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1º Ano DIURNO IIC 1º de Maio 2º Semestre

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Contabilidade Geral
Capitulo I: OS MEIOS FINANCEIROS.
Meios Financeiros é o conjunto de meios monetários em caixa e os que se encontram depositados em instituições bancárias.
São contas de Meios Financeiros, as seguintes: 
1.1 CAIXA
1.2 BANCOS 
A Conta 1.1 CAIXA
A Conta CAIXA compreende os valores em numerário e os cheques de terceiros que se encontram no cofre da empresa.
Movimentação da Conta CAIXA
· Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (recebimentos ou seja, entrada de meios monetários)
· Credita-se pelas diminuições (pagamentos ou seja, saída de meios monetários}
N.B: Por natureza o Saldo da Conta CAIXA é sempre Devedor e representa o dinheiro em cofre. O saldo da conta CAIXA também pode ser Nulo e nesta situação significa que não existe nenhum valor monetário no cofre.
Contas Divisionárias ou Subcontas
Embora não esteja prevista no PGC a conta CAIXA pode subdividir-se em subcontas destinadas a controlar mais eficazmente os meios monetários existentes.
Assim, por exemplo, se a empresa possui uma sede e várias sucursais ou filiais, a conta Caixa pode ter a seguinte subdivisão:
1.1 CAIXA
1.1.1 Caixa A
1.1.2 Caixa B
1.1.3 Caixa C
...
1.1.8 Caixa Pequena
Caixa Pequena (Fundo de Maneio ou Fundo de Caixa Fixo)
Actualmente, a maioria das empresas efectuam os seus pagamentos por meio de cheque ou ordem de transferência, só as pequenas despesas é que são pagas por Caixa. Para se efectuar o pagamento dessas pequenas despesas, as empresas criam a chamada Caixa Pequena ou Fundo de Maneio.
Caixa Pequena (Fundo de Maneio ou Fundo de Caixa Fixo) representa os meios monetários atribuídos á uma secção ou uma pessoa com a finalidade de efectuar pagamentos de pequenas despesas.
A pessoa que manuseia e guarda os valores em Caixa chama-se Tesoureiro ou o Caixa.
O movimento da caixa pequena resume-se em duas fases:
1a Entrega de Fundos á secções ou pessoas
Contabilização
 1.1 CAIXA
 1.1.8 Caixa Pequena
a 1.1CAIXA
 1.1.1 Caixa A
 P/ fundos atribuídos a caixa pequena
2a Apresentação dos documentos comprovativos das despesas efectuadas
Contabilização
 Conta de Custos
 Subconta
 a 1.1 CAIXA
 1.1.8 Caixa Pequena
P/ despesas efectuadas, conforme os documentos em anexo
N.B: Tratando-se de um valor entregue a uma pessoa para efectuar pagamento de despesas, se no final de um determinado período o Saldo da conta caixa for igual a (Zero), então, o somatório do valor de todos documentos comprovativos deve ser igual ao valor entregue. Se sobrar algum valor, então, o somatório do valor que sobrou e do valor de todos os documentos comprovativos deve ser igual ao valor entregue.
Para um controlo eficaz da Conta Caixa, cada responsável dos fundos em caixa deve preencher diariamente a respectiva Folha de Caixa onde deve registar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de acordo com os respectivos documentos comprovativos.
Empresas há, que para além do preenchimento da Folha de Caixa, exigem o preenchimento de um outro documento, o Diário de Caixa.
Conferência do Saldo
Na conferência do saldo de Caixa pode-se verificar um dos três casos:
1. Saldo registado igual ao valor em caixa
Neste caso, não se efectua nenhuma regularização
2. Saldo registado inferior ao valor em Caixa, ou seja, o valor em Caixa superior ao saldo registado.
Regularização:
 1.1 CAIXA
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS
 7.8.9 Outros rendimentos e ganhos financeiros
 P/ diferença a mais em Caixa
3. Saldo registado superior ao valor em Caixa, ou seja, o valor em Caixa inferior ao saldo registado.
Regularização:
 6.9 GASTOS E PERDAS FINANCEIROS
 6.9.8 Outros gastos e perdas financeiros
a 1.1 CAIXA
 P/ diferença amenos em caixa
Se esta diferença for responsabilizada ao tesoureiro, efectua-se a seguinte regularização:
 4.5 OUTROS DEVEDORES
 4.5.1 Pessoal
 Nome do tesoureiro
a 1.1 CAIXA
 P/ diferença a menos em Caixa responsabilizada ao tesoureiro.
N.B: No final do exercício económico o saldo da conta Caixa Pequena é geralmente transferido para a conta principal, através do seguinte lançamento:
 1.1 CAIXA
 1.1.1 Caixa A
a 1.1 CAIXA
 1.1.8 Caixa Pequena
 P/ devolução dos fundos não usados
A Folha de Caixa
Folha de Caixa é um documento contabilístico onde se regista diariamente as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de valores em caixa com a indicação dos respectivos documentos comprovativos.
A folha de Caixa é geralmente preenchida pelo tesoureiro ou o Caixa.
Modelos ou Tipos de Folhas de Caixa.
· Folha de Caixa em dispositivo Bilateral
· Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada
· Folha de Caixa em dispositivo vertical
Folha de Caixa em dispositivo Bilateral
Data_____ /____ / _____ Folha de Caixa no_______
	 ENTRADAS
	 SAÍDAS 
	
Total
	
	
	
Total
	
	
 
 Executou Saldo do dia anterior...................
 O Caixa Recebido ....................................
 __________________ RESUMO Soma............................................
 Conferiu Pago...........................................
 A gerência	 Saldo para o dia seguinte………
 ____________________
Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada.
Neste tipo de folha todos os movimentos são registados na mesma coluna e o saldo de Caixa calcula-se após cada operação. Este tipo de folha é mais usada para o registo de operações efectuadas com caixa Pequena ou Fundo de Maneio.
Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada
	FOLHA DE CAIXA
	Data
	Movimentos
	Valor
	
	
	
Saldo para o dia seguinte
	
Folha de Caixa em dispositivo Vertical
Este tipo de folha apresenta a coluna de saldo e o mesmo é calculado após cada operação. Para além da coluna de saldo, apresenta a coluna de entrada e saída.
Folha de Caixa em dispositivo Vertical
	FOLHA DE CAIXA
	Data
	Movimentos
	Entrada
	Saída
	Saldo
	
	
	
	
	
	
O Diário de Caixa
Como já nos referimos anteriormente, para um controlo eficaz dos valores em Caixa, usa-se a Folha de Caixa. Entretanto, empresas há, que para além do preenchimento da Folha de Caixa, exigem o preenchimento de um outro documento, o Diário de Caixa.
Tal como a Folha de Caixa, o Diário de Caixa é também um documento importante no controlo de valores em Caixa, e é geralmente preenchido pelo Tesoureiro ou o Caixa.
 Diário de Caixa é um documento contabilístico onde se registam diariamente os recebimentos e os pagamentos de valores em caixa, com a indicação dos documentos comprovativos das operações realizadas e as contas contrapartidas.
Diário de Caixa
	
RECEBIMENTOS
	
PAGAMENTOS
	Data
	Operações
	Importância
	Contrapartida
	Data
	Operações
	Importância
	Contrapartida
	
	
	
Total
	
	
	
	
	
	
	
	
Total
	
	
	
	
	
