cheque n
o
 00321 
do arclays………. 100.000,00. 
Dia 06 – Cheque n
o
 01540 sobre BIM para pagamento da renda do 
escritório..……….40.000,00 
Dia 13 - Talão de depósito n
o
 6420 do C ……………………. 80.000,00. 
Dia 14 – Aviso de lançamento n
o
 2012 do BIM, referente a transferência efectuada pelo 
cliente Costa Armando………………. 110.000,00. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 16 
 
Dia 20 – Cheque n
o
 0043 sobre C para pagamento a um fornecedor……… 55.000,00 
Dia 22 – Cheque n
o
 01541 sobre M……………………………. 70.000,00 
Dia 24 – Aviso de lançamento n
o
 422 do BIM, referente aos juros do empréstimo 
bancário………. 50.000,00. 
Dia 28 – Transferência do C para a conta de um fornecedor……………….30.000,00. 
 
Pretende-se: 
a) Registo das operações verificadas durante o mês de Novembro nos Razoes Auxiliares 
ou contas correntes de Bancos. 
b) O Saldo da Conta 1.2 Bancos no final do mês de Novembro e a sua respectiva 
distribuição. 
 
 
Exercício de aplicação n
o
 02 
Em 03 de Janeiro de 2012, o Saldo da Conta de Depósitos á ordem da empresa Solução 
Fácil, Lda, era de 500.000,00, assim repartido: 
 arclays……………… 100.000,00. (Conta no 04474232) 
 Standard ank………...375.000.00. (Conta no 2345678) 
 anco Oportunidade……25.000,00. (Conta no 112233445) 
Durante o mês de Janeiro verificaram-se os seguintes movimentos: 
Dia 08 – Aviso do lançamento n
o
 212 do Standard Bank, relativo aos juros do 
empréstimo ancário………. 25.000,00 
Dia 10 – Aviso do lançamento n
o
 472 do Banco Oportunidade, referente a cobrança de 
uma Letra, valor líquido lançado na conta……………. 10.000,00 
Dia 15 – Talão de depósito n
o
 2072 do arclays……………… 12.000,00 
Dia 20 – Transferência do cliente Mário Santana para a conta do Standard 
 ank……….. 15.000,00 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 17 
 
Dia 25- Transferência da conta do Standard Bank para a conta de um fornecedor 
Armando Carlos……………… 40.000,00 
Dia 28 – Cheque n
o
 0072 sobre arclays……………………. 15.000,00 
Dia 29 – Depósito do Cheque n
o
 0072 do BIM no Barclays, Talão de depósito n
o
 0422 
do arclays………………. 20.000,00 
 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações nos Razoes Auxiliares ou Contas Correntes 
b) O valor que se encontrava depositado em cada um dos Bancos. 
c) O Saldo da Conta 1.2 Bancos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 18 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 Sobre Reconciliação Bancária. 
O Extracto Bancário abaixo foi emitido pelo BIM e o Razão é da empresa Bom Gosto, 
Lda, referente ao mês de Maio de 2012. 
Bom Gosto, Lda Conta n
o
 2234569 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2012 
Maio 
 
02 
15 
18 
26 
27 
28 
29 
 
Saldo inicial 
Cheque n
o
 0025 
Depósito n
o
 0728 
Transferência para um fornecedor 
Transferência de um cliente 
Cheque n
o
 0026 
Transferência para BCI 
 
----------- 
5.000,00 
----------- 
----------- 
----------- 
2.000,00 
4.000,00 
 
10.000,00 
---------- 
4.000,00 
2.000,00 
1.000,00 
----------- 
----------- 
 
10.000,00 
5.000,00 
9.000,00 
11.000,00 
12.000,00 
10.000,00 
6.000,00 
 
Banco: BIM Conta n
o
 2234569 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2012 
Maio 
 
02 
14 
18 
27 
28 
29 
29 
 
Saldo inicial 
Cheque n
o
 0025 
Talão de depósito n
o
 0728 
Transferência de um cliente 
Cheque n
o
 0026 
Transferência para BCI 
Cheque n
o
 0027 
 
10.000,00 
---------- 
4.000,00 
1.000,00 
----------- 
---------- 
----------- 
 
---------- 
3.000,00 
----------- 
----------- 
2.000,00 
4.000,00 
3.000,00 
 
10.000,00 
5.000,00 
11.000,00 
12.000,00 
10.000,00 
6.000,00 
3.000,00 
 
N.B: O valor correcto do Cheque n
o
 0025 é 3.000,00.
 
 
Pretende-se: 
Elaborar o Mapa de Reconciliação Bancária referente ao mês de Maio de 2012. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 19 
 
Exercício de aplicação n
o
 02 Sobre Reconciliação Bancária. 
O contabilista da empresa Luís & Carlos, Lda, pretendendo fazer Reconciliação 
Bancária, dirigiu-se ao BCI onde foi fornecido o Extracto Bancário abaixo, o qual 
juntou ao Razão da empresa referente ao mês de Abril de 2010. 
 
Luís & Carlos, Lda Conta n
o
 245325 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2010 
Abril 
 
01 
02 
05 
06 
13 
22 
29 
 
Saldo inicial 
Cheque n
o
 01538 
Depósito n
o
 1012 
Cheque n
o
 01540 
Transferência de Costa Armando 
Cheque n
o
 01541 
Pagamento do juro do empréstimo Ban. 
 
----------- 
8.000,00 
----------- 
40.000,00 
----------- 
----------- 
50.000,00 
 
58.000,00 
---------- 
100.000,00 
---------- 
110.000,00 
60.000,00 
----------- 
 
58.000,00 
50.000,00 
150.000,00 
110.000,00 
220.000,00 
280.000,00 
230.000,00 
 
Banco: BCI Conta n
o
 245325 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2010 
Abril 
 
01 
05 
05 
13 
22 
30 
 
 
Saldo inicial 
Talãode depósito n
o
 1012 
Cheque n
o
 01540 
Transferência de Costa Armando 
Cheque n
o
 01541 
Cheque n
o
 01542 
 
50.000,00 
100.000,0 
40.000,00 
110.000,00 
----------- 
----------- 
 
 
---------- 
---------- 
--------- 
---------- 
70.000,00 
30.000,00 
 
 
50.000,00 
150.000,00 
190.000,00 
300.000,00 
230.000,00 
200.000,00 
 
 
N.B: O valor correcto do Cheque n
o
 01541 é 70.000,00.
 
 
Pretende-se: 
Ajudar o contabilista da empresa Luís & Carlos, Lda, a elaborar o Mapa de 
Reconciliação Bancária referente ao mês de Abril de 2010. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 20 
 
Exercício de aplicação n
o
 03 Sobre Reconciliação Bancária. 
A informação abaixo mostra o Razão da empresa Novidades Comercial e o Extracto 
Bancário fornecido pelo Standard Bank relativo ao mês de Novembro de 2011. 
 Banco: Standard Bank Conta n
o
: 194528 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2011 
Nov. 
 
01 
 
10 
 
24 
 
26 
 
27 
 
 
 
 
 
Saldo inicial 
 
Talão de depósito n
o
 0072 
 
Juros vencidos 
 
Cheque n
o
 423 
 
Transferência do cliente Armando 
 
 
15.000,00 
 
9.000,00 
 
2.000,00 
 
----------- 
 
5.000,00 
 
---------- 
 
---------- 
 
---------- 
 
6.000,00 
 
---------- 
 
15.000,00 
 
24.000,00 
 
26.000,00 
 
20.000,00 
 
25.000,00 
 
 Novidades Comercial Conta n
o
: 194528 
Data Operações Débito Crédito Saldo 
2011 
Nov. 
 