Exercício de aplicação no 1.
A conta Caixa da empresa Nova Geração, Lda, que se dedica a venda de material de construção, em 20 de Novembro de 2011 apresentava um Saldo de 30.000,00. Durante o dia 21 do mesmo mês, efectuaram-se os seguintes movimentos com a conta Caixa:
· V.D no 024 referente a venda de 10 kg de Pregos a 20,00 cada.
· Cheque no 0422 S ̸ BIM relativo ao levantamento de 10.000,00.
· Recibo no 1044 da EMOSE, relativo ao pagamento de seguro de acidente de trabalho………… 1.000,00.
· V.D no 402, referente a venda de 2 Sacos de cimento a 300,00 cada.
· Recibo no 407 da Sociedade Transmontana relativo a aquisição de material de escritório………….. 1.500,00.
· V.D no 704 da EDM, relativo ao pagamento do consumo de energia……500,00.
· Recibo no 208 das Bombas Total referente a aquisição de gasolina para viatura… …… 6.000,00.
· Despesas de ajuda de custos…………………. 1.000,00.
· Recibo no 9020 referente ao recebimento de 5.000,00 de Mário Santana, valor referente a mercadoria que havia sido vendida a prazo pela empresa.
· Recibo no 725 da Sociedade Manuel & Jordão, S.A, referente ao pagamento da mercadoria que havia sido adquirida a prazo pela empresa………….. 3.000,00.
· Recibo no 00225 do Departamento de Finanças, relativo ao pagamento do IVA……… 800,00.
· Recibo no 822 da PRM relativo ao pagamento de 500,00, valor referente a transgressão do código de estrada.
Pretende-se:
a) Preenchimento da Folha de Caixa no 20 em dispositivo Bilateral, relativa ao dia 21 de Novembro de 2011 e o respectivo resumo.
b) Preenchimento da Folha de Caixa em disposição ou modelo em escada.
c) Preenchimento da Folha de Caixa em dispositivo vertical.
d) Preenchimento do Diário de caixa e determinação do Saldo para o dia seguinte.
e) Lançamento resumo dos movimentos no Diário Geral.
Exercício de aplicação no 2.
A empresa ABC tem a sua sede na cidade de Chimoio e dedica-se a venda de produtos alimentares. O Tesoureiro desta empresa forneceu a seguinte informação relativa aos movimentos efectuados com a conta Caixa no dia 07 de Março de 2012.
Saldo do dia 06 de Março ……………………………. 350,00.
· Cheque no 324 S / BIM, relativo ao levantamento de 3.400,00.
· Recibo no 0420 referente ao pagamento da renda do escritório……. 1.100,00
· Talão de depósito no 4758 do BCI …………………………………. 2.500,00
· Recibo no 825 relativo a venda de 10 Sacos de trigo a 500,00 cada.
· Cheque no 0253 S / BCI, relativo ao levantamento de 1.500,00.
· Recibo no 754 da FIPAG…………………. 1.000,00.
· Recibo no 0453 da TDM …………………… 500,00
· Recibo no 0242 da Gama Lda, referente a aquisição de 2 Cadeiras a 1.500,00 cada.
· Recibo no 2538 da Solução Fácil Lda, relativo a aquisição de 6 Sacos de arroz Xirico a 200,00 cada.
· Recibo no 0255 das Bombas Amade, referente a aquisição de lubrificantes para viaturas ………….. 750,00.
Pretende-se:
a) Preenchimento da Folha de Caixa em disposição ou modelo em escada.
b) Preenchimento da Folha de Caixa em dispositivo vertical.
c) Preenchimento da Folha de Caixa no 05 em dispositivo Bilateral, referente ao dia 07 de Março de 2012 e o respectivo resumo.
d) Preenchimento do Diário de caixa referente ao mesmo dia e determinação do Saldo para o dia seguinte.
e) Lançamento resumo dos movimentos no Diário Geral.
A Conta 1.2 BANCOS
A Conta 1.2 Bancos integra os meios monetários que se encontram depositados em instituições bancárias.
Objectivos dos que fazem depósito de valores no Banco
Geralmente, os que fazem depósito dos seus valores em instituições bancárias tem os seguintes objectivos:
· Evitar os riscos de furto ou perda de dinheiro
· Conseguir certa remuneração para os capitais que de contrário permaneceriam improdutivos
· Beneficiar das facilidades de cobrança e de pagamento que os bancos concedem aos depositantes.
Movimentação da Conta 1.2.Bancos
A Conta 1.2 Bancos;
· Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (depósitos de moedas e cheques, transferências bancárias efectuadas por terceiros, juros de depósitos bancários, descontos de Letras, e empréstimos bancários obtidos).
· Credita-se pelas diminuições (Cheques emitidos, transferência para a conta de terceiros, comissões de cobrança de Letras, etc).
O Saldo da Conta 1.2 Bancos é geralmente Devedor na contabilidade do depositante, e é Credor na contabilidade do Banco. Isto deve-se ao facto de a contabilidade da empresa (depositante) funcionar inversamente á contabilidade do Banco, isto é:
· Um Débito na empresa (Depositante) corresponde a um Crédito no Banco, e Um Crédito na empresa (Depositante) corresponde a Um Débito no Banco.
Tipos de Depósitos Bancários
Existem os seguintes tipos de depósitos:
· Depósito á Ordem
· Depósito Com Pré-Aviso
· Depósito a Prazo
1. Depósito á Ordem aquele em que o depositante tem o direito de levantar o valor depositado a qualquer momento.
Este tipo de depósito permite pagamentos através de Cheques e consequentemente simplifica os serviços de tesouraria.
2. Depósito Com Pré-Aviso aquele em que o depositante só pode levantar o valor depositado após uma comunicação prévia ao Banco do valor a levantar.
3. Depósito a Prazo aquele em que o depositante só pode efectuar o levantamento do valor depositado após a data pré fixada.
Este ultimo tipo de depósito permite ao depositante ter alguma remuneração do valor depositado, ou seja, permite ao depositante beneficiar se de juros.
Contas Divisionárias ou Contas Correntes.
Se a empresa estabelece relações comerciais com vários Bancos, ou seja, tem dinheiro depositado em vários Bancos, deve-se criar Contas Divisionárias de acordo com o número de Bancos.
Cada Banco deve ser representado por um Razão Auxiliar denominado Conta Corrente, onde são registados os Débitos (Depósitos) e os Créditos (Levantamentos).
A divisão da conta Bancos em Contas Divisionárias ou Contas Correntes permite-nos saber a cada momento qual o montante depositado em cada Banco.
Nesta divisão, o Saldo da Conta 1.2 Bancos é dado pelo somatório dos Saldos das contas correntes.
Ex: 1.2 BANCOS
 1.2.1 Depósitos á ordem 
 1.2.1.1 BIM
 1.2.1.2 BCI
 1.2.1.3 Standard Bank
 1.2.1.4 Barclays
 1.2.1.5 .......
 1.2.2 Depósitos Com Pré - Aviso
 1.2.2.1 BIM
 1.2.2.2 BCI
 1.2.2.3 …..
 1.2.3 Depósitos a Prazo
 1.2.3.1 BIM
 1.2.3.2 BCI
 1.2.3.3 ……
Razão auxiliar ou Conta Corrente de Bancos
 Banco: Conta no: 
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	
	
	
	
	
	
A Reconciliação Bancária
Periodicamente deverão ser conferidos os Saldos existentes em cada uma das Contas Correntes e comparados com os Saldos indicados no Extracto Bancário fornecido pelo Banco. Esta conferência de valores designa-se Reconciliação Bancária.
Entende-se por Reconciliação Bancária a conferência e comparação dos Saldos evidenciados nas contas correntes de Bancos existentes na empresa com os dos extractos Bancários emitidos pelos Bancos, corrigindo-se eventuais erros ou omissões de registo.
A Reconciliação Bancária é um excelente instrumento de controlo interno para uma empresa, e é feita normalmente em cada mês. 
A reconciliação Bancária geralmente efectua-se partindo do Saldo do Razão e do extracto Bancário, para chegar a um Saldo comum.
Procedimentos para Preparação e Realização de uma Reconciliação Bancária.
1o Obter do Banco o extracto Bancário correspondente ao período a reconciliar (geralmente um período mensal)
2o Fazer comparação entre os lançamentos efectuados pela empresa com os efectuados pelo Banco no extracto durante o mesmo período, sem se esquecer que a Contabilidade da empresa funciona inversamente á contabilidade do Banco, isto é, Um Débito na empresa corresponde a um Crédito no Banco, e um Crédito na empresa corresponde a um Débito no Banco.
3o Verificar as divergências tendo em conta o seguinte:
· Débitos no Razão não correspondidos no extracto Bancário
· Créditos no Razão não correspondidos no extracto Bancário
· Débitos no extracto Bancário não correspondidos no Razão
· Créditos no extracto Bancário não correspondidos no Razão.
4o Reconciliar os Saldos e obter um Saldo comum.
Durante o processo de Reconciliação Bancária elabora-se Mapa de Reconciliação Bancária.
Mapa de Reconciliação Bancária
	
	
Descrição
	ESCRITA DA EMPRESA
	ESCRITA DO BANCO
	Data
	
	Débito
	Crédito
	Débito
	Crédito
	
	
	
	
	
	
	
Exercício de aplicação no 01
O valor inicial da Conta de Depósitos á ordem da empresa Nova Visão, Lda, em 02 de Novembro de 2011, era de 200.000,00, repartido da seguinte forma:
· BCI………………. 150.000,00. (Conta no.324356) 
· BIM……………….....50.000,00. (Conta no.2545690)
Durante o mês de Novembro a empresa realizou as seguintesoperações:
Dia 04 – Cheque no 0042 sobre BCI para reforço de caixa……………. 20.000,00
Dia 05 – Talão de depósito no 1012 do BIM, relativo ao depósito de Cheque no 00321 do Barclays………. 100.000,00.
Dia 06 – Cheque no 01540 sobre BIM para pagamento da renda do escritório..……….40.000,00
Dia 13 - Talão de depósito no 6420 do BCI……………………. 80.000,00.
Dia 14 – Aviso de lançamento no 2012 do BIM, referente a transferência efectuada pelo cliente Costa Armando………………. 110.000,00.
Dia 20 – Cheque no 0043 sobre BCI para pagamento a um fornecedor……… 55.000,00
Dia 22 – Cheque no 01541 sobre BIM……………………………. 70.000,00
Dia 24 – Aviso de lançamento no 422 do BIM, referente aos juros do empréstimo bancário………. 50.000,00.
Dia 28 – Transferência do BCI para a conta de um fornecedor……………….30.000,00.
Pretende-se:
a) Registo das operações verificadas durante o mês de Novembro nos Razoes Auxiliares ou contas correntes de Bancos.
b) O Saldo da Conta 1.2 Bancos no final do mês de Novembro e a sua respectiva distribuição.
Exercício de aplicação no 02
Em 03 de Janeiro de 2012, o Saldo da Conta de Depósitos á ordem da empresa Solução Fácil, Lda, era de 500.000,00, assim repartido:
· Barclays……………… 100.000,00. (Conta no 04474232)
· Standard Bank………...375.000.00. (Conta no 2345678)
· Banco Oportunidade……25.000,00. (Conta no 112233445)
Durante o mês de Janeiro verificaram-se os seguintes movimentos:
Dia 08 – Aviso do lançamento no 212 do Standard Bank, relativo aos juros do empréstimo Bancário………. 25.000,00
Dia 10 – Aviso do lançamento no 472 do Banco Oportunidade, referente a cobrança de uma Letra, valor líquido lançado na conta……………. 10.000,00
Dia 15 – Talão de depósito no 2072 do Barclays……………… 12.000,00
Dia 20 – Transferência do cliente Mário Santana para a conta do Standard Bank……….. 15.000,00
Dia 25- Transferência da conta do Standard Bank para a conta de um fornecedor Armando Carlos……………… 40.000,00
Dia 28 – Cheque no 0072 sobre Barclays……………………. 15.000,00
Dia 29 – Depósito do Cheque no 0072 do BIM no Barclays, Talão de depósito no 0422 do Barclays………………. 20.000,00
 
Pretende-se:
a) Lançamento das operações nos Razoes Auxiliares ou Contas Correntes
b) O valor que se encontrava depositado em cada um dos Bancos.
c) O Saldo da Conta 1.2 Bancos
Exercício de aplicação no 01 Sobre Reconciliação Bancária. 
O Extracto Bancário abaixo foi emitido pelo BIM e o Razão é da empresa Bom Gosto, Lda, referente ao mês de Maio de 2012.
Bom Gosto, Lda Conta no 2234569
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2012
Maio
	
02 
15
18
26
27
28
29 
	
Saldo inicial
Cheque no 0025
Depósito no 0728
Transferência para um fornecedor
Transferência de um cliente
Cheque no 0026
Transferência para BCI
	
-----------
5.000,00
-----------
-----------
-----------
2.000,00
4.000,00
	
10.000,00
----------
4.000,00
2.000,00
1.000,00
-----------
-----------
	
10.000,00
5.000,00
9.000,00
11.000,00
12.000,00
10.000,00
6.000,00
Banco: BIM Conta no 2234569
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2012
Maio
	
02 
14
18
27
28
29
29 
	
Saldo inicial
Cheque no 0025
Talão de depósito no 0728
Transferência de um cliente
Cheque no 0026
Transferência para BCI
Cheque no 0027
	
10.000,00
----------
4.000,00
1.000,00
-----------
----------
-----------
	
----------
3.000,00
-----------
-----------
2.000,00
4.000,00
3.000,00
	
10.000,00
5.000,00
11.000,00
12.000,00
10.000,00
6.000,00
3.000,00
N.B: O valor correcto do Cheque no 0025 é 3.000,00.
Pretende-se:
Elaborar o Mapa de Reconciliação Bancária referente ao mês de Maio de 2012.
Exercício de aplicação no 02 Sobre Reconciliação Bancária. 
O contabilista da empresa Luís & Carlos, Lda, pretendendo fazer Reconciliação Bancária, dirigiu-se ao BCI onde foi fornecido o Extracto Bancário abaixo, o qual juntou ao Razão da empresa referente ao mês de Abril de 2010.
Luís & Carlos, Lda Conta no 245325
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2010
Abril
	
01 
02
05
06
13
22
29 
	
Saldo inicial
Cheque no 01538
Depósito no 1012
Cheque no 01540
Transferência de Costa Armando
Cheque no 01541
Pagamento do juro do empréstimo Ban.
	