01 
 
10 
 
20 
 
24 
 
27 
 
28 
 
 
 
Saldo inicial 
 
Depósito n
o
 0072 
 
Transferência para Forneced. João 
 
Juros vencidos 
 
Transferência do cliente Armando 
 
Cheque n
o
 424 
 
 
 
--------- 
 
--------- 
 
---------- 
 
--------- 
 
6.000,00 
 
1.000,00 
 
15.000,00 
 
10.000,00 
 
4.000,00 
 
2.000,00 
 
--------- 
 
---------- 
 
15.000,00 
 
25.000,00 
 
29.000,00 
 
31.000,00 
 
25.000,00 
 
24.000,00 
 
N.B: O valor real do talão de depósito n
o
 0072 é 10.000,00. 
 O valor transferido pelo cliente Armando é referente a sua divida no valor de 
5.000,00 
Pretende-se: 
Elaborar o Mapa de reconciliação Bancária referente ao mês de Novembro. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 21 
 
Capitulo II: AS CONTAS A RECEBER E CONTAS A PAGAR. 
Designam-se Contas a receber aquelas em que se registam direitos, ou seja, dividas a 
receber. 
Ex: 4.1 Clientes; e 4.5 Outros devedores 
Designam-se Contas a Pagar aquelas em que se registam obrigações, ou seja, dividas a 
pagar. 
Ex: 4.2 Fornecedores; 4.3 Empréstimos Obtidos; 4.4 Estado; 4.6 Outros Credores. 
Relativamente a estas Contas (a receber e a pagar), o nosso estudo centrar-se-á nas 
Contas 4.1 Clientes e 4.2 Fornecedores. 
 
A conta 4.1 CLIENTES. 
A conta 4.1 Clientes é utilizada para registar os movimentos relacionados com a venda 
de produtos (mercadorias) ou serviços, que não seja efectuada a pronto pagamento. 
 
Movimentação. 
A Conta 4.1 Clientes sendo do activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e 
Credita-se pelas diminuições. 
 
Controlo das dívidas de Clientes 
Para o controlo das dívidas das entidades que adquirem produtos ou serviços sem que 
tenham efectuado o seu pagamento imediato (Clientes), cria-se um ficheiro para cada 
cliente o qual designa-se Ficha de Clientes ou Conta Corrente de Clientes ou Razão 
Auxiliar de Clientes. 
O n
o
 de fichas a serem cridas deve ser igual ao número de Clientes que a empresa 
possui. Se por exemplo a empresa possui cinco clientes, então, devem ser criadas cinco 
fichas de clientes. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 22 
 
Cada cliente deve ser representado na contabilidade por uma ficha, onde apenas se 
registam as operações realizadas com o referido Cliente. O título da ficha é o nome do 
Cliente. 
As referidas fichas tem a estrutura de Razão Auxiliar e é por esta razão que também são 
designadas Razão Auxiliar de Clientes. 
Para o controlo das Letras a receber, cria-se igualmente fichas onde se registam as 
Letras emitidas e aceites pelo Cliente. 
A utilização das fichas é importante porque permite a qualquer momento conhecer o 
valor que cada cliente deveu, pagou, e deve numa determinada data, por simples 
consulta da respectiva ficha. 
N.B: O Saldo da conta 4.1 CLIENTES é dado pelo Somatório dos Saldos das Contas 
Correntes de Clientes e das dividas a receber representadas por Letras a receber. 
 
Razão Auxiliar de Clientes 
Nome do Cliente: 
 
Data 
 
Operações 
 
Débito 
 
Crédito 
Saldos 
Devedor Credor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 23 
 
Contas Divisionárias ou Subcontas. 
Relativamente a Conta 4.1 Clientes, há que destacar as seguintes Subcontas: 
 4.1.1 Clientes c/c 
 4.1.2 Clientes-Titulos a receber 
 
A Conta Divisionária ou Subconta 4.1.1 Clientes c/c 
Ela integra dívidas de Clientes que se encontram representadas por facturas. 
 
Movimentação. 
Esta conta sendo do Activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e Credita-se 
pelas diminuições, ou seja: 
 Debita-se pelas facturas emitidas, Notas de débito dos encargos não incluídos na 
factura, e anulação de Letras anteriormente emitidas. 
 Credita-se pelos recebimentos dos valores de Clientes, Saques de Letras, Notas 
de Crédito dos descontos não incluídos na factura, Devolução de produtos 
vendidos a prazo, e anulação da divida incobrável. 
 
Registo Contabilístico no Diário Geral. 
Pela venda de mercadorias a prazo (sem IVA), efectua-se o seguinte lançamento: 
 4.1 CLIENTES 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do Cliente 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias 
 P/ nossa factura n
o
….. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 24 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
Da consulta efectuada nos registos contabilísticos da Sociedade Duarte Lima, Lda, 
obteve-se os seguintes dados relativos a Clientes em Novembro de 2011. 
Clientes c/c…………………………………. 300,00, assim distribuído: 
 João Malfez……………250,00 
 Mário Santana…………50,00 
Durante o mês de Novembro, verificaram-se as seguintes operações: 
Dia 04 – Recibo n
o
 258, relativo ao recebimento de 25% da divida de João Malfez. 
Dia 08 – Factura n
o
 753 S/ Mário Santa, referente a venda de 10 Caixas de Sardinha a 
120,00 cada. 
Dia 10 – Nota de Débito n
o
 082 S/ Mário Santana relativa as despesas de transporte não 
incluídas na Factura do dia 08……………… 100,00 
Dia 11 - Recibo n
o
 295, relativo ao recebimento de um Cheque de João Malfez em 
relação ao valor da sua divida. 
Dia 13 – Nota de Crédito n
o
 032 S/ Mário Santana, relativa a devolução de 2 Caixas de 
sardinha vendidas no dia 08. 
Dia 14 – Factura n
o
 853 S/ João Malfez, relativa a venda de 15 Sacos de arroz Mariana a 
500,00 cada. 
Dia 28 – Factura n
o
 860 S/ Mário Santana, relativa a venda a um prazo de 60 dias, de 20 
Caixas de leite a 400,00 cada. 
Dia 30 – Recibo n
o
 308, referente ao recebimento em 100% da dívida de João Malfez. 
 
Pretende-se: 
a) Registar as operações nas Contas Correntes ou Razoes Auxiliares de Clientes. 
b) O valor que cada um dos clientes deve no final do mês de Novembro. 
c) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no final do mês de Novembro. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 25 
 
Exercício de aplicação n
o
 02 
Em 02 de Maio de 2012, a Conta Clientes c/c da empresa Longa Vida, S.A, que se 
dedica a venda de calçados estava assim distribuído: 
 Sociedade do Sul, Lda……………………. 40.000,00 
 Tavares & dias, Lda………………………...10.000,00 
Durante o mês de Maio a empresa realizou as seguintesoperações: 
Dia 03 – Factura n
o
 253 S/ Tavares & Dias, Lda, relativa a venda de 20 pares de Sapatos 
a 100,00 cada e 15 pares de Botas a 120,00 cada. 
Dia 07 – Factura n
o
 244 S/ Mário Amiel, relativa a venda de 30 pares de Sapatos a 
100,00 cada. 
Dia 12 – Recepção do Cheque n
o
 0034 da Sociedade do Sul, Lda, relativo ao pagamento 
de 75% da sua divida (Recibo n
o
 256). 
Dia 15 – Devolução de 5 pares de sapatos vendidos ao Mário Amiel no dia 07 (Nota de 
Crédito n
o
 00825). 
Dia 17 – Recepção do Cheque de Mário Amiel, para pagamento antecipado de 1/4 da 
sua divida. (Recibo n
o
 260). 
Dia 20 – Venda a 30 dias a Tavares & Dias, Lda, de 50 pares de Botas a 125,00 cada. 
(Factura n
o
 245). 
Dia 22 - Nota de Debito n
o
087 S/ Mário Amiel referente a despesas de transporte não 
incluídas na factura n
o
 244 ………………100,00. 
Dia 29 – Recibo n
o
 265 relativo ao recebimento em 100% da divida da Sociedade do 
Sul, Lda. 
Pretende-se: 
a) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no dia 02 de Maio 
b) Registar as operações nas Contas Correntes de clientes. 
c) O valor que cada um dos Clientes deve no final do mês de Maio. 
d) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no final do mês de Maio e o Valor que a empresa 
Longa Vida, S.A, tem a receber no final do mês em referência. 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 26 
 