-----------
8.000,00
-----------
40.000,00
-----------
-----------
50.000,00
	
58.000,00
----------
100.000,00
----------
110.000,00
60.000,00
-----------
	
58.000,00
50.000,00
150.000,00
110.000,00
220.000,00
280.000,00
230.000,00
Banco: BCI Conta no 245325
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2010
Abril
	
01 
05
05
13
22
30
 
	
Saldo inicial
Talão de depósito no 1012
Cheque no 01540
Transferência de Costa Armando
Cheque no 01541
Cheque no 01542
	
50.000,00
100.000,0
40.000,00
110.000,00
-----------
-----------
	
----------
----------
---------
----------
70.000,00
30.000,00
	
50.000,00
150.000,00
190.000,00
300.000,00
230.000,00
200.000,00
N.B: O valor correcto do Cheque no 01541 é 70.000,00.
Pretende-se:
Ajudar o contabilista da empresa Luís & Carlos, Lda, a elaborar o Mapa de Reconciliação Bancária referente ao mês de Abril de 2010.
Exercício de aplicação no 03 Sobre Reconciliação Bancária. 
A informação abaixo mostra o Razão da empresa Novidades Comercial e o Extracto Bancário fornecido pelo Standard Bank relativo ao mês de Novembro de 2011.
 Banco: Standard Bank Conta no: 194528
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2011
Nov.
	
01
10
24
26
27
	
Saldo inicial
Talão de depósito no 0072
Juros vencidos
Cheque no 423
Transferência do cliente Armando
	
15.000,00
9.000,00
2.000,00
-----------
5.000,00
	
----------
----------
----------
6.000,00
----------
	
15.000,00
24.000,00
26.000,00
20.000,00
25.000,00
 Novidades Comercial Conta no: 194528
	Data
	Operações
	Débito
	Crédito
	Saldo
	2011
Nov.
	
01
10
20
24
27
28
	
Saldo inicial
Depósito no 0072
Transferência para Forneced. João
Juros vencidos
Transferência do cliente Armando
Cheque no 424
	
---------
---------
----------
---------
6.000,00
1.000,00
	
15.000,00
10.000,00
4.000,00
2.000,00
---------
----------
	
15.000,00
25.000,00
29.000,00
31.000,00
25.000,00
24.000,00
N.B: O valor real do talão de depósito no 0072 é 10.000,00.
 O valor transferido pelo cliente Armando é referente a sua divida no valor de 5.000,00
Pretende-se: 
Elaborar o Mapa de reconciliação Bancária referente ao mês de Novembro.
Capitulo II: AS CONTAS A RECEBER E CONTAS A PAGAR.
Designam-se Contas a receber aquelas em que se registam direitos, ou seja, dividas a receber.
Ex: 4.1 Clientes; e 4.5 Outros devedores
Designam-se Contas a Pagar aquelas em que se registam obrigações, ou seja, dividas a pagar.
Ex: 4.2 Fornecedores; 4.3 Empréstimos Obtidos; 4.4 Estado; 4.6 Outros Credores.
Relativamente a estas Contas (a receber e a pagar), o nosso estudo centrar-se-á nas Contas 4.1 Clientes e 4.2 Fornecedores.
A conta 4.1 CLIENTES.
A conta 4.1 Clientes é utilizada para registar os movimentos relacionados com a venda de produtos (mercadorias) ou serviços, que não seja efectuada a pronto pagamento.
Movimentação. 
A Conta 4.1 Clientes sendo do activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e Credita-se pelas diminuições.
Controlo das dívidas de Clientes
Para o controlo das dívidas das entidades que adquirem produtos ou serviços sem que tenham efectuado o seu pagamento imediato (Clientes), cria-se um ficheiro para cada cliente o qual designa-se Ficha de Clientes ou Conta Corrente de Clientes ou Razão Auxiliar de Clientes.
O no de fichas a serem cridas deve ser igual ao número de Clientes que a empresa possui. Se por exemplo a empresa possui cinco clientes, então, devem ser criadas cinco fichas de clientes.
Cadacliente deve ser representado na contabilidade por uma ficha, onde apenas se registam as operações realizadas com o referido Cliente. O título da ficha é o nome do Cliente.
As referidas fichas tem a estrutura de Razão Auxiliar e é por esta razão que também são designadas Razão Auxiliar de Clientes.
Para o controlo das Letras a receber, cria-se igualmente fichas onde se registam as Letras emitidas e aceites pelo Cliente.
A utilização das fichas é importante porque permite a qualquer momento conhecer o valor que cada cliente deveu, pagou, e deve numa determinada data, por simples consulta da respectiva ficha.
N.B: O Saldo da conta 4.1 CLIENTES é dado pelo Somatório dos Saldos das Contas Correntes de Clientes e das dividas a receber representadas por Letras a receber.
Razão Auxiliar de Clientes
Nome do Cliente:
	
Data
	
Operações
	
Débito
	
Crédito
	Saldos
	
	
	
	
	Devedor
	Credor
	
	
	
	
	
	
	
Contas Divisionárias ou Subcontas.
Relativamente a Conta 4.1 Clientes, há que destacar as seguintes Subcontas:
· 4.1.1 Clientes c/c
· 4.1.2 Clientes-Titulos a receber
A Conta Divisionária ou Subconta 4.1.1 Clientes c/c
Ela integra dívidas de Clientes que se encontram representadas por facturas.
Movimentação.
Esta conta sendo do Activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e Credita-se pelas diminuições, ou seja:
· Debita-se pelas facturas emitidas, Notas de débito dos encargos não incluídos na factura, e anulação de Letras anteriormente emitidas.
· Credita-se pelos recebimentos dos valores de Clientes, Saques de Letras, Notas de Crédito dos descontos não incluídos na factura, Devolução de produtos vendidos a prazo, e anulação da divida incobrável.
 
Registo Contabilístico no Diário Geral.
Pela venda de mercadorias a prazo (sem IVA), efectua-se o seguinte lançamento:
 4.1 CLIENTES
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do Cliente
a 7.1 VENDAS
 7.1.1 Mercadorias
 P/ nossa factura no…..
Exercício de aplicação no 01
Da consulta efectuada nos registos contabilísticos da Sociedade Duarte Lima, Lda, obteve-se os seguintes dados relativos a Clientes em Novembro de 2011.
Clientes c/c…………………………………. 300,00, assim distribuído:
· João Malfez……………250,00
· Mário Santana…………50,00
Durante o mês de Novembro, verificaram-se as seguintes operações:
Dia 04 – Recibo no 258, relativo ao recebimento de 25% da divida de João Malfez.
Dia 08 – Factura no 753 S/ Mário Santa, referente a venda de 10 Caixas de Sardinha a 120,00 cada.
Dia 10 – Nota de Débito no 082 S/ Mário Santana relativa as despesas de transporte não incluídas na Factura do dia 08……………… 100,00
Dia 11 - Recibo no 295, relativo ao recebimento de um Cheque de João Malfez em relação ao valor da sua divida.
Dia 13 – Nota de Crédito no 032 S/ Mário Santana, relativa a devolução de 2 Caixas de sardinha vendidas no dia 08.
Dia 14 – Factura no 853 S/ João Malfez, relativa a venda de 15 Sacos de arroz Mariana a 500,00 cada.
Dia 28 – Factura no 860 S/ Mário Santana, relativa a venda a um prazo de 60 dias, de 20 Caixas de leite a 400,00 cada.
Dia 30 – Recibo no 308, referente ao recebimento em 100% da dívida de João Malfez.
Pretende-se:
a) Registar as operações nas Contas Correntes ou Razoes Auxiliares de Clientes.
b) O valor que cada um dos clientes deve no final do mês de Novembro.
c) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no final do mês de Novembro.
Exercício de aplicação no 02
Em 02 de Maio de 2012, a Conta Clientes c/c da empresa Longa Vida, S.A, que se dedica a venda de calçados estava assim distribuído:
· Sociedade do Sul, Lda……………………. 40.000,00
· Tavares & dias, Lda………………………...10.000,00
Durante o mês de Maio a empresa realizou as seguintes operações:
Dia 03 – Factura no 253 S/ Tavares & Dias, Lda, relativa a venda de 20 pares de Sapatos a 100,00 cada e 15 pares de Botas a 120,00 cada. 
Dia 07 – Factura no 244 S/ Mário Amiel, relativa a venda de 30 pares de Sapatos a 100,00 cada.
Dia 12 – Recepção do Cheque no 0034 da Sociedade do Sul, Lda, relativo ao pagamento de 75% da sua divida (Recibo no 256).
Dia 15 – Devolução de 5 pares de sapatos vendidos ao Mário Amiel no dia 07 (Nota de Crédito no 00825).
Dia 17 – Recepção do Cheque de Mário Amiel, para pagamento antecipado de 1/4 da sua divida. (Recibo no 260).
Dia 20 – Venda a 30 dias a Tavares & Dias, Lda, de 50 pares de Botas a 125,00 cada. (Factura no 245).
Dia 22 - Nota de Debito no087 S/ Mário Amiel referente a despesas de transporte não incluídas na factura no 244 ………………100,00.
Dia 29 – Recibo no 265 relativo ao recebimento em 100% da divida da Sociedade do Sul, Lda.
Pretende-se:
a) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no dia 02 de Maio
b) Registar as operações nas Contas Correntes de clientes.
c) O valor que cada um dos Clientes deve no final do mês de Maio.
d) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no final do mês de Maio e o Valor que a empresa Longa Vida, S.A, tem a receber no final do mês em referência. 
A Conta Divisionária ou Subconta 4.1.2 Clientes-Títulos a receber
As transacções relativas às vendas de mercadorias a prazo são documentadas fundamentalmente pelas facturas que servem de base aos lançamentos a débito nas contas de clientes. Em muitas situações quando se torna importante uma garantia adicional que poderá, igualmente, servir de base para obtenção do crédito através do desconto bancário é usual titular as transacções através de um título de crédito denominado letra. 
Letra é um título de crédito pelo qual a pessoa que emite (sacador) ordena a outra (sacado) para lhe pagar a si, ou a sua ordem, uma determinada importância em divida numa determinada data.
Portanto, no momento de emissão da Letra há dois intervenientes:
· O Sacador, que é a pessoa que emite a Letra.
· O Sacado, que é a pessoa que fica com a obrigação de pagar a Letra, na data do seu vencimento.
Geralmente o Sacador da Letra é o Credor (Fornecedor) e o Sacado é o Devedor (Cliente).
Portanto, a conta divisionária ou subconta 4.1.2 Clientes-Títulos a receber integra as dívidas de Clientes que se encontram representadas por Letras a receber. 
Movimentação
· Debita-se pelo Saque ou emissão de Letras.
· Credita-se pelo recebimento do valor nominal da Letra, anulação da Letra, e pelo desconto da mesma.
Pelo Saque de uma Letra.
Na emissão de uma Letra, transfere-se a divida registada na subconta 4.1.1 Clientes c/c para a subconta 4.1.2 Clientes-Titulos a receber.
Nesta operação efectua-se o seguinte lançamento:
 4.1 CLIENTES
 4.1.1 Clientes-Titulos a receber
 Nome do Cliente
 a 4.1 CLIENTES
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do Cliente
 P/ nosso Saque no…
N.B: A emissão de uma Letra não altera o Saldo da Conta Colectiva 4.1 CLIENTES, mas sim, altera o Saldo da Conta Divisionária ou Subconta 4.1.1 Clientes c/c.
A Conta 4.2 FORNECEDORES.
A Conta 4.2 Fornecedores é utilizada para registar os movimentos relacionados com a compra de produtos que não seja efectuada a pronto pagamento.
Movimentação
Esta conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições, e Credita-se pelo valor inicial e pelos aumentos.
Controlo das dívidas á Fornecedores
Para o controlo das dívidas com os fornecedores, cria-se um ficheiro para cada fornecedor, o qual designa-se Ficha de Fornecedores ou Conta Corrente de Fornecedores ou Razão Auxiliar de fornecedores.
Cada fornecedor é representado na contabilidade por uma ficha, onde apenas se registam as operações realizadas com o referido fornecedor. O título da ficha é o nome do fornecedor.
Para o controlo das Letras a pagar, criam-se fichas onde são registados os aceites.
N.B: O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores é dado pelo somatório dos Saldos das contas correntes de fornecedores e das dividas a pagar representadas por Letras a pagar.
Razão Auxiliar de Fornecedores
Nome do Fornecedor:
	
Data
	
Operações
	
Débito
	
Crédito
	Saldos
	
	
	
	
	Devedor
	Credor
	
	
	
	
	
	
	
Contas Divisionárias ou Subcontas.
Relativamente a Conta 4.2 Fornecedores, há que destacar as seguintes Contas Divisionáriasou Subcontas:
· 4.2.1 Fornecedores c/c
· 4.2.2 Fornecedores-Títulos a Pagar
A Conta Divisionária ou Subconta 4.2.1 Fornecedores c/c
Ela integra as dividas á Fornecedores que se encontram representadas por facturas.
Movimentação.
Esta Conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições e Credita-se pelo valor inicial e pelos aumentos, ou seja:
· Debita-se pelos Pagamentos á Fornecedores, Devolução de produtos comprados, Aceites de Letra, e Notas de Crédito.
· Credita-se pelas Compras a prazo, Anulação de aceites, e Notas de Débito.
Registo Contabilístico no Diário Geral.
Pela aquisição de mercadorias a prazo (sem IVA) , efectua-se o seguinte lançamento:
 2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias
a 4.2 FORNECEDORES
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor
 P/ sua factura no
Exercício de aplicação no 01
Da Consulta efectuada na contabilidade da empresa Cristóvão & Luís, Lda, com sede na cidade de Nampula, obteve-se a seguinte informação referente á Fornecedores, em 02 de Agosto de 2010:
· Sociedade do Sul S.A …………………… 120.000,00
· Monteiro & Molvi Lda……………..……...180.000,00
Durante o mês de Agosto registaram-se as seguintes operações:
Dia 05 – Recibo no1015 da Sociedade do Sul S.A, referente ao pagamento de 50% do valor em divida. 
Dia 08 - Factura no453 de Monteiro & Molvi Lda, relativa a aquisição de mercadorias……… 40.000,00
Dia 20 – Aquisição de mercadorias a um prazo de 30 dias no estabelecimento comercial da Sociedade do Sul S.A………. 35.000,00. (Factura no 10417).
Dia 27 – Pagamento de 25% da divida da Factura no 453. (Recibo no 2345).
Pretende-se:
a) O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores em 02 de Agosto de 2010.
b) Registar as operações nas contas correntes de fornecedores.
c) O valor que a empresa Cristóvão & Luís Lda, deve a cada um dos fornecedores no final do mês de Agosto.
d) O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores no final do mês de Agosto 
Exercício de aplicação no 02
Da consulta efectuada no dia 03 de Janeiro de 2009 nas fichas de fornecedores da Sociedade Ganha Pouco, S.A, com sede na cidade de Mocuba, constatou-se a divida ao fornecedor Carlos & Martins, Lda, no valor de 45.500,00.
Durante o mês em referência, verificaram-se os seguintes movimentos com fornecedores:
Dia 06 – Factura no 532 da Solução Fácil, S.A, referente a 50 Sacos de Trigo a 200,00 cada e 40 Caixas de massa tomate a 100,00 cada.
Dia 10 – Recibo no 954, relativo ao pagamento de 1/4 da divida do fornecedor Carlos & Martins, Lda, por meio de Cheque no 00345 S/ BIM.
Dia 10 – Compra de 30 Sacos de Farinha de milho a 80,00 cada no estabelecimento comercial da Sociedade Comercial Longa Vida, Lda. (Factura no 7853).
Dia 12 – Devolução de 10 Sacos de Farinha de Trigo adquiridos no dia 06. (Nota de Crédito no 352 da Solução Fácil, S.A).
Dia 15 – Factura no 835 de Carlos & Martins, Lda, relativa a 10 Caixas de Panelas a 1200,00 cada, 15 Caixas de Copos de vidro a 240,00 cada, 60 Baldes Plásticos a 30,00 cada e 80 Bacias Plásticas a 25,00 cada.
Dia 18 – Nota de Débito no 626 de Carlos & Martins, Lda, relativa a despesas de transporte não incluídas na Factura no 835………………… 2.000,00.
Dia 26 – Recibo no 775 da Solução Fácil, S.A, relativo ao pagamento em 100% da sua divida.
Pretende-se:
a) Registo das operações nas contas correntes de fornecedores.
b) O valor que a Sociedade Ganha Pouco, S.A, deve a empresa Solução Fácil, S.A, no final do mês de Janeiro.
A Conta Divisionária ou Subconta 4.2.2 Fornecedores-Títulos a Pagar
Esta integra as dividas á fornecedores que se encontram representadas por títulos de Crédito a pagar (Letras).
Movimentação.
· Debita-se pelo pagamento de Letras e anulação de aceites.
· Credita-se pelo aceite de Letras.
Registo contabilístico de Letras a pagar
 Aceite de uma Letra
O Sacado depois de aceitar em pagar a Letra passa a designar-se Aceitante. Pelo aceite, o aceitante fica com a obrigação de pagar a Letra na data de vencimento. 
O aceite de uma Letra não diminui a divida a pagar aos fornecedores, apenas faz-se transferência da divida registada na Conta 4.2.1 Fornecedores c/c para a Conta 4.2.2 Fornecedores-Títulos a pagar.
Com esta transferência, o Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores mantêm-se inalterável. 
Para efeitos de registo contabilístico, o Sacado (Aceitante) deve efectuar o seguinte lançamento:
 4.2 FORNECEDORES	
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor
a 4.2 FORNECEDORES
 4.2.2 Fornecedores-Títulos a pagar
 Nome do fornecedor
P/ aceite no…..
Pagamento de uma Letra.
Registo contabilístico.
 4.2 FORNECEDORES
 4.2.2 Fornecedores-Títulos a pagar
 Nome do fornecedor
a 1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS
 1.2.1 Depósitos á ordem
 P / …, referente ao pagamento do aceite no…
Capitulo III: AS CONTAS DE INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS.
Inventários são activos detidos para venda, ou em processo de produção para venda ou ainda na forma de materiais para serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços.
Ex: mercadorias, produtos acabados, subprodutos, produtos em vias de fabrico, matérias-primas.
Activos Biológicos é o conjunto de animais ou plantas vivos.
	
Objectivos do registo da movimentação de inventários
· Conhecer o valor dos inventários que a empresa possui
· Determinar o custo dos inventários vendidos ou consumidos em um determinado período
· Apurar o resultado obtido com a transacção dos inventários
A Conta 2.1 COMPRAS.
Esta é a conta que regista o custo de aquisição de inventários destinados a venda ou consumo.
N.B: o custo de aquisição inclui as despesas adicionais suportadas desde o local de compra até ao de armazenamento.
 