A Conta Divisionária ou Subconta 4.1.2 Clientes-Títulos a receber 
As transacções relativas às vendas de mercadorias a prazo são documentadas 
fundamentalmente pelas facturas que servem de base aos lançamentos a débito nas 
contas de clientes. Em muitas situações quando se torna importante uma garantia 
adicional que poderá, igualmente, servir de base para obtenção do crédito através do 
desconto bancário é usual titular as transacções através de um título de crédito 
denominado letra. 
Letra é um título de crédito pelo qual a pessoa que emite (sacador) ordena a outra 
(sacado) para lhe pagar a si, ou a sua ordem, uma determinada importância em divida 
numa determinada data. 
Portanto, no momento de emissão da Letra há dois intervenientes: 
 O Sacador, que é a pessoa que emite a Letra. 
 O Sacado, que é a pessoa que fica com a obrigação de pagar a Letra, na data do 
seu vencimento. 
Geralmente o Sacador da Letra é o Credor (Fornecedor) e o Sacado é o Devedor 
(Cliente). 
Portanto, a conta divisionária ou subconta 4.1.2 Clientes-Títulos a receber integra as 
dívidas de Clientes que se encontram representadas por Letras a receber. 
 
Movimentação 
 Debita-se pelo Saque ou emissão de Letras. 
 Credita-se pelo recebimento do valor nominal da Letra, anulação da Letra, e pelo 
desconto da mesma. 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 27 
 
Pelo Saque de uma Letra. 
Na emissão de uma Letra, transfere-se a divida registada na subconta 4.1.1 Clientes c/c 
para a subconta 4.1.2 Clientes-Titulos a receber. 
Nesta operação efectua-se o seguinte lançamento: 
 4.1 CLIENTES 
 4.1.1 Clientes-Titulos a receber 
 Nome do Cliente 
 a 4.1 CLIENTES 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do Cliente 
 P/ nosso Saque n
o
… 
N.B: A emissão de uma Letra não altera o Saldo da Conta Colectiva 4.1 CLIENTES, 
mas sim, altera o Saldo da Conta Divisionária ou Subconta 4.1.1 Clientes c/c. 
 
A Conta 4.2 FORNECEDORES. 
A Conta 4.2 Fornecedores é utilizada para registar os movimentos relacionados com a 
compra de produtos que não seja efectuada a pronto pagamento. 
Movimentação 
Esta conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições, e Credita-se pelo valor 
inicial e pelos aumentos. 
 
Controlo das dívidas á Fornecedores 
Para o controlo das dívidas com os fornecedores, cria-se um ficheiro para cada 
fornecedor, o qual designa-se Ficha de Fornecedores ou Conta Corrente de 
Fornecedores ou Razão Auxiliar de fornecedores. 
Cada fornecedor é representado na contabilidade por uma ficha, onde apenas se 
registam as operações realizadas com o referido fornecedor. O título da ficha é o nome 
do fornecedor. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 28 
 
Para o controlo das Letras a pagar, criam-se fichas onde são registados os aceites. 
N.B: O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores é dado pelo somatório dos Saldos 
das contas correntes de fornecedores e das dividas a pagar representadas por Letras a 
pagar. 
 
Razão Auxiliar de Fornecedores 
Nome do Fornecedor: 
 
Data 
 
Operações 
 
Débito 
 
Crédito 
Saldos 
Devedor Credor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contas Divisionárias ou Subcontas. 
Relativamente a Conta 4.2 Fornecedores, há que destacar as seguintes Contas 
Divisionárias ou Subcontas: 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 4.2.2 Fornecedores-Títulos a Pagar 
 
A Conta Divisionária ou Subconta 4.2.1 Fornecedores c/c 
Ela integra as dividas á Fornecedores que se encontram representadas por facturas. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 29 
 
Movimentação. 
Esta Conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições e Credita-se pelo valor inicial 
e pelos aumentos, ou seja: 
 Debita-se pelos Pagamentos á Fornecedores, Devolução de produtos comprados, 
Aceites de Letra, e Notas de Crédito. 
 Credita-se pelas Compras a prazo, Anulação de aceites, e Notas de Débito. 
 
Registo Contabilístico no Diário Geral. 
Pela aquisição de mercadorias a prazo (sem IVA) , efectua-se o seguinte lançamento: 
 2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias 
a 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor 
 P/ sua factura n
o 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
Da Consulta efectuada na contabilidade da empresa Cristóvão & Luís, Lda, com sede na 
cidade de Nampula, obteve-se a seguinte informação referente á Fornecedores, em 02 de 
Agosto de 2010: 
 Sociedade do Sul S.A …………………… 120.000,00 
 Monteiro & Molvi Lda……………..……...180.000,00 
Durante o mês de Agosto registaram-se as seguintes operações: 
Dia 05 – Recibo n
o
1015 da Sociedade do Sul S.A, referente ao pagamento de 50% do 
valor em divida. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 30 
 
Dia 08 - Factura n
o
453 de Monteiro & Molvi Lda, relativa a aquisição de 
mercadorias……… 40.000,00 
Dia 20 – Aquisição de mercadorias a um prazo de 30 dias no estabelecimento comercial 
da Sociedade do Sul S.A………. 35.000,00. (Factura n
o
 10417). 
Dia 27 – Pagamento de 25% da divida da Factura n
o
 453. (Recibo n
o
 2345). 
Pretende-se: 
a) O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores em 02 de Agosto de 2010. 
b) Registar as operações nas contas correntes de fornecedores. 
c) O valor que a empresa Cristóvão & Luís Lda, deve a cada um dos fornecedores no 
final do mês de Agosto. 
d) O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores no final do mês de Agosto 
 
Exercício de aplicação n
o
 02 
Da consulta efectuada no dia 03 de Janeiro de 2009 nas fichas de fornecedores da 
Sociedade Ganha Pouco, S.A, com sede na cidade de Mocuba, constatou-se a divida ao 
fornecedor Carlos & Martins, Lda, no valor de 45.500,00. 
Durante o mês em referência, verificaram-se os seguintes movimentos com 
fornecedores: 
Dia 06 – Factura n
o 
532 da Solução Fácil, S.A, referente a 50 Sacos de Trigo a 200,00 
cada e 40 Caixas de massa tomate a 100,00 cada. 
Dia 10 – Recibo n
o 
954, relativo ao pagamento de 1/4 da divida do fornecedor Carlos & 
Martins, Lda, por meio de Cheque n
o
 00345 S/ BIM. 
Dia 10 – Compra de 30 Sacos de Farinha de milho a 80,00 cada no estabelecimento 
comercial da Sociedade Comercial Longa Vida, Lda. (Factura n
o
 7853). 
Dia 12 – Devolução de 10 Sacos de Farinha de Trigo adquiridos no dia 06. (Nota de 
Crédito n
o
 352 da Solução Fácil, S.A). 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 31 
 
Dia 15 – Factura n
o
 835 deCarlos & Martins, Lda, relativa a 10 Caixas de Panelas a 
1200,00 cada, 15 Caixas de Copos de vidro a 240,00 cada, 60 Baldes Plásticos a 30,00 
cada e 80 Bacias Plásticas a 25,00 cada. 
Dia 18 – Nota de Débito n
o
 626 de Carlos & Martins, Lda, relativa a despesas de 
transporte não incluídas na Factura n
o
 835………………… 2.000,00. 
Dia 26 – Recibo n
o
 775 da Solução Fácil, S.A, relativo ao pagamento em 100% da sua 
divida. 
Pretende-se: 
a) Registo das operações nas contas correntes de fornecedores. 
b) O valor que a Sociedade Ganha Pouco, S.A, deve a empresa Solução Fácil, S.A, no 
final do mês de Janeiro. 
 