 Ca = Valor da mercadoria + Despesas de compra	Ca = custo de aquisição
Despesas de compra são todas aquelas suportadas desde o local de aquisição até ao de armazenamento da mercadoria.
Ex: Gastos com transporte, direitos aduaneiros, etc.
Movimentação da conta 2.1 Compras
A conta 2.1 Compras Debita-se por contrapartida das contas 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos (se a compra for a pronto pagamento) e por contrapartida da conta 4.2 Fornecedores (se a compra for a prazo).
Credita-se pelas devoluções de compra, por contrapartida das contas 4.2 Fornecedores ou 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos.
Credita-se ainda, no final do exercício económico por contrapartida das contas 2.2 Mercadorias ou 2.6 Matérias primas, auxiliares ou materiais, 
N.B: Se a empresa usa o Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo a conta 2.1 Compras mantêm-se permanentemente saldada, ou seja, mantêm-se sempre com saldo nulo.
A conta 2.2 MERCADORIAS
Mercadorias são bens adquiridos e destinados a venda sem que recaiam sobre eles alguma transformação industrial.
Movimentação da Conta 2.2 Mercadorias.
A conta 2.2 Mercadorias pode ser movimentada segundo um dos seguintes sistemas de inventário:
· Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente
· Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo.
Se a empresa usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente a conta 2.2 Mercadorias só é movimentada no início e no fim do exercício económico.
Ela Debita-se no início do exercício económico pelo valor das existências iniciais e no fim do exercício pelo valor das compras efectuadas durante o ano registadas na conta 2.1 Compras e ainda por contrapartida da conta 2.8.2 Regularização de Inventários ( se o saldo desta última conta for devedor).
Credita-se no fim do ano por contrapartida da conta 6.1 Custo dos Inventários com a subconta 6.1.1 Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos e da conta 2.8.2 Regularização de Inventários ( se o saldo desta última conta for Credor).
Se a empresa usa o Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo a conta 2.2 Mercadorias Debita-se ao longo do ano por contrapartida da conta 2.1 Compras, e Credita-se também no decurso do ano, por contrapartida da conta 6.1 Custo dos Inventários com a subconta 6.1.1 Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos.
Sistema de Inventário Periódico ou IntermitenteEste é um sistema que tem as seguintes características:
· A movimentação da conta 2.2 Mercadorias só é feita no início e no fim de cada exercício económico
· O valor das mercadorias em armazém só é conhecido por meio de inventário físico, e só depois é que se determina o custo global das mercadorias vendidas durante o exercício económico, transferindo-se o saldo da conta 2.1 Compras para a conta 2.2 Mercadorias e recorrendo a fórmula seguinte para determinar o custo das mercadorias vendidas durante o exercício económico: CMV= Ei + Compras – Ef
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de compra e/ou venda de mercadorias efectua-se um lançamento.
Este é o Sistema de Inventário mais utilizado pelas empresas.
	
Ex1: Compra a p.p de mercadorias sem IVA. (Recibo no 207)…….. 4.500,00
Contabilização
2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias…………….. 4.500,00
a 1.1 CAIXA ………………………………………4.500,00
 P/ Recibo no 207
Ex2: Venda a prazo de mercadorias sem IVA. (Factura no 754)………….. 5.000,00
Contabilização 
4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente………………5.000,00
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias……………………………..5.000,00
P/ Factura no 754
Sistema de Inventário Permanente ou Contínuo.
Este é um sistema que tem as seguintes características:
· Permite conhecer a todo momento o valor das existências em armazém
· Permite conhecer a todo momento o custo das mercadorias vendidas
· A conta 2.1 Compras mantêm-se permanentemente saldada, ou seja, encontra-se sempre com saldo nulo
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de compra e/ou venda de mercadorias efectuam-se dois lançamentos:
· Na operação de compra, primeiro efectua-se lançamento referente a compra, e segundo efectua-se lançamento referente a entrada das mercadorias no armazém, ambos lançamentos com o mesmo valor.
· Na operação de venda de mercadorias, primeiro efectua-se lançamento referente a venda das mesmas com o valor da venda, e segundo efectua-se lançamento referente a saída das mercadorias no armazém com o valor do custo das mesmas.
	
Ex1: Compra a p.p de mercadorias sem IVA. (Recibo no 207)…….. 4.500,00
Contabilização
 1o. Lançamento referente a compra das mercadorias. 
2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias…………………4.500,00
a 1.1 CAIXA……………………………………… 4.500,00
 P/ Recibo no 207
2o. Lançamento referente a entrada das mercadorias no armazém. 
 2.2 MERCADORIAS……………………… 4.500,00
 a 2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias…………………………………….. 4.500,00
P/ entrada das mercadorias no armazém 
Ex2: Venda a prazo de mercadorias sem IVA no valor de 5.000,00 as quais haviam custado 4,500,00. (Factura no 754).
Contabilização
 1o. Lançamento referente a venda das mercadorias. 
 4.1 CLIENTES
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do cliente…………………….. 5.000,00
a 7.1 VENDAS	
 7.1.1 Mercadorias ……………………………………5.000,00
 P/ Factura no 754
2o. Lançamento referente a saída das mercadorias no armazém. 
6.1 CUSTO DOS INVENTÁRIOS
6.1.1 Custo dos inventários vendidos ou consumidos 
6.1.1.2 De mercadorias ……………………………………..4.500,00
a 2.2 MERCADORIAS ……………………………………………………..4.500,00
 P/ custo das mercadorias vendidas	
Registo de compra e venda de mercadorias com IVA
A movimentação de mercadorias geralmente envolve o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado).
Noções Gerais do IVA (Imposto sobre Valor Acrescentado).
Grande parte das transacções comerciais que são realizadas pelas empresas são sujeitas ao IVA, dai que é de extrema relevância fazer um estudo sobre este imposto.
A introdução do Imposto sobre Valor acrescentado (IVA) na legislação moçambicana, tem o seu enquadramento na reforma geral tributária que se vem operando no país.
IVA é um imposto sobre o valor acrescentado, porque cada um dos agentes económicos, desde o fornecedor de matérias ou/ e produtor ao retalhista, entregam ao Estado o montante resultante da aplicação da taxa do imposto ao valor que acrescentaram ao produto.
Com a entrada em vigor do IVA a partir de 01 de Abril de 1999, ficaram revogados o Imposto de Circulação e o de Consumo.
Taxa do IVA
De acordo com a legislação fiscal moçambicana a taxa do IVA é de 17%.
Incidência do IVA
A Lei no 03 / 98 estabelece que o IVA incide sobre o valor de transmissões de bens e prestações de serviços realizados no território nacional, bem como as importações de bens.
O IVA é basicamente suportado pelo consumidor final, sendo os agentes económicos entidades encarregues de proceder a liquidação (registo), cobrança e entrega do Imposto ao Estado.
Funcionamento
O IVA é basicamente suportado pelo consumidor final porque funciona através do mecanismo das deduções ou do crédito do imposto, que se processa da seguinte forma.
Suponhamos que foram realizadas, relativamente a determinado produto, as transacções seguintes:
	