A Conta Divisionária ou Subconta 4.2.2 Fornecedores-Títulos a Pagar 
Esta integra as dividas á fornecedores que se encontram representadas por títulos de 
Crédito a pagar (Letras). 
 
Movimentação. 
 Debita-se pelo pagamento de Letras e anulação de aceites. 
 Credita-se pelo aceite de Letras. 
 
Registo contabilístico de Letras a pagar 
 Aceite de uma Letra 
O Sacado depois de aceitar em pagar a Letra passa a designar-se Aceitante. Pelo aceite, 
o aceitante fica com a obrigação de pagar a Letra na data de vencimento. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 32 
 
O aceite de uma Letra não diminui a divida a pagar aos fornecedores, apenas faz-se 
transferência da divida registada na Conta 4.2.1 Fornecedores c/c para a Conta 4.2.2 
Fornecedores-Títulos a pagar. 
Com esta transferência, o Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores mantêm-se 
inalterável. 
Para efeitos de registo contabilístico, o Sacado (Aceitante) deve efectuar o seguinte 
lançamento: 
 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor 
a 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.2 Fornecedores-Títulos a pagar 
 Nome do fornecedor 
P/ aceite n
o
….. 
 
Pagamento de uma Letra. 
Registo contabilístico. 
 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.2 Fornecedores-Títulos a pagar 
 Nome do fornecedor 
a 1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS 
 1.2.1 Depósitos á ordem 
 P / …, referente ao pagamento do aceite n
o
… 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 33 
 
Capitulo III: AS CONTAS DE INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS. 
Inventários são activos detidos para venda, ou em processo de produção para venda ou 
ainda na forma de materiais para serem consumidos no processo de produção ou na 
prestação de serviços. 
Ex: mercadorias, produtos acabados, subprodutos, produtos em vias de fabrico, 
matérias-primas. 
Activos Biológicos é o conjunto de animais ou plantas vivos. 
 
Objectivos do registo da movimentação de inventários 
 Conhecer o valor dos inventários que a empresa possui 
 Determinar o custo dos inventários vendidos ou consumidos em um determinado 
período 
 Apurar o resultado obtido com a transacção dos inventários 
 
A Conta 2.1 COMPRAS. 
Esta é a conta que regista o custo de aquisição de inventários destinados a venda ou 
consumo. 
N.B: o custo de aquisição inclui as despesas adicionais suportadas desde o local de 
compra até ao de armazenamento. 
 
 Ca = Valor da mercadoria + Despesas de compra Ca = custo de aquisição 
Despesas de compra são todas aquelas suportadas desde o local de aquisição até ao de 
armazenamento da mercadoria. 
Ex: Gastos com transporte, direitos aduaneiros, etc. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 34 
 
Movimentação da conta 2.1 Compras 
A conta 2.1 Compras Debita-se por contrapartida das contas 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos 
(se a compra for a pronto pagamento) e por contrapartida da conta 4.2 Fornecedores (se 
a compra for a prazo). 
Credita-se pelas devoluções de compra, por contrapartida das contas 4.2 Fornecedores 
ou 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos. 
Credita-se ainda, no final do exercício económico por contrapartida das contas 2.2 
Mercadorias ou 2.6 Matérias primas, auxiliares ou materiais, 
N.B: Se a empresa usa o Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo a conta 2.1 
Compras mantêm-se permanentemente saldada, ou seja, mantêm-se sempre com saldo 
nulo. 
 
A conta 2.2 MERCADORIAS 
Mercadorias são bens adquiridos e destinados a venda sem que recaiam sobre eles 
alguma transformação industrial. 
Movimentação da Conta 2.2 Mercadorias. 
A conta 2.2 Mercadorias pode ser movimentada segundo um dos seguintes sistemas de 
inventário: 
 Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente 
 Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo. 
Se a empresa usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente a conta 2.2 
Mercadorias só é movimentada no início e no fim do exercício económico. 
Ela Debita-se no início do exercício económico pelo valor das existências iniciais e no 
fim do exercício pelo valor das compras efectuadas durante o ano registadas na conta 
2.1 Compras e ainda por contrapartida da conta 2.8.2 Regularização de Inventários ( se 
o saldo desta última conta for devedor). 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 35 
 
Credita-se no fim do ano por contrapartida da conta 6.1 Custo dos Inventários com a 
subconta 6.1.1 Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos e da conta 2.8.2 
Regularização de Inventários ( se o saldo desta última conta for Credor). 
Se a empresa usa o Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo a conta 2.2 
Mercadorias Debita-se ao longo do ano por contrapartida da conta 2.1 Compras, e 
Credita-se também no decurso do ano, por contrapartida da conta 6.1 Custo dos 
Inventários com a subconta 6.1.1 Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos. 
 
Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente 
Este é um sistema que tem as seguintes características: 
 A movimentação da conta 2.2 Mercadorias só é feita no início e no fim de cada 
exercício económico 
 O valor das mercadorias em armazém só é conhecido por meio de inventário 
físico, e só depois é que se determina o custo global das mercadorias vendidas 
durante o exercício económico, transferindo-se o saldo da conta 2.1 Compras 
para a conta 2.2 Mercadorias e recorrendo a fórmula seguinte para determinar o 
custo das mercadorias vendidas durante o exercício económico: CMV= Ei + 
Compras – Ef 
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de 
compra e/ou venda de mercadorias efectua-se um lançamento. 
Este é o Sistema de Inventário mais utilizado pelas empresas. 
 
Ex1: Compra a p.p de mercadorias sem IVA. (Recibo n
o
 207)…….. 4.500,00 
Contabilização 
2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias…………….. 4.500,00 
a 1.1 CA XA ………………………………………4.500,00 
 P/ Recibo n
o
 207 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 36 
 
Ex2: Venda a prazo de mercadorias sem IVA. (Factura n
o
 754)………….. 5.000,00 
Contabilização 
4.1 CLIENTES 
4.1.1 Clientes c/c 
Nome do cliente………………5.000,00 
a 7.1 VENDAS 
7.1.1 Mercadorias……………………………..5.000,00 
P/ Factura n
o
 754 
 
Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo. 
Este é um sistema que tem as seguintes características: 
 Permite conhecer a todo momento o valor das existências em armazém 
 Permite conhecer a todo momento o custo das mercadorias vendidas 
 A conta 2.1 Compras mantêm-se permanentemente saldada, ou seja, encontra-se 
sempre com saldo nulo 
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de 
compra e/ou venda de mercadorias efectuam-se dois lançamentos: 
 Na operação de compra, primeiro efectua-se lançamento referente a compra, e 
segundo efectua-se lançamento referente a entrada das mercadorias no 
armazém, ambos lançamentos com o mesmo valor. 
 Na operação de venda de mercadorias, primeiro efectua-se lançamento referente 
a venda das mesmas com o valor da venda, e segundo efectua-se lançamento 
referente a saída das mercadorias no armazém com o valordo custo das 
mesmas. 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 37 
 