Intervenientes
no circuito
	
Compra
	
Venda
	
IVA liquidado
	
IVA dedutível
	Valor do IVA a pagar ao Estado 
	Produtor
	
	1.000,00
	1.000,00x17%= 170,00
	
	170,00
	Armazenista
	1.000,00
	2.000,00
	2 000,00x17%= 340,00
	1 000,00x17%=170,00
	340-170=170
	Retalhista
	2.000,00
	3.000,00
	3 000,00x17%= 510,00
	2 000,00x17%=340,00
	510-340=170
	TOTAL
	510,00
	Consumidor:
Compra ao retalhista por 3 000,00 Pagamento de IVA ao retalhista 3 000,00 x 17% = 510,00
1. Cada agente económico entrega ao Estado 170,00mt de IVA que corresponde à taxa de imposto sobre o valor de 1 000,00mt que cada um acrescentou ao produto.
1. Cada agente económico entrega ao Estado a diferença entre o montante de IVA recebido do cliente e pago ao fornecedor.
Valor tributável
Valor tributável é o valor dos bens e/ou serviços sobre o qual incide a taxa de imposto.
 Assim, a taxa de IVA vai incidir sobre o valor líquido da factura.
Valor líquido da Factura = Preço do bem - Desconto + Despesas.
 IVA = Valor líquido da factura Taxa do imposto
Exemplo:
Factura enviada a um cliente da qual constam:
1000 Unidades do produto A a 2,00mt / cada = 2.000,00
Desconto de revenda de 5% = (100,00)
 1.900,00
Despesas de transporte = 200,00
 2.100,00 (Valor tributável)
IVA 17% = 357,00 (IVA liquidado)
TOTAL 2.457,00
Assim, o comprador terá que pagar ao vendedor 2.457,00.
Apuramento do IVA.
O apuramento do IVA faz-se através da diferença do IVA liquidado, ou seja, o IVA de todas as vendas que a empresa efectuou durante o mês com o IVA dedutível, ou seja, o IVA de todas as compras e despesas que a empresa suportou durante o mês.
O IVA liquidado obtê-se através da aplicação da taxa do IVA (17%) sobre o valor total das vendas, enquanto que, o IVA dedutível obtê-se através da aplicação da mesma taxa sobre o valor total das compras e despesas.
O IVA liquidado também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em todos documentos referentes a vendas efectuadas durante o mês. O IVA dedutível também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em todos documentos referentes a compras e despesas efectuadas durante o mês.
Se o IVA liquidado, ou seja o IVA das vendas for maior que o IVA dedutível (IVA das compras e despesas), a Empresa tem IVA a pagar ao Estado, mas se o IVA das vendas for menor que o IVA das compras e despesas, a empresa tem IVA a recuperar, ou seja, tem um valor a receber do Estado. 
Se o valor do IVA das vendas for igual ao valor do IVA das compras e despesas, a empresa não tem IVA a pagar nem a recuperar.
Esquema- Síntese do apuramento do IVA
1. IVA liquidado – IVA dedutível = IVA apurado.
· IVA liquidado é o IVA aplicado aos clientes nas vendas que a empresa efectua.
· IVA dedutível é o IVA suportado nas compras e despesas que a empresa efectua aos fornecedores.1. IVA apurado é o IVA que a empresa poderá pagar ou receber. 
Assim, quando:
· O Valor do IVA liquidado for superior que o Valor do IVA dedutível, a empresa tem IVA a pagar ao Estado;
· O Valor do IVA liquidado for inferior que o Valor do IVA dedutível, a empresa tem IVA a receber do Estado;
· O Valor do IVA liquidado for igual ao Valor do IVA dedutível, a empresa não paga nem recebe do Estado.
Contabilisticamente o valor do IVA regista-se através da movimentação da conta 4.4 Estado.
A Conta 4.4 ESTADO
Esta é a conta que regista as dívidas a pagar ao Estado resultantes de impostos e contribuições obrigatórias para a Segurança Social.
Movimentação da Conta 4.4 Estado
Esta conta é movimentada quando se compra e/ou vende-se mercadorias ou outros bens e serviços sujeitos a IVA. É também movimentada nas situações relacionadas ao pagamento de outros tipos de imposto e o pagamento de valores ao INSS ( Instituto Nacional de Segurança Social ).
Quando se efectua aquisições, Debita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.2 IVA dedutível, 4.4.3.2.1 Inventários ( se for aquisição de Inventários ); ou 4.4.3.2.2 Activos Tangíveis e Intangíveis (se for aquisição de activos tangíveis e intangíveis ); ou 4.4.3.2.3 Outros bens e serviços ( se tratar-se de aquisição de outros bens ou serviços )
Quando se efectua venda, Credita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.3 IVA liquidado e a 4.4.3.3.1 Operações gerais.
Quando se verifica devoluções ou descontos, movimenta-se para além da Conta 4.4 Estado, a Subconta 4.4.3.4 IVA Regularizações. 
Registo Contabilístico do Apuramento do IVA
Na fase de apuramento do IVA, primeiro transfere-se o valor do IVA registado na Subconta 4.4.3.3 IVA liquidado para a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento. Para o efeito debita-se a Subconta 4.4.3.3 IVA liquidado e Credita-se a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento.
Segundo transfere-se o valor do IVA registado na Subconta 4.4.3.2 IVA dedutível para a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento. Para o efeito debita-se a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento e credita-se a Subconta 4.4.3.2 IVA dedutível. Transfere-se também o valor do IVA registado na Subconta 4.4.3.4 IVA Regularizações para a Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento.
N.B: Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Credor, a empresa tem IVA a pagar, e debita-se esta Subconta por contrapartida da 4.4.3.7 IVA a pagar.
Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Devedor, a empresa tem IVA a recuperar, e credita-se esta Subconta por contrapartida da 4.4.3.8 IVA a recuperar.
Durante o processo de apuramento do IVA, as Subcontas 4.4.3.2 IVA dedutível; 4.4.3.3 IVA liquidado; e 4.4.3.4 IVA regularizações, apresentam saldo nulo.
Contabilização do apuramento do IVA no Razão esquemático
Tomemos como exemplo o valor do IVA dedutível e do IVA liquidado registado no diário geral. Nesta situação quando se pretende efectuar o apuramento do IVA, primeiro transfere-se o IVA dedutível e o IVA liquidado do diário geral para razões esquemáticos e depois desta transferência, abre-se um razão esquemático de IVA apuramento para onde serão transferidos os valores do IVA dedutível e do IVA liquidado, assim como do IVA regularizações. 
4.4 ESTADO 4.4 ESTADO 4.4 ESTADO
D 4.4.3.2 IVA dedutível H D4.4.3.5 IVA apuramento HD 4.4.3.3 IVA liquidado H
(1) 10,00		(3) 30,00
(2) 15,00	25,00		25,00	110,00	110,00	(4) 80,00
O Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento é Credor. Nesta situação a empresa tem IVA a pagar no valor de 85,00.
Após esta conclusão, ou seja, depois de concluir-se que a empresa tem IVA a pagar ou a recuperar efectuam-se os seguintes lançamentos no diário geral
Contabilização no diário geral do pagamento do IVA 
Neste caso, efectuam-se dois lançamentos. O segundo lançamento efectua-se após o pagamento do IVA.
1o 4.4 ESTADO 
 4.4.3.5 IVA apuramento ……………… 85,00
a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.7 IVA a pagar……………………………… 85,00
 P/ transferência do valor do IVA. 
 _____________________ / / ____________________ 
2o 4.4 ESTADO 
 4.4.3.7 IVA a pagar………….……… 85,00
 a 1.1 CAIXA ou 1.2 BANCOS……………….…… 85,00
 P/ pagamento do IVA
Contabilização no diário geral do pedido de reembolso do IVA a recuperar
Neste caso, efectuam-se três lançamentos. O terceiro lançamento efectua-se após o recebimento do valor do IVA a recuperar.
1o 4.4 ESTADO 
 4.4.3.8 IVA a recuperar ………………(Valor do IVA a recuperar)
 a 4.4 ESTADO 
 4.4.3.5 IVA apuramento ……………………………(Valor do IVA a recuperar)
 P/ transferência do valor do IVA
_____________________ / / ____________________ 
2o 4.4 ESTADO 	
 4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos ………………(Valor do IVA a recuperar)
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.8 IVA a recuperar ……………………………(Valor do IVA a recuperar)
 P/ transferência do valor do IVA
_____________________ / / ____________________ 
3o 1.1 CAIXA ou 1.2 BANCOS
 a 4.4 ESTADO 	
 4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos
 P/ recebimento do valor do IVA
Exercício de aplicação no 01
Da consulta efectuada no diário geral da empresa Nova Visão, Lda com sede na cidade de Lichinga, constatou-se a seguinte informação relativa a sua situação sobre IVA no mês de Junho de 2012.
 4.4.3.2 IVA dedutível 4.4.3.3 IVA liquidado
D 4.4.3.2.1 Inventários H D 4.4.3.3.1 Operações gerais H
(2) 85.000,00 (5) 10.000,00
(7) 15.000,00	 (9) 60.000,00
(8) 6.000,00 (11) 90.000,00
(10) 4.000,00 
Pretende-se:
a) Efectuar o apuramento do IVA
b) A empresa tem IVA a pagar ou a recuperar. Justifique a tua resposta. Qual é o Valor? 
c) Se a empresa tem IVA a pagar, efectuar a contabilização do pagamento no diário geral desta empresa tendo em conta que este foi feito por meio de Cheque no 00253 S/BIM. Se tem IVA a recuperar, efectue os lançamentos no diário geral referentes ao pedido de reembolso.
Exercício de aplicação no 02
O contabilista da Sociedade Segredo da Beleza, Lda, com sede na cidade da Beira, pretendendo apurar o IVA relativo ao mês de Maio de 2011, extraiu do diário geral da empresa a seguinte informação:
 4.4.3.2 IVA dedutível 4.4.3.3 IVA liquidado 
D 4.4.3.2.1 Inventários H D 4.4.3.3.1 Operações gerais H
(4) 8.500,00	(1) 3.500,00
(6) 3.300,00		(3) 1.000,00
(14) 800,00	(5) 4.500,00
	(7) 1.200,00
	(8) 800,00
	(15)1.700,00
 4.4.3.2 IVA dedutível 
D 4.4.3.2.3 Outros bens e serviços H D 4.4.3.4 IVA regularizações H
 (13) 700,00	(16) 100,00
 (20) 300,00
a) Com base nesta informação ajude o contabilista da Sociedade Segredo da Beleza a fazer o apuramento do IVA relativo ao mês de Maio de 2011.
b) A Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta.
c) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar?
d) Efectue a contabilização no diário geral o IVA a pagar ou a recuperar ( de acordo com a conclusão que tiver no processo de apuramento), e considere que foram movimentados valores em numerário. Se a Sociedade tem IVA a recuperar, considere que recebeu o valor e numerário.
Registo Contabilístico de Compra de mercadorias com IVA.
Na compra de mercadorias com IVA, Debitam-se as Contas 2.1 Compras e 4.4 Estado com as suas respectivas Subcontas, e Credita-se a Conta 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos ( se a comprafor a pronto pagamento em numerário ou em Cheque).
Se a compra for a prazo Credita-se a Conta 4.2 Fornecedores com a sua respectiva Subconta.
	