Ex1: Compra a p.p de mercadorias sem IVA. (Recibo n
o
 207)…….. 4.500,00 
Contabilização 
 1
o
. Lançamento referente a compra das mercadorias. 
2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias…………………4.500,00 
a 1.1 CA XA……………………………………… 4.500,00 
 P/ Recibo n
o
 207 
 
2
o
. Lançamento referente a entrada das mercadorias no armazém. 
 2.2 MERCADOR AS……………………… 4.500,00 
 a 2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias…………………………………….. 4.500,00 
P/ entrada das mercadorias no armazém 
 
Ex2: Venda a prazo de mercadorias sem IVA no valor de 5.000,00 as quais haviam 
custado 4,500,00. (Factura n
o
 754). 
Contabilização 
 
 1
o
. Lançamento referente a venda das mercadorias. 
 4.1 CLIENTES 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do cliente…………………….. 5.000,00 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias ……………………………………5.000,00 
 P/ Factura n
o
 754 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 38 
 
2
o
. Lançamento referente a saída das mercadorias no armazém. 
6.1 CUSTO DOS INVENTÁRIOS 
6.1.1 Custo dos inventários vendidos ou consumidos 
6.1.1.2 De mercadorias ……………………………………..4.500,00 
a 2.2 MERCADOR AS ……………………………………………………..4.500,00 
 P/ custo das mercadorias vendidas 
 
Registo de compra e venda de mercadorias com IVA 
A movimentação de mercadorias geralmente envolve o IVA (Imposto sobre o Valor 
Acrescentado). 
 
Noções Gerais do IVA (Imposto sobre Valor Acrescentado). 
Grande parte das transacções comerciais que são realizadas pelas empresas são sujeitas 
ao IVA, dai que é de extrema relevância fazer um estudo sobre este imposto. 
A introdução do Imposto sobre Valor acrescentado (IVA) na legislação moçambicana, 
tem o seu enquadramento na reforma geral tributária que se vem operando no país. 
 
IVA é um imposto sobre o valor acrescentado, porque cada um dos agentes 
económicos, desde o fornecedor de matérias ou/ e produtor ao retalhista, entregam ao 
Estado o montante resultante da aplicação da taxa do imposto ao valor que 
acrescentaram ao produto. 
Com a entrada em vigor do IVA a partir de 01 de Abril de 1999, ficaram revogados o 
Imposto de Circulação e o de Consumo. 
 
Taxa do IVA 
De acordo com a legislação fiscal moçambicana a taxa do IVA é de 17%. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 39 
 
Incidência do IVA 
A Lei n
o
 03 / 98 estabelece que o IVA incide sobre o valor de transmissões de bens e 
prestações de serviços realizados no território nacional, bem como as importações de 
bens. 
O IVA é basicamente suportado pelo consumidor final, sendo os agentes económicos 
entidades encarregues de proceder a liquidação (registo), cobrança e entrega do Imposto 
ao Estado. 
 
Funcionamento 
O IVA é basicamente suportado pelo consumidor final porque funciona através do 
mecanismo das deduções ou do crédito do imposto, que se processa da seguinte forma. 
 
Suponhamos que foram realizadas, relativamente a determinado produto, as transacções 
seguintes: 
 
 
Intervenientes 
no circuito 
 
Compra 
 
Venda 
 
IVA liquidado 
 
IVA 
dedutível 
Valor do 
IVA a pagar 
ao Estado 
Produtor 1.000,00 1.000,00x17%= 
170,00 
 170,00 
Armazenista 1.000,00 2.000,00 2 000,00x17%= 
340,00 
1 000,00x17%
=170,00 
340-170=170 
Retalhista 2.000,00 3.000,00 3 000,00x17%= 
510,00 
2 000,00x17%
=340,00 
510-340=170 
TOTAL 510,00 
Consumidor: 
Compra ao retalhista por 3 000,00 Pagamento de IVA ao retalhista 3 000,00 x 
17% = 510,00 
 
 
 Cada agente económico entrega ao Estado 170,00mt de IVA que corresponde à taxa 
de imposto sobre o valor de 1 000,00mt que cada um acrescentou ao produto. 
 Cada agente económico entrega ao Estado a diferença entre o montante de IVA 
recebido do cliente e pago ao fornecedor. 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 40 
 
Valor tributável 
Valor tributável é o valor dos bens e/ou serviços sobre o qual incide a taxa de imposto. 
 Assim, a taxa de IVA vai incidir sobre o valor líquido da factura. 
Valor líquido da Factura = Preço do bem - Desconto + Despesas. 
 IVA = Valor líquido da factura Taxa do imposto 
Exemplo: 
Factura enviada a um cliente da qual constam: 
1000 Unidades do produto A a 2,00mt / cada = 2.000,00 
Desconto de revenda de 5% = (100,00) 
 1.900,00 
Despesas de transporte = 200,00 
 2.100,00 (Valor tributável) 
IVA 17% = 357,00 (IVA liquidado) 
TOTAL 2.457,00 
Assim, o comprador terá que pagar ao vendedor 2.457,00. 
 
Apuramento do IVA. 
O apuramento do IVA faz-se através da diferença do IVA liquidado, ou seja, o IVA de 
todas as vendas que a empresa efectuou durante o mês com o IVA dedutível, ou seja, o 
IVA de todas as compras e despesas que a empresa suportou durante o mês. 
O IVA liquidado obtê-se através da aplicação da taxa do IVA (17%) sobre o valor total 
das vendas, enquanto que, o IVA dedutível obtê-se através da aplicação da mesma taxa 
sobre o valor total das compras e despesas. 
O IVA liquidado também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em 
todos documentos referentes a vendas efectuadas durante o mês. O IVA dedutível 
também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em todos documentos 
referentes a compras e despesas efectuadas durante o mês. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 41 
 
Se o IVA liquidado, ou seja o IVA das vendas for maior que o IVA dedutível (IVA das 
compras e despesas), a Empresa tem IVA a pagar ao Estado, mas se o IVA das vendas 
for menor que o IVA das compras e despesas, a empresa tem IVA a recuperar, ou seja, 
tem um valor a receber do Estado. 
Se o valor do IVA das vendas for igual ao valor do IVA das compras e despesas, a 
empresa não tem IVA a pagar nem a recuperar. 
 
Esquema- Síntese do apuramento do IVA 
 IVA liquidado – IVA dedutível = IVA apurado. 
 IVA liquidado é o IVA aplicado aos clientes nas vendas que a empresa efectua. 
 IVA dedutível é o IVA suportado nas compras e despesas que a empresa efectua 
aos fornecedores. 
 IVA apurado é o IVA que a empresa poderá pagar ou receber. 
Assim, quando: 
 O Valor do IVA liquidado for superior que o Valor do IVA dedutível, a empresa 
tem IVA a pagar ao Estado; 
 O Valor do IVA liquidado for inferior que o Valor do IVA dedutível, a empresa 
tem IVA a receber do Estado; 
 O Valor do IVA liquidado for igual ao Valor do IVA dedutível, a empresa não 
paga nem recebe do Estado. 
Contabilisticamente o valor do IVA regista-se através da movimentação da conta 4.4 
Estado. 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 42 
 
A Conta 4.4 ESTADO 
Esta é a conta que regista as dívidas a pagar ao Estado resultantes de impostos e 
contribuições obrigatórias para a Segurança Social. 
 