Compra a pronto pagamento de mercadorias.
Contabilização
2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA)
4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível
 4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA)
 a 1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS…………………..……( valor da mercadoria + do IVA)
 P/ Recibo no……. 
Compra a prazo de mercadorias.
Contabilização
 2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA)
 4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível
 4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA)
a 4.2 FORNECEDORES
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor………………………………(valor da mercadoria + do IVA)
P/ Factura no….
Ex: A empresa Nova Visão adquiriu mercadorias a pronto pagamento no valor de 48.000,00. +IVA a taxa de 17%. ( Recibo no 232 da Construa, Lda).
Contabilização
 2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias …………………….48.000,00
 4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível
 4.4.3.2.1 Inventários……………….... 8.160,00
 a 1.1 CAIXA………………………………………………56.160,00
 P/ Recibo no 232
Durante o processo de aquisição de mercadorias geralmente ocorrem despesas de compra e em alguns casos Descontos obtidos e Devoluções.
As despesas de compra e os descontos obtidos normalmente constam na factura emitida pelo fornecedor.
Registo de Despesas de Compra
Quando as despesas de compra são assumidas pelo comprador e não serem incluídas na factura, o fornecedor emite e envia uma Nota de Débito com a valor das despesas. 
Se as despesas de compra constarem numa Nota de Débito enviada pelo fornecedor, efectua-se o seguinte lançamento:
 2.1 COMPRAS
 2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da despesa de compra sem IVA).
 4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível
 4.4.3.2.3 Outros bens e serviços …….(valor do IVA da despesa de compra).
a 4.2 FORNECEDORES	
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor……………(valor da despesa de compra + do IVA).
 P/ Nota de débito no…. Referente a despesas de compra.	
Descontos Obtidos.
Com intuito de atrair os clientes e consequentemente aumentar as suas vendas, durante o processo de compra e venda de mercadorias os vendedores tem nalgumas vezes efectuado desconto de natureza comercial e ou financeiro.
Contabilização de Descontos Comerciais Obtidos constantes numa Nota de Crédito.
 4.2 FORNECEDORES	
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA).
a 2.1 COMPRAS
 2.1.8 Descontos e abatimentos em compras……… (valor do desconto sem IVA).
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.4 IVA regularizações……………….……. (valor do IVA do desconto).
 P/ Nota de Crédito no…. Referente ao desconto obtido.
Contabilização de Descontos Financeiros Obtidos
 4.2 FORNECEDORES	
 4.2.1 Fornecedores c/c	
 Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA).
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS
 7.8.5 Descontos de pronto pagamento obtidos…….(valor do desconto sem IVA).
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.4 IVA regularizações………………..…….(valor do IVA do desconto).
 P/ descontos de pronto pagamento ou por antecipação de pagamento obtidos
Devolução de Mercadorias Compradas a Prazo.
Quando as mercadorias chagam ao armazém e não estão em conformidade com a encomenda efectuada, tem-se desencadeado a devolução.
A devolução da mercadoria pode ser total ou parcial.
Para efeitos de contabilização da devolução de mercadorias, efectua-se um lançamento inverso ao de compra.
Contabilização.
 4.2 FORNECEDORES
 4.2.1 Fornecedores c/c
 Nome do fornecedor……………… (valor da mercadoria devolvida + do IVA)
a 2.1 COMPRAS
 2.1.7 Devoluções de compras……… ( valor da mercadoria devolvida sem IVA)
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.4 IVA regularizações……………….( valor do IVA)
 P/ devolução de mercadorias
Registo de Venda de Mercadorias com IVA.
Na venda de mercadorias com IVA Debita-se a Conta 1.1 Caixa / ou 1.2 Bancos ( se a venda for em numerário ou por transferência bancária), e Creditam-se as Contas 7.1 Vendas e 4.4 Estado, com as suas respectivas Subcontas.
Se a Venda for a prazo Debita-se a Conta 4.1 Clientes com a sua respectiva Subconta.
Contabilização da Venda a pronto pagamento de mercadorias.
1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS……………….. ( valor da mercadoria + do IVA )
a 7.1 VENDAS
 7.1.1 Mercadorias……………………………( valor da mercadoria sem IVA)
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.3 IVA liquidado
 4.4.3.3.1 Operações gerais……………………………. ( valor do IVA )
 P/ Recibo no…..
Contabilização da Venda a Prazo de Mercadorias.
4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do cliente…………………………….(valor da mercadoria + do IVA )
a 7.1 VENDAS
 7.1.1 Mercadorias………………………….……(valor da mercadoria sem IVA)
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.3 IVA liquidado
 4.4.3.3.1 Operações gerais……………………………. (valor do IVA )
 P/ Factura no…..
Ex: A Sociedade do Sul, S.A vendeu a prazo de 30 dias mercadorias no valor de 17.550,00 com IVA incluído a taxa de 17%, ao comerciante Mustafa Gafar. ( Factura no789 ).
Contabilização
4.1 CLIETES
 4.1.1 Clientes c/c
 Mustafa Gafar 17.550,00
a 7.1 VENDAS
 7.1.1 Mercadorias 15.000,00
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.3 IVA liquidado
 4.4.3.3.1 Operações gerais 2.550,00
 P/ Factura no 789
Contabilização de Despesas não Incluídas na Factura da Mercadoria Vendida.
Quando se verificam despesas pagas pelo fornecedor (vendedor) e as mesmas não constarem na factura, o fornecedor emite uma Nota de Débito com o valor da despesa por ele paga. Contabilização
4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do cliente…………………( valor da despesa + do IVA )
a 7.1 VENDAS
 7.1.1 Mercadorias………………………………………(valor da despesa sem IVA)
a 4.4 ESTADO
 4.4.3.3 IVA liquidado
 4.4.3.3.1 Operações gerais…………………… ( valor do IVA da despesa )
 P/ nossa Nota de débito no ….., relativa as despesas não incluídas na Factura no…..
Contabilização de Descontos Comerciais Concedidos.
 7.1 VENDAS
 7.1.7 Descontos e abatimentos…………. ( valor do desconto sem IVA)
 4.4 ESTADO
 4.4.3.4 IVA regularizações…………… ( valor do IVA do desconto )
a 4.1 CLIETES. 
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do cliente……………………………….(valor do desconto + do IVA )
 P/ descontos comerciais concedidos
Contabilização de Descontos Financeiros Concedidos.
6.9 GASTOS E PERDAS FINANCEIRAS
 6.9.5 Descontos de pronto pagamento concedidos…( valor do desconto sem IVA )
 4.4 ESTADO
 4.4.3.4 IVA regularizações…………………………(valor do IVA do desconto)
a 4.1 CLIENTES
 4.1.1 Clientes c/c
 Nome do cliente…………………………………(valor do desconto + do IVA )
 P/ descontos de pronto pagamento ou por antecipação de pagamento concedidos
Devolução de Mercadorias vendidas a Prazo.
Na devolução de mercadorias vendidas efectua-se um lançamento inverso ao de venda.
Contabilização 
 7.1 VENDAS
7.1.6 Devolução de vendas…………………( valor da mercadoria recebida sem IVA)
 4.4 ESTADO	
 4.4.3.4 IVA regularizações ………………..( valor do IVA da mercadoria recebida )
a 4.1 CLIETES. 	
 4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente…………………………….( valor da mercadoria + do IVA )
 P/ mercadorias devolvidas
Exercício de aplicação no 01
A empresa Longa Vida, Lda, tem a sua sede na cidade de Mocuba e dedica-se a venda Computadores e Impressoras.
Durante o mês de Maio de 2010, a empresa realizou as seguintes operações relativas a compra e venda de Computadores e Impressoras:
Dia 05 – Aquisição de 5 Computadores a 6.000,00 e 6 Impressoras a 3.000,00 cada no estabelecimento comercial de Amir & Arcanjo, Lda, a um prazo de 30 dias. ( Factura no 2005). IVA a taxa de 17%.
Dia 07 – Recibono 254, relativo a venda a p.p de 4 Computadores a 8.500,00 cada. IVA a taxa de 17%.
Dia 08 – Factura no 0752, relativa a venda das Impressoras adquiridas no dia 05 ao comerciante António Nunes:
· Preço de venda: 5.000,00 cada
· IVA a taxa de 17%
Dia 09 – Recibo no 999 da Sociedade Solução Fácil, S.A, referente a 10 Impressoras no valor de 33.930,00. IVA incluído. (Pagamento feito por meio de Cheque no 0024 S/ BIM).
Dia 09 – Devolução de 1 Computador adquirido no dia 05 por não se encontrar em bom estado. IVA a taxa de 17%.
Dia 12 – Nota de débito no 0023 da Sociedade Solução Fácil, S.A, relativa a despesas de transporte da mercadoria adquirida no dia 09………….. 1.000,00. IVA a taxa de 17%.
Dia 14 – Devolução de 2 Impressoras vendidas no dia 08 ao comerciante António Nunes. IVA a taxa de 17%.
Dia 20 – Factura no 755 da Bem Viver, Lda, relativa a 8 Computadores no valor de 58.032,00. IVA incluído.
Dia 26 – Factura no 258 relativa a venda dos computadores adquiridos no dia 20 ao comerciante Lino Armando:
· Valor da venda: 88.920,00. IVA incluído. 
Pretende-se:
a) Lançamento das operações no diário geral da empresa Longa Vida, Lda, tendo em conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na movimentação das mercadorias.
b) Fazer apuramento do IVA referente ao mês de Maio de 2010.
c) A empresa tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta.
d) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar?
e) De acordo com a conclusão que tiver na alínea c) ( IVA a pagar ou a recuperar), efectue os lançamentos referentes ao pagamento do IVA ou recepção do mesmo, tendo em conta que movimentaram-se Cheques S/ BCI.
Exercício de aplicação no 02.
A Sociedade Castro & Melo, Lda, tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a comercialização de trigo e arroz.
Durante o mês de Agosto de 2011, realizou as seguintes operações relativas a compra e venda de trigo e arroz:
Dia 05 – Factura no 705 da Trigol, Lda, relativa a aquisição de 2.000 sacos de trigo:
· Preço unitário…………… 250.00
· IVA a taxa de 17%
Dia 08 – Nota de Crédito no 317 da Trigol, Lda, relativa ao desconto de revenda……… 10.000,00. IVA a taxa de 17%.
Dia 10 – Recibo no 205 da Trigol, Lda, relativo a aquisição de 92 sacos de trigo no valor de 26.910,00, pago por meio de cheque no 252 S/ BIM. IVA incluído.
Dia 12 – Nota de débito no 402 da Trigol, Lda, referentes a despesas de compra não incluídas na factura no 705……………… 1.000,00. IVA a taxa de 17%.
Dia 15 – Factura no 802 de Arcad, Lda, relativa a aquisição de 600 sacos de Arroz Xirico no valor de 161.460,00. IVA incluído.
Dia 20 – Nota de crédito no 905 de Arcad, Lda, relativa ao desconto de pronto pagamento……….. 800,00. IVA a taxa de 17%.
Dia 21 – Devolução de 10 sacos de trigo adquiridos no dia 05 por não ser do tipo e qualidade encomendada. IVA a taxa de 17%.
Dia 22 – V.D no 202, relativo a venda ao comerciante José João, de 1.000 sacos de trigo no valor de 351.000,00. IVA incluído.
Dia 23 – Factura no 308 relativa a venda ao comerciante Gulamo Amir:
· 80 Sacos de Arroz Xirico a 310,00 cada.
· IVA a taxa de 17%.
Dia 24 –Nota de Crédito no 03 referente ao desconto de quantidade e revenda concedido ao comerciante Gulamo Amir …………. 100,00. IVA a taxa de 17%.
Dia 26 – Factura no 405 relativa a venda ao comerciante Mustafa Mário:
· 750 Sacos de trigo a 350,00 cada
· IVA a taxa de 17%
Dia 28 – Nota de crédito no 08 relativa ao desconto de p.p concedido ao comerciante Mustafa Mário no valor de 200,00. IVA a taxa de 17%. 
Dia 29 – Devolução de 20 sacos de Arroz Xirico efectuada pelo comerciante Gulamo Amir. Arroz vendido no dia 23. IVA a taxa de 17%.
Pretende-se:
a) Lançamento das operações no diário geral da Sociedade Castro & Melo, Lda, tendo em conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na movimentação das mercadorias.
b) Fazer apuramento do IVA referente ao mês de Agosto de 2011.
c) A Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar? Justifique a tua resposta.
d) Qual é o valor do IVA a pagar ou a recuperar?
e) Se a Sociedade tem IVA a pagar ou a recuperar, registe no diário geral o pagamento / ou o recebimento do valor em numerário.
Métodos de Custeio de Saídas de Existências em Armazém ou Critérios Valorimétricos
Geralmente as empresas compram mercadorias com preços diferentes e colocam no armazém. Para permitir a atribuição do custo com que as mercadorias devem estar e sair do armazém, elas adoptam métodos ou critérios.
Portanto, métodos de custeio ou critérios valorimétricos são aqueles utilizados para permitir a atribuição do valor com que as mercadorias devem estar e sair do armazém.
Os métodos de custeio de saídas de existências em armazém são:
· Custo Médio Ponderado
· FIFO
· LIFO
Para o uso destes métodos, geralmente organiza-se Fichas de Armazém para cada Artigo. Nestas fichas registam-se as entradas das mercadorias em função do custo de aquisição e as saídas das mesmas em função do método que se utiliza no armazém para a valorização das existências.
Custo Médio Ponderado.
Este é o método caracterizado pela determinação de um custo médio sempre que entram no armazém novas mercadorias de valores diferentes.
O Custo médio determina-se através da Soma do valor da mercadoria que existia no armazém e o valor que entra divido pela Soma da quantidade que existia e a quantidade entrada.
	