Movimentação da Conta 4.4 Estado 
Esta conta é movimentada quando se compra e/ou vende-se mercadorias ou outros bens 
e serviços sujeitos a IVA. É também movimentada nas situações relacionadas ao 
pagamento de outros tipos de imposto e o pagamento de valores ao INSS ( Instituto 
Nacional de Segurança Social ). 
Quando se efectua aquisições, Debita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.2 
IVA dedutível, 4.4.3.2.1 Inventários ( se for aquisição de Inventários ); ou 4.4.3.2.2 
Activos Tangíveis e Intangíveis (se for aquisição de activos tangíveis e intangíveis ); ou 
4.4.3.2.3 Outrosbens e serviços ( se tratar-se de aquisição de outros bens ou serviços ) 
Quando se efectua venda, Credita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.3 IVA 
liquidado e a 4.4.3.3.1 Operações gerais. 
Quando se verifica devoluções ou descontos, movimenta-se para além da Conta 4.4 
Estado, a Subconta 4.4.3.4 IVA Regularizações. 
 
Registo Contabilístico do Apuramento do IVA 
Na fase de apuramento do IVA, primeiro transfere-se o valor do IVA registado na 
Subconta 4.4.3.3 IVA liquidado para a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento. Para o efeito 
debita-se a Subconta 4.4.3.3 IVA liquidado e Credita-se a Subconta 4.4.3.5 IVA 
apuramento. 
Segundo transfere-se o valor do IVA registado na Subconta 4.4.3.2 IVA dedutível para 
a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento. Para o efeito debita-se a Subconta 4.4.3.5 IVA 
apuramento e credita-se a Subconta 4.4.3.2 IVA dedutível. Transfere-se também o valor 
do IVA registado na Subconta 4.4.3.4 IVA Regularizações para a Subconta 4.4.3.5 IVA 
apuramento. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 43 
 
N.B: Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Credor, a empresa tem IVA a 
pagar, e debita-se esta Subconta por contrapartida da 4.4.3.7 IVA a pagar. 
Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Devedor, a empresa tem IVA a 
recuperar, e credita-se esta Subconta por contrapartida da 4.4.3.8 IVA a recuperar. 
Durante o processo de apuramento do IVA, as Subcontas 4.4.3.2 IVA dedutível; 4.4.3.3 
IVA liquidado; e 4.4.3.4 IVA regularizações, apresentam saldo nulo. 
 
Contabilização do apuramento do IVA no Razão esquemático 
Tomemos como exemplo o valor do IVA dedutível e do IVA liquidado registado no 
diário geral. Nesta situação quando se pretende efectuar o apuramento do IVA, primeiro 
transfere-se o IVA dedutível e o IVA liquidado do diário geral para razões esquemáticos 
e depois desta transferência, abre-se um razão esquemático de IVA apuramento para 
onde serão transferidos os valores do IVA dedutível e do IVA liquidado, assim como do 
IVA regularizações. 
4.4 ESTADO 4.4 ESTADO 4.4 ESTADO 
D 4.4.3.2 IVA dedutível H D4.4.3.5 IVA apuramento HD 4.4.3.3 IVA liquidado H 
(1) 10,00 (3) 30,00 
(2) 15,00 25,00 25,00 110,00 110,00 (4) 80,00 
 
O Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento é Credor. Nesta situação a empresa tem 
IVA a pagar no valor de 85,00. 
 
Após esta conclusão, ou seja, depois de concluir-se que a empresa tem IVA a pagar ou a 
recuperar efectuam-se os seguintes lançamentos no diário geral 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 44 
 
Contabilização no diário geral do pagamento do IVA 
Neste caso, efectuam-se dois lançamentos. O segundo lançamento efectua-se após o 
pagamento do IVA. 
1
o
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.5 IVA apuramento ……………… 85,00 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.7 IVA a pagar……………………………… 85,00 
 P/ transferência do valor do IVA. 
 _____________________ / / ____________________ 
2
o 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.7 VA a pagar………….……… 85,00 
 a 1.1 CA XA ou 1.2 ANCOS……………….…… 85,00 
 P/ pagamento do IVA 
 
Contabilização no diário geral do pedido de reembolso do IVA a recuperar 
Neste caso, efectuam-se três lançamentos. O terceiro lançamento efectua-se após o 
recebimento do valor do IVA a recuperar. 
1
o 
4.4 ESTADO
 
 
 4.4.3.8 IVA a recuperar ………………(Valor do IVA a recuperar) 
 a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.5 IVA apuramento ……………………………(Valor do IVA a recuperar) 
 P/ transferência do valor do IVA 
_____________________ / / ____________________ 
2
o 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos ………………(Valor do IVA a recuperar) 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.8 IVA a recuperar ……………………………(Valor do IVA a recuperar) 
 P/ transferência do valor do IVA 
_____________________ / / ____________________ 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 45 
 
 
3
o
 1.1 CAIXA ou 1.2 BANCOS 
 a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos 
 P/ recebimento do valor do IVA 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
Da consulta efectuada no diário geral da empresa Nova Visão, Lda com sede na cidade 
de Lichinga, constatou-se a seguinte informação relativa a sua situação sobre IVA no 
mês de Junho de 2012. 
 4.4.3.2 IVA dedutível 4.4.3.3 IVA liquidado 
D 4.4.3.2.1 Inventários H D 4.4.3.3.1 Operações gerais H 
(2) 85.000,00 (5) 10.000,00 
(7) 15.000,00 (9) 60.000,00 
(8) 6.000,00 (11) 90.000,00 
(10) 4.000,00 
 
 
Pretende-se: 
a) Efectuar o apuramento do IVA 
b) A empresa tem IVA a pagar ou a recuperar. Justifique a tua resposta. Qual é o Valor? 
c) Se a empresa tem IVA a pagar, efectuar a contabilização do pagamento no diário 
geral desta empresa tendo em conta que este foi feito por meio de Cheque n
o
 00253 
S/BIM. Se tem IVA a recuperar, efectue os lançamentos no diário geral referentes ao 
pedido de reembolso. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 46 
 
Exercício de aplicação n
o
 02 
O contabilista da Sociedade Segredo da Beleza, Lda, com sede na cidade da Beira, 
pretendendo apurar o IVA relativo ao mês de Maio de 2011, extraiu do diário geral da 
empresa a seguinte informação: 
 4.4.3.2 IVA dedutível 4.4.3.3 IVA liquidado 
D 4.4.3.2.1 Inventários H D 4.4.3.3.1 Operações gerais H 
(4) 8.500,00 (1) 3.500,00 
(6) 3.300,00 (3) 1.000,00 
(14) 800,00 (5) 4.500,00 
 (7) 1.200,00 
 (8) 800,00 
 (15)1.700,00 
 4.4.3.2 IVA dedutível 
D 4.4.3.2.3 Outros bens e serviços H D 4.4.3.4 IVA regularizações H 
 (13) 700,00 (16) 100,00 
 (20) 300,00 
 
a) Com base nesta informação ajude o contabilista da Sociedade Segredo da Beleza a 
fazer o apuramento do IVA relativo ao mês de Maio de 2011. 
b) A Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta. 
c) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar? 
d) Efectue a contabilização no diário geral o IVA a pagar ou a recuperar ( de acordo 
com a conclusão que tiver no processo de apuramento), e considere que foram 
movimentados valores em numerário. Se a Sociedade tem IVA a recuperar, considere 
que recebeu o valor e numerário. 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 47 
 
Registo Contabilístico de Compra de mercadorias com IVA. 
Na compra de mercadorias com IVA, Debitam-se as Contas 2.1 Compras e 4.4 Estado 
com as suas respectivas Subcontas, e Credita-se a Conta 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos ( se a 
compra for a pronto pagamento em numerário ou em Cheque). 
Se a compra for a prazo Credita-se a Conta 4.2 Fornecedores com a sua respectiva 
Subconta. 
 
Compra a pronto pagamento de mercadorias. 
Contabilização 
2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA) 
4.4 ESTADO 
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA) 
 a 1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS…………………..……( valor da mercadoria + do IVA) 
 P/ Recibo n
o
……. 
 