 Valor Existente + Valor Entrado
Custo Médio = 	
 Quantidade Existente + Quantidade Entrada
Ou seja:
 VT	 Onde: VT = Valor Total
Custo Médio = 	 QT = Quantidade Total
 QT
O Custo Médio Ponderado é o método ou critério mais utilizado pelas empresas. 
FIFO (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair)
FIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (First In First Out) que em língua Portuguesa significa “Primeiro a entrar, Primeiro a Sair”.
Por este método, as primeiras mercadorias a entrarem no armazém são as primeiras a saírem.
Assim, as existências em armazém são constituídas pelas mercadorias mais recentes.
LIFO (Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair).
LIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (Last In First Out) que em língua portuguesa significa “Ultimo a Entrar Primeiro a Sair”.
Por este método, as Ultimas mercadorias a entrarem no armazém são as primeiras a saírem.
Assim, as existências em armazém são constituídas pelas mercadorias mais antigas.
Cada um dos métodos (Custo Médio Ponderado, FIFO e LIFO) origina um valor diferente para o custo das mercadorias a saída do armazém.
Ficha de armazém
Artigo: Unidade: Critério:
	Data
	Descrição
	Entradas
	Saídas
	Existências
	
	
	Q.
	P.U
	Valor
	Q.
	P.U
	Valor
	Q.
	P.U
	Valor
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Exercício de aplicação no 01
Em 01 de Março de 2011, nos armazéns da empresa Longa Vida, S.A, com sede na cidade de Nampula e que se dedica a comercialização de arroz, havia 100 sacos de arroz a 400,00 cada.
Durante o mês de Março verificou-se o seguinte movimento nos seus armazéns:
Dia 05 – Recibo no 405 referente a aquisição de 80 sacos de arroz a 380,00 cada.
· Despesas de transporte……….. 1.900,00
Dia 10 – Guia de saída no 06 relativa a 70 sacos de arroz.
Dia 15 – Factura no 08 referente a aquisição de 60 sacos de arroz a 370,00 cada.
Dia 20 – Guia de saída no 07 referente a 160 sacos de arroz.
Dia 22 – Guia de saída no 08 relativa a 6 sacos de arroz.
Dia 25 – Factura no 372 referente a aquisição de 50 sacos de arroz a 375,00 cada.
Dia 27 – Recibo no 300 referente a aquisição de 20 sacos de arroz a 372,00 cada.
· Despesas de compra……..…….. 1.060,00
Dia 28 – Recibo no 605 referente a compra de 6 sacos de arroz a 380,00 cada.
Dia 30 – Guia de saída no 09 referente a 76 sacos de arroz.
Pretende-se:
Elaborar Fichas de Armazém utilizando os seguintes métodos de custeio:
a) Custo Médio
b) FIFO
c) LIFO 
Exercício de aplicação no 02
A empresa Nova Geração,Lda, tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a comercialização de bolachas. O fiel de armazém desta empresa forneceu a seguinte informação relativa aos movimentos do armazém durante o mês de Agosto de 2010.
No dia 02 de Agosto havia nos armazéns 300 caixas de bolachas avaliados em 45.000,00.
Dia 07 – Guia de saída no 272 relativa a 200 caixas.
Dia 15 – Factura no 666 referente a aquisição 400 caixas de bolachas a 160,00 cada.
Dia 22 – Recibo no 254 relativo a aquisição de 300 caixas de bolachas a 170,00 cada.
Dia 25 – Guia de saída no 273 relativa a 300 caixas.
Dia 27 – Factura no 552 referente a compra de 100 caixas de bolachas a 180,00 cada.
Dia 28 – Recibo no 124 relativo a aquisição de 400 caixas de bolachas a 162,00 cada.
· Despesas de compra…………….. 800,00
Dia 29 – Guia de saída no 274 relativa a 550 caixas
Dia 30 – Guia de saída no 275 relativa a 350 caixas.
Pretende-se:
 Fichas de Armazém utilizando os seguintes métodos de custeio:
a) Custo Médio
b) LIFO 
c) FIFO
Capitulo IV: AS CONTAS DE INVESTIMENTOS DE CAPITAL.
Nos investimentos de Capital agrupam-se todos os bens da empresa que aí permaneçam de uma forma durável e são indispensáveis à actividade que desenvolvem, bem como as aplicações financeiras de carácter permanente.
Características dos Bens que Compõem os Investimentos de Capital.
· A posse: fazem parte do investimento de Capital de uma empresa os bens de que é proprietária;
· A permanência: os investimentos de capital são utilizados de uma maneira durável, na empresa;
· A indispensabilidade: o papel desempenhado pelos investimentos de capital é determinante, pois sem adequado activo fixo, a empresa não conseguirá funcionar em condições normais.
Os Activos Tangíveis
Activos tangíveis são os bens palpáveis, móveis e imóveis que a empresa utiliza na sua actividade operacional os quais não se destinam a ser vendidos e que tem carácter de permanência superior a um ano.
Ex: viaturas, edifícios, maquina, computadores, etc.
Contabilização de aquisição a pronto pagamento de Activos Tangíveis
 3.2 ACTIVOS TANGÍVEIS
 3.2… ……………………………..……(valor do bem sem IVA)
 4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.2 Activos tangíveis e intangíveis …. (valor do IVA)	
a 1.1CAIXA/1.2 BANCOS
 1.2.1 Depósitos a ordem …………… ……… (valor do bem + do IVA)
 P/recibo nº …
Contabilização de aquisição a prazo de Activos Tangíveis.
 3.2 ACTIVOS TANGÍVEIS.
 3.2 ………………………………………(valor do bem sem IVA)
 4.4 ESTADO
 4.4.3.2 IVA dedutível 
 4.4.3.2.2 Activos tangíveis e intangíveis … (valor do IVA)
a 4.6 OUTROS CREDORES
 4.6.1.1 Fornecedores de investimento de capital c/c
 Nome do credor……………………………. (valor do bem+ do IVA)
 p/ sua factura no…
A depreciação
Os activos tangíveis perdem valor ao longo da sua vida útil.
A perda de valor de um activo tangível chama-se Depreciação.
As causas que podem provocar a depreciação dos activos tangíveis são: o desgaste pelo uso, acção do tempo, e obsolescência (provocada pela evolução tecnológica).
Determinação da taxa de depreciação
Para a determinação da taxa de depreciação utiliza-se frequentemente o método linear, que consiste na aplicação de uma taxa constante durante o tempo da vida útil estimada para o bem.
Para determinar-se a taxa de depreciação divide-se 100% pelo nº de anos de vida útil do bem.
 100% onde:
 t = n = no de anos de vida útil do bem
 n
Ex: uma viatura tem uma vida útil de 5 anos.
Qual é a taxa anual de depreciação? 
 100% 
 t = 
 n
 100% R: A taxa anual de depreciação da viatura é 20%.
t = = 20% a.a
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A Amortização
Amortização ou seja, a perda de valor de um activo tangível deve ser contabilizada.
Amortização ou reintegração é a expressão contabilística utilizada para designar a depreciação dos activos tangíveis e intangíveis.
Métodos de contabilização das amortizações
As amortizações podem registar-se utilizando dois métodos:
· Método directo;
· Método indirecto.
Método directo
Este método consiste em creditar a quota de amortização do activo tangível relativa a cada exercício económico na respectiva conta do activo tangível.
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos tangíveis evidencia o valor líquido contabilístico do activo tangível. 
Contabilização
 6.5 AMORTIZAÇÕES DO PERÍODO
 6.5.1 Activos tangíveis …………… (valor da amortização anual)
a 3.2 ACTIVOS TANGÍVEIS
 3.2 ………………………………………………. (valor da amortização anual)
 P/registo da quota anual de amortização.
Método indirecto
Este método consiste em creditar a quota anual de amortização na conta 3.8 Amortizações Acumuladas.
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos Tangíveis revela sempre o custo de aquisição dos activos tangíveis.
O valor líquido do Activo tangível, determina-se subtraindo o valor bruto do activo tangível (valor de aquisição), as suas respectivas amortizações.
VL = Va – Amortizações Onde: VL = valor liquido.
 Va = valor de aquisição. 
N.B: Este é o método recomendável e o mais usado para o registo das amortizações de activos tangíveis e intangíveis.
Contabilização
 6.5 AMORTIZAÇÕES DO PERÍODO 
 6.5.1 Activos tangíveis ………………………. (valor da amortização anual)
a 3.8 AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS
 3.8.2 Activos tangíveis ……………………… (valor da amortização anual)
 P/registo da quota anual de amortização.
Determinação da quota anual de amortização
Chama-se quota anual de amortização, a parcela de depreciação sofrida pelo activo tangível em cada ano.
Para a determinação da quota anual de amortização, existem os seguintes métodos:
· Método ou critério de quotas constantes;
· Método ou critério de quotas variáveis em progressão aritmética decrescente;
· Método ou critério de quotas variáveis em progressão geométrica;
· Método ou critério de desgaste funcional;
· Método ou critério de base dupla;
N.B: Em regra, a determinação da quota anual de amortização é feita pelo método ou critério de quotas constantes. 
Para além deste método ou critério, também usa-se com relativa frequência o método ou critério de desgaste funcional.
Método ou Critério de Quotas Constantes.
Este método pressupõe que o desgaste do bem é directamente proporcional a sua vida útil e o valor das quotas a amortizar é constante ao longo da vida útil do bem.
Por este método, a quota de amortização pode ser obtida:
1. Conhecendo o valor de aquisição e a taxa de amortização.
Assim, Q = Va × t Onde: Q = Quota de amortização; 
 Va= valor de aquisição do bem
 t = taxa de amortização 
2. Conhecendo o valor de aquisição e o nº de anos de vida útil do bem.
 Va Onde: Q = Quota de amortização;
Assim, Q = Va= valor de aquisição do bem
 n n = no de anos de vida útil do bem 
3. Conhecendo o valor de aquisição, o valor residual, o nº de anos de vida útil e a taxa de amortização do bem.
 Va - Vr Onde: Q = Quota de amortização;
Assim , Q = Va= valor de aquisição do bem
 n n = no de anos de vida útil do bem 
 Vr = valor residual
 OU
 Q = ( Va – Vr ) × t 
Designa-se valor residual, ao valor que se espera que venha a ser atribuído ao activo tangível,

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