Compra a prazo de mercadorias. 
Contabilização 
 2.1 COMPRAS2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA) 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA) 
a 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor………………………………(valor da mercadoria + do IVA) 
P/ Factura n
o
…. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 48 
 
Ex: A empresa Nova Visão adquiriu mercadorias a pronto pagamento no valor de 
48.000,00. +IVA a taxa de 17%. ( Recibo n
o
 232 da Construa, Lda). 
Contabilização 
 2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias …………………….48.000,00 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.1 nventários……………….... 8.160,00 
 a 1.1 CA XA………………………………………………56.160,00 
 P/ Recibo n
o 
232 
Durante o processo de aquisição de mercadorias geralmente ocorrem despesas de 
compra e em alguns casos Descontos obtidos e Devoluções. 
As despesas de compra e os descontos obtidos normalmente constam na factura emitida 
pelo fornecedor. 
Registo de Despesas de Compra 
Quando as despesas de compra são assumidas pelo comprador e não serem incluídas na 
factura, o fornecedor emite e envia uma Nota de Débito com a valor das despesas. 
Se as despesas de compra constarem numa Nota de Débito enviada pelo fornecedor, 
efectua-se o seguinte lançamento: 
 2.1 COMPRAS 
 2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da despesa de compra sem IVA). 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.3 Outros bens e serviços …….(valor do IVA da despesa de compra). 
a 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor……………(valor da despesa de compra + do IVA). 
 P/ Nota de débito n
o
…. Referente a despesas de compra. 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 49 
 
Descontos Obtidos. 
Com intuito de atrair os clientes e consequentemente aumentar as suas vendas, durante o 
processo de compra e venda de mercadorias os vendedores tem nalgumas vezes 
efectuado desconto de natureza comercial e ou financeiro. 
Contabilização de Descontos Comerciais Obtidos constantes numa Nota de 
Crédito. 
 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA). 
a 2.1 COMPRAS 
 2.1.8 Descontos e abatimentos em compras……… (valor do desconto sem IVA). 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 VA regularizações……………….……. (valor do IVA do desconto). 
 P/ Nota de Crédito n
o
…. Referente ao desconto obtido. 
 
Contabilização de Descontos Financeiros Obtidos 
 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA). 
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS 
 7.8.5 Descontos de pronto pagamento obtidos…….(valor do desconto sem IVA). 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 IVA regularizações………………..…….(valor do IVA do desconto). 
 P/ descontos de pronto pagamento ou por antecipação de pagamento 
obtidos 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 50 
 
Devolução de Mercadorias Compradas a Prazo. 
Quando as mercadorias chagam ao armazém e não estão em conformidade com a 
encomenda efectuada, tem-se desencadeado a devolução. 
A devolução da mercadoria pode ser total ou parcial. 
Para efeitos de contabilização da devolução de mercadorias, efectua-se um lançamento 
inverso ao de compra. 
 
Contabilização. 
 4.2 FORNECEDORES 
 4.2.1 Fornecedores c/c 
 Nome do fornecedor……………… (valor da mercadoria devolvida + do IVA) 
a 2.1 COMPRAS 
 2.1.7 Devoluções de compras……… ( valor da mercadoria devolvida sem IVA) 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 IVA regularizações……………….( valor do IVA) 
 P/ devolução de mercadorias 
 
Registo de Venda de Mercadorias com IVA. 
Na venda de mercadorias com IVA Debita-se a Conta 1.1 Caixa / ou 1.2 Bancos ( se a 
venda for em numerário ou por transferência bancária), e Creditam-se as Contas 7.1 
Vendas e 4.4 Estado, com as suas respectivas Subcontas. 
Se a Venda for a prazo Debita-se a Conta 4.1 Clientes com a sua respectiva Subconta. 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 51 
 
Contabilização da Venda a pronto pagamento de mercadorias. 
1.1 CA XA / 1.2 ANCOS……………….. ( valor da mercadoria + do IVA ) 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias……………………………( valor da mercadoria sem IVA) 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.3 IVA liquidado 
 4.4.3.3.1 Operações gerais……………………………. ( valor do IVA ) 
 P/ Recibo n
o
….. 
Contabilização da Venda a Prazo de Mercadorias. 
4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do cliente…………………………….(valor da mercadoria + do IVA ) 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias………………………….……(valor da mercadoria sem IVA) 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.3 IVA liquidado 
 4.4.3.3.1 Operações gerais……………………………. (valor do IVA ) 
 P/ Factura n
o
….. 
Ex: A Sociedade do Sul, S.A vendeu a prazo de 30 dias mercadorias no valor de 
17.550,00 com IVA incluído a taxa de 17%, ao comerciante Mustafa Gafar. ( Factura 
n
o
789 ). 
Contabilização 
4.1 CLIETES 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Mustafa Gafar 17.550,00 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias 15.000,00 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.3 IVA liquidado 
 4.4.3.3.1 Operações gerais 2.550,00 
 P/ Factura n
o 
789 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 52 
 
Contabilização de Despesas não Incluídas na Factura da Mercadoria Vendida. 
Quando se verificam despesas pagas pelo fornecedor (vendedor) e as mesmas não 
constarem na factura, o fornecedor emite uma Nota de Débito com o valor da despesa 
por ele paga. Contabilização 
4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do cliente…………………( valor da despesa + do IVA ) 
a 7.1 VENDAS 
 7.1.1 Mercadorias………………………………………(valor da despesa sem IVA) 
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.3 IVA liquidado 
 4.4.3.3.1 Operações gerais…………………… ( valor do IVA da despesa ) 
 P/ nossa Nota de débito n
o
 ….., relativa as despesas não incluídas na Factura 
n
o
….. 
Contabilização de Descontos Comerciais Concedidos. 
 7.1 VENDAS 
 7.1.7 Descontos e abatimentos…………. ( valor do desconto sem IVA) 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 VA regularizações…………… ( valor do IVA do desconto ) 
a 4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do cliente……………………………….(valor do desconto + do IVA ) 
 P/ descontos comerciais concedidos 
Contabilização de Descontos Financeiros Concedidos. 
6.9 GASTOS E PERDAS FINANCEIRAS 
 6.9.5 Descontos de pronto pagamento concedidos…( valor do desconto sem IVA ) 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 IVA regularizações…………………………(valor do IVA do desconto) 
a 4.1 CLIENTES 
 4.1.1 Clientes c/c 
 Nome do cliente…………………………………(valor do desconto + do IVA ) 
 P/ descontos de pronto pagamento ou por antecipação de pagamento concedidos 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 53 
 
Devolução de Mercadorias vendidas a Prazo. 
Na devolução de mercadorias vendidas efectua-se um lançamento inverso ao de venda. 
Contabilização 
 7.1 VENDAS 
7.1.6 Devolução de vendas…………………( valor da mercadoria recebida sem IVA) 
 4.4 ESTADO 
 4.4.3.4 IVA regularizações ………………..( valor do IVA da mercadoria recebida ) 
a 4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c 
Nome do cliente…………………………….( valor da mercadoria + do IVA ) 
 P/ mercadorias devolvidas 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
A empresa Longa Vida, Lda, tem a sua sede na cidade de Mocuba e dedica-se a venda 
Computadores e Impressoras.Durante o mês de Maio de 2010, a empresa realizou as seguintes operações relativas a 
compra e venda de Computadores e Impressoras: 
Dia 05 – Aquisição de 5 Computadores a 6.000,00 e 6 Impressoras a 3.000,00 cada no 
estabelecimento comercial de Amir & Arcanjo, Lda, a um prazo de 30 dias. ( Factura n
o
 
2005). IVA a taxa de 17%. 
Dia 07 – Recibo n
o
 254, relativo a venda a p.p de 4 Computadores a 8.500,00 cada. IVA 
a taxa de 17%. 
Dia 08 – Factura n
o
 0752, relativa a venda das Impressoras adquiridas no dia 05 ao 
comerciante António Nunes: 
 Preço de venda: 5.000,00 cada 
 IVA a taxa de 17% 
Dia 09 – Recibo n
o
 999 da Sociedade Solução Fácil, S.A, referente a 10 Impressoras no 
valor de 33.930,00. IVA incluído. (Pagamento feito por meio de Cheque n
o
 0024 S/ 
BIM). 
Dia 09 – Devolução de 1 Computador adquirido no dia 05 por não se encontrar em bom 
estado. IVA a taxa de 17%. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 54 
 
Dia 12 – Nota de débito n
o
 0023 da Sociedade Solução Fácil, S.A, relativa a despesas de 
transporte da mercadoria adquirida no dia 09………….. 1.000,00. VA a taxa de 17%. 
Dia 14 – Devolução de 2 Impressoras vendidas no dia 08 ao comerciante António 
Nunes. IVA a taxa de 17%. 
Dia 20 – Factura n
o
 755 da Bem Viver, Lda, relativa a 8 Computadores no valor de 
58.032,00. IVA incluído. 
Dia 26 – Factura n
o
 258 relativa a venda dos computadores adquiridos no dia 20 ao 
comerciante Lino Armando: 
 Valor da venda: 88.920,00. IVA incluído. 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações no diário geral da empresa Longa Vida, Lda, tendo em 
conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na movimentação 
das mercadorias. 
b) Fazer apuramento do IVA referente ao mês de Maio de 2010. 
c) A empresa tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta. 
d) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar? 
e) De acordo com a conclusão que tiver na alínea c) ( IVA a pagar ou a recuperar), 
efectue os lançamentos referentes ao pagamento do IVA ou recepção do mesmo, tendo 
em conta que movimentaram-se Cheques S/ BCI. 
Exercício de aplicação n
o
 02. 
A Sociedade Castro & Melo, Lda, tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a 
comercialização de trigo e arroz. 
Durante o mês de Agosto de 2011, realizou as seguintes operações relativas a compra e 
venda de trigo e arroz: 
Dia 05 – Factura n
o
 705 da Trigol, Lda, relativa a aquisição de 2.000 sacos de trigo: 
 Preço unitário…………… 250.00 
 IVA a taxa de 17% 
Dia 08 – Nota de Crédito n
o
 317 da Trigol, Lda, relativa ao desconto de revenda……… 
10.000,00. IVA a taxa de 17%. 
Dia 10 – Recibo n
o
 205 da Trigol, Lda, relativo a aquisição de 92 sacos de trigo no valor 
de 26.910,00, pago por meio de cheque n
o 
252 S/ BIM. IVA incluído. 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 55 
 
Dia 12 – Nota de débito n
o
 402 da Trigol, Lda, referentes a despesas de compra não 
incluídas na factura n
o
 705……………… 1.000,00. VA a taxa de 17%. 
Dia 15 – Factura n
o
 802 de Arcad, Lda, relativa a aquisição de 600 sacos de Arroz 
Xirico no valor de 161.460,00. IVA incluído. 
Dia 20 – Nota de crédito n
o
 905 de Arcad, Lda, relativa ao desconto de pronto 
pagamento……….. 800,00. VA a taxa de 17%. 
Dia 21 – Devolução de 10 sacos de trigo adquiridos no dia 05 por não ser do tipo e 
qualidade encomendada. IVA a taxa de 17%. 
Dia 22 – V.D n
o
 202, relativo a venda ao comerciante José João, de 1.000 sacos de trigo 
no valor de 351.000,00. IVA incluído. 
Dia 23 – Factura n
o
 308 relativa a venda ao comerciante Gulamo Amir: 
 80 Sacos de Arroz Xirico a 310,00 cada. 
 IVA a taxa de 17%. 
Dia 24 –Nota de Crédito n
o
 03 referente ao desconto de quantidade e revenda concedido 
ao comerciante Gulamo Amir …………. 100,00. VA a taxa de 17%. 
Dia 26 – Factura n
o
 405 relativa a venda ao comerciante Mustafa Mário: 
 750 Sacos de trigo a 350,00 cada 
 IVA a taxa de 17% 
Dia 28 – Nota de crédito n
o
 08 relativa ao desconto de p.p concedido ao comerciante 
Mustafa Mário no valor de 200,00. IVA a taxa de 17%. 
Dia 29 – Devolução de 20 sacos de Arroz Xirico efectuada pelo comerciante Gulamo 
Amir. Arroz vendido no dia 23. IVA a taxa de 17%. 
Pretende-se: 
a) Lançamento das operações no diário geral da Sociedade Castro & Melo, Lda, tendo 
em conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na 
movimentação das mercadorias. 
b) Fazer apuramento do IVA referente ao mês de Agosto de 2011. 
c) A Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta. 
d) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar? 
e) Se a Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar, registe no diário geral o pagamento / 
ou o recebimento do valor em numerário. 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 56 
 
Métodos de Custeio de Saídas de Existências em Armazém ou Critérios 
Valorimétricos 
Geralmente as empresas compram mercadorias com preços diferentes e colocam no 
armazém. Para permitir a atribuição do custo com que as mercadorias devem estar e sair 
do armazém, elas adoptam métodos ou critérios. 
Portanto, métodos de custeio ou critérios valorimétricos são aqueles utilizados para 
permitir a atribuição do valor com que as mercadorias devem estar e sair do armazém. 
Os métodos de custeio de saídas de existências em armazém são: 
 Custo Médio Ponderado 
 FIFO 
 LIFO 
Para o uso destes métodos, geralmente organiza-se Fichas de Armazém para cada 
Artigo. Nestas fichas registam-se as entradas das mercadorias em função do custo de 
aquisição e as saídas das mesmas em função do método que se utiliza no armazém para 
a valorização das existências. 
 
Custo Médio Ponderado. 
Este é o método caracterizado pela determinação de um custo médio sempre que entram 
no armazém novas mercadorias de valores diferentes. 
O Custo médio determina-se através da Soma do valor da mercadoria que existia no 
armazém e o valor que entra divido pela Soma da quantidade que existia e a quantidade 
entrada. 
 
 Valor Existente + Valor Entrado 
Custo Médio = 
 Quantidade Existente + Quantidade Entrada 
 
Ou seja: 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 57 
 
 
 VT Onde: VT = Valor Total 
Custo Médio = QT = Quantidade Total 
 QT 
O Custo Médio Ponderado é o método ou critério mais utilizado pelas empresas. 
 
FIFO (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) 
FIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (First In First Out) que em língua 
Portuguesa significa “Primeiro a entrar, Primeiro a Sair”. 
Por este método, as primeiras mercadorias a entrarem no armazém são as primeiras a 
saírem. 
Assim, as existências em armazém são constituídas pelas mercadorias mais recentes. 
 
LIFO (Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair). 
LIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (Last In First Out) que em língua 
portuguesa significa “Ultimo a Entrar Primeiro a Sair”. 
Por este método, as Ultimas mercadorias a entrarem no armazém são as primeiras a 
saírem. 
Assim, as existências em armazém são constituídas pelas mercadorias mais antigas. 
Cada um dos métodos (Custo Médio Ponderado, FIFO e LIFO) origina um valor 
diferente para o custo das mercadorias a saída do armazém. 
 
 
 
 
Contabilidade Geral 
 
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 58 
 
Ficha de armazém 
Artigo: Unidade: Critério: 
Data Descrição Entradas Saídas Existências 
 Q. P.U Valor Q. P.U Valor Q. P.U Valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de aplicação n
o
 01 
Em 01 de Março de 2011, nos armazéns da empresa

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